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Capítulo dezesseis

Sigo Cash. Logo ao meu lado, Ted sai da moita, ajustando o zíper da calça. Eu queria rir, mas eu me lembrei das vidas que eu estava carregando na minha mão, liderando essa missão. Minha boca estava seca. Deixei-a assim. Mase estava com os ombros erguidos, mas eu sabia, que no fundo, ele não estava preparado para ver o pai que matou a sua mãe e tentou mata-lo depois.

Será que no fundo, Morte tinha algum coração?

Se Mase ainda estava vivo, isso significava que, ou ele ainda possuía sentimentos pelo filho, ou ele não considerava Mase uma ameaça.

Sinto que reconheço o lugar. Passo na frente de Cash, dando um empurrão fraco em seu ombro. Meus olhos sugavam o local, absorvendo cada detalhe. Um vulto passa em nossa direção. Sinto as estacas em meu cinto. Elas ferviam prontas para o ataque. Meu coração se acelera lentamente.

Mais um vulto. Quantos tinham? Por que não davam as caras. Asas negras. Estavam pertos. Eu podia sentir o cheiro amargo deles. O cheiro de sangue negro.

Recuo instintivamente para trás. Olho de soslaio para os outros. Eles pareciam em alerta. Mase tinha uma adaga enfiada no cabo de uma espada. Era de prata brilhante em uma ponta e na outra, era uma de bronze.

Ele parecia tão determinado e tão... belo. Seus cabelos estavam esvoaçavam pelo vento frio e podre da noite.

Sierra estava calma. Não havia colocado a mão nas armas, o que era estranho. Por que ela não tocou nas armas? Todos havia sentindo a presença oposta naquele lugar.

De repente, uma multidão de corvos parte para o ataque. Não eram Anjos da Morte, e sim corvos! Porém, não eram meros corvos. Eram maiores, mais cruéis e assassinos. O cheiro morto emanava em suas penas. Sacudiam- se e gritavam em cima de mim. Preto. Preto era tudo que eu enxergava.

Eu não sabia qual era a arma especifica para matar os corvos. Pego a primeira coisa afiada que eu sinto no meu cinto. O corvo bicava a minha pele, esticando-a e a largando logo em seguida, deixando uma ferida aberta. O meu rosto, com certeza, estava destroçado. O corvo era forte, com dentes pontudos. Qual seria o seu ponto fraco?

Dando de ombros para a resposta, finco a faca de prata em seus olhos. Ele urra de dor de uma maneira esganiçada, mas logo uns de seus amigos corvos vão atrás de mim. Tento concentrar toda a força do meu corpo contra eles, mas eram tantos corvos que eu me senti enfraquecida.

Olho para o lado e vejo algo completamente surreal. Em volta de Sierra, está uma bola que impedia os corvos de avançarem contra ela. Como...?

Sierra era como eu. Como Mase e Cassandra.

Cash estava ensanguentado. Olho, horrorizada. Sua mão havia sido arrancada. Começo a hiperventilar. Meu rosto estava travado em pânico. Dor se escorre pelo meu braço. Percebo que ele usava uma estaca afiada de madeira contra os corvos, com a mão que ainda existia. Ele tinha que trocar. Madeira não ia resolver. Mase me explicara que os corvos possuíam corações semelhantes aos asas negras.

Ted era rápido e estava com a estaca de bronze firme em suas duas mãos. Seus braços e pernas, diferentes dos meus – que pareciam gelatinas – eram ágeis e acertavam os corvos de diferentes maneiras. Eu poderia jurar que ele dançava street dance.

Cassandra estava encolhida no chão e lutava com as mãos para espantar os corvos. Havia perdido sua estaca. Corvos a cobriam. Dor percorria cada parte do meu corpo. Eu liderava a missão. Eu sentia as minhas dores e mais um percentual das dores dos meus companheiros. Eu tinha que ser forte por todos. Eu precisava salvar todos.

Um grito ecoa no local. Meus ouvidos começam a zumbir. O corvo a minha frente, explode. Não só ele, como todos os outros.

Sierra.

Ela gritava quase como um cântico. Sua melodia era vibrante, perfeita e sobrenatural. Os olhos dos corvos vazavam para fora e em seguida, eles explodiam como fogos de artifício.

Assim que o seu grito termina, ela desmaia.

Ted corre até ela.

- Meu Deus, Sie! Você está bem? – ele pergunta desesperadamente. Seu corpo estava mole e ela parecia tão frágil como uma boneca de porcelana.

Sangue escorria de sua orelha e seu nariz, assim como acontecia comigo. Ele estava concentrando os seus poderes e foi necessária uma ativação em cem por cento para que pudesse eliminar todos os corvos.

Aproximo-me fracamente dela. Seus cabelos caiam sobre o rosto. Olho para o meu uniforme. Estava todo rasgado. Mal havia começado a noite e eu quase havia sido morta por corvos assassinos!

Olho em volta. A dor me atingiu forte no estomago e no braço, como se tivesse sido arrancado violentamente. Arrancando um osso do outro.

