Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 84: Desvendando o Oculto

Saint Luna, 26 de agosto de 1991
Segunda-feira - 01:13 P.M.

Assim que a aula acabou, tivemos nossas atividades extras. Como de costume, fui até a área das piscinas e andei até o vestiário, colocando a roupa da natação. Quando terminei, andei até a piscina onde as outras estavam, mas eu não costumava falar com elas.

Após a aula de natação, fiquei mais algum um tempo nadando sozinha com a piscina toda para mim assim que a equipe foi embora. Nadei de uma borda até a outra direto, e quando subi para respirar no outro lado, levei um susto com o garoto parado na minha frente.

— QUE SUSTO, ALEX! — Reclamei me apoiando e me sentando na borda enquanto tirava a touca de proteção.

— Desculpe, só estava esperando você, pequena sereia. — Falou com deboche no apelido, referindo ao dia que nos conhecemos.

— Me esperando para que? — Perguntei confusa olhando ele.

— Bom... para começarmos o plano. — Respondeu como se fosse óbvio. — Precisamos dar um jeito de levar a cidade toda para esse tal hospital psiquiátrico sem parecer... estranho.

— Temos duas opções. — Comecei. — Fazer algum tipo de hipnose para todos irem ao hospital ou criar um alerta bem convincente.

Ambas eram opções ruins, mas não haveria outra forma de convencer a cidade INTEIRA de ir para um hospital psiquiátrico, nem que isso fosse o mais necessário possível por causa dos possíveis desastres. Suspirei pensativa e me levantei, caminhando até as cadeiras e me enrolando no roupão para me aquecer.

— Podemos invadir o Sistema de Proteção de Saint Luna e espalhar o alerta a todos e dizer que será obrigação irem ao hospital, no caso, o lugar mais seguro até vocês conseguirem parar o tornado e o tsunami. Podemos dar uma olhada pela cidade também para ver se ninguém ficou para trás, o que acha?

Alex me seguiu até o vestiário enquanto sugeria mais detalhadamente o plano. Fui até o armário e peguei minha bolsa com roupa seca, e antes de entrar no banheiro, olhei o garoto quando ele terminava de falar.

— Achei ótimo. — Respondi antes de fechar a porta na cara dele.

Tomei banho rapidamente e vesti minha roupa, tudo em menos de quinze minutos, até voltar para a área principal onde Alex me esperava sozinho e pensativo. O clima estava um pouco estranho entre nós, não nos falávamos há algum tempo e acho que isso nos afastou. Já chegamos a ser amigos, ainda quando Abraham nos sequestrou, mas depois disso nos tornamos apenas conhecidos. Ele sabia do meu segredo e da tríade, confiávamos nele plenamente. Alex nos ajudou diversas vezes, principalmente a mim. Desde quando nos conhecemos e nos aproximamos, eu não quis colocá-lo em risco, não queria perder mais ninguém, mas mesmo afastando-o de mim, acabei perdendo outras pessoas.

— Vamos? — Perguntou se levantando ao notar minha presença, então apenas ajeito a postura e concordo com a cabeça.

A escola toda já havia ido embora, exceto alguns professores e Mariyah. Antes de sairmos, passei na sua sala e bati na porta algumas vezes, até ouvir sua voz pedindo para entrar. Alex resolveu ficar me esperando do lado de fora, então quis ser o mais breve possível.

— Oi mãe. — Cumprimentei rapidamente e ela sorriu ao ver que era eu.

— Oi, querida. Como você está?

— Nervosa. A tríade quer resolver o assunto do tornado hoje, pois ele está se aproximando cada vez mais. — Expliquei rapidamente enquanto mexia nos dedos das mãos tentando controlar a ansiedade. — Alex e eu vamos dar um jeito de acionar um alerta pela cidade, Alice sugeriu levar todos até o hospital psiquiátrico porque é o lugar mais seguro contra as rajadas de vento. Vamos fazer um ritual para os elementais da água contra o tsunami e do ar contra o tornado.

— É um bom plano, Seline. Vai dar tudo certo, não é atoa que são a tríade mais poderosa que a deusa já teve. — Mariyah falou confiante, o que me fez ficar um pouco menos tensa que antes. — Vocês vão impedir isso e vão impedir Lúcifer de acabar com tudo.

