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Face a face: mansão, 10:00h.


Pel Amana seguiu seu instinto caçador e entrou na casa vazia andando com passos largos e silenciosos. A expressão no rosto era dura; determinada. Subiu com rapidez pela única escada, se recordando do inesquecível episódio da prótese. Ouviu o silêncio absoluto do caos naquele lugar. Salivava em sua busca por justiça.

Passou por muitos cômodos de portas abertas. Nada viu. O único de porta trancada era o que correspondia ao seu avistamento de Hassan. Riu; ouviu seu deboche ecoar pelo corredor vazio enquanto atirava no trinco da porta bonita de ornamentos antiquados.

Empurrou a porta e avistou Hassan sentado em uma poltrona, ao lado da cama, olhando para ela com ódio. Tinha uma taça em sua mão. Um pequeno cálice para licor.

A mulher deu um passo à frente, desconfiada, com a arma apontada para a face dele enquanto mantinha a faca abaixada na outra mão. Seu coração não estava excitado pela justiça, na verdade ele pesava no peito como se sua balança de julgamento estivesse especialmente equivocada. Seus olhos captaram a figura de Hassan de perto, no brilho do sol que entrava pela janela, com sua aura limpa e iluminada.

— Entre, Pel Amana. — O homem disse em voz baixa. — Você não queria tanto me ver?! Pois entre.

— Você é muito abusado, Hassan Mubarak, mas vou me certificar de que isso acabará agora. — Pel Amana mexeu o dedo para desferir o tiro, porém a voz do homem a paralisou.

— Você pensa que está acima do bem e do mal? Que é pura? Digna de fazer o que deseja? — acusou ele impiedoso.

— O que você quer dizer com isso, crápula? — Pel retrucou indignada. — Logo você! O pior verme que existe. Usa seu prestígio e seu talento para esconder seus negócios sujos.

— Desde quando agarrar mulheres é um negócio sujo, Pel Amana? Está apaixonada por mim? — Hassan arregalou os olhos incapaz de compreender o que ocorria.

A detetive riu com ironia e atirou a faca para o lado, a lâmina cravou na porta de um armário e vibrou durante alguns segundos, Hassan engoliu em seco, mas manteve sua postura firme.

— Patife, não sei porque dou ouvidos... — resmungou e apontou a arma novamente para ele.

— Você se acha melhor que todas as pessoas e age de modo indesejado por si, muitas vezes é pior do que as pessoas que você mata e julga. Hoje você encontrou alguém inocente, Pel Amana. Antes que me mate eu me suicido porque não vou morrer pela mão de uma mulherzinha tão vulgar. — Hassan destilou todo o seu desprezo.

Pel Amana entendeu a taça, era veneno.

— Vá em frente, poupe meu trabalho, assim eu e todas aquelas crianças africanas teremos paz. — Pel disse cheia de si. Contudo, no fundo, no subsolo de sua consciência, tocava um sino de alerta.

— Eu nunca fiz mal a criança alguma!

— Então por que estava mandando medicamentos com validade adulterada?!

— EU NÃO ESTAVA! — Hassan perdeu a postura. — Eu vim aqui justamente para conferir a mercadoria interceptada porque avisaram que o carregamento estava em meu nome! O descarte de medicamentos não é tão rápido quanto você imagina, sua estúpida!

— Você está mentindo... — Pel Amana tinha o coração acelerado porque sentiu seu mundo ruir. Sabia reconhecer a verdade quando estava na frente dela e Hassan não estava mentindo.

— Isso é absurdo! Você é louca em mim e quer me matar a todo custo! Você acha que não sei? Que ninguém me informou? — O homem continuou indignado. — Eu recebi um dossiê sobre você, assassina! E ele estava certo porque você está mesmo obcecada por mim.

— Isso é absurdo! Não distorça os fatos, porque você é o vilão.

Hassan puxou uma pequena maleta de sobre a cama e arremessou na direção da detetive.

Sem tirar os olhos dele e sem mudar sua postura, ela se abaixou e pegou a maleta. Hassan revirou os olhos, impaciente.

— Anda! Veja a verdade que você esconde, mulher vil! Cobra! — ordenou fazendo Pel Amana se revoltar ainda mais.

Era preciso averiguar e foi o que ela fez. Seu mundo ruiu aos poucos quando viu o grande dossiê com sua foto na capa. Folheou vendo descrições de seus casos, seus hábitos e quantas pessoas matou, claro que era apenas uma estimativa, já que a maioria de seus alvos não poderiam ser de conhecimento humano. No final havia uma explicação dizendo que era louca, que mataria Hassan porque não queria ele com mais ninguém. Dizia que era perigosa, que devia ser eliminada assim que chegasse perto.

Pel Amana engoliu em seco e pegou o celular que descansava ligado ao lado do livreto cruel. A mulher abriu o aplicativo de mensagens e leu frases instigando Hassan a matá-la. Dizia para ter cuidado, pois a mulher estava fora de si, que estava eliminando a todos. Que no fundo era xenófoba e intolerante.

A detetive franziu o cenho e olhou novamente para Hassan.

— Quem? Quem enviou isto para você? — questionou com o coração queimando pela raiva e pela culpa.

Poderia ser uma enganação, mas no fundo sabia que tinha caído em um imbróglio. O entendimento atingiu Pel Amana como uma carraspana, deixando-a tonta, sem chão, sem poder respirar como deveria. Recordando-se, Hassan apenas tinha evitado sua presença, nunca a atacou. Ele não andava armado! Nem naquele momento estava armado. Sua equipe de segurança tinha mesmo esse fim: segurança.

A mulher sentiu o chão se abrindo para engolir seu corpo envergonhado, pois tinha sido enganada. Por pouco não causou um incidente internacional, mas tinha feito pior.

— Vejo que resolveu admitir seu erro... — Hassan cobriu as palavras de sarcasmo.

— Eu também recebi uma encomenda sobre você, Hassan Mubarak. E você nunca parecia acima das suspeitas. — Pel Amana revelou, com o coração miúdo no peito.

Hassan estava tão surpreso quanto ela.

— Eu? Como? Meu maior pecado é ser mulherengo — admitiu. — Se eu quisesse cometer crimes estaria perto do meu pai, que inclusive, está vindo para cá.

Os olhos de Pel Amana se arregalaram.

— Se não está ao lado dele, por que ele está vindo com tamanha prontidão? — indagou tentando ter alguma razão.

— Porque ele é minha família, Pel Amana. É assim que funciona. Não que ele me ame tanto, mas minha mãe insistiu em seu leito de morte para que ele me salvasse de todo e qualquer mal; nesse caso, você. E digo que logo um pequeno exército vai desembarcar, varrendo essa ilha até chegar a mim — avisou.

— Não! As pessoas inocentes. — Pel Amana sentiu o coração bater na boca.

— E você se importa? — Hassan estava incrédulo.

— É óbvio! Acha que persigo e mato por esporte? — Pel Amana já tinha desistido de matar Hassan, seu objetivo era outro.

— Você dirige. — Hassan jogou uma chave para ela. — Vamos impedir a tragédia e encontrar quem fez isso conosco.

— Como sabia? — Pel disse pegando a chave no ar.

— Não sabia. — Hassan derramou o conteúdo do cálice enquanto se levantava. — Já ouviu falar em Romeu e Julieta?

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Olá pessoas, tudo bem?

Esse foi curtinho, né? 

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Beijos.

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