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Capítulo vinte e seis

Eu dormi como se nunca tivesse dormido na minha vida. Aquela cama era tão perfeitamente macia, que era como se eu estivesse dormindo em algum tipo de nuvem ou algodão doce do tio da esquina. O pior era que eu me sentia tão cansada, mas tão cansada, que não conseguia levantar da cama. A sorte era que eu nenhuma ressaca veio à tona, o que me deixou mais feliz.

Assim que me levantei, a fome bateu na porta. Com a mão na barriga, caminhei até a sala. Eu não sabia o que tinha me ocorrido na noite anterior, mas sinceramente, bateu a bad.

Eu me senti tão solitária, que me agarrei à única pessoa na minha frente, e digamos que ela não era a melhor escolha no momento.

Assim que chego à sala, vejo Dan fritando ovos e cantando "Crazy love". A casa completamente bagunçada, como se a festa tivesse ocorrido naquela casa e não em uma boate.

− Isso é assustador – comento baixinho.

Dan me olha. Seu cabelo estava bagunçado e ele usava uma camiseta de algum time de futebol americano.

− Desculpe, eu não sei cantar Beyoncé.

− Não! – Franzi o cenho. Ele até que não cantava mal. – É assustador estar aqui e não na mansão com os outros Anjos.

− Eu sou um Anjo Caído, qual é o preconceito?

− Nenhum. Posso te perguntar uma coisa?

Eu tinha medo de fazer aquela pergunta novamente. Eu queria saber tantas respostas, queria sanar todas as minhas dúvidas, mas parecia que quanto mais eu dava um passo à frente, eu sem querer andava dois passos atrás e nunca chegava o que eu quero o que não é nada legal, ainda mais quando não estamos tratando de uma esteira.

− Diga, amorzinho de minha vida.

− Por que se aliou a morte?

− Brooke, Brooke, Brooke, a garota curiosa – ele arqueou as sobrancelhas e fez uma pose sexy. – Por que quer saber?

− Quero saber que lado você está e se pode ser útil.

− As mulheres dizem que sou útil na cama. Quer testar?

Fiz uma careta.

− Nojento. Eu quero saber se você... AH, VOCÊ ENTENDEU!

− Sim, sim, eu entendi muitíssimo bem. Eu vou lhe contar do começo. Eu tenho dois mil e dezessete anos, doce doçura. Há cem anos, eu decidi que estava fardo da minha vida de anjo. Eu ajudava as pessoas e nunca era reconhecido. Eu queria ser livre. Não queria mais viver por uma eternidade, então eu finalmente tomei uma decisão.

− Morte te deu uma proposta?

− Sim. Uma tentadora proposta... Minha liberdade e riqueza pelo meu livro.

− O que tem no seu livro?

− A história da existência do mundo. Tudo anotado. Aliás, tem oito volumes e você pode adquirir em todas as livrarias! Só por que você é minha amiga, te dou dois por centos de desconto.

− Vai se ferrar, Dan! – grunhi.

Ele riu.

− Eu estou falando sério, amor. Não a parte da livraria, mas são oito volumes e ele tem... Acho que ele tem o quinto...? Eu não tenho ideia, mas sei que ele tem o mais importante. Ele roubou de mim, quando eu o traí.

Isso me espantou.

− Você o traiu?

− Sim. Ele queria o livro de torturas. Eu não podia dar o luxo de dar esse livro a eles. Fala sério, ele é a Morte! Então, dei o livro errado.

− Livro de torturas?

− Anjos já enfrentaram diversas batalhas contra a força do mal e já fui vitima de torturas. Celestial me encarregou de sempre anotar e eu criei os livros, para que assim, pudesse ajudar os próximos anjos nas Guerras.

− Então... Morte?

− Sim. Lá fala sobre o Fogo do Inferno.

Meu Deus.

É o que?

Dan frita mais um ovo.

− Fogo do Inverno é um fogo que... Digamos que ele não é especificadamente um fogo. Ele é a Destruição e é difícil explicar com você usando essa camisola!

Ele era impossível.

− Pare de olhar para os meus peitos, e se concentre no meu ninho capilar. Ande logo, aliás não coloque muito sal nos meus ovos.

− Tudo bem, chefinha. Continuando, esse fogo é capaz de trazer diversos tipos de destruição a Terra, inclusive fome, tristeza, medo e doença. Morte se alimenta de mortes, certo? A ideia dele é fazer uma nação a sua mercê.

− Espera. Ele quer ser o novo presidente dos Estados Unidos?

− Basicamente, mas não vai ser só dos Estados Unidos e sim, do mundo todo. Ele quer dominar as pessoas, assustando-as com o Fogo do Inferno. Pelo menos é isso que ele disse no twitter.

Aquilo não podia ser verdade.

− Como ele conseguiria pegar o Fogo do Inferno? Indo até o Inferno, pegar a lava e ir embora?

− Eu já falei que não é um fogo ou algo que queima. E eu não sei por onde. Preciso recuperar o livro. São muitas informações. Prefiro gravar a cor das calcinhas das mulheres com quem dormi.

− Ai, eca... Então, qual foi sua punição ao dar o livro errado?

− Eternidade. Morte não tirou minha eternidade, por isso posso caminhar por todos os mundos.

