°·|Capítulo 8
1 mês depois...
Pov>>Dana...
Minha vida no último mês foi extremamente conturbada. Meus fins de semana, ah, esses passei cuidando dos meus primos. Minha relação com Zac(professora e aluno) saiu de péssima, para menos pior.
Hoje sexta-feira, posso dizer que estou acabada, destruida e uma maltrapilha.
Me ajusto na cadeira ao lado de Zac na biblioteca. Observo-o resolvendo calmamente o exercício que virei a madrugada para preparar.
—Você pode resolver esse assim... --tento dá uma dica para resolução de uma das quarenta questões.
—Não preciso de ajuda. -- me interrompe bruscamente.
Convencido.
—Ok.--me inclino para trás da cadeira. —Convencido. --murmuro.
—Você me chamou de convencido?! --questiona olhando diretamente nos meus olhos.
Convencido, convencido e infinitos convencidos.
—Sim, chamei. Por quê? --
replico sarcástica.
—Eu convencido?! Você que é uma maluca, garota!--rebate.
—Você é um idiota!
—Você é uma surtada! --replica com um olhar intimidador.
—Você é um... Banana!
Foi sem querer. Tem como voltar da parte que ele me xinga de surtada?
—Banana?! --questiona. — Você quer ver o banana?
—Não! --esbravejo.
—Mas vou te mostrar mesmo assim. --ele se aproxima aceleradamente. Seus lábios tão vermelhos encostam aos meus tão sedentos de um calor assim. Seu beijo é intenso e carinhoso, toco seu rosto para me perguntar se é realmente real. É como se conseguisse escutar todas as batidas do meu coração que bate aceleradamente ao som de James Arthur Naked.
Mas Para infelicidade do meu coração, seu lábios se afastam.
—Por que fez isso?--pergunto totalmente irritada. Ele morde os lábios.
—Só tive vontade de fazer. --se inclina para trás.
—Eu não sou o tipo de garota que você beija a hora que você quer beijar!--esbravejo pegando minha mochila e em seguida saindo.
°°°°°
Chego em casa e corro para o meu quarto, onde me tranco e busco não me lembrar da cena.
Impossível. Ele realmente beija maravilhosamente bem.
—Eu não sou mais bv.--sussurro sozinha.
Ainda sinto o gosto de seus lábios no meu.
Um gosto doce e único.
—Dana!-- grita papai, acho que da sala de estar.
Abro a porta e sigo sua
voz. —Você quer vim comigo para o restaurante? -- pergunta assim que me vê descendo as escadas.
—Sim. Mas vou tomar um banho antes. --respondo.
—Ok. Te espero. -- diz me fazendo subir as escadas novamente.
°°°°
—Ei, Maluca. -- Kate me chama pela milésima vez.
É, não consigo esquecer o maldito beijo.
Kate, Bianca, Mel, Mily e eu estamos assentadas e uma das mesas do restaurante.
—E o beijo foi bom? --pergunta Bih(Bianca) me fazendo lembrar da cena novamente.
—Sim. Muito bom!-- lamento sentindo os olhares delas dizerem: "Você está fritinha no óleo quente".
—Vai ser mais difícil de esquecer. --anuncia Mel.
Como se eu não soubesse disso.
—Olha quem está aí. --comenta Mily fazendo todas olharmos para porta.
Só me faltava essa. Que lastima! Os populares do Colégio.
Droga!
—Predadores. --anunciamos em uníssono.
No último mês descobri que Lara também é
chefe-de-cozinha, então, meu pai a contratou para ajudar no restaurante que cresce cada vez mais. E a Sra. Hermione também ajuda na cozinha com algumas receitas que ela aprendeu com sua Avó.
—Dana. -- se aproxima papai. —Vai lá no carro e pega algumas amostras de Cookies que fiz a tarde. Por favor! --pede me entregando a chave do carro.
Me levanto, ajusto minha blusa preta que vai até o meio da coxa de cor preta, levanto minha calça cintura alta azul marinho e abotoou o botão do meio do meu cardigã de crochê que minha vovó fez.
Sigo em direção a grande porta de vidro.
Assim que chego onde o carro do meu pai está estacionado, sinto uma mão tocar a minha gentilmente.
—Ei. -- digo me virando e vendo Zac. Ele está lindo, com uma calça jeans azul marinho e uma blusa preta.
—Oi. -- sooa sarcástico.
—Oi. --digo percebendo sua aproximação.
Seu perfume invade minhas narinas.
—Gostou do beijo? --pergunta colocando uma mecha do meu cabelo que está solto, para trás da orelha.
—Foi horrível! -- minto enquanto ele me lança um sorriso sarcástico.
—Então temos que resolver isso. -- diz me fazendo recuar para a lateral do carro do meu pai (uma mini van preta). Seus lábios novamente se encostam no meu, em um beijo doce e carinhoso. Seus braços se voltam a minha cintura e minhas mãos acariciam sua nuca.
O quê estou fazendo?
—Tenho que entrar. --comunica se afastando e me deixando respirar um pouco.
—Você está me seguindo por acaso? --pergunto cruzando os braços.
—Não. Só vim comer com alguns amigos. --responde mordendo os lábios. Então, entro no carro do papai e me tranco. Observo ele tirar o celular do bolso e entrar no restaurante de olho na tela.
Ok. Eu preciso me esquecer desses beijos.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro