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Prólogo

Não se preocupe, leitor :)
Tudo fará sentindo com o Tempo.

═─────── 1872 (Era Vitoriana)

Proteger a rainha exigia, além da paciência para aturar a própria tirania, um exército com acuidade, honraria, e lealdade.

Louis havia nascido para estar à frente de batalhas. Ele foi o mais reconhecido estrategista da história da Inglaterra, com uma sabedoria intimidante para armar táticas de guerra, tanto quanto para jogar xadrez numa mesa de chá com a Rainha Vitória - e deixá-la vencer, porque Louis gosta de manter a cabeça longe de navalhas.

A segurança da Coroa e a do Reino foram confiadas ao Duque e General, Louis Dealer.

Não quer dizer que Louis saiba proteger tudo.

O sentimento novo que o consome junto desse frio no estômago e a boca seca, quando a porta range e por ela sorrateiramente, Harry adentra o aposento, calado, com aquele movimentar tímido e ao mesmo tempo ousado, é algo que por exemplo seria frágil demais para um homem como Dealer cuidar. Louis pensa que se tentasse segurar Harry em seus braços como tenta segurar toda aquela ardência, o filho da criada preferida da Rainha Vitória partiria em seus dedos, como a porcelana de que a sua pele parece ser feita. Ainda assim, ainda que frágil e inseguro, Louis os defende do corredor escuro lá fora e da crueldade do mundo, onde o que quer que Louis e Harry sintam, é considerado imoral. Onde homens treinados por Louis arrancariam suas vidas, para expor em praça pública, sem súplica, num castigo fatal.

Louis usa os músculos fortes do corpo para proteger um reinado.

Mas é também feito de músculo esse coração errante, que luta para manter a pulsação sadia, após ver Harry tão lindo, ordinário e intrigante.

Esse coração solidário lhes guarda feito um relicário. É mesmo como Harry faz Louis sentir-se: um conjunto de relíquias bem guardadas. Dá-lhe mais valia que os ouros de Wembley, ou a prata nas espadas... embora, Harry quem seja seu diamante raro. E eles esquecem que cada um desses sorrisos e encontros segredados, lhes custarão tão caro. Que uma cabeça, para a majestade, não vale um terço do que essa amarga deveria haver em gratidão.

Louis ser o melhor general que a Inglaterra já possuiu, não os absorve da alma fria de uma Rainha enraizada pela solidão.

Talvez nada possa ser feito, para piedar gente com modos tão pejurativos como os deles.

"Boa noite, General Dealer" Harry está rosando facilmente, ainda ao cumprimentar e se encolhendo contra o canto das paredes, a passos curtos e respeitosos.

Nas vezes em que Harry fala bastante a timidez é substituída pelo brilho de seus olhos. O General tem sentimentos inexplicáveis, quando esse brilho alcança a região verde como um peregrino.

Harry fecha a porta com cuidado, para não fazer ruído. O criado caminha evitando resbalar nos móveis e se postou na mesma posição que costuma ficar em horário de serviço, mas Louis não gosta nada disso. Ele não gosta que Harry seja tão arisco e o trate como um nobre. Eles são feitos da mesma matéria, independentemente de ofício, berço, prata, ouro ou cobre.

"Boa noite, doce encanto."

Louis recebe aquele sorriso. Ah, aqueles lábios finos! Tímidos e ainda assim, destemidos. Ninguém sorri para o general. Nunca. Ninguém tem essa coragem de se aproximar como Harry o fez, de prensar os lábios nessa linha fina, encarando os próprios pés, com as mãos para trás, porque ele sabe que possui mais poder com um sorriso arado, do que Louis com seu exército armado.

"O senhor deveria ter cuidado com os recados que me envia naquelas cartas. Da outra vez, a senhorita Charlotte quase as interceptou por curiosidade."

"Achei que minha irmã fosse sua amiga de confiança."

"O senhor acredita que possamos confiar em alguém, além de nós mesmos?"

"Confiaste em Horan."

Antes, Harry intercalava olhares mansos e apreciativos pela estrutura corporal sadia de Dealer, mas agora o olhar foi abruptamente para a outra extremidade do cômodo extenso, com o receio encurralado entre a censura e um segredo guardado "É diferente, com todo o respeito, mas Niall é completamente contra a tirania da sua rainha e ele jamais nos entregaria, ele acredita no... em nós."

"Ela é a sua rainha também, doce."

"Perdoe-me, General, mas ela não é."

"Por que todo esse ódio direcionado a majestade?"

"Ela é tirana, cruel e não possui o mínimo de humanidade."

"Talvez, ela só esteja refletindo o sofrimento do luto. Albert acabou de partir, você sabe como é a perda?" Louis soou como se pudesse afirmar que Harry desconhece a razão dessa dor. Ele presumiu, considerando os traços leves de um homem inocente.

Harry cruza os braços por frio, mesmo não sendo tanto assim "Eu sei muito mais do que pensa" ele troca o peso dos pés e tenta transparecer mais leveza do que o peso de sua voz "quem sabe o tempo cure e dê sabedoria a ela, para enfrentar as fases difíceis sem precisão de tanta humilhação."

"Quem sabe, ela só precise de amor."

Harry fecha os olhos com força e sussura numa súplica "Não fale de amor, Lou, por favor."

Mas como não falar quando o amor está bem ali, naquele cômodo, quente e acolhedor?

Por que Harry teme tanto o amor?

Pois é impossível que - desde o início daquela temporada, quando a rainha resolveu hospedar os oficiais de alta patente, para conhecerem as belas damas da realeza, animadas, mas recatadas - que Harry não tenha tido uma percepção recíproca do ardoroso sentimento que os embrulha do estômago ao coração, desde o segundo acidental em que seus olhos resbalaram naquela ocasião, junto das mãos desastradas de Harry na xícara de chá que o criado servia e foi derramada no colo de Louis.

Pobre Harry, pálido e de olhos arregalados, que para os outros senhores era apenas um rapaz apavorado ao cometer um erro em seu serviço, do qual deveria ser meticuloso.

Contanto, assim, logo no primeiro contato, Louis soube o ler e percebeu que a loucura reverberando em sua própria mente ao resbalar seus olhos nos dele, era a mesma loucura que fez o criado desestabilizar-se até cometer a gafe, desajeitado de nervoso.

Uma loucura irracional, desesperada e inexplicável, apelidada de amor.

Um doce, numa sociedade com gosto de féu.

"E por que eu não falaria? Já dizem tantas coisas amargas lá fora, meu doce encanto. Já é dito tanto sobre ódio e sofrimento, então por que não dizer sobre o amor, que acontece todas as noites aqui dentro?"

"Lou..."

Louis se aproxima e estende a mão para que Harry a pegue, mas Harry não o faz, ele se encolhe a recuar. Isso, a distância e o medo que Harry demonstra, doem de um jeito diferente no general. Harry dá um passo para trás e ainda encarando a mão de Louis, suspira assustado.

"Deixe-me provar que não há razões para o medo, ao ser amado."

"Você não pode saber o que é o amor."

"Mas eu posso saber quem é o meu amor."

Louis foi censurado.

Harry avançou chorando e alarmado, tapou a boca de Louis com as duas mãos e um soluço escapa entrecortado "Não fala, por favor, não fala!"

O pior daquele drama é que eles raramente se tocam. Eles sempre se encontram no quarto onde Louis está hospedado, então Harry prepara sua banheira e nunca olha para a nudez de Louis enquanto o General se banha. Harry apenas senta na cadeira que arrasta para perto do nobre e eles dividem histórias, enquanto Louis quebra as normas de etiqueta e massageia os pés do criado da Rainha Vitória.

Foi numa dessas noites que Louis o beijou e Harry não recuou.

Mas depois daquele não houveram outros e ainda assim, eles mantiveram os olhares sugestivos e o desejo canalizado em versos de bilhetes secretos, marcando encontros noturnos e sussurros enfeitados de suspiros apaixonados.

Aos poucos, Harry tira as mãos da boca de Louis com as do General envolvendo as suas. É um movimento lento, arrastado, até que elas pousem sobre o bolso do casaco de Dealer. Há algo lá e ele provoca rindo, que Harry pegue para eles.

Ainda assustado e olhando a sua volta, como se fosse possível alguém atravessar as paredes ou aquela porta, Harry tira do bolso de Louis uma espécie de pingente.

Possue o formato oval e nele gravado "Para sempre em meu coração, Harry Styles. Sinceramente seu, Louis." no bronze caro.

É um relicário e uma das coisas mais românticas e bobas que Louis já fez em toda a sua vida.

Os olhos de Harry brilham, mas com o relicário em mãos, se mantém estático. Louis o ajuda. Ele tira da mão calejada, para guardar no bolso do casaco velho de Harry e aproveita, num ímpeto de coragem, para beijar levemente os lábios delicados. Ainda que seu desejo fosse pendurar-lhe no pescoço, eles sabem que é arriscado.

Harry demora para, a contra gosto, quebrar o contato e diz carinhosamente "Ouça-me, Lou" escutando atencioso, o General deita o rosto na palma da mão de Harry, deleitado "é tarde demais, mas isso não quer dizer que eu cansei. Eu vou continuar lutando através de mim mesmo, por nós três."

E Louis não entende o que Harry quer dizer, ele não entende nada.

Ele não entende ainda, antes que Harry desabotoe sua farda, para depois retirar as suas próprias simples e um pouco rasgadas.

As palavras não fazem sentido algum, quando eles beijam a pele um do outro, quando Louis sente Harry em sua boca.

As palavras dançam em sua cabeça, ainda que Harry esteja esfregando o corpo nu ao seu. Ainda que ele esteja sussurrando e gemendo o seu nome como um pedido a Deus.

Três? Quem seria "nós três"?

O único momento em que ele quase esqueceu, foi esse momento por Harry roubado, quando subiu em suas coxas, escorregou e o amou. Devagar, com carinho e completamente apaixonado.

De volta, Louis amou com tudo de si, com toda a força que poderia.

Com a destreza e ilusão de que, se eles fugissem, se Harry consentisse, eles então poderiam amar em segurança e provar que o amor é mais poderoso que qualquer regra, qualquer limite determinado.

Louis estava crente neles, crente na respiração descompassada de Harry e o arrepio, desde o início de sua espinha até a ponta dos seus dedos cravados nas omoplatas.

Louis estava crente que o amor que sente por Harry é sem fim, brinca no infinito.

Louis tem fé, ele acredita no poder que há no...

Ele tem esperança?

Esperança.

Os três, Louis se lembrou. Eles três!

E nesse momento devolvido, antes que pudesse reproduzir em palavras seu raciocínio, Harry gritou "Não, Zayn! Por favor, deixe-o aqui comigo..."

Houve um ruído esquisito e foi como se o tempo tivesse parado.

No breu, Louis enxergou olhos castanhos amendoados, um sorriso triste e culpado, então, novamente, deu o último suspiro nos braços do seu amado.

═─── ❦ ───═

Por favor, não se assustem, esse começo foi feito propositalmente para ser confuso.

Eu sei que ninguém entendeu, mas há um ponto muito em breve em que tudo fará tanto sentido que suas mentes irão explodir quando reler este prólogo.

OBRIGADA PELA CHANCE!

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