Capítulo 4: Guerrear foi necessário?
A guerra foi SIM necessária.
Além de ser uma guerra necessária, foi também uma guerra justa. Se nenhuma iniciativa fosse tomada, não haveria europa cristã na época e nem mesmo Ocidente com base nos três pilares de sua civilização. Negar essa realidade é carecer de bom senso, pois como diria Agostinho: "A guerra justa pune injustiças"
Após cada batalha feroz, os cruzados rezavam pelos seus inimigos. A batalha tangia além do físico. Não era só "imperialismo" que estava em jogo. Era toda uma cultura, toda uma civilização, todo um povo e toda uma fé.
Existe uma verdade que a história nos diz: "A civilização ocidental herdou as tradições judaico-cristãs e a filosofia grega, além do direito romano."
Essa verdade implica no fato de que, caso os Árabes e Turcos muçulmanos tivessem conseguido tomar toda a Europa com mais rapidez e mais facilidade, sem nenhuma interferência do Cristianismo, a cultura cristã teria sido erradicada naquela mesma época. E claro, todas as outras religiões também.
O Ocidente foi descoberto em tempos não muito remotos àquele conflito. Se a Europa cristã sucumbisse aos exércitos muçulmanos, talvez a cultura ocidental seria praticar zoofilia com cabras, se casar com cinco virgens e viver acreditando na história que a junção religião-estado Islâmica contasse ao povo. O islã visa a junção religião-estado chamada Sharia. Ela consiste em centralizar todo o poder com base nos preceitos religiosos nas mãos de poderosos - o que está explícito no próprio Alcorão. Isso significa que o estado teocrata muçulmano poderia omitir a existência de Jesus Cristo e dominar o globo.
O Cristianismo não sucumbiu à pressão dos muçulmanos, custando a vida de centenas de milhares de cristãos que deram suas vidas em nome do que era mais honroso para um cristão da época. Segundo o fator contexto-histórico, era não somente uma guerra necessária como também inevitável e justa.
Inevitável pois o Islã busca expansão global. Isso significa que cedo ou tarde o confronto poderia ocorrer, partindo do pressuposto de que o Islã prega a morte aos infiéis. O Cristianismo não se assimila em nada com o islamismo. A doutrina da santíssima igreja, o sagrado magistério e a sagrada escritura, juntamente com a história do cristianismo, os debates da escolástica e afins, juntas são bases tão sólidas que não deve-se, jamais, comparar as duas religiões como buscadoras do mesmo deus só porque um assassino, torturador e estuprador dizia ser um profeta do deus de Abraão.
Existem fontes que contam o lado obscuro de Maomé. Atos de tortura, estupros e outras atrocidades injustificáveis. Existem elementos dentro do islã que justificam a violência. Esse tipo de coisa não é compatível com uma sociedade com ideais de liberdade.
Sem as Cruzadas, todo o curso da história da humanidade seria alterado. Sem sombra de dúvidas. As cruzadas reforçaram a autoridade dos reis, além de abrir caminho para a criação dos Estados Nacionais - impulsionando o comércio com o Oriente - e posteriormente enriquecendo as cidades italianas que iriam ter papel fundamental na sofisticação das transações financeiras até resultar na criação do sistema bancário. E mais: A identidade cristã no Ocidente foi reforçada. É paradoxal dizer que se fascinaram e mesclaram alguns dos costumes orientais aos ocidentais, dos tapetes às especiarias. Essas novidades gerariam curiosidade na Europa, o que impulsionaria a busca por outras terras. Como o Brasil, por exemplo.
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