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O treino

Lyan

    Apesar de já ter passado três escuridões praticamente acordado, não me sentia tão cansado. Arti na tentativa de me punir por fazer a escolha mais óbvia estava me ordenando ficar praticamente todas as escuridões acordado para vigiar Ely, tendo alguns pequenos intervalos para dormir, afinal até um gênio como ele sabe que se as pessoas não podem ficar tanto tempo sem dormir. Mas o que realmente me pegou de surpresa é que eu até gostava de ficar acordado contando sobre as tradições de Edyn. Ely continuava sendo irritante e inalcançável, principalmente quando se tratava de minhas brincadeiras esporádicas, tá bom, talvez não tão esporádicas assim. Acho que bem no fundo, por mais que eu não gostasse de admitir eu sentia falta da movimentação que tinha na capital e também sentia falta das pessoas que me acompanhavam enquanto eu morava naquela lugar que agora é praticamente tóxico para mim, mas fazia bem me lembrar da época onde as coisas eram simplesmente.. normais. 

"Quantos ciclos levaremos para alcançarmos a próxima vila?" Arti diz depois de desacelerar seu cavalo e ficar perto o suficiente para eu ouvir.

  "Mais de cinco ou sete alvoradas, se me lembro bem." Respondo tentando me lembrar do mapa.

  "Certeza?" Seguro a língua, para variar. Não estava afim de irritá-lo neste ciclo.

  "Não." Respondo apenas.

  "Compreendo." Ahh.. claro que compreende! "Me avise se algo vier a mudar."

  "Claro senhor!"  Arti me olha feio e depois acelera o ritmo de se cavalo para ficar novamente ao lado de Kven, que ficava a frente da carroça.

   "Não sei como conseguiu se controlar." Kaydes diz.

   "Nem eu!" 

    A formação antiga era cercar a carroça, mas agora Kven e Arti ficavam a frente eu em um dos lados, Kaydes guiando a carroça e Ely ficava na dianteira. 

  "Ela tá com uma cara de dúvida." Kaydes retoma a conversa. Olho para trás sabendo de quem ele estava falando. Ely parecia ter um ponto de interrogação estampado no meio do rosto, abafo um riso achando engraçado alguém como ela expressar alguma coisa, normalmente ela emitia uma aura de indiferença absoluta. Ela percebe que eu a estava olhado e faço um sinal com a cabeça para que ela chegue mais perto. 

  "Qual é a dessa cara?" Pergunto.

  "Que cara?" Ela retruca. 

  "Você está com uma cara de dúvida." Kaydes responde por mim.

  "Ah, essa! Na verdade, estou mesmo. Gostaria de saber por que razão estamos pegando o caminho mais longo até Tenma."

  "Não acho que seja o mais longo" Kaydes diz pensativo.

  "Mas existem trilhas mais curtas." 

  "Pergunta: Você pegaria a trilha mais utilizada ou a mais segura?" Intervenho na conversa.

  "Tudo depende do meu objetivo."

  "Exato. Se você tem o objetivo de evitar confusão e imprevisto qual você pegaria?"

  "A trilha mais segura." Percebo que ela entendeu. O caminho que estávamos seguindo era mais longo, mas por este motivo também era menos utilizado quando comparado ao principal.

  "Era só isso?" 

  "Sim. Agradeço." Ela diz e antes que eu tivesse a chance de pensar em algo mais para falar, ela volta para seu posto.

____***____

    O acampamento já estava montado e Sely descansava na barraca. 

  "Quem diria que ter outra mulher no grupo seria tão útil?" Kaydes fala ao chegar mais perto. Eu e Kven tínhamos acabado de chegar da floresta tentando caçar algum animal. Montamos acampamento bem antes da escuridão chegar, o sol ainda estava sobre nossas cabeças, apesar que graças aos antigos ele já estava menos quente e já quase escondendo atrás das montanhas, para minha sorte. 

  "Do quê você está falando?"

  "Não ficou sabendo?"

  "Claro que fique Kaydes, enquanto eu estive fora as árvores da floresta sussurram para mim o que aconteceu por aqui." Massageio as têmporas, mais por costume do que tudo, afinal essa merda não servia para nada. "O quê aconteceu?" Pergunto depois de Kaydes ficar em silêncio.

   "Quando vocês saíram Ely pediu um pouco de água e pegou uma erva na mochila dela, esquentou a água com a erva na fogueira. Arti como sempre foi bem resistente, até que ele mesmo provou, você acredita nisso? Ele provou e depois deixou dar a Sely. Poucos raios depois ela já estava dormindo." Minha ideia era colocar a caçadora para caçar, mas como o destino adora brincar com meus planos, o que não é novidade, Sely não estava muito bem e quem sabia o que fazer era Ely, então ela ficou para trás.

  "O que era a erva?" Pergunto curioso.

  "Ely disse que era dela."

  "Perguntei o que era né Kaydes, dela eu sei que era, afinal tava na mochila dela."

  "Você está um saco. Não perguntei qual erva era."

  "Eu sempre sou um saco, se esqueceu?"

  "E tem como esquecer?"

    Rio de lado sem muito ânimo. Minha cabeça persistia na dor e agora estava mais forte que antes, provavelmente estava se intensificando por causa das escuridões sem dormir. Olho na direção de Ely, ela estava com a cabeça baixa concentrada em um papel a sua frente, parecia que estava escrevendo, não dava para ver direito.

  "Quer treinar?" Kaydes interrompe meus pensamentos.

  "Agora sim você falou algo decente!"

    Kaydes sorri e vai pegar sua espada. A minha já estava pendurada no meu quadril então apenas a tirei da bainha, sua lâmina era longa e preta e o cabo era prata com várias detalhes incrustados. Bem exagerada, mas ainda sim foi um presente e por isto sempre gostei dela.

    A espada de Kaydes tinha a lâmina prata e o cabo preto, sendo assim na cor contraria  a minha e o tamanho era o mesmo. Ganhamos da mesma pessoa a alguns ciclos atrás.

  "Sempre me perguntei o por que ele te deu uma espada mais discreta e deu para mim essa aqui que dá para ver a pés de distância." Pés era a medida que usávamos para expressar distância entre um ponto e outro, agora o pé de quem era usado eu já não sei. Kaydes dá de ombros e fica em posição de luta. 

    A especialidade de Kaydes eram duas espadas curtas, mas ele já era muito bom com elas, então nós dois as vezes treinávamos com espada longa para aperfeiçoar o manejo de outra arma. Sinto a atenção de todos se voltarem para nós dois. Ignoro todos a nossa volta e foco no companheiro a minha frente. Kaydes avança primeiro com um golpe direto, desvio sem dificuldades me deslocando para a direita. Uma das vantagens de ser canhoto é que agora eu poderia atacar suas costas livremente, muitos eram abatidos apenas neste ato já que não eram acostumados a lutar com alguém que não usava a direita como dominante, mas obviamente isto não funcionou com Kaydes que em poucos raios já tinha dado um giro completo defendendo o meu golpe com a sua espada, não esperava menos do que isto. Kaydes repele minha espada e no ato dá uma cotovelada no meu queixo, sinto o gosto de sangue na boca.

  "Maldito! Pensei que isto fosse um combate de espadas." Ele ri e dá de ombros, me preparo para o próximo golpe.

    Assim como pensei ele investiu em um ataque diagonal que pegaria no meu ombro esquerdo, mas antes do ele deferir o golpe vejo um sinal de hesitação na mão esquerda, maus hábitos. 

  "Você pensa que me engana né?" Agacho me desviando completamente do ataque. 

  "Não custa tentar." 

    Aproveito que estou agachado e tento dar uma rasteira em Kaydes, mas este pula sem pensar duas vezes. Eram muitos ciclos treinando juntos, é como se já conhecêssemos os padrões de luta um do outro. Eu teria que mudar isto ou ficaríamos ali por vários raios, como já tinha acontecido algumas vezes, eu tinha que ser capaz de mudar meus padrões para conseguir vencer Kaydes. 

    Levanto e dou um passo para trás tomando distância de meu adversário, com o canto dos olhos vejo Ely nos observando atentamente, e vendo ela uma ideia me vem a mente.

