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Insegurança: Ilha do Boto, 06:00h.

Pel Amana não tinha pregado o olho a noite toda. Ficou de campana na frente do único hospital da ilha esperando Hassan chegar para o socorro. Finalizaria o trabalho ali mesmo se fosse possível, mas para seu azar ele não apareceu.

Quando o sol nasceu, trouxe consigo uma chuva pesada, impossibilitando que a campana de Pel Amana continuasse na rua. Ela não tinha escolha a não ser ir para o hotel e descobrir onde Hassan estava hospedado. Depois de fuçar sites de fofocas e páginas de entretenimento, ela estava tão irritada que bebeu toda a garrafa do vinho quente que tinha ganhado no dia anterior.

— Inferno! — praguejou passando a mão pelos cabelos embaraçados e ainda úmidos da chuva.

Ligou para seus contatos, porém nenhum soube indicar onde Hassan estava porque não tinha rastro. Pel Amana desligava o telefone indignada porque as pessoas não conseguiam encontrar um artista rico em uma ilha. O homem era cheio de fãs, não tinha como sumir no ar.

Pel sentiu a mente iluminar quando pensou nisso. Os fãs. Criaturas sobre a terra com o objetivo específico de manter seu amor em um único ponto e acompanhar esse ponto. Com essa ideia brilhando sobre si, a detetive entrou nas comunidades de fãs de Hassan nas redes sociais e começou a ler as postagens. Havia edições de vídeo e de imagens que faziam seu estômago revirar porque ela tinha pena de toda aquela gente iludida. Então, em um grupo secreto de uma das redes sociais, ela encontrou o que desejava. Junto a um monte de fotos de Hassan havia um texto explicando que ele estava hospedado na casa do homem mais rico da ilha, seu amigo de longa data. A fã que tirou as fotos pedia para que ninguém incomodasse o descanso do homem e prometeu trazer atualizações.

Pel ia sair da página, mas clicou errado e acabou atualizando. Seu coração acelerou ao ver a prometida atualização recém postada pela mesma fã de Hassan. Mostrava fotos de um carro de luxo chegando na casa do homem mais rico da ilha. O texto da legenda explicava que um médico tinha sido chamado às pressas de noite, que ela viu porque morava na frente da casa do anfitrião e estava por acaso olhando para lá. Dizia também que ouviu de uma funcionária que, pela primeira vez em muito tempo, Hassan tinha contratado uma equipe de seguranças que iam do continente para a ilha. Enquanto eles não chegassem, ele não sairia mais da casa.

— Filho da puta, covarde... — Pel xingou com o coração pesado pelas complicações.

Pelo horário que isso foi publicado, o reforço já deve ter chegado, pensou ela puxando uma mala que estava escondida embaixo da cama. Após digitar a senha no ínfimo display a maleta abriu-se com um chiado mecânico revelando um par de pistolas com pentes de munição. A mulher respirou fundo e carregou as armas, colocou uma no coldre de coxa e a outra ocultou por dentro do casaco.

Ela sentia uma vibração elétrica percorrer seu corpo formando uma espiral no estômago, como um ponto de singularidade que a tudo consome. Sentia que estava perdendo algo, mas Hassan estava se armando e a detetive tinha a clara impressão de que ele deixaria a ilha o quanto antes; isso seria um problema, pois estando no mundo aberto a dificuldade de caça-lo aumentaria significativamente. Pel Amana desceu até a rua esfregando os olhos e procurou ao redor algum lugar onde pudesse tomar um café forte para despertar.

Pediu um café duplo, pagou e saiu sem esperar pelo troco. A sensação de sucção continuava crescendo em suas entranhas, era como um toque do destino, algo que a impulsionava em direção à sua presa, que estava fazendo um jogo perigoso e que ela decidiu encerrar de vez.

Ela havia balanceado suas ações pensando na essência mortal de seu alvo, no entanto, depois de fugas milagrosas, da humilhação de ter a prótese arrancada, de descobrir suas pendências com a justiça e da revelação de sua contraparte espiritual, percebeu que havia pegado leve demais, para ela, Hassan não era um oponente para ser subestimado.

Estou deixando algo passar, sinto isso, mas o que é?, pensava a detetive ocultista enquanto pilotava em direção à casa onde o rapaz estava entocado. Ela ouvia sussurros sombrios e intraduzíveis, sentia o gélido toque da morte acariciando seu corpo e jurava poder ler no horizonte difuso o futuro de Hassan; uma cova rasa numa ilha do pacífico. Ao menos assim, pessoas não sofrerão por conta de suas ações.

Inclinou a moto numa viela estreita repleta de casas com pequenas varandas enfeitadas com plantas e flores, e por um momento preencheu-se com uma nostalgia irreal, uma lembrança nunca vivida de um passado que nunca existiu; mas que muito desejou. Viver numa simples casinha no interior de uma cidade qualquer, com plantas e flores enfeitando a porta, para que ela pudesse regar ao amanhecer enquanto sentia o aroma do café fresco escorrendo do coador e ouvindo sua companhia cantarolando qualquer velha canção folclórica grega, ou romana...não importava na verdade. Seus olhos lacrimejaram e sua visão turvou-se por um instante, ela então voltando a realidade, concentrou-se na ruazinha de paralelepípedo à frente e fungou para se recompor.

Pessoas como você, Hassan, impedem outras pessoas de serem felizes.

Ela avistou a mansão no final da rua e estacionou a moto perto de uma árvore florida. O sol se erguia no céu fazendo com que a neblina se movesse ao redor da ilha, ocultando os pontos mais altos e baixando a temperatura da cidade. Engatilhou a arma que estava presa à coxa e caminhou em direção ao famigerado casarão; abrigo temporário de seu alvo.

Cobra peçonhenta, você não presta e não fará falta.

O portão era alto e feito com grossas barras de ferro pintadas de preto, havia uma tranca eletrônica e um interfone, o qual contava com uma pequena câmera voltada para a entrada. Ela sorriu e sem medir as consequências atirou na tranca, empurrou o portão com o ombro e caminhou para dentro da propriedade com a arma empunhada; seus olhos varriam os cantos e arbustos em busca de algo em que pudesse atirar para aliviar a raiva que trazia daquele homem. Ouviu gritos distantes e som de passos rápidos, esgou a face franzindo as sobrancelhas e pensou, Começou!

Escondeu-se atrás de uma estátua de mármore que tinha o dobro do seu tamanho e aguardou o pequeno contingente de capangas se aproximar. Enquanto aguardava, olhou para cima e reconheceu a mulher representada no bloco branco e polido; a deusa Vênus, esculpida detalhadamente enaltecendo curvas sensuais e voluptuosas, as vestes vulgarmente abaixadas e uma expressão inocente no lugar da face. Mas, que merda de fetichização!

O som de passos pesados e compassados indicavam uma marcha grupal, soldados ou talvez mercenários treinados. Ela esperou até ter certeza de que os teria em seu campo visual, assim que julgou ser o momento adequado deixou a proteção da estátua e disparou contra o grupo duas vezes.

Ao vê-la saindo do esconderijo, o grupo interrompeu a marcha e se aprontou para atirar, no entanto, ela foi mais rápida. O primeiro tiro acertou o ombro de um dos homens que compunha a fileira da frente, o outro acertou o peito do que vinha logo atrás, ambos caíram no chão e os demais se jogaram para os lados em busca de abrigo.

A detetive projetou o corpo numa cambalhota tentando fugir dos disparos sequenciais que se iniciaram. Ela correu abaixada em direção a um belo exemplar de um Landau amarelo, raríssimo item de colecionador.

O som do metal retinia sem cessar, o que era causado por conta da lataria sendo perfurada pelos projéteis e soavam à ela simultaneamente como assustador e reconfortante. Algo ao redor dela alimentava o caos da singularidade que trazia dentro de si, o vácuo de sucção puxava para o limbo todas as suas emoções e por conta disso, ela precisava elevar a cada segundo tudo o que sentia. Sorrindo de forma macabra ela levantou-se assim que ouviu o primeiro "click" estalar indicando um pente vazio.

O grupo era ordenado, não eram muitos, mas não poderiam ser subestimados. Ela disparou novamente enquanto segurava a arma com ambas as mãos, o tiro acertou o braço do homem que recarregava sua metralhadora, ouviu o som de metal ecoar e virou a arma para o lado, havia um desgarrado, possivelmente se afastou do grupo enquanto ela estava escondida. Apertou o gatilho e sentiu ao mesmo tempo seu ombro direito mover-se para trás; o homem caiu após ter a testa perfurada, deixando para trás um iter rubrum.

Ela sentiu uma fisgada, depois uma queimação excruciante e logo em seguida a dor de ter a carne lacerada foi compreendida por seu cérebro. Ela abaixou-se novamente atrás do veículo e pressionou o ferimento. Merda!

Pel Amana sabia que estava perdendo tempo, não era do feitio dela matar humanos, mas algo dentro dela havia desaparecido, uma habilidade que tanto prezava, o controle para situações como aquela, sua vida não estava em grande perigo e sem entender o porquê de ter eliminado um daqueles homens, ela pensou em Hassan. Muitos problemas com a justiça, uma cobra, remédios vencidos, cobaias, crápula maldito, são todos iguais.

Ela rangeu os dentes e aguardou o tiroteio abrandar, na primeira oportunidade ela se lançou para cima do carro e colocou sua perícia em prática, com disparos certeiros e rápidos ela tirou quatro homens de combate, rolou sobre o veículo e pousou desajeitadamente no chão repleto de britas finas. Atirou em linha reta acertando a perna de um encapuzado que infelizmente não havia encontrado abrigo ainda. Restava apenas dois, ela levantou-se munida de uma confiança invulgar e caminhou com a arma abaixada em direção à entrada da casa.

Um homem saltou surgindo de trás de um arbusto com um rifle apontado para ela, Pel Amana nem sequer olhou-o, apenas mirou a arma para ele e puxou o gatilho sem nenhum traço de remorso ou piedade. O projétil acertou um pequeno espaço desprotegido, logo abaixo do colete e antes do cós da calça, perfurou a pele, abriu caminho pela carne e pela camada de gordura, adentrou ao corpo rompendo tripas e saiu pelo outro lado expelindo sangue e fezes nas folhas escuras do arbusto; o homem amoleceu e caiu com o rosto no chão.

— Apareça, desgraçado! — gritou a detetive tentando esquecer a dor fina e lancinante que sentia no ombro.

À sua frente havia uma fonte jorrando água pela boca de duas sereias, que seguravam a borda de um barco com um pescador assustado em seu interior. Um vulto ergueu-se em frente ao sol ofuscando os detalhes daquele indivíduo de proporções agigantadas, mas a detetive já o havia detectado; seu caminhar bronco e lerdo era característico demais para ser confundido, além disso, o cheiro de cachorro molhado misturado a perfumes baratos entregavam o resto dos detalhes sobre sua presença.

— Pel Amana — disse com uma voz gutural e alongada a figura misteriosa —, como vai a família?

Ela sorriu avançando um passo, simultaneamente o ser oculto pelo sol caminhou para o lado deixando a proteção da fonte e exibindo os detalhes de um corpo marombado, repleto de cicatrizes e desnudo na parte superior. O homem barbudo e caolho trazia nas mãos uma faca, cuja qual tinha o dorso serrilhado com dentes levemente curvados para trás.

— Canalha! Eu sabia que ia te encontrar em algum lugar como esse, isolado, rejeitado pelas pessoas de bem e protegendo um malfeitor como esse homem abjeto.

— Só porque o cara é árabe ele tem que ser ignóbil? — questionou o homem erguendo uma sobrancelha e inclinando o rosto para o lado.

— Seu vendido! Da última vez que nos vimos eu te avisei que se cruzasse meu caminho, iria te matar.

— E eu disse que poderia tentar — provocou o brutamonte.

