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Capítulo dezenove

Passou-se uma semana e eu não tive a coragem de por os pés para fora do quarto. Eu gostava de encarar o vazio, sentindo-o me encarar de volta. Era... Entorpecente. Mase me visitava. Deixava comida, mas eu apenas mexia e deixava parado. Eu estava sendo fraca, mas não conseguia evitar não ser.

A única pessoa que eu queria ver era Mase. Não nos falamos muito depois do nosso primeiro beijo, mas eu não ligava. Eu só queria me deitar e ficar ali até apodrecer.

Eu não vi Blake desde que o resgatei e Dylan não veio me fazer nenhuma visita, o que eu achei muito estranho.

Sento-me com dificuldade e olho no espelho a minha frente. Aquela não era eu. Eu não era uma garota triste, melancólica... Essa não era a Brooke.

Meus machucados foram embora, pois eu havia me curado aos poucos, já que não tinha muita energia. Fecho os olhos, mas as lágrimas não vieram. Assim que eu me levanto, assusto-me com o meu corpo extremamente magro.

Respiro fundo e vou tomar um banho. A água fria batia sobre a minha pele, deixando-me anestesiada. Eu não podia continuar assim. Eu falhei, mas eu não sou perfeita. Eu podia concertar o meu erro. Eu ainda podia matar Dylan e fazer algo a respeito de Morte. Eu podia, sim, eu podia.

Um toque na porta me faz acordar.

- Já vou! – grito. Visto uma roupa simples, como uma regata cinza e um jeans, que por sinal, estava largo no meu corpo. Abro a porta e vejo um Mase preocupado à espreita. Meu Deus, como esse homem era persistente!

- Você já comeu? – ele pergunta. Olho para o meu omelete que estava na metade e o suco de laranja, que estava no mesmo estado. Faço uma careta. – Brooke! Você precisa se alimentar. Por favor, não se culpe mais.

- Há quanto tempo você não dorme, Mase? – pergunto. Eu sabia que ele não dormia.

- Olha, isso...

- Responda-me.

- A semana inteira eu só tenho dormido quatro horas por dia – ele diz. Eu assinto. Eu provavelmente estava por essas também.

- Eu prometo que vou me esforçar. Onde está Derick?

- Ele... Ele está falando com Blake – Mase diz, desconfortável.

Fico sem ar. Meus sentimentos por Blake pareciam clamar por ele. Será que ele estava bem?

- Ele está pacifico. Não consigo entender. Ele muda toda a hora! Fica calmo, depois explode e começa a bater em todos – Mase faz uma careta engraçada e eu rio.

- Eu vou falar com ele.

- Só se me prometer que irá comer direito.

- Sim, mamãe. Poderia deixar-me sair agora?

- Claro, minha filha. Cuidado com a AIDS.

- Vai se ferrar – mando o dedo médio a ele e ele gargalha.

- Estou brincando. Vou terminar o almoço. Blake está no porão.

- Obrigada.

Vejo a silhueta de Mase se afastar e eu sigo o meu caminho até o porão. Desço as escadas e vejo vários Anjos e quase todos os cantos da casa. Eles me encaravam, como se eu fosse carne nova no pedaço, sendo eu estava ali há quase um mês – eu acho. Não havia noção do tempo que estava ali.

Respiro fundo, contando até um determinado número e chego – finalmente – ao porão. Meus dedos tremiam assim que eu toquei na portinha e abri. Entrei no porão aconchegante e olhei em volta, até que eu prendi a respiração.

Blake estava ali, encarando-me com um olhar chocado. Ele estava magro, com alguns hematomas sobre o rosto pálido. Vestia uma camiseta de manga preta colada ao corpo. Seu cabelo e seus olhos... Estavam castanhos. Era tão estranho olhar para ele assim... Ele estava muito diferente do Blake que eu conheci. Parecia vulnerável.

Derick se vira para mim. Ele não parecia contente por eu ter interrompido. As mãos de Blake, que estavam sobre o joelho, voam para a boca. Ele ainda estava em colapso por eu estar ali.

- Você... Você está viva... – ele murmura, não acreditando que eu estava ali, bem ali, na frente dele.

- E você também! Olha que legal! – reviro os olhos, repreendendo-me logo em seguida. Eu me lembrava da louca que deu Blake e do soco que recebi digno de lutador de boxe profissional. Eu ainda sentia um pouco de raiva por aquilo.

- Vou deixar vocês a sós um pouco. Qualquer coisa, Brooke... – ele me olha no fundo dos olhos e posso ver uma visível preocupação neles. – Grite.

Assinto rapidamente e o ouço subir as escadinhas do porão. Coloco as mãos no bolso, sentindo-me desconfortável.

- Senti sua falta – eu falo. Sinto os olhos marejarem.

Ele se aproxima. Estávamos tão perto, que eu podia sentir a sua respiração se misturando com a minha. Ai, meu Deus, ai, meu Deus.

- Eu senti muito a sua falta. Pensei que... – ele respira fundo, analisando-me. – Pensei que alguém tivesse matado você.

- Eu estou bem aqui.

Dãããã!

- Eu te machuquei, não machuquei?

Só quase destroçou o meu corpo, nada demais.

Percebi que Blake não se lembrava de nada que havia lhe ocorrido. Eu achei melhor não falar nada. Aquilo nunca foi ele. Morte iria pagar caro pelo que havia feito com o meu Blake.

Dente por dente.

Ele enrola uma mecha do meu cabelo com o seu dedo.

- Você está diferente. Não está comendo?

Lá vem...

- É uma nova dieta, nada demais – dou de ombros.

- Você se arriscou por mim – ele diz finalmente. – Não deveria ter feito isso.

- Você sabe que eu não sou boa em seguir regras.

- Eu não mereço isso, Brooke. Deveria ter me deixado lá.

Eu estava irritada. Isso está bem parecido com a nossa última conversa na academia, quando ele se declarou para mim, e alguns minutos depois me deu um belo de um pé na bunda.

- Nem vem com essa. Você não merecia ter sido torturado, Blake.

- Eu matei Samirah.

- Você não fez aquilo! – minha voz já estava alta. Menino idiota. Será que não entendia?

- Era a minha mão que segurava aquela estaca!

- Foda-se! Você estava sendo manipulado! Não era você, era o grupinho do mal!

- Quê?

- Dylan, Emily e Cameron. Os três deram um show de mestre em nós. Caímos feito patinhos, pensado que era apenas um, mas eram os três ao mesmo tempo. Eles uniram os seus poderes e conseguiram manipular você, enquanto não usava o seu colar de rosa, por que ele estava comigo. Eles nunca me manipularam por que eu sou um Anjo, então usaram você. Depois disso, eu fui presa – conto a ele. – Derick me salvou e cá estou. Dylan conseguiu... Ele se aliou a Morte. Ele conseguiu um jeito de capturar o poder dos fantasmas especiais e agora ele voltou com tudo. Ele quer o meu sangue. O meu sangue pode passar por algo chamado conversão e se tornar maligno. Pode ser uma arma biológica contra o mundo a fora e eu não posso deixá-lo me pegar! Porém, agora que ele é aliado ao Ceifador, não sei qual são seus planos. Morte se alimenta de destruição e eu acho... Acho que ele está manipulando Dylan.

Blake pisca, atordoado. Eu acho que exagerei um pouco na explicação.

- Você acha que ele quer criar um exercito de... Fantasmas e Anjos contra o Mundo e tudo o que estiver em seu caminho?

- Sim! Por isso há as experiências... Além disso, Morte me falou algo... Que me deixou nervosa.

- O quê? – Blake cerra os punhos.

- Ele me chamou de futura esposa.

Blake recua. Seu rosto parecia uma mistura de ódio e tristeza.

- Eu... Eu não sei o que fizeram comigo. Não consigo me lembrar direito, Brooke, mas... Eu... Eu não sei. Não tenho ideia do que por que ele queria você.

- Para me matar, lógico. E ter o meu sangue para ele.

- Você acha que é isso?

- O meu sangue para experiências. Acho que sim. Estou vivendo as riscas, Blake. As riscas.

- Eu queria protege-la... – ele se aproxima de mim e acaricia o meu queixo, admirando o meu rosto.

- Eu não sou mais uma garotinha que precisa de proteção, Blake.

- Eu sei disso... – ele deu um sorriso torto. – Eu não te mereço, Brooke... – ele diz. Sua voz sai rouca, como se ele se esforçasse para se afastar de mim.

Todo aquele sentimento volta para mim como uma enxurrada. Blake, Mase... Ah, Mase... O que eu estava fazendo? Éramos apenas amigos, não éramos? Apenas nos beijamos e eu nem sei se isso significa alguma coisa. Era tão estranho. Tudo isso é tão estranho. Uma semana com Mase. Outra semana com Blake. Isso não era certo.

Eu não estava sendo sincera comigo mesma.

E eu olho para Blake e ele para mim. Aquela conexão de antes me puxava para ele, como se meu corpo necessitasse dele, depois de tanto tempo longe.

Encaro o seu olhar semicerrado e o seu toque macio sobre o meu rosto. Ardia. Eu queria mais. Fecho os olhos, apreciando o carinho.

- Mas eu não consigo ficar longe... – ele continuou, e me puxou para mais perto, que faz com que tudo nosso esteja colado um no outro, sem restrições.

Quando me dou conta, estou minhas costas estavam encostadas na parede fria e minhas pernas estavam em volta de sua cintura e ele me beijava loucamente, juntando cada segundo que se passaram longe de mim.

Eu precisava de mais.

Arranco a sua camiseta e ele fica seminu. Seu corpo era tão perfeito, mesmo não tendo os meus traços nítidos de antes. Eu o queria tanto que doía.

- Eu senti tanto a sua falta... – ele sussurra e beija a minha bochecha, e depois traça trilhas de beijos sobre o meu pescoço, causando-me arrepios involuntários. Eu fecho os olhos, porém, um rosto vem a minha mente.

Mase. Ele sorria, e o vento batia sobre seus cabelos lisos. O corpo coberto de tatuagem se aproximava de mim. Eu fiquei paralisada.

Blake me encara. Seus olhos preocupados e cheios de desejos se suavizam.

- No que está pensando, Anjo?

- E-em nada. Nada não.

- Não se preocupe com Morte – ele me abraça. – Daremos um jeito nele.

Eu o abracei de volta, com o corpo rígido. Eu não tinha tanta fé sobre isso, mas eu precisava tentar.

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