DOZE
O grupo viu Flávia voando para longe batendo o seu corpo no canteiro central que dividia as avenidas, Cássio rapidamente saiu correndo em desespero até a sua namorada e viu que ela estava desmaiada, e ele logo olhou ao redor atrás de quem havia causado aquilo, mas o carro já tinha ido embora.
O restante do grupo chegou perto do rapaz, e Leandro se preparou para ligar para o SAMU enquanto Débora se aproximava da loira para verificar alguns sinais vitais, mas percebeu que a sua respiração estava quase inexistente e que o seu pulso estava bem fraco.
— Não encosta nela, Cássio. — Débora pediu com pressa. — É perigoso, e pode piorar a situação, espera a ambulância chegar.
— Ela tá respirando, Débora? Ela vai ficar bem?
— Vai sim, se acalma.
O rapaz virou o rosto para Flávia e chamou por ela com aflição, ele então a viu piscar os olhos com dificuldade e ela murmurou baixinho enquanto uma lágrima descia pela sua bochecha, mas ela logo voltou à inconsciência. Os outros ao redor esperavam ansiosamente pela ambulância enquanto permaneciam em choque com toda aquela situação.
Um grupo de pessoas curiosas já estava se formando ao redor de Flávia, querendo saber o que estava acontecendo, e quase 10 minutos depois eles ouviram o som da sirene da ambulância tocando, e não demorou muito para que os socorristas dispersassem toda aquela multidão e assim iniciar os primeiros socorros com a loira.
Flávia foi colocada em uma maca retrátil e levada para a UTI móvel enquanto os outros ouviram um dos enfermeiros perguntar quem iria acompanha-la para dar as informações necessárias sobre a paciente, Cássio logo se prontificou para ir junto com eles e entregou a chave do carro para o seu irmão para que ele pudesse leva-lo até o hospital.
— Eu vou te encontrar lá. — Caio avisou para ele, e pediu em seguida. — Pergunta para o enfermeiro pra qual hospital eles vão levar ela, e tu me fala no WhatsApp.
Cássio concordou e ele logo seguiu o enfermeiro até a ambulância e antes de entrar naquele automóvel ele olhou para o céu e fez uma oração baixinho para que a sua namorada saísse daquela situação sem nenhuma sequela. O moreno virou o rosto para os amigos e viu que todos eles estavam mandando boas energias para ele e ali ele se sentiu bem acolhido.
🍀
— Ju, quer ir lá pra casa? — Isabella perguntou para a amiga que ainda estava em choque. — Não fica assim, ela vai ficar bem.
— E se ela não ficar, Isa? — A morena sentiu as lágrimas que estavam presas caírem com força. — A Fafá não merece passar por isso.
— Ju, vai com ela. — Caio pediu para a irmã. — Não sei que horas eu vou voltar pra casa e é melhor que você não fique sozinha, e também tenho que ver isso na delegacia, esse motorista com certeza estava bêbado. Eu mantenho vocês informados.
Caio sentiu o seu celular vibrar na sua mão, ele então ligou o aparelho e viu uma mensagem do seu irmão que dizia para qual hospital Flávia estava sendo levada e ele logo se prontificou para ir até ele e lhe dar todo o apoio necessário.
O moreno se aproximou de Juliana e lhe deu um beijo no rosto prometendo que tudo ficaria bem, logo depois ele chegou mais perto de Daniela e lhe deu um selar nos lábios se despedindo dela com carinho.
— Vem, Ju, vamos, que a mãe vai adorar te ver, fica calma que vai ficar tudo bem. — Isabella envolveu seu braço no da amiga a chamando mais uma vez, e ela logo virou o rosto para os irmãos. — Quando eu chegar, eu mando mensagem.
A ruiva se despediu dos amigos e seguiu até o seu carro que estava estacionado perto da calçada sendo acompanhada pela sua amiga. Juliana adentrou no veículo e colocou o cinto de segurança tentando esquecer por um momento aquele acontecimento trágico, não esperava ver a sua amiga tão querida sofrer um acidente tão grave, e ela então se viu chorando mais uma vez, e Isa virou o rosto para enxugar as lágrimas da mulher ali ao seu lado.
Isabella também não poderia imaginar que aquilo iria acontecer, toda aquela situação era surreal para ela, ficou imaginando no quanto Cássio ficou abalado e nervoso com o acidente, e ela torceu para que nada acontecesse com Flávia, não gostava e nem queria ver os seus amigos sofrerem.
Não demorou muito e as duas rapidamente chegaram na casa de Isabella, a ruiva então abriu a garagem e estacionou o seu carro no local fechando o portão automático logo em seguida.
As duas saíram do automóvel e caminharam devagar para o interior da casa enquanto Isabella avisava para os seus irmãos que já havia chegado, Juliana viu o ambiente vazio e logo seguiu a amiga em direção ao seu quarto, mas antes de adentrar no dormitório, ela a ouviu perguntar.
— Você quer dormir no quarto comigo ou quer dormir sozinha no quarto de hóspedes?
— Pode ser sozinha, assim eu penso um pouco. — Juliana se abraçou e suspirou. — Se eu ficar mal, eu te procuro.
— O meu quarto é esse aqui do lado, eu vou deixar a porta encostada, vem, eu vou te dar uma roupa pra você dormir. — Isabella avisou e estendeu a mão para a amiga.
Juliana acompanhou a ruiva até o seu dormitório e a viu ir até o guarda-roupa grande que estava encostado na parede em que ficava a porta do banheiro, Isabella logo pegou um pijama e uma roupa intima nova e entregou para a amiga.
— Obrigada! — A morena abraçou Isa e recebeu um beijo na testa.
— Vai ficar tudo bem! Fica calma.
A irmã de Caio concordou com a cabeça e se despediu da amiga para depois seguir até o quarto de hóspedes encostando a porta em seguida. Juliana ligou o ar-condicionado para depois retirar toda a sua roupa, e então dobrou as peças e as colocou em cima da cômoda que ficava perto da cama, logo depois ela foi até o banheiro em passos lentos para poder tomar o seu banho e tentar relaxar um instante.
Juliana pegou uma toalha limpa que estava dentro do armário que ficava embaixo da e a pendurou no gancho que ficava ao lado da porta de vidro, a morena então adentrou no box e ligou o chuveiro entrando debaixo daquela água gelada torcendo para que tudo desse certo e que Flávia voltasse logo para casa.
🍀
Caio parou o carro no estacionamento do hospital enquanto avistava aquele prédio bem cuidado e se admirava com aquela enorme estrutura que o governo mantinha para tratar os pacientes da grande São Luís.
O moreno saiu caminhando em passos largos até o interior do hospital à procura do seu irmão, mas não o encontrou, ele então seguiu até a recepção do prédio e procurou por informações sobre Flávia, mas só descobriu que ela havia sido levada para a UTI, não conseguindo saber como ela estava, Caio então perguntou onde ele poderia esperar por informações e a recepcionista bem vestida apontou para um portão que dava para um grande corredor.
O rapaz seguiu para o local e viu o seu irmão sentado em uma das cadeiras que ficavam presas umas nas outras, Cássio estava com o cabeça abaixada e com os cotovelos fixos nos joelhos, suas mãos estavam cruzadas e encostadas na sua testa. Caio viu o assento ao seu lado vago e ele logo se sentou ao lado do gêmeo colocando a mão nas costas dele que se assustou com a presença do mais velho.
— Cadê ela? — O moreno perguntou percebendo que o irmão estava com o rosto molhado. — Alguma informação?
— O médico ainda não apareceu, acho que estão fazendo exames pra saber o que aconteceu com ela.
— Fica calmo, vai ficar tudo bem. — Caio passou o braço pelo pescoço do mais novo que deitou a cabeça no seu ombro.
— Obrigado por estar aqui.
Cássio sentiu o seu irmão fazer um afago no seu braço enquanto fechava os olhos novamente ficando cada vez mais aflito, mas seus pensamentos logo foram dispersos e ele foi desperto por Caio com uma batida no seu ombro para avisar que o médico estava se aproximando. O homem alto vestia um jaleco bem passado e tinha feição preocupada.
— Vocês são os responsáveis pela Flávia Moreira? — Ele perguntou depois de colocar as mãos nos bolsos.
— Sim, como ela está, doutor? — Cássio respondeu enquanto se levantava apressado. — Ela vai ficar bem?
— Calma! — Ele pediu com atenção. — O caso dela é delicado, com a queda ela sofreu um traumatismo craniano, fraturou duas costelas, e teve uma pequena fratura na vértebra lombar, mas não afetou a medula, o caso mais preocupante que estamos de olho é o traumatismo pra não aparecer algum coágulo e causar uma hemorragia, então ela vai precisar ficar na UTI para que isso seja monitorado, além dos pulmões que podem ser lesionados pelas fraturas.
— Eu posso ir lá onde ela? — O moreno suplicou, mas viu o médico negar com a cabeça.
— Infelizmente não, só pode ser feito uma visita por dia, e a próxima visita só vai poder ser feita, amanhã. É melhor você ir pra casa, e qualquer comorbidade o hospital vai entrar em contato contigo.
— Mas eu não quero ir. — O moreno negou puxando todo o ar e soltando de uma vez. — Não quero deixar ela sozinha.
— Ela não vai ficar sozinha, Cássio. — Caio tentou acalmar o irmão. — Melhor você ir pra casa, e amanhã você volta.
— Pode ter certeza que ela será bem cuidada aqui. — O médico, que se chamava Marcos, pelo o que estava identificado no seu jaleco, avisou de forma calma. — E qualquer coisa que acontecer você vai ser contatado.
Cássio suspirou se dando por vencido, e ele então viu o seu irmão conversar com o doutor sobre os cuidados que Flávia teria, bem como fisioterapia e a monitorização diária. Caio agradeceu ao Marcos pela atenção e se despediu do médico para depois chamar o seu irmão para irem para casa, e o mais novo logo o acompanhou até o carro.
Os dois adentraram no veículo e seguiram para longe do hospital em silêncio, Caio vez ou outra virava o rosto para o banco do passageiro e via o seu gêmeo de olhos fechados sem abri-los em nenhum momento. Não demorou muito para que eles chegassem na sua moradia, e o mais velho logo estacionou o carro na garagem chamando pelo irmão para que ele fosse descansar.
— Fica tranquilo, ela vai ficar bem. — Caio o tranquilizou depois que entraram dentro de casa. — Toma um banho, e tenta descansar, por favor. Qualquer coisa você me chama.
Cássio concordou com a cabeça e recebeu um abraço acolhedor do seu irmão mais velho, e naquele momento ele conseguiu se sentir mais calmo e confiante.
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Eram 7hs da manhã de uma terça-feira quando Débora ouviu o despertador tocar, naquele dia ela receberia os resultados do teste de fertilidade que ela e o marido haviam realizado, e ela não poderia estar mais nervosa.
A mulher tateou o espaço ao seu lado percebendo que ele estava vazio, e ela então se espreguiçou e se levantou para que pudesse tomar o seu primeiro banho do dia. Antes de seguir até o banheiro, Débora arrumou a cama e retirou a sua camisola e a dobrou colocando embaixo do seu travesseiro.
Depois de terminar as suas higienes, a mulher retornou para o seu quarto e vestiu uma roupa confortável e elegante para que ela pudesse ir trabalhar para depois seguir em passos rápidos pelo corredor até a cozinha e ali ela sentiu o aroma do café coado que Leandro havia preparado, o rapaz terminava de colocar a mesa com o líquido preto, pães, suco de maracujá e ovos mexidos para que os dois tomassem o seu café da manhã.
— Bom dia, pretinha. — Débora sorriu e devolveu o cumprimento enquanto ia até o marido para lhe dar um beijo nos lábios. — Já ia te chamar pra levantar.
— Hoje é o dia de descobrir o resultado dos exames, eu tô nervosa. — A mulher anunciou com aflição. — Acho que nem vou conseguir trabalhar direito, hoje.
— Vai sim, não deixa isso te consumir e nem te preocupar demais. — Leandro aconselhou a esposa. — Eu também tô preocupado, mas temos que pensar positivo.
Débora sorriu sem abrir os lábios e recebeu um carinho no rosto enquanto se declarava para o marido, ali ela se sentiu acolhida e a esperança que estava pequena dentro do seu coração cresceu rapidamente com todo o amor que emanava do rapaz.
Os dois logo se sentaram à mesa e começaram o seu desjejum enquanto conversavam amenidades, eles então ouviram passos se aproximando e viram Daniela adentrando na cozinha, a mulher cumprimentou o casal com um beijo no rosto e rapidamente se juntou a eles para tomar o seu café da manhã.
— Quais os planos para hoje? — Débora perguntou para a irmã depois de tomar um gole do seu suco.
— Tô querendo ir visitar a mãe. — Dani avisou depois de encher a sua xícara com café. — Tem um tempo que não vou lá.
— Também tô precisando ir lá, diz pra ela que eu vou lá, depois.
O trio começou a conversar sobre o dia que estava começando, Daniela ouvia sobre os planos dos dois para aquela terça-feira ensolarada e desejou boa sorte e enviou boas vibrações para aquele casal que ela amava tanto. Depois de terminarem o desjejum, eles limparam toda a cozinha e de repente eles ouviram o interfone tocar.
— Ih, quem será uma hora dessa? — Leandro perguntou com curiosidade e atendeu o aparelho. — Alô!
— Cadê a Daniela?
— O que você quer aqui, Thiago? — As mulheres estremeceram ao ouvir aquele nome. — A Dani não quer falar com você.
— Mas eu quero falar com ela, cadê ela? — Débora tomou o interfone da mão do marido e ameaçou o rapaz.
— Olha aqui, seu verme, se você não for embora eu juro que eu chamo a polícia, vai embora daqui, agora.
Daniela se encolheu na cadeira e abraçou as suas pernas sentindo o medo tomar de conta do seu ser, enquanto isso Leandro ligava para a polícia para solicitar que uma viatura fosse até lá o mais rápido possível.
— Abre essa porta, Débora, eu vou falar com a minha mulher.
— Ela não é sua mulher, seu escroto, vai embora daqui, agora.
Leandro pegou o interfone da mão da esposa e desligou na cara de Thiago para depois ir até as portas e trancar todas elas. Daniela continuava encolhida na cadeira e a sua irmã prontamente a tirou dali a levando para o seu quarto ficando abraçada com ela sem soltá-la nenhuma vez.
— Cadê essa polícia que não chega, meu Deus? — A irmã de Dani perguntou em voz alta. — Será se ele já foi embora, tô com medo de sair, agora.
Os minutos passavam lentamente, e nenhum sinal da polícia chegar ali na moradia do casal, o interfone continuava tocando insistentemente, e Débora revirou os olhos pensando que Thiago ainda não havia desistido de tentar falar com Daniela, mas eles logo ouviram o barulho cessar, e Leandro perguntou.
— Será se ele já foi embora?
— Eu duvido muito. — A mais velha falou com um tom de raiva, e não demorou muito e eles logo ouviram o interfone tocar mais uma vez. — Será se a polícia chegou?
Débora pegou o seu celular e abriu o aplicativo que possibilitava ver as filmagens da câmera de segurança que ficava no muro do lado de fora da sua casa, e ela então notou que uma viatura da polícia estava estacionada perto da sua calçada, ela logo mostrou a tela para Leandro, e o rapaz seguiu até a cozinha para atender o interfone que continuava tocando ouvindo uma voz diferente do outro lado.
— Aqui é o agente Carlos, o autor da perturbação já está em nosso domínio. Poderia abrir aqui pra nós colhermos informações, por gentileza.
— Claro, estou indo. — Leandro colocou o aparelho de volta no gancho e retornou ao quarto para aconselhar a sua esposa. — Melhor você ficar trancada com ela no quarto, vai que dá ruim.
Débora concordou com a cabeça, e trancou a porta depois que seu marido saiu do local para ir atender o guarda que havia chegado na sua casa.
Leandro caminhou em passos lentos até o portão principal e depois que o abriu, ele viu um rapaz alto com um físico forte parado na sua frente, ele vestia uma farda de policial militar junto com um colete onde continha o seu nome bordado. O marido de Débora o cumprimentou e olhou para o lado vendo Thiago com uma expressão de ódio e algemado dentro da viatura policial e ele não pode deixar de dar um sorriso.
O policial pediu por algumas informações e Leandro respondeu a todas as perguntas feitas por ele, Carlos então solicitou uma conversa com Daniela e o marido de Débora logo foi chamar pela cunhada que apareceu no local ainda abraçada na irmã, o agente lhe fez alguns questionamentos e a mulher respondeu a todos eles sentindo cada vez mais o medo apossar do seu corpo.
Depois de conseguir os depoimentos necessários, o agente orientou que Daniela fosse até a Delegacia da Mulher relatar para o delegado tudo o que ela havia lhe falado naquele momento para que ele pudesse encaminhar a sua medida protetiva para o juiz, e enquanto isso, Thiago seria encaminhado para outra unidade e assim pagar por aquela perturbação, mas Dani tinha certeza que ele sairia impune daquela situação.
Leandro agradeceu pela atenção do guarda e logo chamou a cunhada avisando que iria com ela até a delegacia, Débora se prontificou para ir também e ligou para a clínica que trabalhava para avisar do ocorrido e pediu que os atendimentos da manhã fossem marcados para o período da tarde.
Rapidamente os três seguiram até a delegacia da mulher enquanto Daniela continuava abraçada com a irmã no banco de trás do carro do seu cunhado, e ela então sentiu a mais velha lhe dar um beijo no rosto lhe apertando forte, e ali ela se sentiu segura e acolhida.
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No fim do seu depoimento, Thiago pagou uma fiança e logo se viu livre daquele lugar que lhe causava nojo, o rapaz chamou um táxi de aplicativo, pois seu carro havia ficado em frente à casa de Débora, e depois que chegou no local, ele olhou para aquela moradia sentindo vontade de acabar com tudo aquilo.
Thiago suspirou fundo pensando em alguma maneira de falar com Daniela, queria vê-la e acabar com ela mais uma vez, não conseguia aceitar que ela pudesse conseguir o divórcio assim tão fácil e assim seguir a sua vida, mas seus pensamentos logo foram dispersos pela presença de uma pessoa saindo da casa ao lado.
O rapaz a avistou com mais cuidado e logo se lembrou daquela fisionomia familiar, Thiago atravessou a avenida em passos rápidos para se aproximar da mulher e a abordou com calma.
— Olá, não sei se você se lembra de mim, mas acho que você pode me ajudar.
— Quem é você? — Ela perguntou com receio, mas logo se lembrou de onde conhecia o moreno. — Claro, você é marido da Daniela, não é!?
— Sim, Thiago. — O rapaz estendeu a mão para ela. — Só não me lembro do seu nome.
— Renata!
— Então, a minha esposa me pediu a separação, e isso me deixou muito triste pois eu sempre a amei e não era isso que eu estava esperando, por isso eu acho que você pode me ajudar a reconquistar ela, eu não sei mais o que fazer.
— Ah não sei. — Renata negou com a cabeça e segurou sua bolsa com firmeza. — Eu não gosto de me meter em assuntos de casais, principalmente daqueles que estão se separando.
— Por favor, eu amo a minha esposa e eu quero reconquistá-la. — Thiago suplicou com um tom quase choroso.
— Melhor eu ficar fora disso, e você pode me dar licença, por favor, eu preciso ir trabalhar.
Thiago suspirou fundo, iria dar um jeito de convencer Renata a lhe ajudar, mas pensou que não seria fácil, e para isso ele precisaria de um tempo, mas ele logo tirou um cartão de dentro do seu carro e entregou para a mulher que já estava dentro do seu automóvel.
— Me procura se mudar de ideia. — Ela pegou o papel e o olhou com precisão. — Você não imagina como vai ser importante se você me ajudar, e pode ter certeza que você vai ser bem recompensada.
Renata colocou aquele cartão no porta-luvas, e subiu o vidro do seu carro saindo do local para que ela pudesse resolver os assuntos pendentes do dia, mas ao mesmo tempo aquele encontro inesperado não saía da sua cabeça, e ela então se perguntou se aquilo teria acabado ali.
Com certeza, não. Ela pensou.
Chegueii! ❤️✨
Flávia não parece estar bem, hein? E o Cássio cada vez mais aflito com toda essa situação. Ela vai conseguir sair dessa? 💔
Juliana também ficou bem abalada, afinal, ver uma amiga tão querida naquele estado é de cortar o coração. 🥺💔
Thiago mais uma vez importunando o juízo da coitada da Daniela, mas ela também denunciou tudo o que ele fez com ela, hein!?
E a Renata sendo abordada daquele jeito por Thiago. O que acham que vai dar?
Não demoro voltar, beijinhos. ❤️✨
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