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VINTE E SEIS

Na manhã seguinte, Alex terminava mais um projeto no escritório quando ouviu o seu telefone tocar, e depois de ouvir a primeira fala da pessoa do outro lado, ele se levantou rapidamente da cadeira que estava sentado chamando a atenção de Leandro que estava trabalhando ao seu lado.

— O que aconteceu? 

— A Renata foi internada. — Alex pegou seus pertences se preparando para sair do local. — Segura aí pra mim?

— Claro, vai lá. Manda notícias.

Alex concordou e saiu imediatamente, seguindo direto para o hospital, e com o trânsito tranquilo naquele horário, não demorou para que ele chegasse no local. Ele estacionou o carro no amplo estacionamento e caminhou a passos rápidos até a recepção em busca de informações. Foi então que avistou a mãe de Renata, sentada em um dos sofás que havia ali.

— Oi! Cadê ela? Como ela está?

— Ela tá passando por exames. — Ester falou com indiferença. — Eu não deveria ter te chamado aqui, só chamei porque você é o pai da criança, e tem o direito de saber o que tá acontecendo.

Alex sentiu um nó se formar na garganta, mas se esforçou para manter a calma. Permaneceu em silêncio enquanto aguardava por notícias, mas o clima entre eles era quase insuportável, e a tensão só aumentava a cada minuto que passava.

O rapaz respirou fundo e olhou para o chão antes de fechar os olhos tentando trazer um pouco de calma para si, mas sabia que não seria possível, enquanto que ao seu lado, Ester permanecia calada e indiferente, parecendo construir um muro invisível entre eles dois.

Os minutos se passaram lentamente, e o desespero silencioso só crescia ali no ambiente, mas logo eles viram uma médica aparecer na recepção à procura do acompanhante de Renata, e Ester rapidamente se levantou para se apresentar para a mulher.

— Sou eu, eu sou a mãe dela. — A médica virou o corpo para olhá-la, e a mais velha perguntou ansiosa. — Como ela está?

— Agora ela está bem, a pressão dela aumentou consideravelmente, mas conseguimos normalizar, e ela e o bebê estão bem. — Alex sentiu seu corpo relaxar enquanto a mulher continuava a passar informações. — Ela vai precisar ficar de observação, hoje, e amanhã se tudo estiver bem, ela vai receber alta.

— Graças a Deus. — Ester murmurou, aliviada, e sentiu a tensão ir embora. — Posso ver ela?

— Pode sim, ela está desperta. — A médica respondeu com um sorriso simpático. — Vou levar a senhora até lá.

A médica caminhou em direção ao corredor e Ester a seguiu, enquanto isso Alex permaneceu sentado na poltrona para esperar a mais velha retornar. A preocupação que o consumia antes agora dava lugar a um alívio ao saber que seu filho estava bem.

O tempo passou sem que ele percebesse e quase quinze minutos depois, ele avistou Ester retornar para a recepção.

— Ela quer falar com você. — A mulher avisou deixando Alex surpreso.

— Comigo?

— Tem mais alguém aqui? — Ela perguntou com sarcasmo. — Claro que é contigo.

Alex lhe devolveu um olhar hesitante e depois que Ester lhe informou qual o quarto que Renata estava e por onde ele deveria ir, ele seguiu em passos apressados enquanto pensava o que a mulher queria lhe dizer depois de tudo o que aconteceu entre eles.

O rapaz viu o número preso na porta do quarto e paralisou sem saber o que fazer, mas enchendo o peito de coragem, ele bateu na madeira antes de abri-la devagar, ele então avistou Renata sentada na cama enquanto lhe observava atentamente.

— Não esperava que você fosse vir. — Ela quebrou o silêncio depois que Alex fechou a porta. — Aliás, eu falei pra mãe não te avisar sobre isso.

— Para com isso, eu fiquei preocupado com você. — Ela deu um sorriso debochado. — Como você está? O que foi aconteceu?

Renata olhou para o rapaz à sua frente, ela não poderia negar que, mesmo que os dois não estivessem juntos, Alex sempre se preocuparia com ela, ele sempre foi assim, tinha um coração bom com os que ele gostava.

Mas não era ela que ele amava, e isso ela não conseguia esquecer.

— Agora eu estou bem. — A mulher respondeu com um sorriso fraco, e fechou os olhos tentando aliviar a tensão presente entre eles. — Eu só senti uma dor de cabeça forte, e depois desmaiei, não precisa se preocupar.

