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Vingança

    Acordei assustada, pensei ter ouvido muitos passos do lado de fora. Não podia ser verdade. Eu imaginava que estávamos muito adiante do meio da escuridão. Tento me concentrar para me situar no tempo. Depois de beber o restante da Kumis fui me sentar em uma mesa e solicitei o prato da noite, logo após ainda fiquei vários raios sozinha no salão da taberna, permaneci sentada até não restar mais ninguém além de Amber, Nyla e Clint. Lembro-me bem de ver um grupo inspecionando Amber com os olhos e conversando tão baixo que impossibilitava que eu ouvisse com clareza o que diziam. Como não estava com sono resolvi ficar mais um pouco até que eles se retirassem. Subi até meus aposentos e resolvi fazer mais alguns traços em meus mapas, até que o cansaço tomou conta de meus olhos e fui me deitar. Acredito que não se passara muito desde que vim me deitar, ainda podia senti o cansaço. Fecho os olhos. Abro-os novamente quando mais sons entram por meus ouvidos, me levanto rapidamente e vou até a janela. Não vejo nada. A confusão toma conta de mim, meus sentidos estavam a me enganar? Poderia estar eu sonhando acordada? O som vem novamente, tão baixo que penso ser minha imaginação. De novo, agora um pouco mais alto e próximo. Não era minha imaginação.

  Visto minha roupa e prendo os cabelos, agarro meu arco e minha aljava e saio do quarto silenciosamente. Me surpreendo ao me deparar com uma sombra sentada em frente uma das portas. A silhueta era grande, mas não conseguia ver seu rosto. O ambiente era escuro, a única luz que o sustentava era a da lua que propagava no final do corredor, se não fosse por ela eu não seria capaz de ver absolutamente nada. A pessoa estava sentada com um dos braços apoiados no joelho e quando saí de meus aposentos sua cabeça virou bruscamente em minha direção. Ainda não conseguia ver seu rosto. Me aproximei cuidadosamente e quando cheguei mais perto consegui identificá-lo rapidamente. Mesmo na penumbra seus olhos inconfundíveis se destacavam. Lyan apenas me encarava, acredito que tentando descobrir um motivo para que eu estivesse acordada. Avalio se devo dizer algo. Eles pareciam ser capazes de se protegerem e pelo fato da irmã de Lyan ainda estar doente e incapacitada eles não fugiriam, protegendo assim a taberna. Sendo assim eu poderia me espreitar na floresta caso me fosse conveniente, sem deixar os outros desamparados, não que me importasse com eles mas não gostava da ideia de prejudica-los de alguma forma. O som vem novamente, cada vez mais perto. Decido que seria melhor avisá-los, mas algo me dizia que eles iriam descobrir de qualquer forma.

  "Tem algo de errado." O deixo sozinho e saio andando sem aguardar para ver sua reação, quando desço as escadas percebo que Lyan já não se encontrava mais no mesmo lugar.

    Acabo de descer as escadas e continuo a ouvir mais baralhos, mas agora se encontravam extremamente perto. Vou em direção a porta e em questão de raios tudo vira uma bagunça. 

    A porta feita de madeira é estilhaçada, por ela entram cinco pessoas, um barulho de metal caindo ao chão vem da cozinha mas ainda não saíra ninguém por aquela porta. Um homem de barba longa e cabelos desgrenhados vem ao meu encontro com um machado nas mãos e outro tenta me contornar. Perto demais. Abaixo e dou um giro dando uma rasteira no homem que tentava me contornar e quando completo 360° pego uma das flechas de aljava e em um único movimento perfuro abaixo do queixo do homem que estava vindo ao meu encontro. A flecha atravessa do queixo até o topo da cabeça  e enquanto me levanto empurro o homem para trás. Os outros passaram por mim, a taberna era grande. Pego outra flecha para mirar os que me ultrapassaram, mas quando me viro vejo Lyan e Kaydes abatendo todos eles sem nenhuma dificuldade. A porta da cozinha se rompe e mais pessoas entram. 

  "Temos que cercar as duas entradas para que eles não entrem." Lyan grita.

    Vou em direção a porta da cozinha quando meus olhos se detêm no balcão me lembrando da cena de um garoto tempestuoso enfrentando um hivess bem mais forte e alto do que ele mesmo, então uma pessoa me invade a mente. Tray. 

    Ignoro a porta da cozinha e saio pela central que estava com o acesso mais fácil. Coloco o arco sobre a cabeça e a corda o prende em minhas costas. Quando saio dou de encontro com mais dois homens, desvio deles sem dificuldade e saio correndo em direção a floresta. Vasculho tudo com cuidado, a parte de trás da taberna estava mais vazia atirei a flecha em três homens em pontos não vitais, mas seria o suficiente para que não causassem mais estragos. Menos quatro flechas. Vou em direção ao local onde vira as coisas de Tray na outra alvorada, mas não havia nada. Ouço som de vozes e me escondo atrás de um dos troncos. 

  "Vamos aproveitar para saquear a vila. Cadermus disse que poderíamos dividir em três grupos, um para o lado norte outro para o sul e o principal para atacar a taberna." 

  "Vai ser moleza, estamos em grande número." Ouço o outro responder. Espio e vejo que são apenas dois. Armo o arco. Saio de trás do tronco e atiro na perna de um deles, antes que o outro tivesse tempo de reagir uma flecha já havia encontrado seu ombro, fazendo-o soltar a espada no ímpeto da dor. Me aproximo e o segundo avança para me dar um soco, arranco a flecha de seu ombro e ele cai de dor pressionando o local, agarro sua cabeça e a jogo contra o tronco, desmaiando-o. Vou em direção ao outro que tentava futilmente se arrastar para longe de mim. 

  "Vistes um garoto nesta floresta? Seus cabelos são castanhos olhos verdes e um pouco mais baixo que eu." Ele cospe próximo ao meu pé.

  "Não vou te contar nada, vadia." Sua cara era de completo nojo. 

  "Certo." Vou em sua direção e arranco a flecha, ele grita de dor. "Só preciso de um sim ou não. Desde que seja verdadeiro." Ele nada fala. Piso na ferida e ele grita novamente.

  "Maldita!! Não vimos ninguém." Tiro o pé da ferida e coloco a flecha de volta na aljava.

  "Não me entenda mal, só precisava de minhas flechas de volta, acredito que vou precisar delas." Ele me olha surpreso e continuo a andar pela floresta procurando qualquer vestígio de Tray.

    Não demoro muito para encontrar galhos partidos. Quem quer que fosse estava com pressa, muitos galhos estavam partidos. Não havia de ser os intrusos, eles avançaram com muito cuidado já que o barulho que ouvi vinham em pequenos intervalos e eram silenciosos. Tinha de ser Tray ou um morador com medo. Sigo os rastros floresta a dentro até onde os galhos quebrados me levam, não encontro ninguém. Perco a trilha de vestígios, olho de um lado para o outro e não encontro nada além de árvores. Sinto algo bater em minha cabeça, armo o arco e o aponto para cima, me deparo com um sorriso despreocupado descendo galho a galho. Sua mão estava cheia de pedrinhas.

  "E ai tiha, procurando por alguém?" Tray acaba de descer da árvore e se poe ao meu lado. 

  "Bom trabalho." O elogio e ele sorri ainda mais. 

  "E agora?" Ele pergunta olhando para o lado que dava para taberna. Estávamos bem a dentro da floresta, mas não o suficiente para não conseguir ouvir os moradores gritando, a vila já havia virado um caos. Minhas coisas ainda estavam na taberna e também precisava saber quem eram essas pessoas, se estavam lá por mim eu precisava saber, isto me diria quais providencias tomar. Se não fosse por mim não teria nada com que ficar preocupada. Tray agora me encarava esperando que eu me decidisse, sem que ele falasse eu sabia, ele iria atrás de mim independente de meu destino.

  "Vamos voltar." Digo.

    Tray e eu voltamos a passos rápidos para a taberna nos desviando de qualquer pessoa que víssemos a frente, chegamos a avistar um grupo de quase dez pessoas camuflados na espreita da vila. Não estavam muito longe da taberna, não fizeram nenhum movimento, então ignoramos o grupo e fomos em direção a entrada do celeiro que dava acesso a porta da cozinha.

    Quando chegamos ao nosso destino encontramos cinco corpos no chão, acho que estavam mortos, mas não tinha certeza. Apenas uma pessoa estava em pé. Lyan se virou pronto para atacar mas se deteve assim que visualizou meu rosto, vi a raiva em seus olhos mas ela se foi rapidamente assim que ele desviou o olhar para Tray. Suspirou fundo e deu dois passos a frente e olhou para direita. 

  "Ela voltou." A entrada do celeiro ficava do lado esquerdo da taberna, na posição em que Lyan estava ele conseguia ver a parte frontal, imaginava que ele estava falando com Kaydes que provavelmente estava protegendo a entrada principal.

  "Ohh, por esta eu não esperava." Ouço Kaydes gritando.

  "Nem eu." Ele falou baixo assim só eu e Tray ouvimos.

  "O que ocorreu? Por que não estão atacando?" Questiono;

  "Estão se juntando." Lyan estende sua espada. Espada e não um arco, talvez fosse um arqueiro com outras habilidades. Sua espada aponta para um ponto a frente e graças a forte luz da lua vejo algumas pessoa aglomeradas por trás de árvores. "Acho que ficaram com medo depois que acabamos com o primeiro lote de homens que atacou a taberna, não avançaram mais. Organizados demais para um grupo qualquer. Além de ser muito grande, vi muitos deles indo mais a dentro da vila, mas como somos poucos para guardar a taberna não podemos largar nossos postos." Concordo com a cabeça. Ouço um barulho vindo de dentro da floresta, alguém estava correndo.

  "Tem pessoas se movendo pela floresta." Digo.

  "Para onde?"Lyan pensa alto ao olhar na mesma direção que a minha. "Não são muitos" Olho para ele e percebo que estava conversando consigo mesmo. Seus olhos vasculhavam tudo no seu campo de visão, seu semblante era calmo e pensativo. Então seu rosto assumiu uma expressão séria e ele xinga alto. "Merda! Kaydes, chegue mais perto." Em poucos raios vejo Kaydes. Lyan se volta para Tray e ordena "Garoto, entre na taberna e grite pelo nome de Arti, quando encontrá-lo diga que precisamos dele aqui, fale que Lyan precisa da cobertura na parte de trás da taberna. Urgente. Vai!" Tray saí correndo pelo celeiro indo fazer o que Lyan ordenou. 
  "Parte de trás?" Questiona Kaydes confuso.

  "Eles estão planejando cercar a taberna. Não sei por que, mas acho que aqui é objetivo deles, tem alguns homens indo para a parte de trás pelo acesso da floresta. Devem estar aglomerando por lá também, dois pontos de ataque. Eles tentaram nos distrair mostrando a nós seu grande número logo a frente, mas haviam alguns se movendo sorrateiramente pela florestas, seria um belo ataque surpresa. Espertos. Vá para parte de trás, Kven deve aparecer para te ajudar, fiquem lá até apaziguarem as coisas, quando estiver mais calmo um de vocês dois volte a frente."

  "Kven? Mas você chamou Arti.. Quer saber, depois você me explica. Você pensa rápido demais para mim acompanhar." Kaydes bate na mão de Lyan em um toque muito rápido " Haveremos de nos encontrar.."

  "Nem que se for para te cobrar.."

  ".. a morte que você deixou a desejar." Kaydes sorri ao proferir a última parte, parecia ser algo que sempre faziam. "Vai ser moleza!" Ele sai correndo.

  "Consegue cobrir esta entrada?" Ele me pergunta sem desviar o olhar da parte frontal.

  "Sim." É a única coisa que respondo.

  "Pensei que fosse mais humilde." Ele brinca e sorri para mim antes de ir em direção a entrada principal da taberna.

    Não tive tempo de lhe contar o que sabia, mas percebi que não era necessário. Lyan descobrira sozinho tudo sem que eu lhe fornecesse absolutamente nada, apenas observando o que estava no seu campo de visão. Mas a pergunta que não parava de rodear minha cabeça era: O que eles estavam aguardando? A pergunta é respondida rapidamente, ouço um estrondo. Algo explodiu e no mesmo instante vejo um quantidade razoável vindo em nossa direção. Todavia, percebo que talvez não fosse um número razoável para apenas duas pessoas. 

    Armo o arco e faço uma contagem mental de minhas flechas e vejo que não terei problemas, elas não iriam acabar mesmo que eu precisasse abater todos, o que não seria necessário já que não estava sozinha.

    Dou alguns passos a frente por reflexo. Nos anos que andava em grupo sempre fomos ensinados a cobrir as costas uns dos outros. Onde cresci eram todos muito individualistas, mas durante uma missão não dar cobertura poderia ser considerado um ato de traição. Então por força do hábito me coloquei a frente para ver Lyan na entrada principal. Ele não demonstrava preocupação alguma.

    Foquei nos homens que vinham a minha frente e soltei a primeira flecha mirando na perna. Resolvi de inicio apenas incapacitá-los para que voltassem de onde vieram, não gostava de utilziar o arco para nada além da caça, mas se fosse necessário mata-los, não era algo que me incomodava, não mais. Fui acertando um atrás do outro sem problemas. Ouço um ruído atrás de mim e desvio de uma espada antes que me acertasse, pego a flecha que já estava em uma de minhas mão e enfio no pulso do homem e a retiro no mesmo instante, a espada cai ao chão e ele grita de dor. Olha para mim suplicante. Armo o arco e miro na direção oposta a ele.

  "Vá embora e não volte ou meu próximo alvo será sua cabeça." Não precisei dizer duas vezes, já conseguia ouvir seus passos desesperados indo em direção a floresta.

    Uma coisa interessante a saber sobre ladrões, eram covardes e ligavam mais para sua vida do que para sua missão. Todavia, depois de tudo que eu passara não sabia mais se isto era covardia ou inteligência. Mas não tinha certeza se todos ali eram ladrões. Alguns me pareciam mercenários, este tipo já era um pouco mais complicado de lidar. Vejo um homem que recebera um flecha na perna se levantar e vir com um machado em minha direção. Acerto um flecha na sua testa. Não estava disposta a gastar mais de duas flechas em ninguém.

    Olho de canto para Lyan, sua calma era espantosa isto sem falar de sua postura e agilidade. O homem não parecia humano ao brandir a espada. Rápido demais, ágil demais, postura perfeita e sem nenhum desperdício de movimentos. Chego a acreditar que se não fosse duas entradas, ele conseguiria lidar sozinho com isto. Pego mais um flecha e acerto mais um. 

    O número já tinha diminuído drasticamente, alguns foram embora só de contemplar a cena. Minha atenção estava começando a relaxar quando vejo um homem na minha visão periférica. Ele estava em um ponto cego de Lyan já pronto para lhe atacar sem piedade, sua espada estava a pouco de lhe arrancar a cabeça . Sem pestanejar armo o arco e miro na cabeça do homem que estava para atacar. O tempo para. Pelo menos foi isto que senti quando Lyan virou levemente a cabeça em minha direção. Seus olhos encontraram os meus e ele riu. ELE RIU. Confesso que não sou de me irritar, mas naquele momento uma leve irritação tomou conta de mim. Minhas mãos vacilaram por querer ao meu comando, eu sabia qual seria o efeito de tal erro proposital, eu não acertaria meu alvo. Lyan percebeu. Então seu sorriso se transformou em uma gargalhada, seus pés se moveram rapidamente para trás ele girou e atravessou o homem com a espada. Retirou a espada e se voltou para mim e sorriu, instantes depois voltou-se para onde seu olhar estava direcionado anteriormente e me ignorou. Respiro fundo. O miserável fez de propósito.

    Antes que eu conseguisse me concentrar novamente ouço uma pessoa gritando.

  "Recuar!" Ouço outro estrondo. Um barulho alto vindo na direção oposta da vila. Era o sinal para que todos se retirassem. Abaixo o arco sabendo que não teria de acertar mais ninguém olho para Lyan e o vejo fazer o mesmo com a espada, mas ainda estava alerta. 

  "Recuar!!" Ouço outro gritando, olho em sua direção e umas seis pessoas carregavam várias armas nos braços, espadas, lanças, escudos, arcos e flechas. É quando meu coração erra uma batida, minha respiração fica pesada e forço minha visão para ver direito. O cabo Dourado ressalta pelos meus olhos, minha mente perde a razão e vou em direção ao detentor da minha espada. Me aproximo e armo o arco. O acerto na cabeça e ele cai deixando tudo em suas mãos cair, vejo outros correndo apressados, meus olhos estavam focados em Arthas e ignoro todo o resto. Outro tenta pegar as armas que o morto deixara cair. O mato antes que ele chegue em seu destino. Ninguém mais mais se atreve  a realizar a mesma coisa, chego até Arthas e a pego, é quando minha mente se limpa e eu me acalmo que lembro de onde foram roubas todas aquelas armas. Sinto pena por Frevvy. Estavam todos recuando, até que perto da saída alguém grita.

  "O que estão fazendo?? Foram pagos, vocês disseram que matariam aquela vadia!" De início não o reconheço, até que ele se vira em minha direção e a cicatriz é iluminada pela lua, então para confirmar olho para sua mão e vejo um dedo faltando. Sinto um alívio me percorrer por saber que não estavam ali por mim logo depois me lembro de Amber e a culpa que viria sobre ela caso acabasse por saber. Armo o arco pensando que seria uma dor de cabeça lidar com todo aquele alvoroço de novo. Matá-lo seria mais prático, soltei a flecha e esta encontrou sua garganta, morreria sufocado no próprio sangue. Aquilo fora para que ele sofresse por sua tola vingança.



Notas: Olaa!!

Tudo bem??

Então gente, mais um capítulo que eu estava muito ansiosa. A história se desenvolve bem devagar então eu já estava querendo uma ação!! Tem certos capítulos que já ficam na minha cabeça desde o inicio da história mas que tenho que desenvolver muito até aparecer, e esse era um deles.

Espero que tenham gostado!

Abraços!

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