°·|Capítulo 18
☕Boa leitura📖📱
Não revisado!
Pov~Zac.
Ando pelo longo corredor em direção ao meu armário. Queria poder passar despercebido pela multidão de alunos que se amontoa antes do inicio das aulas, mas é impossível!
Todos acenam e dizem Oi . Apenas lanço-lhes um sorriso sem dentes.
--E aí? -- cumprimenta-me Josh se aproximando do seu armário que fica ao lado do meu. --Sabe a Nina do segundo ano? -- pergunta destravando seu armário.
--Acho que sim. --respondo meio desinteressado.
--Ela quer ficar com você. --
olho e vejo uma garota loira com seu uniforme curtíssimo mordendo a tampa de sua caneta, encostada na parede perto dos armários.
Desvio o olhar dela e retorno a focar nos livros que preciso pegar. -- E aí? -- pergunta novamente.
--Não vi nada de mais.
--O que está acontecendo com você? Faz um tempão que não fica com a Allysson. -- retruca interrogativo.
Penso bem na minha resposta.
--Eu quero ser um pouco mais puro.
Às vezes é cansativo viver sem alguém fixo, uma pessoa que você possa dizer: "Você é minha." e "Eu sou todo seu". Afinal eu não vivi isso com ninguém, pois meus relacionamentos sempre foram abertos. --nem acredito que essas palavras sairam da minha boca.
--Por quem é que está apaixonado? -- pergunta me fazendo sorrir de canto.
--Não estou apaixonado.--respondo.
--Ok. Mas pensa que essa garota "mistério" está fazendo você mudar alguns pensamentos. --ele sorrir.
Caminhamos o longo corredor em direção a nossa classe, na qual entramos e esperamos longas aulas antes do almoço.
Hora do almoço...
Assento-me na mesa de sempre com minha bandeja de comida.
Assuntos aleatórios se iniciam. Espero que ninguém esteja falando comigo, pois estou concentrado em minha maçã.
--Lanier. --fala Edward debochado.
Detesto esse cara!
--E aí? --falo só por educação.
--John, Josh devo admitir que a irmã de vocês está evoluindo. -- comenta enquanto Dana passa em direção a sua mesa.
--Cala. Sua. Boca. Imunda. Edward. --esbraveja Josh pausadamente.
--Mas é verdade! Sua irmã tem um corpinho escultural. Totalmente pagável.
Idiota! Estúpido! Imbecil!
A raiva sobe, mas não a deixo dominar.
Josh está completamente enfurecido. O mesmo se levanta e caminha em direção a Edward.
Todos no refeitório nos olham.
--É isso que ele quer Josh. --falo me colocando em sua frente.
--É Josh, é só isso que EU quero! --debocha Edward.
Esse cara não tem medo do perigo??
Edward é alto, porém Josh, John, Billy e eu somos bem mais altos.
--Vou calar a boca imunda desse imbecil! -- de alguma forma consigo puxar Josh e tira-lo dali.
--Calma cara! -- falo tentando controlar um Josh furioso e vencido pela raiva.
--Vou quebrar os dentes dele!
--Relaxa! -- novamente tento o controlar.
--Ela é minha irmãzinha! Não irei hesitar protege-lá de imbecis como Edward.-- esbraveja mais calmo.
--Está mais calmo? --pergunta Billy se aproximando. Josh apenas assente.
Passamos o almoço inteiro ali. Até que finalmente o sinal toca e voltamos para nossa sala de aula esperando que o tempo passe rápido.
Assim que as aulas acabam, arrumo os materiais dentro da mochila.
--Ei, gatinho! --fala a tal de...Qual é o nome da garota mesmo?
--Desculpe, qual seu nome mesmo? --pergunto colocando a mochila nas costas.
--Nina. -- responde mordendo os lábios.
--Prazer! -- lhe lanço um raso sorriso.
--Você é muito gato!
--Obrigado. Mas preciso ir, outra hora conversamos. -- saio em direção a biblioteca.
Ando pelo longo corredor da imensa biblioteca e logo avisto uma pequena garota, assentada em uma das duas cadeiras da mesa de sempre. Seus lindos olhos que em ambientes fechados são azuis e em ambientes mais claros tem um lindo tom de verde.
--Oi. -- falo me aproximando e deixando a mochila em cima da mesa.
--Oi. -- me olha e abre um sincero sorriso. Ah, como gosto desse sorriso.
Me assento na cadeira ao seu lado e logo sinto seus braços me abraçarem. Porém é diferente! Dana não se encaixa muito no tipo de pessoa que demonstra qualquer tipo de sentimento que possa concluir sua fragilidade.
Acaricio sua pele tão macia e chego a conclusão: Eu Zac William Lanier, sei porque Dana Ashley Moodley está assim.
--Você está naqueles temíveis dias de uma mulher? --pergunto sabendo da sua resposta.
--Sim. É horrível!
--Achei que não gostasse de ser tocada quando estivesse em tais dias? -- pergunto curioso.
--Você pode. --lhe lanço um sorriso.
--Tenho um presente para você. --anuncio fazendo-a me olhar.
Paro de acaricia sua pele por um instante, abro a mochila e retiro o médio pote roxo.
-- Ainda bem, o papai está precisando de alguns potes para cozinha. -- comenta inocente. Não aguento e começo a ri do seu comentário. -- Falei alguma coisa errada?? --pergunta sem entender minha reação.
--Não, relaxa! -- lhe entrego o pote. Assim que abre me lança um abrangente sorriso.
--Meu bolo favorito!!! -- surta ao dá a primeira mordida. --Mas eu posso ficar com esse lindo pote?
--Claro! -- dou um suave beijo em sua testa.
--Sua mãe não irá ficar brava? -- pergunta.
Deve se pergunta: " Sua relação é tão boa com a Dana, mas não contou a ela que sua mãe morreu há alguns meses?" É...eu não contei.
--Acredite, ela não irá ficar brava. -- abraço-a mais forte.
--Vamos estudar! Obrigada pelo maravilhoso bolo. -- seu sorriso é realmente lindo.
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Assim que terminamos a aula, dou uma carona (com todo o prazer) para minha pequena. Deixo-a na esquina de sua casa, ela me dá um leve e carinhoso beijo e, desce em direção a sua casa. Meu olha a segue até perceber que já deve está na porta de sua casa. Então, sigo em direção a minha casa.
5 minutos depois...
Ainda estou a caminho de casa quando meu celular que está conectado ao Bluetooth do carro toca.
Ligação on:
--Oi pai. ---atendo.
--E aí? Aonde você está? -- pergunta me fazendo ri do seu "E aí?".
--Cadê o "Meu filho amado, que saiu do meu ventre
ond... --sou interrompido.
--William! Menos, bem menos! -- questiona com o tom de voz divertido. --Preciso que vá buscar seu irmão no treino de basquete. -- suas palavras foram exatamente as que eu sabia que diria.
Ele não me liga do nada.
--E o que eu ganho com isso? --pergunto enfrentando a fera.
--Um pirulito quando formos na consulta de amanhã. -- responde debochado.
--Isso não vale! --retruco como uma criança tola.
--Depois conversamos sobre isso. Até mais! Te amo.
--Também te amo. Bom trabalho!
--Obrigado!
Ligação off.
Mais alguns minutos passam, finalmente estaciono na frente do centro de treinos, saio do carro e avisto o guri conversando com duas gurias.
--Olly vamos! -- o chamo, ele olha e se despede das garotas.
--Cadê o papai? --pergunta se aproximando.
--Deve ter tido um contratempo na empresa.--respondo enquanto entramos no carro. --E quem eram as duas garotas garanhão? -- pergunto malicioso.
--Só são minhas AMIGAS, Charlotte e Rachel. Para sua informação Eu tenho namorada.--arregalo meus olhos diante da sua afirmação.
Assim que colocamos o cinto de segurança, dou partida.
--Quem é sua namorada? --pergunto curioso.
--Glória. -- responde me fazendo arregalar meus olhos novamente.
--A prima da Dana?
--Sim. -- tenho milhões de perguntas, mas meu celular toca e preciso atender.
Ligação on
--Fala meu garoto. -- pronuncia Billy.
--E aí?
--Tá aonde? --pergunta.
--Indo para casa.
--Em primeira mão, convido Zac Lanier para uma festinha no sábado aqui em casa. --anuncia animado.
--Sabe que nunca são "festinhas". --ele ri diante do meu esclarecimento.
--Você vem sim ou não??--pergunta impaciente.
--Não sei.
--Quem é a garota? --suspira.
--Não tem garota! Vocês todos são paranoicos. --questiono.
--Ah, sei! Qual é Zac? O bichinho do amor já picou você? --retruca.
--EU ZAC WILLIAM LANIER,NÃO ESTOU APAIXONADO!-- falo quase gritando. --Só para comprovar eu irei nessa festa. --soou decisivo.
--Esse é meu garoto! Até amanhã no colégio. Beijocas na boca para
você.-- sooa debochado.
--Outras para você gatão!-- sou ainda mais debochado.
Ligação off.
Então festa no sábado!
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