A dor de Cassandra. A dor de Cash. A dor de Sierra. Eu urro de dor.

Eu podia morrer ali mesmo. Olho para Cash. Mase estava com ele agora. Olho para Cassandra, que estava se recuperando lentamente. Seu olhar era vazio e tristinho. Eu fiquei agachada. No meio deles, como se estivesse em um círculo malfeito e destroçado.

Acolhi a dor, como se ela fosse uma parte de mim. Uma parte feia e irrelevante. Meus olhos se fecham e eu sinto uma energia branda emergir em mim mesma. Algo delicado, como uma flor se desabrochando.

Minha energia estava me curando. Meu poder poderia salvar a mim mesma. Para o bem de todos, eu precisava seguir sozinha nessa missão.

Levanto-me, apreciando o meu poder me curar. Eu me sentia mais forte, inabalável. Respirei fundo e andei até a Cassandra. Ela estava péssima. Seu rosto estava quase na carne viva, ensanguentado.

- Vá para casa – rosno. Precisava convencê-la a partir. Ela podia ter morrido e a culpa seria minha.

- Eu quero ajudar... – ela diz, mas eu pego a sua mão abruptamente e dou um pouco do meu poder a ela. Eu não devia ter permitido sua entrada. As cicatrizes em minhas mãos ardiam. Seu rosto melhora em trinta por cento.

- Vá para a droga da mansão! Use suas asas ou o carro de Mase. Vá!

Eu podia tentar concertar o carro de Mase depois. Uma vida era mais importante.

Ela assente e corre para fora da floresta.

Vejo o olhar dos outros sobre mim. Imediatamente, me junto a Cash e Mase, que observavam Sierra e Ted. Ele a aninhava nos braços como se ela fosse um bebê.

- Ela está muito mal – diz Mase. – Acha que pode...?

Eu balanço a cabeça afirmativamente. Eu podia tentar, estava boa novamente.

Aproximo-me dela. Ted estava com lágrimas acumuladas sobre os olhos. Olho para Sierra e me lembro exatamente de Samirah, quando estava morrendo em meus braços. Quando eu sem querer rompi o fluxo do meu poder sobre ela.

Quando não a salvei.

Seguro suas mãos, delicadamente. Ela precisava viver. Tinha de viver. Eu havia esgotado metade do meu poder, tentando me livrar das dores, agora, eu precisava livrar Sierra de suas dores, aliás, ela havia nos salvado.

Fecho os olhos e o meu poder toma conta do meu corpo novamente. Era viciante e relaxante. Era como se eu pudesse sentir a brisa do mar novamente sobre mim. Como se eu pudesse ver minha mãe e meu pai ao meu lado novamente. Eles sorrindo, enquanto eu me quase me afogava na água salgada do mar e depois saia tossindo e rindo, tossindo e rindo. Eu queria aquilo novamente. Eu era tão feliz.

Lembranças me invadiam sem pedir permissão. Minha avó fazendo chocolate quente, Dylan sentado, jogando videogame e fazendo uma careta enquanto eu tirava uma foto. Eu e minhas amigas no ensino médio, posando para uma selfie. A primeira vez que fui ao cinema. Minhas primeiras lágrimas por um coração partido.

Meu coração parecia surtar.

Abro os olhos.

Mase estava com uma expressão desesperada. Seus olhos gritavam para eu falar algo, mas eu não conseguia nem ao menos me mexer.

Ele me segura em seus braços e beija a minha testa calorosamente. O que havia acontecido?

- Eu fiquei preocupado. Você não respondia. Seus batimentos ficaram fracos – ele diz rapidamente. Sua voz era estertorante.

- Eu estou bem – digo suavemente. Era tão bom abraça-lo. Eu estava viva. Ainda estava viva – Como... Como ela está?

- Eu estou bem – diz uma voz. Sierra. Ela estava de pé, sorrindo para mim, com sua típica postura aristocrática.

Uma bonequinha asiática de luxo.

- Você aguenta andar? - Mase me pergunta.

Assinto debilmente com a cabeça. Mase me ajuda a levantar, colocando seus braços ao redor de minha cintura. Eu conseguia sentir sua respiração quente no meu pescoço.

- Tem certeza de que está bem? – ele pergunta baixinho. Eu afirmo sorrindo.

Começamos a andar (como lesmas) e sinto um pequeno puxão no meu braço. Não era forte, mas me fez gemer de dor.

- Desculpe – diz Ted. Ele olha de um lado para o outro. Sierra e Mase estavam atrás de nós dois. – Obrigado. Obrigado ter salvado ela.

Eu sorrio de volta. Não havia palavras para descrever a alegria e emoção que eu senti por ter salvado alguém. Olho para Cash. Havia me esquecido de sua mão. Ele estava com um olhar triste e raivoso. Assim que nossos olhares se chocaram, era como se ele lesse a minha mente.

- Não pode trazer a minha mão de volta – ele diz rispidamente.

Eu me encolho.

A floresta estava escura. Assim que dou o próximo passo, ouço o fino barulho de pequenas pedrinhas caindo em um buraco, como se ele fosse infinito.

- Chegamos.


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