Lentamente abro meus olhos sentindo uma enorme dor na garganta. Em minha testa tem um pano úmido que tudo leva a crer ser para uma possível baixa de temperatura.
A minha frente está meu pai com uma expressão preocupada.

—O que está acontecendo?-- a dor na garganta se multiplica me fazendo lamentar a ideia de perguntar qualquer coisa.

—Calma querida! Você está com muita febre. Vamos para o hospital agora. -- sua voz calma me faz tossir um pouco. Isso é tudo que escuto antes de suspirar e me calar o caminho todo em direção ao hospital.

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—Aqui está! -- diz meu pai ao deixar minha tigela favorita com mingau.

Saímos para o hospital às três da manhã e chegamos às cinco. Levei duas agulhadas, uma receita de três remédios diferentes e um atestado de três dias.

—As meninas vieram aqui. Mas você estava dormindo!-- talvez você esteja achando que estou ignorando o meu progenitor, mas eu não posso dizer nada. Já que a grande causa de eu estar tomando antibiótico é a dor na garganta. Sorrio enquanto me assento para poder tomar meu mingau.

Pov>> Zac.

Caminho olhando algumas mensagens no celular pelo imenso corredor. Paro em frente ao meu armário e o destravo.

—Oi. -- diz Josh cabisbaixo ao se aproximar do seu armário que fica ao lado do meu.

—Cara, você está péssimo!-- digo ao olhá-lo

—Quase não dormi. -- diz ao encostar sua testa na porta do seu armário.

—O que aconteceu? -- pergunto preocupado.

—Dana está mal! -- meu corpo se tensiona.

—O que ela tem? -- tento não parecer tão preocupado como estou.

—Ela estava resfriada e na madrugada piorou tanto que foi até para o
hospital.

—Mas ela está melhor?

—Está sim! Ela estava dormindo quando saimos.-- suspiro aliviado. Encerramos qualquer assunto que se iniciasse quando o sinal toca.

Pov>>Dana.

Cinco dias depois.

Segunda-feira...

—Se não estiver bem, podemos voltar para casa.-- disse papai pela quinta vez desde que saimos de casa.

—Eu estou bem para voltar. -- sorrio de seu excesso de preocupação. — Até mais! -- lhe dou um abraço antes de sair do carro e caminhar em direção a grande porta do Colégio.

Foram dias difíceis. Mas contei com o apoio dos meus amigos que sempre iam me visitar e passar as matérias do dia.

Entro no colégio e sinto os diversos perfumes aromatizarem o ambiente.

—Bem-vinda Dana. -- diz Derek assim que me aproximo do mesmo.

—Obrigada! -- agradeço deslumbrada com a decoração do que esta por toda parte. — Por que tudo isso?

—Hoje tem jogo de basquete. E todos amam basquete. -- responde organizando seus livros no armário.

—Ah, entendi! Achei que era a comemoração pela volta da Dana. -- brinco o fazendo rir.

—O colégio escudeiros divulgou está torcendo pelos American. Eles vem hoje assiste o jogo.

—Bom para eles. Cadê as meninas?

—Na classe.

—Vamos para lá então!

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—Seu pai que fez seu almoço? -- interroga-me Ian.

—Foi sim. Ele não confia na alimentação escolar.
Estamos em uma das mesas do lado de fora do refeitório.

—O seu gatinho está se aproximando. -- sussurra Mel no meu ouvido.
Olho na direção de uma das portas do refeitório que dão para a área verde em que estamos e logo vejo Zac com o grupo de amigos de sempre. Seu olhar está sobre Nina que diz algo que o força a rir. Ele ainda não me viu.

—Ele sentiu sua falta! -- Mel acrescenta.

—Com toda certeza. -- zombo desviando meu olhar para Derek que está à minha frente.

—Hey, já almoçou? -- pergunta John ao se aproximar de mim.

—Já sim. -- respondo sentindo-o depositar um beijo no topo da minha cabeça.

—E o antibiótico?

—Também. Mas eu quero doce! -- reclamo percebendo sua risada engraçada.

—Você não pode comer doce. Ordem do papai. -- diz enquanto faço cara de tédio.

—Ele não precisa saber. -- insisto.

—Eu só tenho uma barrinha de cereal que deram no treino de Lacrosse.

—Não, obrigada! -- digo o vendo rir e antes de ir para seus amigos, se aproxima de Bih e lhe dá um beijo na bochecha.

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Fecho meus olhos sentindo seu perfume.

—Já está melhor para voltar? -- Zac sussurra em meu ouvido.

—Sim. Afinal, você tem que estudar para as provas. E eu não poderia deixar o capitão do time na mão. --respondo sem humor e sem expressar nenhum sentimento.

—Certo. -- concorda se sentado na cadeira a minha frente.

—Eu não posso falar muito, então, preparei alguns exercícios para saber como você anda em geometria. Apesar, de ser muito bom na matéria.

—Está irritada comigo?

—O que você acha?

—É difícil para mim demonstrar fraqueza as pessoas.

—Mas você demonstrar fraqueza não lhe faz menos homem. -- questiono incisiva.

—Você está certa.

—Zac, nós construímos uma amizade nesses meses todos e eu compreendo você não sentir confiança suficiente em mim. Mas...

—É muito difícil falar nela.-- retruca se levantando e vindo em minha direção. —Eu preciso de você! -- sua testa está grudada à minha, sinto sua respiração acelerada enquanto toma fôlego e volta a dizer: —Você se tornou meu porto seguro. -- acaricio seu rosto macio.

—Eu sou apaixonada por você! -- digo de olhos fechados.

—Dana...

—Deixa eu cuidar de você?! -- digo abraçando o mais forte que consigo.

#Loves!

Desculpem pelo capítulo! Tive um bloqueio de uma semana.

Beijocas!