— Eu sempre vou me preocupar com você, Renata — Alex afirmou com sinceridade. — Não importa o que aconteceu entre nós dois.

Renata sentiu seu peito apertar e ela não percebeu quando uma lágrima desceu pelo seu rosto, sabia que Alex estava sendo sincero, o carinho e a preocupação que ele estava demonstrando eram verdadeiros, e mesmo que não fosse o amor que ela queria receber dele, decidiu aceitar o que eles seriam a partir de agora e guardar os momentos lindos que eles tiveram.

— Eu sei. — Renata afirmou com a voz baixa, e sentiu Alex enxugar o seu rosto molhado. — Você sempre foi assim, se importa com todo o mundo, e eu admiro muito isso em você. — Ela desviou o olhar para não ter que encará-lo. — Mas não sou eu que você ama, e tá tudo bem.

Um silêncio desconfortável se instalou entre os dois, Alex queria dizer alguma coisa, mas não sabia as palavras certas para falar, sentiu medo de quebrar ainda mais o coração da mãe do seu filho.

— Eu só quero que você seja feliz, Renata, de verdade — Ele falou vendo os olhos dela carregados de tristeza. — E eu nunca vou te deixar desamparada.

— Eu sei, eu vou ficar bem. Talvez, no fundo, nós nunca daríamos certo, e eu nunca seria suficiente para você, eu que alimentei isso dentro de mim. Só preciso de tempo para aceitar isso.

Alex permaneceu calado e pegou na mão dela com receio de que ela não deixasse, mas ela ficou quieta recebendo o carinho que vinha do rapaz, e eles ficaram ali, em silêncio, por alguns instantes, um silêncio que não pediu mais explicações, mas carregava todas as palavras que nunca foram ditas entre eles.

🍀

Naquela tarde, Débora tinha uma consulta marcada com o obstetra para poder confirmar de uma vez por todas a sua gravidez.

O casal já havia pegado tudo o que precisavam e logo partiu em direção à clínica, não demorando para que chegassem no local. Era uma tarde ensolarada, e apesar do calor, a brisa vinda do mar tornava o clima agradável.

Já na recepção, Débora avisou sobre a consulta que teria com o Dr. Caetano, e logo foi avisada que o médico já estava na casa e que não iria demorar para que ela fosse atendida. A irmã de Daniela agradeceu e logo foi se sentar em uma das cadeiras disponíveis.

O ambiente estava quase vazio, e com exceção da recepcionista, só havia mais um casal além de Leandro e Débora. Com a consulta sendo marcada por horário de chegada, o casal fez o possível para serem um dos primeiros do turno.

Os minutos se passavam lentamente, o casal que estava na recepção quando Débora e o marido chegaram já estava sendo atendido, e outras mulheres, algumas sozinhas e outras acompanhadas, foram chegando para serem atendidas.

Débora e Leandro conversavam sobre os últimos acontecimentos e os projetos que eles planejaram para os próximos meses, ele mantinha o braço atrás da cadeira que a esposa estava sentada, acariciando suavemente seu ombro. Enquanto conversavam, eles logo viram o casal que estava sendo atendido aparecer na recepção, e Leandro virou o olhar para a esposa.

— Acho que o próximo somos nós.

Como imaginaram, alguns minutos depois, o nome de Débora apareceu na TV indicando que ela já seria atendida, mostrando também qual a sala que ela deveria ir. O casal logo se levantou e seguiu até o consultório destinado a eles, e depois de bater na porta, eles entraram no local sem esperar por autorização.

O médico, um senhor de cabelos grisalhos e que mantinha uma calmaria e um olhar tranquilo, os aguardava sentado em sua cadeira confortável ao lado da sua enorme mesa.

— Boa tarde, sentem-se, por favor — O médico os cumprimentou. — Me contem sobre vocês e a gravidez.

Débora e Leandro sentiram a tranquilidade na voz do senhor e um alívio percorreu sobre eles, o casal se sentou nas cadeiras indicadas pelo médico e logo começaram a contar toda a preparação para que eles pudessem ter um filho.

— Um caminho e tanto que vocês tiveram que percorrer, hein? — O médico brincou fazendo o casal sorrir. — Débora, deite-se lá na maca para que possamos iniciar o ultrassom.

Débora, ainda um pouco nervosa, se levantou e se deitou no local indicado pelo médico, e Leandro logo se aproximou da esposa e segurou a sua mão para lhe passar tranquilidade. Do lado da maca havia uma cadeira e os equipamentos de ultrassom que já estavam prontos para serem utilizados.

— Fiquem à vontade, vou passar o gel agora. — O médico avisou, mantendo o tom calmo e profissional.

O toque do gel frio em sua pele fez Débora estremecer levemente, mas ela logo se acalmou. O médico ligou o aparelho e posicionou o transdutor sobre o abdômen da mulher enquanto um silêncio tenso preenchia o ambiente por alguns segundos, até que um som suave e rítmico preencheu o local.

Débora virou o olhar para o monitor e sentiu os olhos se encherem d'água, Leandro, ao seu lado, compartilhava da mesma emoção e apertou a mão da esposa em um gesto para mostrar que estava ali com ela.

— Lá está ele. — Caetano avisou apontando para a tela onde uma pequena forma se movia lentamente. — O seu bebê tá se formando perfeitamente, e com um coração batendo forte.

Débora ficou hipnotizada pela imagem na tela, ainda sem acreditar naquela prova de que o sonho deles estava se tornando real. As batidas rápidas do coração do bebê ecoavam na sala, como uma música que ela nunca iria esquecer.

— Agora é real. — Débora falou sentindo as lágrimas finalmente caindo. — Estou mesmo grávida.

— Está sim, meu amor. — Leandro confirmou com a voz cheia de emoção enquanto se inclinava para beijá-la na testa, sem desgrudar sua mão da dela. — Vamos ter nosso bebê.

— Espera aí. — Caetano chamou a atenção deles enquanto verificava o monitor com atenção. — O que acham da possibilidade de terem mais um? 

— O quê!? — Débora perguntou sem acreditar. — Dois?

— Sim, tem mais um embrião aqui. — Caetano colocou um pouco mais de gel no abdome de Débora sem tirar o transdutor dali e apontou para o monitor. — Aqui um e ali o outro.

O mundo do casal pareceu girar por um momento, Débora direcionou o olhar para Leandro que tinha os olhos arregalados de surpresa.

— Gêmeos? — Leandro falou, tão chocado quanto ela, mas com um sorriso começando a se formar em seu rosto.

— Sim, dois pequenos embriões se formando aqui. Vocês vão ter dois bebês.

Débora sentiu uma misto de emoções intensas dentro de si, tudo tomando conta dela ao mesmo tempo. Nunca tinha imaginado a possibilidade de ter gêmeos, e agora ela tinha duas vidas sendo geradas dentro dela, dois corações batendo lado a lado.

— Dois bebês... — Ela sussurrou tentando assimilar a notícia. — Isso é maravilhoso.

Leandro sorriu sentindo o nervosismo se apoderar de si, ele logo segurou a mão da esposa com mais força como se aquilo fosse fazer a ficha dele cair com a possibilidade de eles terem dois filhos ao mesmo tempo.

— Estávamos mal preparados para um, agora vamos ter dois! — O rapaz exclamou enfim percebendo o que estava acontecendo, e Débora logo sorriu junto com ele.

— É uma notícia maravilhosa! — Caetano comentou, com um tom gentil. — Ter gêmeos é desafiador, mas vale a pena, e vocês estarão em boas mãos.

Débora e Leandro sorriram mais uma vez e voltaram o olhar para o monitor sabendo, naquele momento, que suas vidas estavam prestes a mudar de uma maneira que nunca imaginaram.

Mas eles também sabiam que estavam preparados para aquela nova jornada, e depois de passarem pelas dores de saberem que não poderiam ter filhos pelo método natural, naquele momento eles puderam se deliciar com a gravidez e as duas novas vidas que estavam a caminho.

Era o início de uma nova jornada, e naquele momento, nada era mais importante do que saber que o sonho deles estava se realizando.

🍀

Já era fim de tarde quando Isabella estacionou o seu carro perto da calçada e logo ligou para o amigo para que ele pudesse ir abrir a porta para ela, e depois de ouvir a confirmação do rapaz do outro lado, ela encerrou a ligação e aguardou ali dentro do automóvel.

Esperando por alguns segundos, ela logo avistou Cássio abrir o portão e o viu procurando por ela. Isa pegou o seu celular e saiu do seu carro para depois travá-lo. Olhando para os lados, ela atravessou a rua até chegar aonde o amigo estava, e o cumprimentou com um abraço caloroso.

— Que bom que você veio!

