Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

07_ Modelo

ㅡ Eu... ㅡ Sabe quando você parece engasgar com o ar? Ou só tenta puxar o ar para os pulmões, mas ele não chega? Foi o que senti. Minha garganta pareceu bloquear impedindo que qualquer palavra saísse.

Ele tinha sido tão direto.

Sair com ele? É óbvio que eu queria sair com ele. Ele era bonito, tinha sido gentil comigo e fazia tanto tempo que eu não sabia a sensação de me arrumar para sair com alguém, comer uma comida boa e rir na companhia de outra pessoa.

Mas, eu ia aceitar? Eu sabia que não. As chances de isso dar certo eram poucas. O máximo que poderia acontecer era ele perceber que tipo de pessoa eu sou e nunca mais querer olhar na minha cara.

ㅡ Me desculpa, eu... ㅡ Encarei seus olhos quando a voz finalmente saiu.

Marcos não disse mais nada, ele apenas entendeu, assentiu e saiu de perto de mim depois de sorrir por educação.

A frustração me tomou e eu entrei no carro. O silêncio constrangedor foi cortado quando Pedro finalmente deu partida no carro e saiu da rua.

ㅡ Ta tudo bem, amiga? ㅡ Perola se virou para trás. O que me pegou de surpresa, porque eu estava mesmo esperando um " o que ele falou? Você não negou, né? " Mas ela só pareceu preocupada. Provavelmente porque eu deveria estar demonstrando nitidamente o meu descontentamento.

ㅡ Ta. ㅡ Menti. Não estava. Até quando eu teria medo de me relacionar com as pessoas por achar que não mereço isso?

A verdade é que só de olhar para Perola eu já me lembrava do quão eu não merecia ser feliz na vida sentimental. O tanto de vezes que atrapalhei a dela...

Eu ficava chateada de ver todos os meus amigos namorando. O amor estava no ar ao meu redor, mas eu não sentia que merecia viver algo assim.

Quando me dei conta, o carro já estava em frente a minha casa. Minha nova casa. Meu pai e Carol estavam sentados no quintal em cadeiras de praia, meu pai com uma cerveja e ela rindo de algo.

ㅡ Obrigada, gente. Adorei conhecer vocês. ㅡ Duda abriu a porta do seu lado.

ㅡ Também adoramos você, Duda. Pode vir com a gente mais vezes. O máximo que pode acontecer é você passar vergonha, nada de mais sério. ㅡ Perola sorriu para ela antes da garota sair do carro e ir correndo até o portão. ㅡ Obrigada por ter vindo, Ju. Qualquer coisa pode me mandar uma mensagem, se quiser conversar. ㅡ Ela me olhou com um sorriso acolhedor. ㅡ Até umas duas da manhã eu ainda estou acordada.

ㅡ Ta. ㅡ Ri abrindo a porta do meu lado. ㅡ Obrigada. ㅡ Coloquei os pés para fora. ㅡ Valeu, Pedro.

ㅡ Valeu, prima. ㅡ Fechei a porta do carro e entrei no quintal, fechando o portão.

ㅡ E aí? Como foi? ㅡ Meu pai deu um gole na garrafa de vidro escura.

ㅡ Muito legal! Eles não ganharam, mas acho que nunca ri tanto na minha vida. Teve uma hora que aquele cara, como é nome dele? ㅡ Duda olhou para mim com os olhos cemicerrados. ㅡ Maicão? Maicão, né? Teve uma hora que ele rolou as arquibancadas e caiu em cima dum cara que estava lá embaixo. Quase arrumou confusão atoa. ㅡ Ela disse gargalhando.

ㅡ Maicon é uma figura. ㅡ Meu pai deu mais um gole. ㅡ Uma vez eu levei eles numa cachoeira. Ele e Pedro estavam brincando de afogar um ao outro, mas Pedro estava com o cabelo grande, na época. Pedro veio por trás e afundou ele na água. Quando Maicon subiu, virou para trás e afundou a primeira pessoa de cabelo grande que viu. ㅡ Fez uma pausa. ㅡ Não era Pedro. Era uma garota. Uma garota que nunca vimos na vida e Maicon ficou segurando a garota embaixo da água.

ㅡ Meu Deus... ㅡ Duda começou a gargalhar.

ㅡ E eu do lado de fora vendo o moleque que eu levei afogando uma pessoa na frente de um tanto gente. Pensei que ele tinha ficado maluco. ㅡ Meu pai riu.

ㅡ E a garota? ㅡ Carol quis saber.

ㅡ Ficou desesperada. Mas depois explicamos a situação e ela entendeu. ㅡ Meu pai deu o último gole e colocou a garrafa no chão.

ㅡ O que estão fazendo acordados ainda? É quase uma da manhã. ㅡ Guardei o celular no bolso.

ㅡ Estávamos esperando vocês. ㅡ Carol respondeu. Minha pergunta atraiu o olhar do meu pai para mim e para minha mão.

ㅡ De quem é essa blusa? ㅡ Ele percebeu a blusa azul no meu corpo e Duda olhou para mim com aquele olhar de adolescentes que tinham feito besteira escondido e agora fomos descobertas.

ㅡ De um cara. Uma longa história. ㅡ Joguei minha blusa sobre o ombro. ㅡ Eu vou tomar um banho, to morrendo de sono.

ㅡ Tem pizza na cozinha! ㅡ Carol exclamou enquanto eu passava pela porta.

ㅡ Obrigada! ㅡ Passei direto para meu quarto.

Quando me joguei na cama e encarei o teto, minha cabeça doeu. Eu estava exausta. Exausta pela mudança e exausta mentalmente de mim mesma.

Tão exausta que não quis mais pensar em nada. Só tomei um banho, comi uma fatia de pizza e caí na cama.

O domingo chegou e eu levantei as nove. Desci até a cozinha, mas parecia que ninguém tinha acordado ainda. Provavelmente eles foram dormir mais tarde do que eu.

Era um domingo de sol e de manhã já estava abafado. Já saí abrindo as janelas e portas e peguei um dinheiro para ir padaria comprar pão.

Estava na fila da padaria quando uma mensagem me fez pegar o meu celular. Era uma mensagem de uma loja de roupas chamada Urban Edge, que tinha na minha cidade. Uma loja de roupas masculinas e por isso fiquei confusa.

Eu era modelo. Sim, eu não menti quando falei pra Perola que já tinha feito até comerciais. Atualmente eu trabalhava como modelo e geralmente as lojas me contratavam para fotografar peças. Eu até apareço em alguns metrôs e tem uns ônibus que rodam por aí com a minha cara. Eu tenho vergonha, mas me pagam e eu saio bem nas fotos,  então tudo bem.

Era comum lojas me contratarem, mas aquela só vendia roupas masculinas.

Só entendi quando li a mensagem. Eles iam lançar uma nova coleção e isso incluía algumas peças femininas. Queriam divulgar e me chamaram para fotografar.

ㅡ Bom dia! ㅡ O garoto da padaria me cumprimentou e eu guardei o celular.

ㅡ Bom dia! ㅡ Sorri para ele. Pedi pelo pão, pela mussarela e o presunto e comprei também um bolo de laranja que vi exposto.

Voltei para casa relendo a mensagem, mas só respondi quando cheguei em casa e coloquei as coisas sobre a mesa.

Conversamos sobre os valores e eu aceitei ir até lá amanhã, na segunda.

ㅡ Bom dia... ㅡ Carol apareceu na cozinha com olhos inchados. ㅡ Você foi na padaria? Não precisava. ㅡ Disse após bocejar.

ㅡ Nada, eu gosto de caminhar de manhã. ㅡ Puxei a cadeira e me sentei enquanto ela tirava as coisas da sacola e preparava a mesa.

ㅡ A Duda se divertiu muito ontem, não parou de falar depois que você foi dormir. ㅡ Ela sorriu tirando os frios do papel e colocando em potes de vidro. ㅡ Eu estava com medo de vocês não se adaptarem. Ela sempre teve muita dificuldade de fazer amizade. Fico feliz que tenham se dado bem.

ㅡ Ela é ótima. ㅡ Sorri para Carol.

Meu pai apareceu pouco tempo depois e Duda só acordou na hora do almoço, porque disse que ficou lendo um livro até quatro da manhã.

Almoçamos todos na mesa e depois as duas foram para a sala assistir domingo legal. Fazia tanto tempo que eu não via tv aberta que me causou uma certa nostalgia.

O domingo passou bem rápido. Talvez porque eu dormi a tarde inteira para compensar o sono. Nós jantamos cachorro quente assistindo Programa Sílvio Santos e dormi depois de ouvir Duda me reclamar do livro que estava lendo andando de um lado para o outro no meu quarto.

Na segunda levantei cedo e ajudei Carol na arrumação da casa. Ela me pediu para não ajudar, mas ela também ia trabalhar e eu quis ajudar para adiantar, e eu também já estava acostumada a fazer isso de manhã.

Dez da manhã eu estava em frente a loja típica de homens de 17 a 29 anos. Aquelas lojas de paredes pretas, decorações joviais e roupas estilo urbano.

Uma música estava tocando baixo quando entrei no lugar e senti um cheiro familiar.

ㅡ Opa! ㅡ Um cara apareceu atrás do balcão. Era negro e usava tranças. Abriu um sorriso tão bonito e simpático que eu sorri automaticamente. ㅡ Jurema, né? Estava esperando você. ㅡ Ele deu a volta e veio até mim para apertar minha mão. ㅡ Sou o Murilo. Eu quem falei com você no Instagram.

ㅡ É um prazer. ㅡ Apertei sua mão.

ㅡ Eu não vou poder ficar, mas o fotógrafo já vai chegar e o meu sócio também. Ele vai te auxiliar no que precisar. ㅡ Seus olhos foram para além de mim. ㅡ Ele chegou. Até que enfim!

ㅡ Relaxa, cara. ㅡ O cara atrás de mim fechou a porta. O cara que tinha uma voz familiar e que me fez virar para ele.

ㅡ Jurema, esse é o Marcos. Meu sócio. ㅡ Murilo falou atrás de mim enquanto eu encarava Marcos, que olhava para mim com um sorriso curioso.

•••
Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro