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Capítulo cinco



Enquanto eu caminhava para fora do quarto de Cassandra, meu pensamento pairava sobre o rosto cheio de hematomas de Blake. O ódio por Dylan aumentava a cada segundo e eu pensava que poderia estourar como um balão a qualquer hora.

Eu sentia meus punhos fechar e abrir, pois eu estava tentando me acalmar. Ouvi a voz de Cassandra, mas eu não consegui olhar para ela.

- Preciso ir - aviso, antes que ela pergunte pela bilionésima vez se eu estou bem.

Ela não diz nada.

Desde quando a vida ficou tão complicada?

Cambaleio até o meu quarto, que não era tão distante do dela. Coloco uma mecha do meu cabelo enrolado o lado. Já era hora do almoço, mas eu não tinha nem um pouco de fome. Decido ir à cozinha mesmo assim. Se eu teria que salvar Blake, era melhor salvar com corpo em forma.

Entro na sala de jantar. Tinham tanto Anjos ali dentro. Como era possível Jason achar que eu era o único Anjo vivo? Eu poderia até rir de suas palavras, se não estivesse tão tensa.

De repente, todos olham para mim e Derick leva uma taça ao ar.

- Essa é a Brooke Williams. Nosso tesouro!

Olho para os rostos felizes e ansiosos que me encaravam. Uma mulher sorria com um bebê no colo. Um homem estava ao seu lado, com as mãos em seu ombro protetoramente.

Dou uma risada forçada. Meu maxilar doeu.

- Oi.

A mulher saiu do meio dos Anjos adolescentes. Tinha cabelos castanhos avermelhados e os olhos em um tom incrível de azul escuro. O homem a seguiu.

- É uma honra tê-la conosco.

O bebê anjinho soltou uma risada.

- Obrigada por me acolherem.

- Brooke, estamos desesperados por ajuda. Você veio em um momento ideal e delicado para nós. E estou muito orgulhosa de Derick, por tê-la trazido para mim.

- Nós estamos mandando nossos Anjos para procurem o resto, mas não está dando muito certo. Nem todos possuem a mesma resistência - disse o homem.

- Estão desaparecendo - completou a mulher.

Franzo a testa.

- Como assim, desaparecendo?

- Eles não estão voltando... - a mulher entregou o bebê para o marido e assentiu com a cabeça. Ele se retirou rapidamente, pois a criança chorava.

- E vocês estão com medo?

- Por muitos anos, moramos aqui. Temos os nossos caçadores particulares para nos trazerem comida da Terra Viva, mas... Ficar trancafiados aqui não é algo saudável.

- Entendo...

- Agora, temos um grande inimigo e um antigo amigo seu. Dylan, certo?

- Ele é maluco. Ele não pode desligar o mundo.

- Podemos ir até a biblioteca? - ela pergunta gentilmente, tocando em meu braço. Hesitei, mas mesmo assim , respondi:

- Claro.

Sigo-a até a biblioteca. O restante da mansão estava em um silêncio sinistro. Observo a mulher abrir uma porta de correr. Entro logo em seguida.

- Meu nome é Melinda. Desculpe não ter me apresentado antes.

- É um prazer conhece-la.

Sento-me em uma cadeira acolchoada, enquanto Melinda ia buscar um livro. Ela volta com um grosso livro e logo penso que aquilo era um dicionário. Podia-se fazer muita coisa com aquilo.

- Eu adoraria contar um pouco de nossa história. Você está com muita fome?

Balanço a cabeça em negação.

- Não, não estou. Adoraria saber um pouco.

Ela sorri.

- Ótimo!

Melinda se senta na cadeira próxima a minha, mas não abre o livro.

- Darei esse livro a você, está bem? Você gosta de ler?

Lembro-me quando peguei uma réplica de Persuasão na estante de Blake. Bloqueio aquele pensamento. Eu não queria parecer uma boboca chorona.

- Sim, gosto.

- Brooke, o que eu queria lhe contar é que, você é a nossa nova esperança. Dentre muitos anos aqui, finalmente temos um motivo para acreditar que podemos mudar nossas vidas.

- Eu não sei, senhora. Meu sangue pode matar - desvio o meu olhar do dela.

- A principal usabilidade dos seus poderes, é salvar. Está no seu sangue. A única coisa que faria mudar é a conversão.

- Mesmo assim...

- Brooke, não se abale por isso. Você tem um dom magnifico. Você , Cassandra e Mase.

- Por que nós? E todo o resto? Não quero ser especial , nem nada.

Ela abriu o livro delicadamente. Estava empoeirado e muito velho. As paginas pendiam a cair.

- Há muitos anos atrás... - ela olhou para mim, ainda com a mão pausada no livro - Muitos mesmo. Quando a Terra estava em construção, junto aos outros planetas. Quando o primeiro humano homem foi criado, foi-se pensado na criação da mulher. Nessa época, os Anjos não existiam - ela respirou fundo. - Os anos se passaram. Rápidos como uma estrela cadente - ela sorriu. - O mundo começou a ficar violento. Muito violento. Um Anjo dos Céus foi proclamado Celestial, para que pudesse dar criação a seres com capacidade de ir e vir aos céus. Que pudessem mudar o modo de pensar dos humanos, já que era incorrigível. Os humanos não eram perfeitos, mas os Anjos poderiam chegar a essa perfeição. Não que sejamos cem por cento perfeitos; também temos falhas.