— Obrigada, mãe! — Agradeci e sorri grata antes de sair da sala.

Falar com ela me ajudava a ficar mais segura das coisas desde quando descobri que ela era a minha mãe. No começo foi estranho, mas começamos a nos aproximar e eu vi o quão maravilhosa ela era e como conseguiu se tornar uma boa mãe mesmo depois de anos sem contato.

Assim que cheguei até a parte de fora do colégio, vi Alexander parado enquanto observava o céu. De longe, olhei na direção em que seus olhos miravam e vi vários pássaros voando para longe, em uma direção só. As nuvens estavam escuras e bastante carregadas, não era algo normal como uma simples chuva. Aquele era o sinal exato de que o tornado estava mais próximo do que imaginávamos, e talvez até uma forte tempestade. Agora eram três eventos naturais para impedirmos.

— Sinto que isso ainda vai dar algum problema... — Comentou Alex desviando o olhar para mim, me fazendo sair da distração e ir até onde ele estava.

— É, eu também, mas vamos ter fé de que vai dar tudo certo. Precisa dar certo! — Falei esperançosa e ele concordou.

Subi na sua moto atrás dele e coloquei o capacete, logo sentindo ele seguir rumo à delegacia. Poucos minutos depois, paramos na porta do prédio e começamos a andar para dentro, sentindo algumas gotas de água começando a cair do céu.

— Henry, você sabe onde meu pai está? — Alex perguntou para um dos policiais parado no balcão de recepção.

— Ele saiu há alguns minutos, mas daqui a pouco ele vai... Ah, olha ele ali! — O policial apontou para o detetive Butler que se aproximava de nós aos poucos.

— Alex, o que faz aqui? — Questionou surpreso olhando para Alex, mas mudou a postura ao notar que eu estava com ele. — Olá, senhorita Grace.

— É Breyner, e olá, detetive! — Cumprimentei corrigindo meu sobrenome e pareceu que ele ficou um pouco sem graça, então logo voltou a olhar Alex.

— Pai, tem um tornado forte vindo em direção a Saint Luna que pode destruir tudo, até as casas e os maiores prédios. Ele está vindo da direção do mar, e a força do vento pode acabar criando um tsunami no mar. Fora que tem uma forte tempestade vindo pela frente, você precisa fazer um recuo imediatamente!

— Os meteorologistas já informaram, estamos ciente desses eventos mas não tem nada que possamos fazer a não ser mandar os cidadãos permanecerem em casa até a segunda ordem. — Marcus respondeu sem expectativas, mas pareceu bastante preocupado.

— O senhor não está entendendo! — Dessa vez foi eu quem falei, fazendo o detetive me olhar um pouco curioso. — Esses eventos podem literalmente destruir as casas, levar tudo antes de impedirmos!

— Vocês querem que eu faça o que? Enterre todo mundo no chão até passar? E como assim "antes de impedirmos?"— Questionou se virando para Alex agora, que acabou se enrolando no assunto.

— Podemos levar todos para o hospital psiquiátrico. O lugar é forte, tem paredes de aço e são bastante protegidos, o suficiente para proteger e abrigar todos. Além disso, o lugar está vazio então não tem chances de encontrarem um doente lá.

— Isso é loucura demais, Alex. Agora com licença, preciso trabalhar, de verdade. — Disse Marcus irritado, se virando para ir embora, mas o impedi segurando seu braço. Ele me olhou confuso com minha atitude, mas eu apenas olhei em seus olhos com toda sinceridade do mundo.

— Senhor, se você não nos ouvir, estará colocando a vida de todos em risco, inclusive a sua, dos seus colegas de trabalho e da sua filha. — Toquei nesse detalhe ao me lembrar de que Alex tinha uma irmã mais nova. — Não finja que não sabe os segredos de Saint Luna, que não sabe os mistérios ocultos que a cidade esconde durante séculos. O senhor é um homem inteligente, dá para ver de quem Alex puxou isso, agora não faça a burrice de ignorar tudo só por achar que é o certo. Você sabe o que realmente é o certo, nós sabemos. Agora fica a seu critério decidir se vai ajudar a todos ou se fazer de cego para tudo isso e deixar que milhares de vidas sejam perdidas.