     Avanço dando vários golpes nos quais Kaydes defendia todos, mas sem que ele percebesse eu ia o encurralando em uma das árvores e quando ele chega onde quero deixo uma abertura a qual ele toma de bom grado saindo da defensiva e partindo para o ataque. No terceiro golpe finjo que ele me pegou desprevenido e minha espada é lançada para longe. Ele fica surpreso, aproveito o momento para tirar uma adaga da minha bota e a lanço prendendo a blusa de Kaydes na árvore.

  "Mas o quê...?" Ele olha surpreso para a adaga e quando leva a mão para tirá-la eu avanço contra Kaydes e dou um golpe forte em sua mão direita fazendo-o soltar a espada e a pego antes que a mesma alcançasse o chão. Dou um passo para trás já com a espada erguida rente a garganta de Kaydes. "Seu maldito! De onde tirou isso?"

  "Tive uma pequena inspiração." Sorrio triunfante. 

  "Isso foi jogo sujo!" Dou de ombros, ele respira fundo "Você ganhou!" Aos ouvir as palavras eu aumento ainda mais meu sorriso e abaixo a espada entregando a mesma a ele. Você ganhou ou eu desisto  era as duas sentenças usadas para terminar nosso treinamento. 

    Entrego a espada dele e vou atrás da minha. Kven estava bem no canto observando e aparentemente com vontade de treinar. Agora o hivess supostamente certinho queria participar das minhas brincadeiras e de Kaydes né? Vou ficar calado e perder a oportunidade de importuná-lo? É claro... que não!

  "Então mestre.." Digo um poouco sarcástico ".. para quem queria que eu guardasse minhas infantilidades apenas para meu amigo, você parece muito interessado em participar!" Kven permanece sério mas consigo ver uma ruga na sua testa, achava engraçado o jeito como ele tentava esconder sua irritação, por menor que fosse. ".. Olha se você pedir com jeitinho eu posso até deixar você participar." Ouço Kaydes abafando o riso logo atrás de mim e Arti apenas me olhava com uma cara de reprovação "..e então?" Kven parecia pensar sobre o assunto e por fim tira sua espada.

  "Gostaria de treinar um pouco, se não for um incomodo." 

  "Ahh.. você é tão certinho mestre."  Ele me olha com raiva e eu levanto as mãos brincando, como se estivesse me rendendo, logo as abaixo e viro para Kaydes. "Boa sorte! Se você perder para o lacaio de Arti eu te dou uma surra."

  "Kven NÃO é um lacaio." Intervem Arti.

  "Ahram.. sei." Dou de ombros e vou me sentar em uma árvore para ver a luta.

  "Essa é sua arma principal?" Kaydes pergunta.

  "Arma principal?" Kven fica confuso.

  "Tipo, se você for para uma luta muito importante onde tivesse que dar o melhor de si, qual arma escolheria?"

  "A espada!" 

  "Então está é sua arma principal." Conclui Kaydes, logo depois ele olha para mim, já sabia o que ele queria saber.

  "Não olhe para mim meu filho, você já está grandinho para decidir por si só." Respondo e Kaydes ainda fica pensativo. 

  "Vamos começar então." Diz Kaydes e se coloca em posição de luta, Kven faz o mesmo. 

    Os dois começam a lutar. Kven era bom, tinha os movimentos precisos e calculados e não demonstrava hesitação ao atacar e muito menos ao defender. A luta estava acirrada. Olho para os outros e estavam todos vidrados na luta, quando ia voltar minha atenção aos dois vejo de relance os papeis que Ely segurava nas mãos. Aquilo eram desenhos? Estico a cabeça para bisbilhotar. Identifico o desenho de árvores  e acho que.. estradas? 

  "Perdeu alguma coisa?" Ouço a calma voz  feminina e quase dou um pulo de susto, acho que eu estava distraído.

  "Não. Estava só bisbilhotando mesmo."

  "Não lhe ensinaram que isto não se faz?" Ely ergue uma das sobrancelhas.

  "Até ensinaram, mas isto não quer dizer que aprendi." Me levanto e me sento mais próximo a ela. "São mapas?" Digo apontando para os papeis em sua mão. 

    Ely me encara. Ali sobre a luz do sol, vejo seus olhos com mais clareza. Eram de tirar o fôlego, e olha que causar este efeito em mim não era fácil. Os riscos dourados eram visíveis apenas se você se aproximasse, a luz do sol preenchia o ambiente e agora podia ver a intensidade da cor de seus olhos verde claro, pareciam ainda mais vivos e o dourado era tão brilhante, o que fazia eles ficarem ainda mais fascinante. 

  "Sim." Responde depois de alguns raios em silêncio.

  "Posso ver?" Ela retraí as mãos, como se tivesse medo de mostrar os desenho ou só não quisesse mostrar mesmo. "Se não quiser tudo bem." Digo, já que não era obrigação dela mostrar algo pessoal. Ely fica pensativa olhando as vezes para mim e as vezes para os papeis. Em silêncio ela pega o papel que estava em seu colo e o estende para mim sem me olhar. 

    Pego um papel, olho para seu colo e vejo ela enrolando os outros. O que Ely me entregou parecia estar incompleto, pareciam apenas árvores no meio do nada para mim. No extremo do mapa vejo algo parecido com casas, é quando identifico a estrada principal até a vila de antes e agora consigo visualizar o caminho que ela estava abrindo no mapa, era o nosso trajeto. 

  "Estão muito bons." Digo sem mentir. Não eram extremamente detalhados como os que eu estava acostumado mas poderiam ser úteis. 

  "Não se importa?"

  "Como o quê?"

  "De estar desenhando nosso trajeto até Tenma."

  "Por que me importaria?" Fico confuso e ela da de ombros voltando sua atenção para luta que por sinal, eu tinha me esquecido. 

    Kven e Kaydes estavam lutado em pé de igualdade, claro que estariam, Arti não traria alguém inútil para está pequena aventura, mas conhecia Kaydes e sabia que ele estava sendo pressionado, além de que eu via as várias falhas que ele apresentava quando se esquecia que estava apenas com uma espada.

  "Ele irá perder se continuar a hesitar com a mão esquerda."Ouço Ely dizer baixo.

  "Então você percebeu?"

  "Ele fez isto quando estava lutando com você também, mas tú não se aproveitou, ao contrário de seu outro companheiro que está lutando agora."

  "Era só um treinamento, se aproveitasse da abertura não duraria."

  "Mas se tú ficar facilitando ele nunca irá corrigir a falha e é por isto que ele irá perder esta luta daqui a poucos raios." A encaro surpreso. Não pensava em facilitar para Kaydes, apenas pensava que a melhor forma era ficarmos treinando o máximo de tempo possível com as espadas e assim iriamos aperfeiçoar. 

  "E a mim?" Pergunto esperando uma crítica.

  "Força." Responde ela sem rodeios.

  "Como?" 

  "Tú colocas muita força ao brandir sua espada, apesar de não desperdiçar nenhum movimento a força que você coloca na espada as vezes lhe faz perder o equilíbrio, como no momento que levou a cotovelada, estava despreparado pois colocou muita força no movimento de ataque nas costas de Kaydes e seu corpo perdeu o senso de equilíbrio. Em uma luta de verdade isto poderia lhe causar um grande estrago." Fico em silêncio, eu sabia do excesso de força, mas não sabia que era tão visível. "Qual arma tú maneja normalmente?"

  "Uma mais pesada que a espada." Respondo, não estava afim de conversar sobre este assunto, Arti não quis que eu viesse com minha arma, então desconfio que ele não gostaria que contasse para essa pessoa ao meu lado, e como eu ainda estava designado a não irritá-lo neste ciclo fiquei calado. 

    Ely parece ter entendido minha extrema vontade de falar sobre o assunto e apenas deu de ombros. 

    Ouço um som de espada zumbindo ao cair na terra. Olho para os dois e vejo Kaydes encurralado em um canto perto de uma das tendas com a espada de Kven tão perto de seu pescoço que se ele se mexesse cortaria sua pele.

  "Espero que esteja pronto para receber um surra!" Grito para Kaydes que parecia envergonhado.

  "Na próxima use as duas espadas curtas" Kven diz olhando para Kaydes, que se agacha para pegar sua espada no chão.

  "Continuarei a usar está até conseguir te vencer." Kaydes ergue a espada na frente de Kven em desafio.

  "Boa sorte com isto." Kven responde sorrindo, não pera, SORRINDO? Olho para céu e vejo o sol sobre nossas cabeças, não é atoa que está esse calor, culpa desse cara que decidiu mostrar os dentes. Saudades do clima frio. 





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