- Mas e os Anjos da Morte?

- Bem, onde há o mal há o bem, e vice-versa. Lorde Morte, como assim é chamado, foi criado pelas forças do mal na mesma época, junto com Celestial. Os Anjos da Morte e os Anjos da Vida sempre viveram se duelando. Claro, nós sempre ganhávamos, pois éramos mais fortes.

Faço uma careta e ela sorri.

- Já fomos invencíveis, criança. Acredite se quiser, mas fomos.

- O que aconteceu?

- Eu não sei. A ira de Lorde Morte aumentou, junto com a sua sede de poder.

- Como ele conseguiu?

- Com um livro.

- Um livro?

- Sim. Há muitos anos, um livro foi feito por um Anjo Caído, que estudava os Anjos das duas partes, porém, mataram-no na Idade Media. O livro foi enterrado até um homem o encontrou e Lorde Morte o capturou.

- O que aconteceu?

- Os testes. Os testes aconteceram.

- Testes?

- Sim. Os Anjos Caídos possuem uma capacidade intelectual além de qualquer Anjo. Eles são estrategistas, inteligentes - Melinda respirou fundo. - Lorde começou a fazer as pesquisas, para testá-las e prová-las. Ele testou em um dos seus Anjos cobaias e a força paranormal realmente funcionou.

Eu estava inexpressiva.

- Com o tempo, tentamos capturar os livros, mas os nossos Anjos ficaram alterados, perdidos. Muitos fugiram da guerra, outros a enfrentaram com o seu próprio poder.

- Existe alguma maneira de um fantasma se transformar em Anjo?

- Não! Quando você era viva, você assumia sua forma humana, mas quando morreu, virou um Anjo.

- Então, por que não tenho asas?

- Você precisa capturá-las. Precisa mostrar ser digna delas e o Celestial poderá dá-las.

- Por que o Celestial não salvou vocês?

- O Celestial não pode interferir. Para ele, nós devemos lutar igualmente. Sem nenhum tipo de magia. Ele é um ser espectro em forma de luz, Brooke. Nós fizemos de tudo para capturar o livro dos Anjos da Morte, mas eles o queimaram. Absorveram toda a magia e Energia do livro.

- Meu Deus...

- Então, venceram a batalha. Seus descendentes eram mais fortes. E nós, enfraquecíamos. Eles roubavam nossos alimentos, roubavam nossas vidas. Então, decidimos nos esconder. Anjos tem uma vida diferente dos fantasmas. Nós levamos a vida no mesmo tempo que os humanos, enquanto os fantasmas demoram a envelhecer. Meus pais morreram quando eu era uma adolescente. Derick os viu quando era uma pequena criança. Eu sempre fui a mais velha. Com o passar do tempo, os Anjos foram morrendo e eu vi que não queria viver assim. Largar vocês nessa vida escondida. Orientei meus Anjos, para que buscassem os outros Anjos. Quando encontramos Cassandra, ela estava machucada e havia fugido de uma prisão que a colocaram. Derick a levou para cá e nós cuidamos dela.

- Nossa.

- Quando eu descobri que mais um Anjo com dom especial estava aqui, eu agradeci aos céus! Só poderia ser o destino! Essa geração vai conseguir fazer o que a minha não fez.

- Quantos anos você tem?

- Vinte e um.

Uau. Ela parecia bem mais velha, tipo uns quase quarenta anos.

- Sei que pareço mais velha, mas tenho vinte e um. O mais o chato disso tudo é que eu vivo aqui a minha vida inteira e eu sou a única que teve um filho. Nós nunca saímos dos limites de proteção da casa.

- Quem fez o limite de proteção?

- Os primeiros donos. Muitas décadas atrás.

- Uau! Mas por que não vejo nenhum anjo idoso aqui?

- Quando chegamos à velhice, nós somos levados até o Celestial e passamos a viver no céu. Quando somos jovens, somos designados a salvar a pele humana.

- A partir de quantos anos vamos aos céus?

- Quando formos aos céus, tudo o que restará será nossa alma. Deixaremos nosso corpo de lado. Temos que ter no mínimo, cinquenta e cinco anos.

- Cinquenta e cinco anos... - reflito.

- Você nunca foi a uma missão?

- Eu estava na Academia. Confundiram-me com um fantasma por não ter asas.

- Entendo. Geralmente os Anjos aparecem aqui.

- Pois é... - minha mente girava.

- Leia o livro, Brooke. Conversaremos mais a respeito dos nossos planos depois.

- Tudo bem.

- Vamos jantar. Sei que você deve estar com fome.

- Eu tenho mais perguntas.

- Na hora certa, as respostas virão até você.

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