— Você ainda não me atrapalhou, então, misericordiosamente peço que se retire do meu caminho, não quero lhe fazer mal.

— Mais? Não quer mais? É isso? Você me fez muito mal, você é o pior tipo de ser que existe Pel Amana, você não olha ao seu redor, só se importa consigo mesma e passa por cima das pessoas, atropelando-as como se fossem vermes. Um dia a conta chega e acredito que seu dia seja hoje.

— Que seja! — proferiu a detetive por entre os dentes e levantou o braço para efetuar um disparo, mas deteve-se quando viu o homem de braços abertos exibindo o peitoral para ela, numa nítida demonstração de provocação e desdém.

O estampido ecoou, a arma deu um leve coice enquanto expelia o cartucho vazio, uma pequena lavareda nasceu e morreu quase que instantaneamente na extremidade do cano e os olhos duros e fixos da mulher viram o projétil acertar o plexo solar do homenzarrão à sua frente e cair ao chão no segundo seguinte. Pel Amana fitou o olho grande do brutamonte de sorriso cínico e comprimiu os lábios, soprou ruidosamente e abriu os dedos para largar a arma no chão.

O homem abriu um largo sorriso e jogou a faca no chão. Girou o pescoço e trocou o pé de apoio, tal como fazem os boxeadores quando estão estudando seus adversários.

A detetive tomou fôlego e partiu para cima dele, desferiu um soco mirando o rosto do oponente, mesmo ele sendo mais alto. Seu golpe foi defletido pelo antebraço firme e musculoso do exímio lutador que enfrentava. Pel Amana sentiu seu corpo ser empurrado para o lado devido a tamanha força do movimento daquele homem, enquanto caminhava para trás recebeu um golpe nas costelas e perdeu o ar caindo ao chão com a visão turva e uma sensação de tontura.

Abriu os olhos e viu o brutamonte estalando o pescoço e movimentando os ombros em círculos para trás. Ela levantou-se e respirou fundo, mal se recompôs e já teve de lidar com outro golpe, um soco lhe atingiu em cheio a face direita; a potência do golpe fez a boca da detetive se abrir e emitir um gemido, o impacto gerou uma onda sísmica iniciada no maxilar e expandiu para toda a cabeça; Pel Amana sentiu-se como se seu crânio fosse um vulcão prestes a explodir liberando lava para todo lado, sendo a lava seu próprio cérebro. Ela ouviu seus ossos estalando, luzes piscantes tomaram conta de sua visão escurecida e o gosto ferroso lhe invadiu a boca.

O chão pareceu fugir de seus pés, o ar tornou-se denso e frio, por um instante sentiu-se leve como uma pena carregada pela mais fina brisa e quando deu-se conta estava rolando no chão forrado por cascalhos cinzentos. Girou o corpo e mirou o céu límpido, azul como os olhos de um husky siberiano, usou o dorso da mão para limpar o sangue quente e viscoso que escorria pelo canto da boca e levantou-se apoiando nos joelhos.

— Certo, parece que você não vai mesmo facilitar – disse ela enquanto retirava o casaco. – Eu te dei a oportunidade de ir, Herákles, mas você é muito cusão pra me ouvir.

— É assim que se fala, minha flor – zombou o homem estalando os dedos entrelaçados.

Pel Amana ergueu um braço em direção ao céu e respirou fundo, de olhos fechados ela expirou e instantaneamente surgiu sobre toda a extensão de sua pele acobreada uma porção de tatuagens tribais em ciano-claro, as marcas espiraladas sobre seus braços iluminaram-se atingindo uma tonalidade neon, assim como seus olhos, o ferimento no ombro se fechou num lampejo e no segundo seguinte ela não estava mais no mesmo lugar; ocupava um espaço no ar desferindo um soco de cima para baixo no rosto do grandalhão, que após receber o impacto cambaleou para trás e apoiou-se à fonte que decorava a entrada da mansão.

Herákles usou o polegar para limpar o sangue dos lábios, mas não teve tempo de qualquer outra ação. Pel Amana se lançou contra ele, fincou um pé no chão e com o outro desferiu um chute vertical mirando o queixo do oponente, que deixou o chão após receber o golpe. O brutamente caiu sobre a fonte e fê-la transbordar, estava zonzo por conta do golpe, mas isso não o impediu de prever e desviar-se do próximo. Ele rolou para o lado, caindo no chão como um bebê que está aprendendo engatinhar, no exato momento em que a mulher despedaçou o objeto decorativo com a mão.

O brutamente levantou-se com olhar carrancudo e colocou-se em posição de guarda, assim que a mulher correu em sua direção, com toda sua perícia de luta ele a agarrou pela cintura, prendendo-a com ambos os braços num forte abraço constritor e projetou o corpo para trás a fim de bater com a cabeça dela no chão.

O golpe foi bem sucedido, o impacto mataria qualquer pessoa comum, mas ele sabia que ela não era comum, rolou para o lado e lançou-se sobre ela com o cotovelo mirado para seu peito.

Pel Amana urrou como um animal selvagem e segurou-lhe pelo braço dobrado, num movimento rápido ela lançou uma perna para cima e enlaçou o pescoço do lutador e o levou ao chão, com ambas as mãos ela puxou o braço flexionado e o esticou prendendo-o entre as pernas. Herákles sabia que não estava numa competição legal, não haveria rendição, então, com a mão livre tateou o chão e num movimento de sorte encontrou o cabo da faca que espetava o chão; esfaqueou o ventre da mulher com toda a força que possuía, ela cuspiu um jato de baba emitindo um breve gemido, logo em seguida outro, no entanto, o segundo jato era vermelho e espesso. Ele continuou golpeando-a na tentativa de enfraquecê-la para se libertar, mas ela sabia que se permitisse tal manobra, seria ela a ser finalizada.

Ela forçou as pernas para se esticarem enquanto envergava a coluna no sentido contrário. A pressão sobre a articulação era tão grande, que mesmo diante de tanta força e resistência, Herákles gritou de dor quando os ossos se esfacelaram.

— Desgraçada! Vagabunda! Arrombada! – gritava o brutamonte rolando pelo chão após ela largar o membro quebrado.

— Você nunca foi páreo para mim, moleque. Você é, e sempre será um reles mestiço – vociferou ela levantando-se enquanto os ferimentos se fechavam e o sangue de suas vestes evaporava.

— Você...Argh!...Vocês todos...Argh!... Eu sempre percebi...Argh!...a aristocracia em você. E é isso que te faz...Argh!...pior do que eles.

Pel Amana sentiu seu corpo ser tomado por um calor indescritível, uma chama invisível que crescia em seu peito e se expandia para as extremidades, um fogo que consumia sua carne, sua sensibilidade e sua sanidade, as palavras daquele homem estavam irritando-na e ela pretendia dar um fim naquela sensação, então, num momento de rancor impulsionado pela raiva e alimentado pelas angústias do passado, ela fez o que jamais deveria ter feito.

— Eu, Afrodite, filha legítima dos céus e das terras, nascida do caos, esculpida nas espumas de sal e erguida do mar, deusa soberana do Universo tangível e intangível, decreto nesse momento que você, Herákles, filho de Zeus, está para sempre banido da Terra.

E num piscar de olhos o corpo do brutamonte desapareceu. Ela caiu de joelhos no chão afastando as pequeninas britas com o impacto, prostrou-se envolvendo o ventre com os braços e segurou o quanto pode, mas no fundo de seu âmago crescia uma sensação tormentosa que a impelia ao clamor penoso e colérico, ela lançou a cabeça para trás e gritou para liberar o pesar de seus sentimentos até que sua garganta começasse a sangrar.

Ela pegou a arma e a faca no chão e olhou para a mansão, viu através de uma janela no andar de cima, o homem que desencadeou todas aquelas mazelas, fitando-a com um de seus braços na tipóia. Ele recuou alguns passos e desapareceu nas trevas do cômodo, ela apertou os cabos das armas e caminhou silente e airosa em direção à porta de entrada.

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