Conforme eu falava, minha voz se tornava mais firme. Deu para ver em seu olhar um mar de dúvidas e surpresas enquanto eu falava, mas no fundo uma certa certeza. Eu estava certa com tudo o que havia dito, ele sabia que Saint Luna é rodeada de magia e ocultismo. Não foi atoa que ocultou o real motivo de Abraham ter sequestrado Alex e eu. Butler podia não saber exatamente tudo o que estava acontecendo, até mesmo nem queria, mas não podia ignorar o fato de que sabia que existia e que é real.

— Ah... eu... sinto muito. — Marcus sussurrou e se virou atordoado seguindo sua direção assim que o soltei. Respirei fundo frustrada e olhei Alex sem alternativa.

— Se não podemos fazer do jeito certo convencendo seu pai, vamos fazer do jeito errado invadindo o sistema! — Disse de forma firme e Alexander apenas concordou com a cabeça.

Como a maioria dos policiais estavam distraídos, passamos por alguns corredores até chegarmos na sala de controle. Havia um policial lá, mas foi fácil usar um encantamento natural, sem o uso da magia, para fazê-lo dormir. Deixamos seu corpo sonolento no canto da sala e Alex se sentou na cadeira, de frente para a mesa de comando. Ele mexeu em algumas configurações no qual eu não entendi absolutamente nada, fazendo com que entrasse na rede proteção da cidade para espalhar o recado por todo o canto.

— Aqui é a unidade quatro, diretamente da Central de Segurança. Alerta de tsunami na área da praia e de tornado se aproximando da cidade! Repetindo, alerta de tsunami na área da praia e de tornado se aproximando da cidade! — Alex falava acionando uma sirene de emergência, fazendo as outras espalhadas pela cidade ativarem também.

— Vocês pensam que estão na frente, não? — Me assustei com o barulho da porta se abrindo e um dos policiais se aproximando de forma macabra. — Lúcifer mandou um recado: não o impeçam ou terão consequências piores a sofrer!

Ele tirou a arma do cinto e apontou para nós. Seu olho estava preto, então pude reparar que o policial já não era mais o policial, mas sim um demônio possuindo o seu corpo. Eu não soube como agir na hora, não estava acostumada a lidar com aquilo, mesmo tendo o sangue de bruxas satânicas nas veias herdado de Stephen. Ele não havia me ensinado o suficiente, mas mesmo assim eu ainda não sabia manusear meus poderes e estava sem o da deusa, então restava apenas torcer para Hécate mandar alguma ajuda.

O policial demônio destravou sua arma e eu fechei os olhos, fazendo uma pequena prece. Então, ouvi um som alto de tiro. Abri os olhos com o som do disparo e vi uma bala atingir a cabeça dele. Foi uma cena de choque, eu não tive reação, mas tive certeza que ele estava morto.

— Graças a deusa! — Suspirei aliviada vendo o policial cair no chão com um buraco no meio da testa. Por um momento achei que era o fim, mas ainda tinha muito mais o que acontecer.

— Pai? — Alex questionou surpreso e  grato ao ver Marcus parado na porta com a arma ainda erguida para frente.

No chão, uma forte fumaça preta saiu do corpo do policial e voou pela janela até o caminho de fora. Aquele demônio havia fugido, mas não estava morto. Marcus passou pelo corpo do Homem e veio até nossa direção enquanto nos encarava. Por um momento pensei que levaríamos uma bronca, mas ele apenas se virou e deu o alerta por si mesmo.

— Aqui é o detetive Marcus Butler. Todos da área da praia, saiam daí imediatamente! O resto da cidade tem duas horas para ir até o hospital psiquiátrico, pois é o lugar mais seguro até o tornado passar. Terão ônibus esperando nas seguintes áreas: Everest High School, Hospital Central de Saint Luna, Praça Central, Quarta Unidade de Delegacia de Saint Luna e Estrada 12. Repetindo: terão duas horas para evacuarem a cidade toda! — Avisou impondo ordem, respeito.

No final das contas ele estava conosco, soube o que era o certo a fazer. Alex e eu sorrimos confiantes e esperançosos, pois agora tínhamos maior chance de tudo dar certo!

Espero que tenham gostado. Vote no capítulo se você gostou e comente suas opiniões sobre o livro! Sz

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro