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Capítulo vinte e um

BRONAGH

Ela se remexeu na cama, sentindo o corpo de Mase ao seu lado. Eles haviam dormido juntos? Ela pôs a mão sobre a boca, sem acreditar. Oh, sim! Havia sido maravilhoso. Assim que percebeu que Mase estava acordado, abraçou-o pelas costas. Ele enrijeceu.

- O que eu fiz? – ele murmurou. Ela se sentiu tensa. Ele ainda estava gostando de Brooke? Por que dormira com ela, então? Bronagh sentiu uma súbita raiva que dissipou rapidamente pelo ar.

- Dormimos juntos – sua voz era como ferro. – Você não reclamou ontem à noite.

Ele se virou para encará-la. Os olhos inchados de sono.

- Eu não estou sendo sincero comigo mesmo, Bronagh. Preciso resolver as coisas. Não estão... Certas.

- Não estou reclamando. Realmente não acho certo dormir com uma pessoa, pensando em outra.

Ele piscou.

- Isso não significa que eu não sinto nada por você. Eu te amo, Bronagh.

As palavras saíram com tanta rapidez que nem mesmo ele acreditou. Estava certo dizer aquilo? E se ele estivesse errado? E se ele amasse Brooke? Estava tudo acontecendo em uma rapidez dilacerante, que ele podia sentir seu coração bater firme.

Bronagh não falou nada. Apenas o encarou boquiaberta.

- Eu também te amo. Eu sei que aquilo que fiz... Arruinou a nós dois. Eu não deveria ter exigido uma separação. Você me amava mais naquela época.

- Não existe essa de amar mais ou amar menos. É amar ou não amar – ele crispou a testa, com um sorriso que fez com que o coração de Bronagh desse um salto.

- Eu preciso resolver os meus pensamentos, Bronagh. Eu ainda estou confuso. Infelizmente – ele tropeçou nas palavras. – Isso é bem doido. Mas, bem, mesmo estando com Brooke, eu nunca me esqueci de você.

- Por que ficou com ela?

- Bem... – ele não sabia por onde começar. – Ela é legal e bem interessante, além de ser bem atraente – ele coçou a cabeça. – Você não queria nada sério comigo, então eu pensei que... Bem, eu realmente quero algo sério. Eu queria que esse alguém fosse você, mas já que você não estava tão disponível assim... Eu decidi seguir o meu caminho, que foi quando Brooke apareceu e eu pensei... Por que não, né? Eu a conheci e fui gostando cada vez mais dela, mas aí percebi que ela estava interessada em outro. Eu gosto muito dela e não quero magoa-la. Meus sentimentos por ela são grandes, mas não são do tamanho dos que eu sinto por você, Bro.

Bronagh sorriu e cariciou os cabelos lisos de Mase.

- Quando vai falar com ela?

- Quando eu tiver coragem.

MASE

Dizer aquelas coisas a Bronagh, deixaram Mase mais tranquilo. Ele nunca havia soltado um peso tão grande, desde que contou a Brooke sobre os seus pais. Ele queria que Brooke fosse feliz, mas antes de tudo, ele precisava conversar com ela.

As coisas entre ele e Bronagh voltaram apenas em um dia e ele precisava ter certeza de que ela não o machucaria novamente e para isto, ele precisava ser cauteloso a cada passo de seu relacionamento.

Ele não estava cem por cento pronto para abandonar Brooke e deixa-la apenas como uma grande amiga. Ele nutria sentimentos com ela. Mase sentia algo bom quando estava com ela. Enchia-se de expectativas.

Sim, certo. Ele precisava pensar.

BLAKE

Segredos e segredos. Blake estava se olhando no espelho, sentindo os segredos mais obscuros de sua vida, rondarem em volta dele. Não se lembrava direito do que haviam feito com ele no sanatório, seja lá o que fosse aquilo que o mantiveram sob tortura.

Apenas flashs do acontecimento ia até a sua mente. Uma máquina. Dylan e morte lado a lado. Sangue. Ele tinha sangue nas mãos.

Sangue de Brooke. Ele se lembrara de que Dylan havia comentado sobre isso. Eles converteram o sangue dela por magia, pois não conseguiam descobrir o antigo método do Ceifador, que conseguia controlar seus Anjos da Morte e até iniciaram uma guerra de poder e mortes, décadas atrás.

Ele se odiou. Foi fraco demais. Agora, o sangue de Brooke corria por sua veia, através de outras substancias que também aplicaram nele. O sangue convertido. Blake queria tanto se desapegar dela, mas a magia que deixou quando ela era uma criança ainda pairava sobre eles. O problema – outro- era que ela lembrava o fantasma de seu antigo amor, Carolyn. Claro que Brooke não tinha cabelos loiros e um sotaque francês forçado, mas ambas tinham uma aparência parecida e um humor incontestável.

Blake se encarou mais uma vez no espelho grande do porão luxuoso. Como ele sentira falta da cama e sua maciez. Estivera dormindo no chão por tanto tempo, que se esquecera de como era aquilo.

Então, ele notou algo. Seu cabelo, que agora estava castanho, estava marcado por uma pequena mecha negra. Ele tocou os fios lisos. Não podia acreditar. Ele realmente estava se transformando em um deles novamente.

BROOKE

- Vai ter festaaaa! – uma menina berrou, assim que eu abri a porta do meu quarto. Sério mesmo?

Duas semanas já haviam se passado desde a morte de Cassandra. Fazia tempo que eu não conversava com Mase e com Blake. Eu cumprimentava os dois, tentava puxar assunto, mas ambos se afastavam de mim, como se eu fosse algo horripilante. Bem, eu deixava a higiene em dia, então não sabia qual era o problema deles.

- Como assim, festa?

- Ora, Derick é rei de uma das melhores festas daqui! – berrou a menina mais uma vez, como se estivesse falando algo óbvio. – Ele está fazendo por que conseguiram encontrar dois Anjos!

Quando eles haviam saído de fora da Mansão? Eu nem sabia disso! Queria conhecer essas pessoas e queria conhecer agora.

- Onde eles estão?

- Descansando. Derick disse que eles se lembram de detalhes importantes e que estavam sentindo coisas estranhas com o corpo deles. São irmãos. Disseram que eram os últimos e coisa e tal.

- Como assim? – ela estava tão bêbeda que eu mal conseguia segui-la em uma conversa.

- Eles disseram que eram os últimos a serem mandados para cá e disseram que existem outras casas. Como essa! Isso só serve para firmar nossa percepção de que não somos os últimos Anjos.

Eu assenti. Minha cabeça rodava mais do que o estômago da garota.

- Que horas é essa festa?

- Daqui a duas horas! Se arrume, Lindsay!

- Meu nome não é Lindsay, é Brooke!

Ele fez uma careta confusa.

- Ah... Desculpa – ela gritou novamente e eu bati a porta na cara dela, exausta.

Tudo bem, recapitulando. Havia dois Anjos aqui e eles não se lembravam de nada de suas vidas passadas, mas que afirmar de que existem outras casas por aqui.

Passei a língua pelos lábios secos e fui tomar um banho. Precisava falar com esses irmãos. Tomo um banho rápido, coloco um vestido já preparada para a festa. Muitas meninas dividiram suas roupas comigo e elas cabiam como uma luva em mim. Olho para os brincos e escolho um mais pesado que a minha própria orelha. Ponho os saltos vermelhos, que combinavam com o meu vestido vermelho e o prateado discreto dos brincos.

Notei que as minhas mãos tremiam involuntariamente. Sim, eu estava nervosa. Muito mais que nervosa.

Eles poderiam me ajudar a descobrir sobre o mistério dos pais desaparecidos. Isso seria de grande ajuda.

Meus cabelos – um milagre – estavam ondulados e caiam com perfeição sobre minhas costas. Finalmente eles haviam crescidos. Eu não aguentava mais eles na metade das minhas costas.

Saio do meu quarto e encontro a bêbada escandalosa, falando algo em voz alta.

- Você é um babaca! – ela gritou para um garoto que estava tirando o casaco para outra garota e eu revirei os olhos. Ele não estava nem a ouvindo, ou se estava, ignorou-a por completo. Quando ela me viu, seu olhar passou de raiva para felicidade.

- Moça, oi!

- Lindsay! Amiga, onde você estava? – ela me pergunta , colocando a mão sobre a cintura.

Eu engulo em seco, tentando esconder a risada presa em mim.

- Arrumando-me. Onde estão os novatos?

Ela faz uma careta confusa, como se não soubesse do que eu estava falando.

- Eu acho que eles estão no quarto ainda. É na primeira esquerda do terceiro andar.

- Obrigada.

- O Jason perguntou se você vai voltar pra ele – ela disparou.

Quem é Jason?

Pigarrei.

- Vou pensar no assunto.

- Tudo bem, amiga. Direi isso a ele – ela fez uma cara de cachorro com pena, balançando a cabeça. – Eu entendo. Também pensaria muito no assunto.

Eu crispo a testa e vou ao terceiro andar. Nossa, deveria ter elevador nessa casa luxuosa! O terceiro andar estava vazio e eu agradeci por isso. Bato na porta algumas vezes, até que um menino sai de lá.

Ele tinha mais ou menos quatorze anos e parecia assustado. Olho para o lado e vejo uma menina. Eles eram bem parecidos. A menina era branca de cabelos cor de areia e o garoto, tinha profundos olhos azuis da noite.

- Quem é você?

Uh...

- Oi! Eu sou a Brooke! Podemos conversar? – faço a voz mais simpática possível.

Ele olha para irmã, como se esperasse alguma resposta. Ela assente e eu entro, um pouco desconfortável.

- Pode se sentar... – ela sussurra. Sento-me na cadeira da escrivaninha. Eles olham para mim, paralisados pelo medo.

- O que foi? – eu pergunto. – Não irei machucar vocês – asseguro.

Eles assentem.

- Vocês... Eu preciso ser direta, desculpe, mas vocês se lembram de algo?

Eles balançaram a cabeça positivamente. Ótimo!

- O quê?

A menina olhou para o irmão.

- Nossos pais. Eles foram mortos.

Meu peito treme. Meu punho se cerra.

- Quem matou?

Seu olhar, que estava fixo no chão, se volta para mim.

- Um asa negra. Ele falou que uma nova era está se iniciando. Eles querem matar todos nós.


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