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Capítulo 45

comentem BASTANTE, por favooor
tô muito ansiosa e nervosa pra saber o que acharam desse final e quero me despedir da fanfic com vocês

boa leitura!

═─── (2 horas antes da Assembléia)

Revolução significa o ato de transformação drástica, seja para o bem ou para o mal, varia da opinião social e pessoal a respeito de seus resultados ou dos fatos sobre as consequências.

Louis sabe que lutou em diversas revoluções através dos séculos porque Harry fez questão de contar cada uma delas, com aquela paciência que tem, por ser um professor de história. Ele pensa, agora, que nem todas elas acarretam em coisas boas no fim das contas. Talvez no princípio do ato tenha feito sentido a luta, para o seu instinto rebelde e as chamas de ser o amor em sua mais pura forma, mas não significa que seja para o bem. No momento em que foi condenado a viver feito humano e não ser um peso na balança, foi justamente para que Louis não servisse exclusivamente para algum dos dois lados e automaticamente foi influenciado pelos Designados como qualquer humano consciente. Um humano que acerta e que erra.

É por isso que ele pode ter lutado cegamente tantas vezes, igual quando lutamos por amor pra defender quem amamos, mesmo que a causa não seja justa, que esse amor seja um erro e que ele fira nossos olhos como fere nossos preceitos.

Essas coisas todas de defender por conveniência de nossos sentimentos acontecem, é o que na modernidade chamamos de "passar um pano."

Quantos dos panos ele não deve ter passado em nome do amor ao longo de milênios de anos, muito antes dos dez mil anos desde a maldição?

Nesse momento, por exemplo, Louis não sabe se está lutando justamente.

Talvez esteja lutando feito um cego como sempre é, agindo no impulso, feito um inconsequente. Seu lado racional e consequente pertence em sua maioria à Harry, e toda vez que Harry coloca a mão na sua consciência e orienta que Louis tome tempo antes de tomar decisões. Tem vezes que Louis consegue fazer isso por conta própria, porque a influência de Harry pulsa em si como um lembrete de "ei, calma aí, uma coisa de cada vez, tempo leva tempo" e então ele espera. E pensa. Mas acontece muito às vezes mesmo.

Porque é mais provável acontecer do amor falar mais alto, exatamente como ele grita agora o "vai, vai, vai!" para orientar Samuel a correr mais rápido para se proteger atrás de uma pedra coberta de limo na mata úmida e fechada, onde, supostamente, estão os párias.

Louis não se surpreendia com a capacidade de agir em batalhas. Obviamente, ele não é muito de raciocinar com antecedência, mas no ato, no calor do momento, ele pensa num incrível nano segundo as estratégias que borbulham genialmente em sua cabeça. Deve ser isso o que Harry disse sobre Louis sempre ter sido muito inteligente.

Um revolucionário tem que saber como agir.

Mas ele ignorou que um revolucionário não pode lutar sozinho.

Com certeza ele será julgado quando acabarem ali, Louis sabe que vai ouvir um tanto de sermão, mas ele não se conteve e tão pouco Samuel quando receberam outro recado sobre o paradeiro de Bleta.

Talvez Zayn tenha razão sobre Louis ser impulsivo, mas e daí? Ele deveria acatar a ideia absurda de apenas esperar até a assembleia e deixar que os párias mantenham sua melhor amiga de refém até a morte? Porque é isso o que aconteceria se não resgatarem ela antes da decisão.

Nesse outro bilhete chantagista os párias diziam onde estavam e suas condições. Era para entregar a seta e a vida de Louis em troca de Bleta. A troca ocorreria próximo a um riacho na divisa entre Holanda e Alemanha, mas ao invés de cumprir o que foi solicitado e se entregar como Zayn julgou que Louis faria nesse caso, ele veio para lutar.

Pode até haver mortes, mas não rendimentos.

É assim que o Amor faz, ele luta.

- O que fazemos agora? - Sam cochicha alto e exasperado.

Eles estão encostados contra a parede úmida do paredão de pedra. As armas que carregam são as que Gregori, Harry e Zayn usariam em caso de emergência; Sam com a espada de esgrima e Louis com o arco de setas de Harry.

