Eu me levanto bato a mão na mesa e digo espere, eu não entendo como você chega repentinamente diz que meus pais estão presos por serem os principais suspeitos de um crime, papai e mamãe vocês me obrigando a me casar e a ir embora, eu sempre reclamei da minha rotina maçante, enfadonha mas como a minha vida muda desse jeito.
Eu acabo por sair correndo dali correndo já chorando estou desesperada vô em direção a floresta me sento na raiz de uma árvore quando ouço uma voz;

--Senhorita eu espero.

Levando a cabeça e vejo que é Filiphe com um lenço em sua mão que entrega para mim, em seguida ele me estende a mão, para que eu possa levantar.

--Você disse que espera? Eu não entendi.

--Você se levantou bateu na mesa e disse, espere.

(É engraçado ele imitando minha voz)
--Ainda não entendo e não me imite.

--Meus superiores não sabem ainda que eu encontrei seus pais então, eu posso esperar mais alguns dias se você quiser.

--Porque está sendo tão gentil assim comigo? É seu trabalho não é ? De todo jeito eu terei que ir para a Inglaterra em quatro dias para encontrar meu noivo.

--Porque eu gostaria de poder conhecer você melhor,e seus pais sinceramente parecem ser inocentes, mas eu não devo juga-los pela aparência, está noiva mas não quer se casar não é?

--É claro que meus pais são inocentes, desculpe mas porque quer me conhecer ? Bom eu gostaria de me casar com alguém que amo eu nem conheço ele, esse costume idiota é uma droga.

-- Eu vô ser sincero fiquei encantado quando a vi ,você parece ser diferente das outras senhoritas, já pude perceber agora um pouco pelo jeito que falou.

--Não a nada de especial em mim, desculpe eu ter falado de maneira rude.

Ele ri e diz;
--Está tudo bem eu também não gosto desse costume, podemos caminhar um pouco?

--Sim.
Então nós começamos a caminhar pela trilha na floresta e Filiphe diz;

--Então posso chama-la de Cely?

--É muita intimidade não acha detetive?
A propósito ontem a noite você ia me beijar não é?

--Então CELY, foi você que ficou me admirando de longe assim que você chegou eu notei sua presença resolvi esperar para ver quanto tempo você ia ficar ali me olhando.
E ele começa a rir.

--Não seja tolo eu não estava ADMIRANDO você eu só estava passando e olhei só isso e você não respondeu minha pergunta.

--Você não sabe mentir não é, sim eu ia beijar você que mal a nisso você parece querer não afastou-se de mim, até sua mãe surgir do nada.

(Nossa qualquer um percebe que eu não sei mentir)
--Eu não queria que me beijasse eu apenas fiquei sem reação e ainda bem que minha mãe chegou naquele momento.

--Ah é não foi o que pareceu eu conheço muito bem as mulheres...
Então Filiphe para fica a minha frente coloca a mão na minha nuca sorri, quando ele vem para me beijar viro o rosto e ele beija minha bochecha e eu digo;

--Eu não sou qualquer mulher detetive. Não irei beijar qualquer estranho.

--Ah é claro o único estranho que você irá beijar é seu noivo.
Ele diz sorrindo.
Permita-me então que eu me apresente,
--Atualmente moro na Inglaterra mas já morei em muitos países falo sete línguas viajo muito a trabalho que modéstia a parte sou um dos melhores no meu ramo, viajando tanto não tenho tempo para o amor em outras palavras sou solteiro e não tenho nenhuma prometida já que eu cresci em um orfanato não tenho família, resumindo é isso.

--Nossa você não tem família, é melhor nós voltarmos para minha casa, então você espera mesmo mais alguns dias?

--Não Cely não tenho triste né sim eu espero.
Nós vamos caminhando ele me falando um pouco sobre o trabalho dele, quando estamos quase em casa ele pergunta;

--Então seu noivo deve ser um velho né qual o nome dele?

--Minha mãe disse que ele é um pouco mais velho do que eu mas não deve ser um vovô porque ser for eu fujo, o nome dele é Thomas.

--Foge comigo então, eu conheço um Thomas ele me odeia. Thomas Watson.

--Thomas Watson é meu noivo.

-- O que ?

.[...]