Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

003


LIZ.

   Seis meses depois...


Eu estava no balanço novamente, brincando como em todas as outras tardes. Tudo parecia normal e o pôr do sol estava lá presente me intimidando com toda a sua superioridade assim como nas tardes anteriores.
Eu sabia que estava sendo observada, podia sentir seus olhos queimando em minhas costas e meu coração acelerava de nervosismo fazendo minha respiração oscilar, ele não se escondia ou muito menos se importava com o fato de eu saber que ele me observava.


Levo à mão ao meu peito e sinto o movimento desregular de minha respiração, o subir e descer desenfreado me deixa nervosa e tento me tranquilizar com papai me ensinou, checo em volta para certificar que ainda estou em meu quarto segura, já foram muitas noites assim, acordando no meio da madrugada como se algo estivesse espremendo meu peito e me roubando o ar, os pesadelos vieram já faz uma cota de dias, mas faz quase uma semana que tenho ido para o mesmo lugar e visto o mesmo par de olhos. Retiro os fios de cabelo que se pregaram a minha testa devido ao suor e o prendo no meio da minha cabeça em um grande coque. Encaro o relógio que também serve como porta retrato em cima da cabeceira e franzo o cenho em desgosto ao perceber que ainda são 4:37 da manhã.

  Resolvo abandonar a cama e a idéia de retornar ao sono, visto que é impossível que eu vá conseguir fechar os olhos e não pensar. Sigo direto para o armário, buscando uma saída alternativa visto uma roupa propícia para correr, com um moleton de cor acinzentada que irá me manter aquecida e protegida dos insetos, alcanço meu tênis de caminhar e os calço sem demora, deixando o quarto em seguida no máximo de silêncio possível, evitando fazer barulho ao descer os degraus da escada e ao fechar a porta de frente da casa. O céu ainda está envolto da escuridão que a noite costuma trazer quando o encaro, o sol se esconde por trás das nuvens carregadas de chuva que por algum motivo teimam em cair e banhar o solo fértil de nossa cidade. Na verdade, acho que toda essa espera vai nos acarretar um longo inverno, posso sentir pelo vento gelado que toca minha face e a deixa rubra de frio que será diferente dessa vez.

Início a corrida assim que saio dos batentes da casa, sem olhar pra trás começo a correr como nunca fiz desde que comecei tem um mês, mas ainda assim não parece o suficiente para espantar o passado, a dor, os questionamentos e o vazio que se instaurou em mim, prometi aos meus pais que não me tornaria alguém amargurada e receosa com a vida, e droga, não sei se estou conseguindo manter minha promessa porque a raiva e a frustração costuma me cercar quando estou sozinha. Só que eu prometi pela memória dela que iria viver por nós duas e isso eu tenho que cumprir. As gotas grossas de chuva passam a cair de acordo que avanço mais e mais para a saída do sítio, as solas dos meus tênis começam a encontrar dificuldades de acordo com que o barro sólido vai se transformando em uma espécie de lama escura, minhas pernas começam apresentar cansaço quando forço os músculos e acelero meus passos, o coque desmancha e os fios caem  encharcados e pesados sobre meus ombros, ignoro as primeiras trovoadas e acelero ainda mais quando atravesso o portão e sigo rumo a estrada de terra, um barulho alto me faz estancar no mesmo instante que a luz forte dos faróis me deixam aturdida, as lembranças passam invadir de uma só vez e meu corpo parece pesar agora um tonelada, minhas pernas dobram de forma involuntária e caio no chão ajoelhada e confusa, braços fortes me arrancam do chão ao mesmo tempo que uma voz desconhecida passa a resmungar  bem próximo ao meu ouvido, meus olhos se fecham mesmo sobre o meu comando contrário, a chuva parou e o frio passou, me entrego ao cansaço ouvindo ainda os últimos resmungos da voz desconhecida.

Seja quem for, parece ligeiramente irritado.

- Liz?

Hum.

- Liz, querida. Está na hora de acordar.  

- Só mais um pouco, vovó.

Escuto um riso, um som doce que não ouvia faz muito tempo. Então, eu abro os olhos e me surpreendo ao encarar os olhos verdes iguais aos de mamãe me encarando, as rugas se fazendo mais presente por conta do seu sorriso em seu rosto.

- Vovó. - Grito, me jogando em cima dela sem nem um cautela e ouvindo praguejos e novas gargalhadas.

- Menina, assim você mata essa velha aqui. -Sorrio, me sentindo tão bem por ouvir sua voz calma de novo. Me afasto para encarar o rosto rechonchudo e cheio de sinais, o nariz um pouco grande e pontudo parece ter aumentado desde a última vez que à vi.

- Senti saudade. - Murmuro, ganhando outro sorriso.

- Eu também, minha florzinha. Eu também.

Ela me abraça novamente, mas quando meus olhos vagam distraídos da conversa e param direto no sapato encostado próximo a porta coberto por lama a dúvida me invade, olho para minhas roupas e o que vejo me deixa aturdida, vovó parece perceber e diz:

- Sua mãe trocou, as outras estavam encharcadas e te trariam resfriado.

Então, não foi um sonho?

- Como...

- Ah, querida. O que estava pensando correndo no meio da madrugada quando parecia que o céu ia se desfazer em água? Poderia ter acontecido um acidente.

Acidente.

A palavra bate forte como um soco e posso sentir o gosto de ferro do sangue. O clima parece pesar e como para amenizar vovó deixa um beijo no meio de minha testa e se despede com um pedido de desculpas silencioso em seu gesto de carinho.

- Tome um banho e desça, o resto da família está lá embaixo.

Absorvo suas palavras, me perguntando se ela fala de mamãe e papai. A voz de ontem soa em minha mente de forma fresca, tão presente que é como se estivesse vindo do andar de baixo.

***
OBS:  Olá, meus lindinhos ❤️.       ***** PAPO RETO *****

Não estou aqui pra pedir o voto de vocês meus leitores, ninguém aqui é obrigada a nada, mas pra quem escreve sabe o quanto ter sua obra reconhecida serve como estímulo e inspiração para prosseguir, você se sente revigorada (o) pra continuar e fazer cada vez melhor. Então, se vocês estiverem gostando, deixem aquela estrelinha marota e bora pro próximo!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro