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06_ Você quer sair comigo?

Levei uns segundos pra perceber que as meninas estavam olhando para mim com sorrisos tão grandes que se eu tirasse uma foto, poderia ser facilmente usado como a capa do filme Sorria.

Também demorei a notar que os meninos pararam no meio da quadra para olhar para mim, todos com a mesma pose: mãos na cintura, cenho franzido e caras confusas e suspeitas.

Demorei a notar tudo isso porque fiquei congelada vendo Marcos sair comemorando pela borda da quadra com os amigos do seu time. Desacreditada de que ele tinha feito aquilo na frente de um tanto de gente.

De repente cogitei a ideia de que, talvez, nem todos tenham visto que ele apontou para mim. Tinha muita gente lá.

O negócio é que só olhar para os lados, me dei conta de várias pessoas olhando curiosas para mim.

E se eu me jogar daqui? Será que eu morro? Provavelmente não. E se morresse, seria uma morte muito feia de se noticiar na televisão.

" garota morre após rolar arquibancadas do Esporte clube Rio Bonito em meio ao Indústria e comércio. Testemunhas disseram que ela se jogou após ter um gol dedicado a ela. "

ㅡ Não fala nada. ㅡ Pedi antes mesmo que Pérola abrisse a boca.

ㅡ Eu não ia falar nada. ㅡ Ela deu com os ombros.

ㅡ Preciso de água. ㅡ Coloquei o celular no bolso de trás da calça jeans e comecei a tomar passagem por entre as pessoas.

ㅡ Sei... ㅡ Ignorei o sarcasmo na voz da Pérola e desci da arquibancada.

O jogo ainda estava rolando enquanto eu dava a volta ao redor da quadra para chegar até a venda que tinha do outro lado.

ㅡ Que isso em, Ju. ㅡ Maicão passou correndo dentro da quadra perto de mim, mas ainda conseguiu gritar pra mim.

Continuei andando e ouvi um apito tocar. Olhei para trás e vi Maicon sorrindo, arqueando e baixando as sobrancelhas, enquanto olhava de mim para Marcos.

Cheguei a venda, que tinha umas cinco pessoas comprando e umas vinte ao redor só comendo ou bebendo água, e me coloquei na fila.

ㅡ Uma água, por favor. ㅡ Pedi já abrindo o banco digital no celular.

ㅡ Quer que eu pague, gata? ㅡ Um cara usando uma camisa do Flamengo se escorou no balcão ao meu lado.

ㅡ Não, obrigada. ㅡ Escaneei o QR code e peguei a água.

ㅡ Ah, não precisa dar uma de difícil. ㅡ Ele voltou a falar quando sai da fila.

Analisando, ele devia ter a minha idade ou ser um pouco mais velho. Tinha cara de estar na faculdade e que era acostumado a cantar quem quisesse.

ㅡ Ela é namorada do Marcos. ㅡ Ouvimos um cara murmurar, o que fez o sorriso do garoto a minha frente se desfazer.

Ele nem se quer disse nada, só deu um gole na latinha de coca-cola e sumiu da minha frente.

Quem era Marcos? Algum tipo de mafioso? Dono de boca? Por que o cara vazou da minha frente daquele jeito?

Abri a garrafa e virei para voltar ao meu lugar. Dei um pulo no lugar quando dei de cara com alguém. Esse alguém estava suado, ofegante e pegou a garrafa da minha mão, tomando um gole que levou mais da metade da água.

ㅡ Ei! ㅡ Resmunguei quando Marcos me devolveu a garrafa e sorriu. Seu cabelo estava molhado pelo suor e seu rosto meio avermelhado. Ele estava fedendo? Não. Continuava cheirando a alfazema.

ㅡ Valeu. ㅡ Ele voltou correndo para dentro da quadra que só naquele momento percebi que estava meio vazia. Devia ser um tipo de pausa ou o primeiro tempo acabou.

Olhei para a garrafa meio vazia e novamente para ele, que agora estava sentado num dos bancos amarrando o cadarço de sua chuteira.

Passei tempo de mais olhando na direção dele. Ele era tão bonito. Um bonito daquele tipo que só de chegar num lugar, todo mundo para pra olhar pelo menos um pouquinho.

E ele estava suado e com roupa de futebol. Me perguntei como ele ficaria de banho tomado e com uma roupa mais do estilo dele.

ㅡ Tá admirando seu namorado? ㅡ Pérola surgiu como uma assombração do meu lado.

ㅡ Pérola... ㅡ Puxei o ar com força pelo susto.

ㅡ Ele é bonitão, Ju. Por que não aproveita? Não é todo cara bonitão que resolve ser gentil e fingir namorar só pra tirar de uma situação constrangedora.

ㅡ Tá, mas ele não precisava apontar pra mim ou vir aqui beber minha água. ㅡ Bebi o resto.

ㅡ Vai ver ele se encantou pela sua beleza. ㅡ Ela cruzou os braços olhando na direção dele. ㅡ Os caras flertam de jeitos diferentes.

ㅡ Eu sei, mas... ㅡ Apertei a garrafa em minhas mãos. Não foi difícil, era uma daquelas recicláveis que só de abrir já vira um papel na sua mão. ㅡ Você sabe que eu não quero me envolver com ninguém agora. Eu sou muito insegura e... ㅡ Respirei fundo. ㅡ Você sabe.

ㅡ Eu sei que você é uma ótima pessoa que cometeu erros, mas se arrependeu e agora tá tudo bem. ㅡ Ela agarrou o meu braço e começou a me puxar para voltar à arquibancada. ㅡ Não tô falando pra namorar com ele. Só que eu sei que ele não é o primeiro que parece demonstrar interesse e você ignora.

A verdade é que desde que comecei a tentar ser uma pessoa melhor, não precisei mais me humilhar por ninguém. Foi impressionante como tantos caras começaram a se interessar por mim. Só que a minha insegurança me impede de me envolver com qualquer pessoa no momento. Não me sinto boa como pessoa, como vou ser boa como namorada? Na minha cabeça, assim que começar a namorar, vou mostrar minha verdadeira face e acabar magoando alguém que gosta de mim de verdade.

Voltamos aos nossos lugares e assistimos ao resto do jogo. Houve outro jogo depois daquele e depois de 40 minutos estávamos indo embora.

ㅡ Isso foi uma vergonha. Nunca mais venho. ㅡ Dafine resmungou.

ㅡ Nós empatamos. Não foi uma vergonha muito grande. ㅡ Gabriel tentou se justificar.

ㅡ Bem melhor que dá última vez que perdemos de 5x1. ㅡ Saulo riu jogando a camisa por cima dos ombros.

ㅡ Nossa, nem me lembre disso. Fiquei rouca de tanto xingar vocês. ㅡ Pérola abriu a porta do carro do irmão.

ㅡ A gente já vai indo, então. Até algum dia. ㅡ Dafine acenou indo até o carro de Maicon.

ㅡ Também vamos. ㅡ Gabriel pegou na Marina, que logo foram até o carro de Gabriel.

ㅡ Então, eu vou com eles. Fica mais perto. ㅡ Priscila se despediu de Pedro com um beijo e correu até o carro de Gabriel. ㅡ Adorei conhecer você, Duda. ㅡ Sorriu para ela e me abraçou logo depois.

Depois de muitas despedidas, Pérola se sentou na frente com seu irmão e Duda entrou no banco de trás. Estava prestes a entrar quando pensei ter ouvido alguém gritar por meu nome.

Olhei em volta. A rua estava escura pela noite, iluminada pelos postes e pela luz que saía da quadra. Tinha muita gente ali fora conversando e muitas motos passando.

Vai ver não era eu. Mas, quais as chances de alguém ali ter o mesmo nome que eu? Eu sei que é o meu nome, mas não se acha nenhum jovem hoje em dia chamado Jurema.

Depois de olhar em volta e não ver nada além de pessoas conversando e rindo, coloquei o pé para dentro do carro.

ㅡ Ju, olha ali. ㅡ Pérola apontou para a frente eu voltei para fora, olhando a rua.

Marcos estava correndo por entre as pessoas, com a mochila em um dos ombros e a minha blusa preta na mão.

Fechei a porta do carro e fui na direção dele.

ㅡ Obrigada. ㅡ Peguei a blusa. ㅡ Você quer que eu... ㅡ Indiquei sua blusa que eu estava vestindo.

ㅡ Não, não precisa. ㅡ Balançou a cabeça. ㅡ Me devolve outro dia.

ㅡ Outro di...

ㅡ Você quer sair comigo?

•••
Continua...

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