− E o Celestial...

− Ele me expulsou. Por isso sou um Anjo Caído.

− Existem mais?

Dan deu de ombros. Eu observei ele colocar os ovos no prato e encher os copos de suco de laranja. Olhando assim, eu até pensaria que ele era um cara comum que estudava em uma Universidade famosa e cheia de gente riquinha e que teria, sei lá, três namoradas ao mesmo tempo. Um Anjo Caído que fez um acordo arriscado. Ele deu o livro falso e Morte o deixou com sua eternidade.

Ele me entregou os ovos e eu continuei encarando, mesmo quando mastiguei um pedaço. Estava tão bom!

− É normal sentir atração, Brooke.

Eu quase engasguei.

O quê?

− As mulheres não resistem.

Eu queria dar na cara dele.

− Tão humilde.

Ele tocou o coração e fez uma carinha fofa.

− Eu sei.

Nós tomamos o café da manhã e Dan falou que estava pronta para me levar até a Mansão, mas eu não queria ir. Queria andar pela cidade, esquecer que eu era um Anjo e voltar a ter a minha vida normal de antes. Nós poderíamos andar pelos calçadões e comprar sapatos de marcas e dançarmos na chuva.

− Não quero ir... – fiz biquinho.

− Mas você tem que ir – ele falou em tom autoritário estilo mamãe.

− Tem certeza? Posso ser sua empregada. Posso tirar as calcinhas de suas amantes do chão!

− Tenho uma que faz isso. Ele vem todas as segundas-feiras.

− Chato.

Nós fomos até o centro da sala e Dan me pediu para visualizar melhor o lugar aonde eu queria estar. Eu visualizei o meu quarto da mansão, pois queria dormir mais. Então, senti um puxão no meu estômago e depois, no meu corpo inteiro. Quando me dei conta, Daniel não estava mais ao meu lado.

-*-

BLAKE

Blake estava sentado, jogando Deadpool no Xbox One quando decidiu tomar um rumo para a sua vida. Estava cansado de ficar naquele porão, se lamuriando por suas decisões, mas ele simplesmente não conseguia criar coragem para contar a Brooke sobre os pais. Ele tinha medo dela começar a xingá-lo, tacar coisas, ou até mesmo difamá-lo no facebook.

Mas pior ainda, ele tinha medo dela simplesmente parar de falar com ele. Ela era a coisa mais importante para ele, um tipo de luz que caiu do céu como um presente, mas ele havia feito coisas horríveis e ela jamais o perdoaria. Ele tinha que fazer alguma coisa para encontrar pistas sobre onde ficava a Tormenta, o lugar onde as almas dos pais de Brooke estavam.

Ele até considerou pesquisar no Google Maps, mas o wifi não estava funcionando, então decidiu pegar alguns mapas do Submundo. Derick desceu as escadas do porão e observou Blake como se fosse um professor de história.

− O que foi?

− Onde fica Tormenta?

Derick estremeceu.

− Por que quer ir lá?

− Brooke quer encontrar os pais. Preciso ajudar.

− Por que esse interesse?

Blake estava cansado de esconder. Ele queria contar tudo, mas não podia. Não podia despejar tudo na cara de um mauricinho. Então, ele não contou.

− Uma hora, vai precisar de nós – Derick disse, e foi embora.

Assim que ele partiu, Blake foi até o espelho e viu o cabelo forrado de fios pretos. Ele estava mesmo virando um deles novamente.

-*-

Eu acordei sentindo uma enorme vontade de voltar a dormir. Estava escuro e supus que todos estavam dormindo novamente. Decidi, então, ir até o quarto de Mase. Bati na porta, receosa entre dar um empurrão e encontra Mase fazendo sexo selvagem com Bronagh, o que não seria uma cena muito boa de ver.

Dei quatro batidas. Ele me atendeu sem camisa como sempre e com cara de sono.

− Brooke? O que faz aqui?

− Vim encontrar um velho amigo que não fala comigo há anos.

Era drama, eu sabia, mas estava chateada. Mase me largou de lado como se eu fosse um animal que continha uma doença contagiosa. Tudo bem, eu estou mesmo sendo dramática.

− Desculpe. Precisamos mesmo conversar...

Mas não vão. Por muito tempo...

Viro-me rapidamente e vejo Cash caminhando em nossa direção e logo eu queria entrar no quarto de Mase e me esconder. Seus olhos não eram mais os mesmos. Havia um brilho doentio e mortal ali. Olho para sua mão e há vejo novamente ali.

Não, não era possível. Cash havia perdido a mão!

Mas não era ilusão. Na mesma mão que havia sido arrancada, ele segurava um machado.

-*-

OLÁ, GALERINHA DO BEM! COMO VÃO? EU ESTOU COM UMA OBRA NOVA NO WATTPAD, CHAMADA "LENDAS DO UNIVERSO", ADMITO QUE ELA NÃO TEM A MESMA PEGADA PRO HUMOR, MAS É BEM CHEIO DE AÇÃO E ROMANCE. ACHO QUE PODERIA SER UM ROTEIRO DE NOVELA DA GLOBO E TAL HEUHUEEH BEM É ISSO, DESLIGANDO CAPS LOCK, BYE

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