Olhar monocromático
O brilho que esses olhos castanhos reproduzem,
É imensurável,
Esses olhos seduzem,
Olhar adorável.
Olhar inocente,
Fico hipnotizado,
Me deixa tipo paralisado,
Só de pensar em retribuir o olhar,
Já fico sem graça
E o jeito é desviar.
Quero descobrir o que esses olhos já viram,
Quero saber,
Para onde eles tem te guiado?
Através de um olhar,
Quero descobrir todo um passado.
Curiosidade tem me causado,
Por onde a dona desses olhos tem andado?
É isso que ultimamente tenho me perguntado.
Os olhos dela brilham,
De quem pertence esse brilho?
Quem é que no coração dela vive como andarilho?
Às vezes nossos olhos brilham por conta de um outro alguém.
Confesso que o meu é monocromático.
Deve ser por conta do meu passado dramático,
Não achei alguém pra estar apaixonado.
Apenas notei no olhar dela,
Os belos castanhos carregados de amor,
Que tem recebido aquilo que tenho tanto ansiado,
Quando é que meu castanho terá alterado sua nitídez?
Espero ter esse mesmo olhar apaixonado que ela,
Quero abandonar o preto e branco que tenho enxergado,
Essa escuridão tem me amargurado,
Preciso ter quem amar,
Que jogue um balde de cores nesse meu olhar.
Meu sofrimento me fez enxergar ofuscado,
Não vejo nada das cores que tenho buscado,
Quando terei a alegria do meu lado?
Quando a tristeza ficará no passado?
Quando terei aquele arco íris no meu rosto?
Quando vou achar alguém,
Que pra me amar esteja disposto?
Quem sabe esse meu rosto, Acinzentado,
Um dia faça parte do passado,
Espero por esse dia tão esperado.
O dia em que estarei apaixonado,
Terei um olhar dourado.
Nesse poema criei uma analogia sobre a cor dos olhos, olhos lindos e brilhantes para quem ama, e preto e branco para quem não sente isso a miito tempo.
É extamente isso que quis mostrar, alguém se perguntando "por que não tenho esse brilho?" "Não sou amado?"
"Não amo?"
Quando alguém está feliz notamos no olhar, os olhos chegam a brilhar, escrevi esse poema pensando nisso.
Ame e brilhe :)
Até a próxima!
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