Louis não estava exatamente pensando na estratégia naquele longo tempo em silêncio encarando o breu da mata fechada, com o coração disparando na boca por adrenalina. Ele pensava em mil coisas de mil anos. Lembrou-se de algumas das batalhas que esteve em outras vidas. Ele não sabia dizer direito quando ou ocasião, mas todas as lembranças eram bem nítidas. Ele carregava essa mesma coragem, determinação por vencer e a adrenalina correndo no sangue quente. Ele sabe que já lutou contra e a favor de reinos e governos. Sabe que já enfrentou bandidos e pessoas que não eram más, mas que lutavam por oposição de seus preceitos. Ele se lembra de usar espadas, arcos, armas de fogo e até os próprios braços em todas essas vezes.

Hoje ele usaria tudo isso e até um tanque de guerra para salvar Bleta, se fosse necessário.

Louis sabe melhor do que ninguém sobre as crises de pânico dela e se essa questão já lhe preocupa o suficiente, imagina o quanto ele entra em alerta no caso das condições físicas precárias a que ela vem sendo submetida. Isso se não estiver gravemente ferida. Louis ganha o dobro de coragem só de pensar que está prestes a livrá-la da dor.

- Eles disseram que a troca ocorreria aqui. Quando aparecerem, nós atacamos, mas devemos ter cuidado para não ferir Bebe.

- Ouviu esse barulho?

- Shhhh... estão muito pertos, atrás da rocha.

- Vai Louis, atira!

═─── (Harry)

É óbvio que não demorou para Harry perceber a ausência de Louis e Samuel entre os outros.

Os Designados em Amsterdã receberam a carta dos párias de manhã e se reuniram para tomar uma decisão no bloco dois dos dormitórios, mas Louis e Sam não estavam mais lá. Eles escaparam sem esperar a reunião com os outros porque sabiam que a decisão seria não entregar Louis ou a seta, o que provavelmente significaria um atestado de morte para Bleta.

Agora estão todos indo o mais rápido possível atrás dos teimosos. Para somar nessa confusão, até mesmo Margot bateu o pé para ser levada no resgate. Ela diz saber usar armas de fogo e ser boa de braço, o que na opinião da maioria serve de ajuda.

Liam sobrevoa a mata com Niall e Aruna para tentar encontrar Louis e Samuel, ou até mesmo os párias, de outro ângulo. Pé por pé todos os outros caminham atentos e em silêncio. Às vezes o caminho fica difícil, com tantos troncos altos e a umidade fria da chuva sempre presente é incômoda, tanto quanto o barulho da água correndo no riacho próximo atrapalha a atenção para captar algum ruído suspeito.

Harry parou e esticou a mão para deter Margot e impedir que fizessem barulho no próximo passo. Todos ficam em alerta e preparam as armas. O barulho mínimo vinha de trás de uma grande rocha.

Zayn não teve tempo de se enfiar entre as árvores como os outros, ele mal viu a flecha vindo em sua direção e foi pego por ela.

Liam aterrissou no mesmo instante, provavelmente assistia a tudo do céu, em alerta. Ele gritou "Não!" quando pousou alarmado sem se preocupar em ser o próximo atingido.

Reconhecendo a voz e estranhando a demora do contragolpe, Louis saiu de trás da rocha com as mãos para cima em sinal de desarme.

- Que susto, porra! - A Morte grunhiu e Harry correu para abraçar Louis. Zayn não morreria por ser atingido com uma flecha comum, mas se fosse ferido gravemente, seria um atraso na batalha.

- Só passou de raspão e prendeu a barra do casaco contra o tronco - Liam explicou enquanto Margot se aproximava para ajudar eles - foi só um susto.

- Porque eu sou rápido, ele podia ter me acertado na cabeça, só ia dar trabalho.

- Poderia mesmo - Louis brincou com um sorriso sobre os ombros de Harry o envolvendo, apesar da seriedade da situação - pra você parar de duvidar da minha capacidade.

- Eu não duvido, eu sei do que você é capaz, por isso tenho medo. Veja onde você nos meteu com essa coragem e teimosia.

- Eu tô bem orgulhosa, na verdade - Taylor disse tirando a flecha da mão de Liam para devolver a Louis - você fez exatamente o que deveria ser feito.

- Não incentive.

- Já estamos aqui, mesmo - ela deu de ombros - você está bem, Samuel?

Eles olharam para o Nefilim que parecia verde de medo, mas evitando demonstrar o sentimento que mais repugna.

- Só quero tirar ela daqui logo e cair fora.

- Nós também.

- Agora é sério, vocês ouviram esse grito?

Aruna e Niall ainda pairavam sobre as copas das árvores, e pela postura deles, Harry percebeu que havia alguém se aproximando.

- Quietos, se abaixem.

Todos se abaixaram sutilmente.

Louis espiou entre a vegetação e viu um vulto escuro. Liam voa com Aruna e Niall na mesma direção e os outros seguem rápidos e ainda discretos pela trilha até a abertura do riacho. Ali ainda é escuro, mas obviamente, bem menos do que a mata fechada.

Os párias aguardam em posição ensaiada sobre uma rocha mais alta na beira do riacho. Haviam cerca de trinta deles, muito mais do que Louis pensou que seriam. Louis e Samuel não são idiotas, eles se seguram para não correrem na direção dos inimigos para resgatar Bleta de lá. Os párias fecham um círculo com seu grupo lado a lado em volta dela. Eles sabiam da presença dos Designados desde que entraram na mata e estavam apenas esperando o encontro para a negociação.

- A seta e o Designado do Amor, em troca da garota.

- Que valia vocês acham que essa mortal tem? - Zayn tenta abalar a proposta deles, mas os chantagistas são irredutíveis.

Eles sequer hesitam porque o desespero nos olhos de Louis entrega a verdade.

- Ela tem o amor dele, se isso já serviu para Louis abdicar tudo uma vez, servirá outra.

Bleta está fraca. Louis não consegue deixar de olhar para a sua amiga sentada no chão com o semblante cansado, a boca amordaçada e o cabelo sujo tanto quanto o restante de seu corpo amolecido. Ele está quase cedendo por ela.

- Ele não precisa abdicar se pegarmos a garota primeiro - Zayn sorriu ladino e em um único segundo ele já estava ao lado de um pária.

Os outros párias se movimentaram surpresos pela aparição repentina da Morte, mas já era tarde demais.

Zayn segurou o maior deles pelo pescoço e sussurrou. Esse já estava morto. Ele ia pegar o próximo quando outro pária veio lhe atacar, mas a essa altura, todos já estavam lutando.

- Por trás não vale - Taylor defendeu Zayn com um chute no peito do pária traiçoeiro. - vem de frente!

Liam desceu e jogou uma espada para o pária que parecia ser o líder deles lutar de forma justa, os dois iniciaram o embate sem cerimônias. Harry pegou o arco que estava com Louis e disparava cegamente. Em um minuto ele derrubou três. Gemma usava o arco dela também, mas estava tendo dificuldades em se preocupar com o bem estar de Margot ao mesmo tempo que lutava, embora Margot seja muito rápida, já agachada num canto para não fazer besteira. Apesar de armada, ela queria visualizar antes de entrar no embate. Aquilo era diferente para uma humana entender e simplesmente entrar na onda sem ter um momento de surto.

- Mãe, eu preciso da arma - Louis pediu e ela lhe entregou sem hesitar.

Louis mirou no pária traiçoeiro que chegava por trás de Gregori, mas no momento em que atiraria, chutaram o seu braço e a arma foi parar longe. Louis caiu no chão com dor. Margot levantou como uma mãe leoa e pulou nas costas do mesmo pária que feriu Louis. Ela deixou sua elegância para ser uma mulher de chutes e fortes chaves de braço, assim provando ser capaz de se virar sozinha enquanto seu filho corria para a ponta da rocha.

Tudo acontecia muito rápido. O instinto de Louis era como um radar protetor dos seus. Toda vez que um de seus amigos estava se dando mal, ele tentava ajudar. Ele deu uma cotovelada na nuca do pária que usava um punhal para ameaçar Niall e depois ele pensou que Taylor cairia do penhasco sendo encurralada, mas ela incrivelmente se livrou deles com alguns golpes.

Ele seguiu até alcançar Bleta.

Todos estavam distraídos demais com lutas, o líder dos párias até o viu se aproximar dela, mas ele não podia ir tão longe com a espada de Liam ameaçando.

Louis tirou a mordaça dela, Bleta chorava e respirava rápido buscando por ar. Ele tentou não chorar por vê-la assim e se esforçou para ser rápido em soltar os nós que prendiam os braços finos.

- Louis o que está acontecendo, quem são essas pessoas, o que é isso? - a voz rouca e arranhada dela exigiu saber - você não tem noção do inferno que eu passei preocupada com você Louis Tomlinson, por deus, eu juro que- merda atrás de você!

Ele se jogou para frente e instintivamente abaixou ela junto, era para serem atingidos por um chute, mas esse mesmo pária foi morto pelo sussurro de Zayn que mantinha a guarda em torno deles.

- Eu vivo te salvando, amor, acho que dá até pros deuses mudarem minha função de Morte para Vida.

- Obrigado?

- Termina de desamarrar ela logo e vamos cair fora daqui, e dessa vez faça algo do que eu digo - Zayn ordenou antes de voltar à luta.

- O que ele sussurra? - Bleta está estridente e Louis irritado.

- Ele sussurra pros deuses a justificativa de interromper uma vida antes do Tempo - ele não sabe como, mas se lembrou.

Louis nem se enrola comemorando ou se surpreendendo por ter lembrado sozinho sobre mais um detalhe dos Designados porque precisa ajudar ela a ficar em pé para saírem dali.

- Que porra tá acontecendo?

- Agora não dá pra explicar, apenas corra antes que- cacete.

Aparecem mais e mais párias vindo da mata.

- Eu juro que vi muito mais desses filhos da puta onde eles me deixaram presa - Bebe contou - esse nosso pessoal parece bom de briga, mas não é o bastante.

- Ela tem razão - Liam se aproxima deles guardando a espada ensanguentada e Louis nem vai perguntar se a Paz está bem em ser obrigada a fazer seu oposto porque pela cara de Liam ele realmente está - além disso, faltam menos de uma hora para a Assembléia e não vai dar tempo de ficar aqui. Logo seremos levados para Firdous num piscar de olhos dos deuses e Margot, Bebe e Sam podem ficar para trás nesse mar de párias enfurecidos... espera, a não ser que - ele se lembrou de algo importante e encarou Sam do outro lado da rocha - Samuel!

O Nefilim não pode atender porque está numa luta de braços com outro pária. Ele poderia ganhar facilmente, mas mesmo assim Harry deu uma ajudinha e com uma flechada certeira o livrou.

- Sam! - Louis também chamou e Fender se aproximou desviando dos inimigos para ouvir o plano, mas principalmente para abraçar Bebe.

Ela não questiona ele, Samuel também não diz nada para ela. Os dois apenas se abraçam com força e um significado muito claro de amor e alívio.

- Odeio interromper, mas nós seremos levados daqui para Firdous dentro de minutos e não para de surgir párias - Liam explicou - você se lembra do que pode fazer com a água, Samuel?

- Acho que... eu evito, é bem perigoso.

- Não é perigo agora, é arma.

- Agora?

Louis entendeu a tática e já pensou no complemento dela.

- Imediatamente - respondeu no lugar de Liam - Harry!

- Aqui - ele estava próximo pegando uma flecha no chão, mas não olhava para o namorado, respondia enquanto atirava sem pausa - fala logo, amor!

- Chega de lutar, evite ser um alvo, pegue a minha mãe e voe para a terra firme.

- O quê? Não - Liam interferiu - Alguns dos párias possuem asas, eles podem seguir Harry.

- Não vai dar tempo de seguirem, Liam você leva a Bebe e... Gemma! - chamou a mais próxima e menos ocupada entre os Designados - fique perto do Sam, assim que isso virar um dilúvio você voa com ele.

Ao mesmo tempo em que ela perguntou "dilúvio?" e Samuel perguntou "agora?" Louis sinalizou que sim e o Nefilim fechou os punhos.

A água do riacho ergueu-se e se multiplicou até inundar toda a área. Ela corria como uma onda avassaladora sem piedade alguma.

Louis ergueu a cabeça a tempo de ver seus amigos voarem, para escapar da correnteza e de repente, tudo ficou turvo.

Ele estava debaixo da água.

Segurou a respiração e tentou ir para a superfície, mas a correnteza atrapalhava.

Louis acha que se agarrou ao primeiro tronco seguro que encontrou e quando finalmente respirou o ar, ele também gritou.

Não foi ele quem agarrou o tronco, havia um pária agarrando o seu braço.

Haviam vários deles agarrados em troncos de árvores tentando sobreviver da mesma forma.

Não havia mais para onde escapar.

O pária que o segurava, se soltasse, deixaria Louis correr com a correnteza. O tronco dele era uma solução temporária, a água era rápida demais.

Só havia o céu.

E ele estaria mentindo se dissesse que elas brotaram do nada como um milagre. Ele seria um tremendo mentiroso se contasse que foi um instinto aparecendo no momento necessário.

Louis já estava sentindo o formigamento em suas costas desde que começou a lutar. Suas asas pediam para sair há muito tempo, coçando na pele como o sangue quente correndo nas veias e a adrenalina o movendo. Elas estavam de volta.

E assim como não havia esquecido de amar, Louis não esqueceu de voar. Ele escapou para o céu levantando o voo com facilidade e leveza. Ele estava há cerca de dez metros acima da água. Suas asas eram o dobro de seu tamanho e a cada bater delas Louis era praticamente envolvido pelas plumas brancas cintilantes. Voar era como respirar.

Ele não sabia antes, mas agora entende que uma das suas saudades misteriosas era tê-las de volta.

Louis focou em procurar os outros. Ele correu os olhos ao redor e antes de se virar para ver o outro lado, foi surpreendido com um abraço desesperado e um soluço entrecortado.

- Lou - Harry o puxou ainda mais para o abraço - você está bem? Eu pensei... eu estava com tanto medo, eu não sei o que pensei quando esqueci de te ajudar...

- Ei, tá tudo bem - a voz aveludada de Louis amaciou o coração aflito de Harry. As covinhas se afundaram num sorriso de alívio, mas ele ainda chorava - eu estou bem, onde está Aruna?

- Ela está bem.

- E os outros, a minha mãe, onde estão Samuel e Bebe?

- Em terra firme, indo para casa. Eles vão para Amsterdã cuidar de Bleta.

- Ótimo, eu sabia que conseguiríamos.

- Foi arriscado demais, nunca mais me dê um susto desse, amor. Eu até me lembrei que te prometi uma aventura daquela vez que te resgatei quando você estava grafitando o muro dos riquinhos para protestar, você acha que essa conta?

- Acho que a nossa vida toda conta como sua dívida de aventura paga, mas eu gostei da adrenalina e vou te cobrar outras dessas.

- Tudo bem, desde que você não desapareça sem me avisar como fez mais cedo.

- Desculpa - eles pousam em terra firme, numa parte da mata seca e segura.

Louis se preocupa com um ferimento no braço de Harry e sopra como se fosse resolver alguma coisa, enquanto descansam no que sabem que são poucos minutos antes que tenham que ir para a Assembléia.

- Seremos guiados para Firdous a qualquer momento.

- Eu sei.

- Você está pronto?

- Estou nervoso.

- Mas vai ficar tudo bem.

- Como você pode ter tanta certeza?

- Você se esqueceu? - Harry perguntou brincando e sorrindo - Nós temos uma filha igualzinha a você, que diz isso toda hora.

Louis sorriu de volta e beijou Harry com cuidado e carinho.

Ele espera que Aruna esteja certa como sempre esteve.

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