— Eu tava devendo essa visita pra vocês, mesmo. — Isabella avisou depois que viu Cássio fechar o portão. — Cadê a Flávia?

— Tá lá no quintal com a mãe, ela vai gostar de te ver.

A ruiva sorriu e logo seguiu o amigo até o terraço, e ao chegarem lá, ela avistou Flávia tomando um banho de sol junto com Cleo, e mesmo que a voz de Flávia ainda não tivesse voltado por completo, as duas mantinham uma conversa agradável.

— Olá! — Isabella cumprimentou as duas mulheres enquanto se aproximava delas. — Oi, Fafá. Você tá bem?

— Oi, Isa. — Flávia respondeu de forma devagar, mas ainda mantendo um sorriso no rosto. — Estou bem. É muito bom te ver.

As duas logo começaram a conversar enquanto Cleo pedia licença para sair do lugar. Cássio então se juntou a elas para participar da conversa, mas não demorou muito e a sua mãe retornou ao quintal com uma bandeja nas mãos onde continha suco de maracujá e alguns minisalgados comprados na padaria.

— Fica pra jantar com a gente, Isa? — Cleo pediu depois de colocar a bandeja sobre a mesa que havia ali.

— Fico sim.

O grupo voltou a conversar, e Flávia contou para Isabella como ela tinha passado os últimos dias, bem como a sua evolução na fala e como a fisioterapia estava ajudando na sua recuperação, e logo as horas se passaram sem que eles percebessem e a conversa fluiu naturalmente.

Logo a hora do jantar chegou, e depois que Cleo preparou a mesa com a ajuda de Cássio, o rapaz foi chamar pelas mulheres que ainda estavam conversando no quintal. Flávia se levantou devagar da cadeira que estava sentada enquanto Isabella a acompanhava em passos lentos até a cozinha.

Todos se acomodaram à mesa e começaram se servir, retomando a conversa animada e dando continuidade à noite agradável.

🍀

A noite trazia uma brisa fresca e abraçava Juliana que estava sentada no sofá que havia na área da sua casa, logo ela viu Alex aparecer no local segurando duas taças com vinho branco e lhe dando uma delas em seguida.

— E como ela está, agora?

— Bem melhor, foi só um susto. — Alex se sentou ao seu lado e continuou a falar. — Mas não aconteceu nada com ela e o bebê.

— Que bom. — Juliana suspirou fundo à procura das palavras certas para dizer. — Será se fizemos certo em assumir esse relacionamento? A Renata parecia tão vulnerável com a gravidez.

— Ela estava, mas também seria ruim para ela, não estava mais tendo amor da minha parte, e eu não queria machucá-la mais.

Um silêncio incômodo se instalou sobre eles, e Juliana sentiu o peso das palavras de Alex, ela sempre soube que a forma como eles dois começaram um relacionamento seria uma sombra que pairaria sobre eles por um bom tempo.

— E agora? — Ela perguntou, com uma sensação de angústia crescendo no seu peito. — O que vamos fazer com isso?

— Eu não sei, Ju. Não dá pra continuar fingindo que isso não existe, mas eu quero ficar com você se você quiser ficar comigo, também.

Juliana suspirou profundamente. Se ela queria ficar com Alex? Com certeza. Mas não poderia negar que o fantasma do relacionamento dele com Renata iria assombrá-la por um tempo, e seria algo que ela precisaria enfrentar.

— Quero sim, claro que eu quero ficar com você. — Ela respondeu com sinceridade.

Alex a encarou enquanto percebia uma certeza nos olhos dela. Ele sabia que aquilo não seria fácil para nenhum dos dois, mas ao ouvir as palavras de Juliana, sentiu uma coragem além do comum.

— Eu prometo que vou fazer o meu melhor pra isso dar certo, pra gente dar certo. — Alex disse, a puxando para si fazendo com as costas dela encostasse no seu peito. — Eu só preciso que você confie em mim, eu nunca vou te magoar, pode ter certeza disso.

Juliana concordou, sentindo o calor vindo do abraço dele, sabia que o caminho que eles teriam seria cheio de desafios, mas também de possibilidades. No fundo, ela acreditou que, apesar das dores que passaram para reconstruir o relacionamento deles, eles poderiam aproveitar as delícias e construir algo juntos, algo verdadeiro e que valesse a pena.

🍀

Depois do jantar, Isabella se prontificou para lavar a louça suja, Cássio então se ofereceu para ajudá-la, e ali parados em frente a pia, a ruiva lavava os pratos enquanto o rapaz os secava para guardar, mas logo Isa quebrou o silêncio e falou para o amigo.

— Sabe, eu acho até ótimo nós não termos dado certo no passado. — Cássio sorriu com o comentário da amiga. — Eu não consigo imaginar pessoa melhor para ficar com a Flávia e cuidar dela.

— Ela é muito especial pra mim, e depois que ela sofreu o acidente e que eu poderia perdê-la, meu mundo caiu, e ali eu percebi que eu amo ela demais e que ela é muito importante para ter seu coração partido. Ela já sofreu muito.

Isabella sorriu e pensou em todo o caminho que ela e o amigo haviam percorrido. Se eles tivessem sido sinceros um com o outro no passado, como seria? Ela não soube responder, mas percebeu que foi melhor assim, a vida os levou para caminhos diferentes, e ela não conseguiria imaginar sua vida sem o rapaz.

A ruiva compreendeu que o amor que sentia por ele era completamente diferente do que ela criou na sua mente. O que ela pensava que seria paixão, na verdade era algo mais sincero com cumplicidade e companheirismo, Isabella percebeu que o amor entre eles, embora diferente, era exatamente o que ela precisava.

— Eu sei, é muito lindo ver como você cuida da Flávia. — Isabella afirmou com um sorriso enquanto entregava o último prato limpo para o rapaz. — E ela merece alguém maravilhoso e companheiro como você.

— Obrigado, eu sei que posso fazer a Flávia ser muito feliz. — Cássio comentou com firmeza. — E obrigado por sempre estar do meu lado, eu não conseguiria imaginar minha vida sem você como minha amiga.

— Nem eu imagino minha vida sem você, você é um dos melhores amigos que eu poderia ter, e eu quero que saiba que das coisas lindas que eu guardo no peito, você é uma delas, com certeza.

Cássio sorriu com as palavras da amiga, e voltou a guardar os pratos já secos, logo eles deixaram a cozinha limpa, e trocaram um último sorriso antes de retornarem para o quintal onde Cleo e Flávia conversavam, a dupla logo se juntou à conversa e aproveitaram aquele momento de tranquilidade. 

Nada parecia importar mais além daquelas companhias agradáveis.

🍀

No dia seguinte, Isabella terminou a última aula da sua turma de Psicologia, e despediu dos seus alunos para depois se preparar para ir almoçar, mas enquanto os acadêmicos se retiravam da sala, a ruiva sentiu seu celular vibrar no seu bolso.

Oi! — A voz do outro lado a cumprimentou fazendo Isabella sorrir. — Adivinha onde eu tô?

— Você tá aqui em São Luís, maluca? — A ruiva gargalhou. — Tu não ia vim só no outro mês?

— Como se tivesse longe pra caramba, né!?

Isabella sorriu com o comentário, e logo conversou com a amiga do outro lado por alguns segundos, e depois de combinar com ela onde se encontrariam, ela terminou de arrumar os seus pertences e partiu para o restaurante que ficava perto do hotel onde a garota estava hospedada.

Enquanto dirigia, várias lembranças vieram à mente da ruiva, e ela sorriu ao se lembrar de cada uma. Logo, Isabella chegou ao restaurante, e estacionou o carro próximo à calçada. Ao entrar, ela passou o olhar pelo ambiente e avistou a amiga sentada à mesa perto da janela, que sorriu ao lhe ver.

Finalmente veio me visitar, hein!? — Isabella brincou depois de trocarem um abraço caloroso. — O que foi? Recife não deixou você sair mais de lá?

— Menina, mainha não queria me deixar sair de lá, vivia grudada em mim, nossa.

Isabella gargalhou e logo um garçom se aproximou delas para lhes darem o cardápio, e depois que elas escolheram o que iam comer e beber, o garçom anotou os seus respectivos pedidos e saiu em direção à cozinha as deixando sozinhas mais uma vez.

— E aí, Marina? Como tá sendo a volta ao Brasil?

— Tá sendo ótima. — Marina respondeu com um sorriso. — Mas sabe que eu sinto falta do Canadá?

— Eu também sinto saudade de lá, às vezes. — Isabella assumiu. — Mas eu precisava me distanciar de lá um pouco.

— Eu sei, foi barra pra tu depois daquele dia, né não!?

A ruiva confirmou com a cabeça, e mesmo que tivesse sido uma decisão sua, aquele fatídico dia nunca sairia da sua mente, as imagens ainda estavam vivas e deixaram uma marca profunda na sua vida.

— O que aconteceu com ele? — Isabella perguntou sem muito interesse.

— Eu ouvi dizer que ele se mudou com a família pra Ottawa e dá aulas na universidade de lá. — Marina respondeu e logo elas viram o garçom aparecer no local com as suas bebidas em uma bandeja, e depois que as serviu, ele retornou à cozinha. — Tu se arrepende do que fez nesse dia?

— Não! — A ruiva negou com a cabeça. — Eu nunca quis ser mãe, nunca me vi tendo um filho e dando mais da metade do meu tempo pra ser exclusivamente dele.

— E ele não queria esse filho, também. Deve ter agradecido por você ter decidido interromper essa gestação. — Marina deu um gole na sua bebida. — Você contou pra mais alguém sobre isso?

— Não, só você e o Theo sabem. Acho que nunca me entenderiam, e acho até melhor ninguém saber por enquanto, quando eu perceber que for a hora certa, eu conto para a minha família.

— É, tudo no tempo certo.

— No fim das contas foi a melhor decisão que eu já tomei, foi um mal que eu cortei pela raiz e eu encontrei nesse fim um meio para recomeçar.

Marina sorriu e elas logo mudaram o assunto para aliviar a tensão que se instalou entre elas. Elas então se recordaram os momentos divertidos e marcantes que passaram juntas, e riram das suas aventuras por Toronto e de quando foram de carro até Nova York com o grupo do mestrado.

Era inegável o quanto as duas se davam bem, e Isabella logo pensou em como Marina também daria bem com o seu grupo de amigos. A conexão que tinham uma com a outra era profunda e muito além de amizade, havia companheirismo e cumplicidade e elas sabiam que uma sempre estaria ali para a outra.

🍀

— Ah, eu gostei dessa. — Daniela afirmou com um sorriso. — E eu gostei bastante do tamanho do quarto.

Naquela tarde, Caio e Daniela visitavam mais uma casa recomendada por Alex; buscavam um lar onde pudessem iniciar uma nova vida juntos. O imóvel ficava em um bairro próximo ao Centro, com fácil acesso a escolas, supermercado e uma academia completa.

— Eu achei essa a nossa cara. O que acha? — Caio chegou perto da mulher para lhe dar um beijo no rosto e apontou para os cantos. — O sofá pode ficar ali, a TV ali e... — Daniela o interrompeu para lhe dar um selar nos lábios.

— Não, você parece que não entende nada de decoração. — A mulher debochou dele que riu alto.

— Não importa, pode ser numa salinha pequenininha assim e o lugar mais mal decorado. — Caio fez um gesto com os dedos. — Qualquer lugar vai ser um palácio com você dentro.

Daniela sorriu e o beijou mais uma vez, e todo o amor que ela um dia pensou que nunca mais teria inundou o seu coração, sabia que Caio lhe daria em doses muito maiores, sabendo também que o rapaz era alguém que estaria disposto a fazer de tudo para fazê-la feliz.

O casal cessou o beijo com um sorriso entre os lábios, eles ouviram passos e viram o corretor aparecer no local. Caio então lhe avisou que aquela era a casa ideal e que fecharia a compra com o vendedor, o corretor então lhe avisou que iria providenciar os documentos.

O casal tinha um sorriso no rosto e uma felicidade enorme no coração ao pensar que estava tudo dando certo para eles. O passado poderia ter sido difícil, mas o presente era uma promessa de algo maravilhoso, e eles estavam prontos para abraçar essa nova etapa de suas vidas.


Chegueeeii.. 💖✨

E cheguei com último capítulo. Não tô preparada pra me despedir.🥺

Parece que todos tiveram suas vidas resolvidas e esclarecidas um entre os outros. 

Com exceção da Isa, que continuou escondendo o segredo das amigas. Ai ai, essa Isa. 🤭

Débora está mesmo grávida, e de gêmeos ainda, seu sonho finalmente se realizou. 💖🥳

Alex  e Juliana estão dispostos a seguir em frente com o relacionamento e dispostos a construírem algo juntos. 😚❤️

Isa e Cássio esclareceram os seus sentimentos um pelo outro e a amizade ficou mais fortalecida. 💖🥺

E por fim, Caio e Dani enfim estão aproveitando as delícias da vida a dois. 💖🥳

A obra acabou? Não, ainda tem o epílogo. 😚❤️

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