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Capítulo 5 {♡Ketilyn♡}


Alguma vez durante a sua vida você já parou e refletiu sobre suas ações e desejos? Já se arrependeu de algo que fez? Ou de algo que não fez por medo?
Eu já.

Até hoje sou taxada como estranha por causa da minha falha genética. Não é nada normal uma criança nascer com cabelos cor de rosa.
Mas tudo bem. Consigo conviver com isso e sei que sou única e especial.

Desde a infância tenho sonhos estranhos com uma garota idêntica à mim. Garota essa que eu descobri ser minha irmã.

Ficou confuso? Então deixa eu explicar melhor.

💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛

Bia foi embora no dia anterior ao acontecido.

Sr. e sra. Philips precisaram ir até a cidade para comprar algumas coisas que estavam faltando e deixaram Felipe e eu sozinhos no sítio. Até aí tudo bem, ainda eram 12:00h e eles estariam de volta no final da tarde, mas o tempo estava horrível. Chovia muito e às 15:22h passou na rádio que por causa da chuva uma árvore caiu, ela já estava velha e suas raízes não suportaram a chuva que não parava a quase duas horas.

Foi aí que tudo começou a dar errado.

Às 16:45h, Dona safira ligou e disse que teriam que ficar na cidade pois a chuva não dava uma trégua e a equipe especializada só poderiam fazer a retirada no dia seguinte logo cedo.

A maldita árvore caiu no meio da estrada que faz caminho para vários sítios localizados por essas bandas, incluindo esse aqui.

  Lipe e eu resolvemos assistir um filme, já que por causa da chuva não tinha muito o que pudéssemos fazer e ele tinha uns filmes salvos para assistir off-line no celular dele.

Sim. Também estávamos sem Internet.

  Eram 17:34h quando terminamos de fazer uma tigela enorme de pipoca e duas xícaras médias de chocolate quente que era a especialidade do Lipe.

    Fomos para o meu quarto, pegamos os colchões das camas de solteiro onde Bia e eu estávamos dormindo e os colocamos no chão, deitamos abraçados com a tigela e as xícaras em nossos colos e nos cobrimos com o edredon.

  Até aí tudo bem. Amo esses nossos momentos. Só nós dois.

Decidimos maratonar "as crônicas de nárnia" pela centésima vez. No fim do primeiro filme as comidas já tinham acabado, no fim do terceiro já era tarde e estávamos um pouco sonolentos, na metade do quarto filme terminamos adormecendo abraçados por causa do frio.

   No meio da noite por alguma razão eu despertei. Estava descoberta, devo ter empurrado o edredon para longe durante o sono. Senti a minha garganta secando novamente e comecei a me desesperar, não sabia o que ocorreu noite retrasada, mas estava para acontecer novamente e eu não tinha idéia de como controlar.

Olhei para o meu lado e inconscientemente meus olhos miraram o pescoço do meu melhor amigo, as veias do seu estavam sobre - saltadas, a mesma sensação que senti da última vez ao ver a carne crua estava de volta.

   Meus olhos encheram de lágrimas quando por um segundo recobrei minha consciência e percebi o que estava prestes a fazer. Senti minhas gengivas rasgarem e um gosto metálico surgir na minha boca.

   Inconscientemente meu rosto foi se aproximando do seu pescoço, minha respiração estava rápida por causa da luta interna que acontecia em mim. Meu inconsciente sabia o que ocorreria e estava satisfeito com isso, por outro lado, meu consciente estava assustado com o que aconteceria em sequência.

E mais uma vez, faltando centímetros para que meus lábios alcançassem seu pescoço consegui voltar ao normal tempo o suficiente para olhá-lo, seus lábios entreabertos, sua respiração calma de quem está dormindo tranquilamente e sua expressão serena me impediram de consumar o ato.

   Me afastei rapidamente e corri para o guarda-roupa, me encolhi no canto escuro e fechei a porta assustada. Sentei com a cabeça escondida entre os braços na tentativa de abafar o choro.

  Minha garganta ainda queimava, estava seca e no meu estômago uma sensação de vazio imenso.

  O que aconteceria se eu não tivesse conseguido me afastar no último segundo?  Porque estou sentindo isso? O que está acontecendo comigo? Que tipo de monstro estou me tornando?

Esses pensamentos ecoavam em minha mente de forma angustiante e barulhenta. Todos ao mesmo tempo, sem intervalo algum entre eles, o gosto metálico ainda estava extremamente vivo em meus lábios, o que dificultava minha situação ainda mais. Era como se eu estivesse no meu do deserto e encontrasse, depois de muito tempo, uma garrafinha de água e dentro dela houvesse apenas um pequeno gole de água. A minha garganta seca sentindo aquela pequena quantidade da substância pedia incansavelmente por mais.

Estava tão angustiada que já não tinha forças o suficiente para reprimir o choro que foi ficando cada vez mais alto e descontrolado.

Chorava por medo do que estava acontecendo comigo, medo do que aconteceria com Lipe a alguns segundos atrás se eu não tivesse fugido, medo do que eu seria capaz de fazer.

   Ket?

Ouvi a voz de Lipe vindo do quarto e rapidamente mordi meus lábios na tentativa de silenciar meus soluços, o que foi completamente já que ele já havia me ouvido. Apenas piorou minha angústia pois a mordida foi forte o suficiente para cortar meus lábios e me fazer sentir ainda mais forte o gosto satisfatório e metálico do sangue.

  Algo parecido com um gemido de satisfação escapou pela minha boca rápido o suficiente para que eu não conseguisse impedi-lo. Algo que entregou completamente a minha localização para Lipe. Ouvi seus passos se aproximarem do guarda - roupa e a luz que invadiu o espaço quando ele abriu a porta me fez esconder o rosto entre meus braços que estavam apoiados no meu joelho.

Ket? Tá tudo bem? Porque você está dentro do guarda - roupa?

Ele perguntou confuso e o bolo que senti se formar em minha garganta me impediu de respondê-lo

KET! Fala comigo!

Chamou, se abaixou para ficar da minha altura e tentou me tocar, mas o medo de perder o controle que estava lutando para manter, fez com que eu me encolhesse e me afastasse.

NÃO!
 
Exclamei quando ele tentou se aproximar de mim.

Por favor Lipe, se afasta de mim.

Implorei com um pouco de dificuldade ao falar e sentir uma lágrima pingar em minha perna que estava descoberta pelo short que estava usando ser curto.

KitKet. Ei, me fala qual é o problema!

   Pediu em voz baixa e pude perceber um pouco de tristeza em sua voz.

   Eu o magoei, magoei meu melhor amigo.

Esse pensamento fez o bolo em minha garganta aumentar.

Eu não quero machucar você.

Disse com um pouco de dificuldade erguendo a cabeça para olhá-lo. Assim que o encarei ele arregalou os olhos, um filete de sangue escorrendo por meus lábios, meus cabelos desgrenhados e meus olhos inundados de lágrimas deve tê - lo surpreendido.

Seus olhos são lindos.

Disse lentamente como se estivesse hipnotizado me deixando bem confusa.
Ele ergueu a mão e foi aproximando - a do meu lentamente. A visão do pequeno corte em seu pulso e o cheiro de sangue que invadiu minhas narinas me fizeram prender a respiração e tentar me afastar, mas não tinha mais espaço.

Lipe por favor, sai.

Falei com a voz embargada pelas lágrimas que eu não conseguia mais segurar.

Xii. Tá tudo bem. Você não vai me machucar. Me deixa te ajudar.

Pediu baixinho com a mão ainda estendida.

Seu pulso.

Falei me referindo ao corte. Ele olhou pro braço e pareceu despertar do transe. Se afastou retirando a pulseira rippie que ele sempre usa no pulso esquerdo e tornou a se aproximar de mim.

Vem comigo?

Pediu delicadamente me estendendo a mão direita enquanto usava a esquerda para afastar uma mecha do meu franjão que caia sobre meu rosto. E nesse movimento eu percebi que o corte em seu pulso tinha sumido por completo. Segurei sua mão e saí de dentro do quarda-roupa.
O seu corte.  Ele sumiu!

Exclamei assustada. Mas, mesmo assustada com isso e com o que tinha ocorrido antes, o medo não foi forte o suficiente para me fazer fugir dele, ele era o meu melhor amigo há muito mais tempo do que eu aprendi a me vestir sozinha, eu confiava minha vida à ele.
E mesmo depois que ele pôs um espelho à minha frente, pra que eu pudesse ver a cor avermelhada que dos meus olhos, e eu visualizei seus olhos mudarem de um castanho amarelado para um vermelho vinho, bem mais escuros que os meus, eu não o achei uma aberração.
Ele ficou ainda mais lindo. Sim, eu estava bastante assustada, mas, por alguma razão eu me sentia segura agora.

  Lipe disse que era normal, eu estava em fase de transformação e precisava me alimentar. Ele pediu para que esperasse um pouco e saiu do quarto me deixando sozinha. Quando voltou, dois minutos depois, estava com as mãos escondidas atrás de seu corpo e eu senti o cheiro de sangue ainda mais forte do que quando estava escondida no guarda-roupa.

Escuta. Pode ser difícil por ser sua primeira vez, mas, não encontrei uma forma melhor e mais rápida de te ajudar, então preciso que tenha a mente aberta e deixe de lado o preconceito. Tudo bem?

Pediu calmamente como se explicasse a uma criança o porque de não comprar o sorvete.

O que você está escondendo Lipe?

Perguntei, mesmo temendo a resposta. E quando ele me mostrou o que tinha nas mãos eu preferi não ter descoberto.

Não! Não vou fazer isso Lipe.

Falei me afastando do coelho em suas mãos. Era um coelho de pelos pretos. Seus olhos cinzas estavam esbugalhados e agonizantes.
E ele estava ferido.

Você precisa fazer isso. Tá tudo bem. É normal pra nossa espécie e muito importante também.

Disse e eu franzi o cenho confusa.

Nossa espécie?

Perguntei.

É. Nossa espécie. Desculpe kitket, não posso te explicar isso. Teus pais querem fazer isso eles mesmos e não posso me intrometer.

Explicou me oferecendo o coelho novamente.

Mas. Ele é muito fofinho.

Lamentei pegando o coelho de suas mãos. Decidindo ignorar o que ele disse.

Engraçado que na sua primeira vez, você está achando ruim se alimentar de um animal por ele ser fofo, e não por ser um animal vivo.

Comentou achando graça.

É que não é minha primeira vez. Quer dizer. Não no termo literal.

Admiti e ele me olhou confuso.

Foi eu que comi a carne crua que a sra. Philips tinha guardado.

Expliquei.

Acho melhor você comer logo.

Disse apontando para o coelho em minhas mãos.
  Então eu mordi o coelho novamente no local onde ele já estava ferido, sem cerimônia, sem pensar muito. Apenas fechei os olhos e mordi.
   E nossa! Mesmo que seus pelos macios incomodasse um pouco ao estar em contato com meus lábios, o sabor de seu sangue e satisfação que me proporcionou, fizeram o incomodo valer a pena.
    Depois de "alimentada" Lipe ficou mexendo em meus cabelos até que eu dormisse.

🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃

Eram por volta das seis da manhã quando ouvi vozes pela casa, demorei cerca de vinte minutos para identificar as vozes do Lipe e do sr. e sra. Philips.
Me levantei, fui ao banheiro, fiz minhas higienes e coloquei uma roupa confortável.

Ah! Oi! Que bom que já acordou.

Lipe exclamou assim que adentrei a cozinha.

Liguei pra sua mãe e seu pai vai vir nos buscar. Melhor arrumar as malas logo, você sabe que seu pai é bem impaciente em relação à ficar esperando.

Falou com uma fingida naturalidade e eu percebi que ele estava tentando não falar sobre ontem e agir normalmente. Eu sabia que ele tinha a resposta para todas as minhas dúvidas e que se eu fosse insistente e persuasiva o suficiente, ele acabaria revelando tudo. Mas eu também sabia que não era obrigação dele me contar, e que se tinha algo sobre a minha vida que eu não sabia, eu sabia exatamente que o dever de me contar era dos meus pais. Eles iriam me contar tudo e me explicar o porquê de não terem me contado antes, e espero mesmo que seja uma explicação plausível.

E foi esse pensamento, apenas esse que me fez ignorar o que aconteceu ontem e agir naturalmente.

E você também sabe que quando se trata de minha pessoa ele já está acostumado a tomar um chá de cadeira.

Brinquei, me sentando na cadeira à sua sua frente e me servindo de pão e suco de manga.

   Depois de comer fui ao banheiro escovar os dentes e voltei ao quarto para arrumar as malas. Minutos depois estavam prontas: eu havia apenas juntado todas as minhas coisas e jogado dentro das malas sem separar ou dobrar alguma coisa, e também havia levado poucas roupas, então foi realmente rápido.
     Arrastei as malas que se resumiam a apenas uma mala de rodinhas e uma mochila até a porta da casa e me deitei na rede que ficava no terraço, coloquei os fones no ouvido e fiquei refletindo sobre tudo o que ocorreu na noite anterior.

Ket!

Lipe chamou puxando um lado do meu fone, fazendo com que eu o olhasse com raiva *odeio quando atrapalham minha música*.

Desculpa. Seu pai chegou, você já está pronta?

Perguntou. Confirmei com um manejo de cabeça e levantei da rede. Fui trocar a música e pelo visor do celular já eram 12:37h.
Peguei as minhas malas e enquanto Lipe pegava as suas eu segui em direção ao carro do meu pai.

Kitket! Como foi o recesso? Aproveitou?

Perguntou com uma animação visivelmente falsa até mesmo para alguém que não o conhecia muito bem, o que não era o meu caso.

Não se faça de tonto pai! Eu quero explicações e o senhor vai me dar elas.

Exclamei enquanto me aproximava à passos fortes, liberando uma pequena parte da minha insatisfeito que havia sido convertida em raiva.

Okay, essa tática não funcionou.

Eu o ouvir resmungar e semicerrei os olhos.

Tudo bem!   Soltou em um suspiro com as mãos erguidas como se estivesse se rendendo após pensar um pouco.   Mas você vai esperar nós chegarmos em casa. Não estou sozinho nessa e sua mãe vai ter que me ajudar.    Completou, ouvimos o porta malas fechar e Lipe apareceu em seguida. Ele havia guardado nossas malas e eu nem me dei conta.

Vamos?

Perguntou Lipe abrindo a porta traseira do carro.

    😤😤😤😤

Passamos TRÊS HORAS! Três horas infernais dentro do quarto me segurando ao máximo para não surtar. Lipe foi o percurso inteiro observado a paisagem pela janela em total silêncio, meu pai fingia estar completamente concentrado em dirigir enquanto batucava os dedos no painel do carro, e eu tentava me manter focada em ter paciência o suficiente para esperar chegarmos em casa.
    
   Até finalmente meu pai estacionar o carro em frente a nossa casa. Assim que o carro parou eu arranquei o cinto de segurança e desci do carro batendo a porta e tecnicamente corri para dentro de casa. A primeira coisa que visualizei quando adentrei a casa foi garoto moreno parado ao lado do sofá, o meu irmão aparentemente desconfiado observando o garoto que deveria ter uns dezoito anos, minha mãe que bebia um copo de água perto da geladeira e uma garota loira que estava parada na porta da cozinha de costa para mim.

Quem é você?

Perguntei ao garoto fazendo com que ele e meu irmão notassem a minha presença.

Prazer. Meu nome é William.

Disse ao se aproximar e estender a mão pra mim. A porta da casa abriu e Lipe e meu pai entraram. E percebi o garoto ficar pálido ao ver o meu pai. Tá' certo que meu pai tinha um físico de dar inveja em muitos coroas, mas ele não tinha uma aparência agressiva.

Prazer. O meu é Ketilyn.

Falei chamando a atenção do garoto.

Daniel, quem é o seu amigo?

Meu pai perguntou fazendo o meu irmão finalmente falar algo.

Ele não é meu amigo pai.

Explicou.

Quem é a garota na cozinha?

Lipe perguntou. E eu já estava ficando com dor de cabeça.

É a Mirella.

William falou e eu gelei.

Mirella?  Você é o Will, não é?

Perguntei um pouco mais alto.

É a Mih sim.

Ele falou abrindo um pequeno sorriso, deixando todos da sala confusos.

De onde você o conhe....

Meu pai começou a perguntar, mas foi interrompido por uma voz doce da qual sinto falta de ouvir a dias.

Preguicinha?

🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉

Yes! Eu estou de volta.
Desculpem a demora. Ficou um pouco complicado me acertar com a minha criatividade.
Eu sei que o cap ficou diferente dos outros, é que nesse, ela estava narrando já sabendo do que aconteceu.
Como se estivesse lembrando com detalhes sabe?

Espero que tenham gostado.
Curtam, comentei. Me conte o que estão achando da história. Vou adorar saber.

Prometo que volto logo.

Beijinhos 😙😙😙😙

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