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Longe de casa

Naquela semana muitas coisas aconteceram. Inclusive, os alunos ficaram cientes de que um garoto chamado Sasuke Uchiha vinha transferido de outra cidade. Naruto, assim que soube que o garoto acabara de perder os pais, solidarizou-se com sua dor de imediato e fez uma nota mental para vê-lo assim que ele chegasse.

Enquanto isso, estava em sua casa, pensando em Hinata e nos beijos que trocaram de manhã, no teatro da escola. Até que a campainha soou, seus padrinhos não estavam na casa, por este motivo, ele correu para atender. Pensando ser Shikamaru ou mesmo sua namorada; acertando em cheio, era a segunda opção. Contudo, seus olhos vermelhos entregavam que algo muito ruim tinha acontecido.

— O que aconteceu, hime? — Naruto correu e a abraçou apertado, sentindo o peito comprimir.

— Meu pai me botou para fora de casa... — sua voz soou baixa e falhada, quase um chiado.

Naruto levou um susto, ao constatar que ela carregava uma mochila pesada nas costas.

— Vem cá. — ele a pegou pela mão e a sentou no sofá. — Me conta o que aconteceu, vida.

— Meu pai... — Hinata fungou, tentando terminar o relato. — Ele disse que se eu quero ser uma artista, devo aprender a me sustentar sozinha com a minha arte e me colocou pra fora!

Naruto não podia acreditar no que estava ouvindo, ele tinha incentivado Hinata a se inscrever no tal concurso e a instigara a enfrentá-lo para participar do mesmo. Ou seja, a culpa disso tudo era única e exclusivamente dele.

— Desculpe, eu não deveria ter me envolvido nesse assunto, a culpa é minha. — Naruto confessou tristemente.

— Não se culpe, Naruto. — Hinata rebateu imediatamente. — Se eu não o enfrentasse, nunca conseguiria conviver comigo mesma, ciente de que era uma covarde.

— Sua mãe não interviu?

— Ela tentou, mas meu pai não é do tipo que a ouve com facilidade. — falou baixinho. — Minha mãe só ficou mais tranquila, sabendo que eu viria para tua casa.

Naruto ao ouvi-la, tornou a abraçá-la, ele cuidaria dela, era o mínimo que poderia fazer. Sentia um pesar enorme no peito, por vê-la naquele estado, tão abalada emocionalmente.

— Eu vou conversar com o seu pai.

— Não, amor. — Hinata o impediu. — Isso só pioraria as coisas, capaz de ele voltar atrás com relação ao nosso namoro. — ela suspirou pesadamente. — Se bem que, considerando que meu pai me botou pra fora de casa, não acredito que se importe muito com o que eu faço ou deixe de fazer...

— Eu vou cuidar de você, hime. — Naruto prontamente afirmou. — Vai dar tudo certo, tá legal?

Hinata fez que sim com a cabeça, antes de declarar:

— Eu te amo mil milhões!

Ele riu tanto, aquele riso que, quando você termina, chega a falar aí aí, sabe? Naruto ainda se surpreendia com a capacidade de Hinata em acender emoções — outrora desconhecidas — dentro de si.

(...)

Em suma, o tempo continuava correndo, tanto que o concurso em si já estava na reta final. Hinata, como todos previam, chegou na última eliminatória com facilidade. Enquanto isso; Hiashi permanecia em seu casulo de indiferença, era como se não tivesse nenhuma relação com a filha do meio.

Hinata sentia-se triste, não podia negar; no entanto, não voltaria atrás. Estava determinada a vencer o concurso e entrar na universidade para cursar o que amava. Mesmo que o pai fosse contra; sua irmã, mãe e irmão mais velho, a encorajavam a seguir seus sonhos. E, obviamente, seu namorado fazia o mesmo. Portanto, para Hinata era o bastante, ela seguiria em frente e se o pai quisesse compreender bem, senão, precisaria aceitar que ele não a queria feliz de verdade. Já que, para ela, a pintura representava uma boa parte do que era felicidade.

Inclusive, Tsunade e Jiraiya até tentaram convencê-lo a aceitar a decisão da filha, só que foi completamente em vão. Hiashi não queria falar do assunto, pelo menos era o que todos achavam há algumas semanas. Devido a isso, quando viram o pai de Hinata na plateia, aguardando o resultado do concurso, todos ficaram chocados.

Lá estavam os amigos de Hinata, Neji, o irmão mais velho, Hanabi, a mais nova, a mãe e agora, o pai também. Que chegara escondidinho e sentou-se nas últimas fileiras, fazendo o possível para permanecer invisível.

Naruto até cogitou ir até ele, porém Tsunade o impediu, afirmando que era melhor deixá-lo sozinho por enquanto. Já que a própria família resolveu não abordá-lo ainda. Provavelmente Hiashi estava tentando assimilar que a filha de fato gostava de arte, o que já era um avanço significativo.

Estavam todos absortos em suas divagações, até que um dos jurados do concurso anunciou os resultados.

Hinata ganhou em primeiro lugar, em segundo ficou Ino Yamanaka, uma outra aluna do colégio, filha de Inoichi, psicólogo de Naruto. E em terceiro, um garoto de outra escola, que ninguém conhecia.

Hinata estava eufórica, mal acreditava no resultado, como ela conseguiu frente a tantos outros talentos? Naruto, em contrapartida, já sabia qual seria o resultado, não poderia ser diferente, o talento de Hinata era notável e idiota seria o jurado que não percebesse isso.

— Você venceu, hime! — Naruto correu até a namorada e a rodou no ar, tamanha a felicidade que sentia.

— Obrigada, amor. Não fosse você, eu não teria conseguido. — afirmou com lágrimas nos olhos.

— Parabéns, Hina! — era Shikamaru, que vinha com os outros colegas de Hinata; Shino, Kiba e, para completar Temari, sua então namorada.

— Obrigada, Shikamaru. — ela sorriu para o amigo.

Nos minutos seguintes, Hinata foi parabenizada por todos os amigos, familiares e, quando viu o próprio pai se aproximando seu coração acelerou. O que estaria ele fazendo ali?

Consequentemente, uma roda foi aberta, para que Hiashi pudesse alcançar a filha. Naruto, que permanecia em alerta a qualquer sinal da anormalidade, finalmente relaxou a postura, assim que viu um sorriso pequeno se formar no rosto do pai de Hinata. "Esse homem pode ser muito assustador ", pensou.

— Hinata. — uma voz grave e forte ressoou audível. — Eu vim parabenizá-la pela vitória. — ela engoliu seco. — Você realmente é uma Hyuuga, me enfrentou e seguiu o que achava que era importante para si. Mesmo que eu não concorde com o caminho que quer seguir, não posso deixar de ter orgulho da filha que eu criei e da mulher que está se tornando. — Hinata assentiu. — Peço que me perdoe por não te apoiar e por cometer erros imperdoáveis com você, minha filha, espero que possamos passar uma borracha nisso tudo. — concluiu, parecendo genuinamente arrependido.

Hinata, que a essa altura tentava entender o que a presença do pai significava, não mais pôde conter as lágrimas que se formavam em seus olhos. Permitindo que elas escorressem livremente por seu rosto.

— Obrigada, pai. Não sabe o quanto seu reconhecimento é importante pra mim! — dito isso, ele a abraçou.

Todos presenciavam a cena, inclusive a família de Hinata. Por sinal; Neji, o irmão mais velho, cujo sonho fora abandonado quando mais novo, tinha os olhos marejados e estava muito feliz por ver sua irmãzinha seguindo seu próprio sonho, coisa que ele mesmo não pôde fazer.

Depois da comoção momentânea, por causa da vitória de Hinata, eles partiram para comemorar em um restaurante, até Hiashi, que era sempre tão sério e um tanto antissocial, fez questão de confraternizar. Aceitando, finalmente, que sua filha seguiria um caminho diferente. Hinata era uma Hyuuga, afinal, e isso era estranhamente bom, ele nunca ficou mais feliz por ter sido contrariado.

— Estou preparando uma comemoração só para nós dois mais tarde. — Hinata cochichou no ouvido do namorado, fazendo-o corar dos pés a cabeça, graças ao tom usado por ela.

— Não preciso de nada extraordinário, tê-la ao meu lado é tudo o que quero, hime. — falou baixinho e sorriu, deixando a mente divagar, sobre qual seria essa tal comemoração que Hinata planejou.

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