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Capítulo quatorze


- Então, são três estacas para diferentes situações – diz Mase, fazendo uma pausa. – As de madeira são para os vampiros. O material é duro, fazendo com que perfure a pele, facilitando a entrada de sua mão, para que você arranque seu coração.

- E o de prata? – pergunto.

- Fantasmas de todos os tipos. Sejam poltergeist, penados, entidades. Sempre no mesmo lugar. O coração.

- Por que todo é sempre o coração?

- É o principal ponto de uma alma.

- Vampiros não tem alma.

- Tem sim, Brooke. Quando você arranca o coração, mesmo ele que ele não esteja mais batendo, a alma sobe para o Juízo Final. É como se você a desconectasse do corpo.

- Mas vampiros são criaturas mortas!

- Semimortas! Isso não significa que não possuem alma.

- Tudo bem. Continue.

- A estaca de bronze... Ela nos mata.

- Só...?

- Os Anjos negros também. Ambos – Mase fez uma expressão cansada, como se fosse um professor do fundamental.

Suspiro.

- Quais são as habilidades deles? – pergunto para Mase em particular.

- Eles são Anjos comuns, Brooke. Porém, algum deles é como nós. Especiais.

- Posso falar com você?

- Já está falando...

- Isso vai dar certo mesmo? Esse plano...

Ele colocou as duas mãos nos meus ombros. Um de cada lado. Eu estava tão desesperada... Que só Mase conseguia me tranquilizar. Ele era tão bonzinho, mesmo tendo a aparência de um brutamonte fofinho.

- Vai dar. Nós planejamos tudo, apesar de que tudo vai ser um risco.

- Ele será a nossa arma contra eles.

- Quem?

- Blake – falei com amargura.

- Isso – ele diz apenas. Meu ouvido zumbia.

Mordo o lábio e respiro fundo. Meu olhar parecia tão desfocado.

- Então, vamos treinar mais. O que mais preciso saber?

- Você precisa descansar. Usou muito de sua energia hoje.

- Eu não preciso. Quanto mais rápida eu for, menos tempo ficará Blake lá.

- Eu sei. Sei que isso é importante para você, mas...

- Sabe que não temos um mapa do local. Iremos improvisar. Se der errado...

- Nós temos um mapa – ele disse.

- O quê? – pisco. Como ele arrumou um mapa.

- Erfieu me deu.

- Ah, meu Deus, ele está bem? – pergunto, sem acreditar.

- Sim, ele está.

- Como ele sabe do mapa?

Mase desvia o olhar. Ele nunca desviava o olhar.

- Mase – advirto.

- É uma longa história, está bem?

- Eu quero ouvi-la – insisto.

A mandíbula de Mase cerra.

- Eu não sei se posso te contar.

- Eu confio em você, Mase. Sei que não deveria, mas confio, droga!

Seu maxilar fica tenso e ele solta a respiração.

- Essa noite eu te conto o que eu sei.

- Tudo bem – suspiro e caminho até o meu grupo, que discutia fervorosamente.

- Brooke! – Ted, que parecia um pouco mais animado, cumprimenta.

- Ted.

- Você acha que aquele caminho estará livre para salvarmos seu namoradinho? – ele coloca a mão sobre o queixo de bode.

- Sim. Da última vez em que eu e Mase entramos, conseguimos encontrá-lo rapidamente, porém, caso Blake esteja em outra ala, Mase conseguiu o mapa.

- Interessante.

- Parabéns, Mase! – exclama Sierra, tentando, definitivamente, colocar ciúmes em Ted, que olhava para o nada.

- Não há de que. Acho que estaremos prontos daqui a três dias. O que me dizem?

- Eu não duvido em nada – diz Cash, limpando o suor.

- Vamos para a área de treinamento, meninos – diz Mase, levando Cash e Ted para a academia, deixando eu e Sierra uma do lado da outra. Ela me encara. Seu rosto estava um borrão vermelho.

- Você gosta dele, não gosta?

- De quem?

- Taddeus.

- Não, claro que não - ela fica ainda mais vermelha.

- Ah, admita que sentiu ciúmes quando o viu com a Jennifer Aniston!

- Quem?

Reviro os olhos.

- A loira que estava praticamente transando com ele naquele dia.

Agora ela pegava fogo.

- Meu Deus! Eu não... Eu gosto muito dele, mas ele me vê como uma irmã-sombra.

- Que diabos é isso? – cruzo os braços sobre o peito.

- Eu vivo seguindo ele, por que ele é meu único amigo. Ele me protege desde que eu era uma criança.

- Onde estão seus pais?

- Morreram – ela me encara com naturalidade.

Franzo o cenho. Os pais de todo mundo desse lugar se foram?

- Já venho – digo a ela e me dirijo a Ted, que estava pegando um peso de dois quilos e começando a malhar os bíceps.

- Ted!

- Fala, doçura. Ah, quer me admirar, lindinha? – ele pergunta, assim que faço um olhar avaliativo.

Eca.

- Não. Onde estão seus pais?

- Morreram, por quê?

Tem alguma coisa estranha nisso tudo. Não, não é possível. Eu queria rir de tão esquisito que estava tudo isso, mas me contive.

Engulo tudo o que eu havia comido mais cedo e saio em disparada, ao encontro de Melinda. Só ela poderá me dar às respostas, certo? Coço a sobrancelha enquanto penso. Minha vida estava um pedaço de merda, realmente. Parecia que isso teria fim. Quanto mais eu nadava de cabeça, mais problemas e enigmas apareciam, fazendo-me afogar.

Depois de subir vários lances de escada, encontro Melinda lendo um livro. Ela parecia tão tranquila.

- Preciso falar com você.

- Claro! – ela parecia entusiasmada. Eu hein.

- O que se lembra dos seus pais? – vou direto ao assunto.

Ela faz uma careta.

- Pouca coisa. Eles morreram quando eu era pequena.

- Não! Eles não morreram!

- Não entendo...

- Como não entende? – eu grito. Que mulher estúpida! – Todos os pais desses jovens morreram! Como vocês se cuidaram esse tempo todo? Nunca parou pra pensar nisso?

- Olha, Brooke, eu... Eu não sei. Um dia, eu estava aqui nessa casa e tinha quinze anos de idade. O Celestial me guiou durante o meu processo, com o meu marido e seus amigos, além de outras meninas. Nós sobrevivemos juntas. Tudo o que Celestial me contou, era que meus pais morreram quando eu tinha seis anos e que fui cuidada por ele. Eu tinha essa lembrança. Eu acreditei.

Eram tantos que eu nunca reparei nos mais "velhos". Essa história de lembrança e pais mortos era errada. Muito errada.

Não é normal.

Não podia ser normal. Eu queria balançar a cabeça em frustação.

- Melinda, seus pais não morreram! – falo com convicção. Era quase como um grito suplicante.

Seus olhos tristes me encaram.

- Sim, eles morreram.

- Como você sabe?

- Por que dessa parte eu me lembro.

~*~

Quando bato no quarto de Mase, percebo que era meia-noite. Eu fiquei o tempo inteiro na biblioteca, pesquisando sobre algum indicio do desaparecimento Anjos perdidos, mas infelizmente não encontrei nada. Melinda parecia que era a única com memória, o que me deixou encafifada.

- Entre!

Abro sorrateiramente a sua porta e entro. Seu quarto estava uma bagunça, com pizza para todos os lados e pôsteres de mulheres e carros espalhados. Ele estava fazendo algum exercício de bíceps quando eu entrei, já que eu sua mão havia um peso de cinco quilos.

- Oi. Eu disse que eu vinha! – falo alegremente, mas no fundo, estou cansada. Só queria deitar e dormir, no entanto, eu precisava ouvir a sua história. Eu queria entrar cada vez mais naquele mistério. Eu queria saber sobre Mase.

- Sim, estou vendo. Vamos, sente-se – ele diz, apontando para a cama bagunçada.

Sento-me em sua cama macia. Queria discutir com ele sobre o assunto dos desaparecidos, mas eu antes disso, eu precisava confirmar uma coisa.

- Mase, você... Seus pais morreram? – sou direta mais uma vez.

Ele engole em seco, e por um tempo, ele fica quieto.

- Já te disse... Minha mãe morreu quando eu nasci! – ele insiste. Seu olhar era apontado para a janela. Parecia ser uma noite bela e tranquila se tudo aquilo não fosse mentira.

Diga-me a verdade, Mase. Por favor, apenas a verdade. Eu preciso descobrir. Eu preciso encontrar um ponto que possa conectar tudo e para isso, eu preciso de sua ajuda.

Meu coração estava começando a acelerar.

- Me conte – ordeno. Não conseguia desviar o olhar de seu rosto ferido.

Seus cabelos castanhos caiam sobre o rosto, dando-lhe um ar mais sombrio.

- Meu pai não está desaparecido.

- Quem é o seu pai, Mase?

- Morte. Morte é o meu pai.

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