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Capítulo 25

O som das cadeiras arrastando e conversas se misturam com a música moderada do salão. Antes do coquetel na recepção Louis tentou ser o mais empolgado possível, afinal, ele é o filho da noiva.

Agora é mais difícil não parecer amuado estando ali parado.

- Você foi incrível mais cedo - Bebe lhe abraçou e ele segurou o abraço dela por mais tempo, enterrando a cabeça na curva do seu pescoço.

Louis levou sua mãe ao altar se sentindo nervoso com tantos olhos pregados nele. Naquele momento ele se permitiu pensar apenas na felicidade deles, na felicidade dela. Ele caminhou de braços dados com Margot e viu Harry no altar em sua posição de padrinho, lindo, com a pequena flor alaranjada na lapela de seu terno escuro e os cachos penteados para trás.

Foram por dez ou vinte segundos de sua imaginação fértil inventando como seria se ele estivesse caminhando rumo ao próprio futuro, num casamento deles.

Depois aproveitou o momento de sua mãe como tinha de ser feito. Beijou a testa de Margot e brincou com Greg sobre ele ter que cuidar dela se quisesse continuar vivo.

Depois do coquetel, horas mais tarde, estão todos no salão de festas sendo servidos de bebidas pelos garçons nas mesas. A sua mesa é a mais próxima dos noivos com Samuel, Bleta, Gemma e Zaki que chegaram no Boerderij mais cedo para a cerimônia. Os dois foram convidados naquele domingo durante a festa na piscina e realmente vieram, o que lhe deixa feliz.

Na mesa paralela estão os padrinhos com Niall, Aruna e uma morena tão fina e intimidante quanto Taylor.

O nome dela é Raykeea e foi lhe apresentada na recepção por Gregori.

- Você está se sentindo melhor? - Bleta perguntou dado ao tempo em que Louis estivera carente no abraço dela.

- Eu vou ficar bem - ele sorriu e apertou sua mão.

Na noite anterior, depois de deixar Harry para trás, Louis não quis voltar para o quarto porque precisava ficar sozinho e aquele não era o local ideal para se estar sozinho.

Decidiu caminhar por horas pelo hotel digerindo tudo o que ouviu e quando encontrou o lago, sentou-se no deck e chorou todo o seu cansaço para fora.

Louis decidiu que precisava entender o que estava acontecendo. Ele ama tanto Harry e sabe que esse homem não é louco e não brincaria com uma coisa tão séria, mas ao mesmo tempo tudo o que lhe foi dito é insano demais para se crer de uma hora para outra.

Quando voltou para o quarto de madrugada, Bebe estava dormindo profundamente e Samuel esperando por ele com as luzes apagadas e um notebook no colo.

Ele disse "não consegui pregar os olhos antes que tivesse certeza que você voltaria" e por isso Louis chorou de novo, porque seu melhor amigo estava praticamente confirmando o receio sobre a possibilidade de Louis morrer por uma maldição que ele nem sabia ser possível existir.

Louis ainda queria ficar sozinho e estava cansado, mas tinha perguntas à respeito de Sam. Tudo o que ele explicou foi saber do que sabe porque seu pai é como Harry, um Designado. Eles dormiram com Louis chorando e se perguntando se era mesmo descrente ou se estava apenas em estado de negação por no fundo acreditar.

Gemma tirou Bleta para dançar sem pretensões quando a sessão de músicas românticas começou e Zaki ficou ali, sorrindo bobo por digitar no celular com a namorada que ficou em Amsterdã. Samuel pega uma taça de champanhe e troca de cadeira para sentar ao lado de Louis.

- Por que você não fala com ele? - o goleiro perguntou quando notou Louis encarar Harry de longe.

- Você acha que eu devo?

Samuel deu de ombros.

Louis arrastou a cadeira e pediu licença. Ele se moveu nervosamente com o coração disparando. Harry o assiste se aproximar de um jeito tímido e corando quando Louis parou ao seu lado e estendeu uma mão.

Taylor e Raykeea também estavam na mesa e sorriram cúmplice para a cena, embora os dois ocupados demais dando atenção um para o outro não percebam.

- Quer dançar comigo?

- Eu? - a voz rouca de Harry saiu num sussurro surpreendido.

- Sim, você.

- Oh - os olhos cintilam e ele aceita a mão estendida - tudo bem, é claro.

Eles vão até o centro da pista de mãos dadas e num movimento natural Harry enlaça seus braços nos ombros de Louis, que o conduz pela cintura para a dança lenta.

- Harry - o artista chamou e ganhou atenção dos olhos verdes nos seus - Você pode... er... me falar sobre uma dessas vidas minhas que nos encontramos?

Dizer em voz alta é muito mais esquisito do que pensando.

- Você quer mesmo ouvir aqui?

- Acho que sim.

- Bem - Harry tentou se lembrar de algo - Houve uma vez em que nos casamos.

- Como? - Louis estreitou os olhos.

Pelo o que ouviu, ele morreria a cada vez que entregasse seu coração para Harry, então como um casamento foi possível se isso for verdade?

- Eu não sabia que era você. A maioria das vezes você veio para mim como homem, mas naquela, como em poucas de suas vidas passadas você foi uma linda mulher. Um casamento indiano que eu aceitei porque Gregori me pressionou sobre eu ter que ajudar a jovem noiva em questão, para proteger sua inocência ou algo assim e ele pediu aquilo sem me revelar que a tal noiva na verdade seria você. Eu acho que nem Greg sabia na verdade, ele só estava envolvido pessoalmente com a família e sabia que eles queriam casá-la com um homem velho de reputação agressiva e um fanático por poder.

- Espera aí!

Louis parou de dançar abruptamente e Harry quase pisou em seu pé, ele arregalou os olhos e escancarou a boca antes de ser movido de volta para a dança.

- O Gregori sabe disso tudo, minha mãe sabe também, quem mais sabe? Como ele estava lá?

- Eu posso responder todas as suas perguntas se quiser, mas é uma conversa longa que eu preferia não fazer numa pista de dança.

Louis raciocina primeiro porque ele não quer falar disso seriamente agora, não agora. Ele ainda está confuso, mas esse é o casamento da sua mãe e surtar está fora de cogitação.

- Ainda não, só me responda essas coisas.

- Gregori sabe e é como eu, sua mãe não.

- Ok - Louis respira fundo e a música troca, mas eles não param - pode continuar a história?

- Eu achei que estivesse tudo bem fazer o casamento, não me leve a mal, eu só queria ajudar e o tempo de vida humano é efêmero se comparado ao meu, eu não ficaria com a suposta mulher para sempre ou algo do tipo, eu só queria livrá-la daquilo.

- Tudo bem, Harry, não precisa - Louis fechou os olhos e fez careta para o que diria - Não precisa se justificar para mim, está tudo bem.

- Ok, então, durante a cerimônia entre as famílias eu te vi me espiando por trás das cortinas e você estava linda, mas eu ainda não sabia e só tive total certeza durante a cerimônia, quando nossas mãos se tocaram.

- E eu morri no casamento? Porque um casamento é entrega, certo? Foi dolorido?

- Mmm, é... eu te perdi na primeira noite de núpcias, você se foi rápido e provavelmente não sentiu dor, eu sim.

- Em que ano?

- 1897, muito recente.

- E depois dessa? - Louis se deixou ouvir essas coisas que parecem irreais demais.

Harry demorou a responder:

- Itália, 1917. Você foi enfermeiro na guerra porque não podia lutar nela, suas pernas eram paralíticas e além disso, você era muito jovem.

Louis franziu o cenho tentando imaginar os cenários, tentando se lembrar, mas não conseguiu.

Eles ficaram o restante da música sem dizer nada até que outra começasse. Still The One, de Shania Twain. Louis trouxe as mãos do outro para a sua cintura na intenção de se aproximar e Harry cantarolou baixinho o início da música, a voz dele é perfeita, faz Louis fechar os olhos e suspirar.

"Looks like we made it
Look how far we've come my baby
We might took the long way
We knew we'd get there someday..."

- Você canta muito bem, deveria fazer mais vezes.

Harry abaixou a cabeça até bater a testa contra seu ombro, rindo envergonhado pelo elogio.

- Se essas coisas forem verdade - o Tempo não se irrita por Louis duvidar da sua palavra, é compreensível em seu estado ser descrente - Mesmo que eu tenha morrido e nascido de novo e de novo, você se apaixonou por cada nova versão minha?

- Você sempre foi uma versão nova do amor da minha vida, Lou.

O coração dele quase salta pela boca e as pernas tremem. Harry o aperta ainda mais forte nos braços e eles não se importam de estarem em público, mesmo Aruna paralisada na pista olhando para aquilo como se fosse a coisa mais incrível do universo, eles continuam se aproximando.

É só o nariz de Harry passeando pela bochecha de Louis quando os dois desaceleram a dança e a respiração se mistura, mas não passam disso, eles não se beijam. Embora seja óbvio para qualquer um ver que tem paixão intensa no gesto.

- São coisas demais - Louis sussurrou.

- Me desculpa.

- Eu não estou bravo com você, eu só preciso de espaço e tempo para pensar.

- Não se preocupa, eu entendo que os espaços são necessários ás vezes. Esse tempo que se ganha para pensar, refletir sem tanta influência, é essencial para uma decisão. Ainda que a decisão seja um fim.

Louis afastou só a cabeça para encarar diretamente em seus olhos e comprovar sua resistência.

- Se tudo for como você me contou, o fim não é uma opção para mim, sweet charm.

A música acabou, eles voltaram relutantes cada um para a sua mesa e trocaram olhares pelo resto da noite, mas respeitando o tempo que o amor confuso precisa para conseguir compreender.

(Harry) ──────═

- Aruna sabe que Louis declarou-se? - Raykeea se inclinou para ser ouvida apenas por Taylor e Harry, apesar da música alta e agitada que tomou o lugar.

Ela é a Designada da Honestidade e diretora da Shoreline. Foi convidada para o casamento assim como Gemma que está sentada na mesa de Louis, conversando alegremente.

- Eu não vou contar ainda, não até entendermos o que realmente aconteceu para fazê-lo ficar. Se eu disser para Aruna que o pai dela sobreviveu dessa vez, ela vai se alimentar da própria esperança e eu não quero que minha filha se decepcione caso-

Ele não terminou de falar porque é incapaz.

- Acho bom o senhor repensar então, porque ela vai precisar saber que já aconteceu, apesar desse show de vocês dois na dança ter dito muito por si só - Raykeea bufou uma risada - Liam já solicitou uma assembléia para saber o que está havendo, uma decisão só poderá ser tomada no próximo equinócio.

- Mas faltam mais de 4 meses! - o cochicho de Taylor foi praticamente um grito e Harry sibilou para ela ser mais discreta - O que pode acontecer com o mundo em 4 meses de desequilíbrio?

- Eu sei, eu sei, mas até lá nós podemos deixá-lo na Shoreline - a Honestidade orientou pacientemente - até entendermos o que está acontecendo com o acordo.

- É uma maldição, não um acordo. E como o Liam soube do que estava acontecendo antes que eu soubesse, antes que Louis me desse o coração dele?

- O Liam não sabe, ele pediu uma assembléia agora porque estamos entrando numa possível guerra. Os párias tiveram tempo de sobra para se tornarem obcecados com planos mirabolantes e depois desses milênios todos fracassando eles ficaram mais espertos. Temos um Nefilim informante que nos disse haver um líder prometendo dar poder aos párias se conquistarem uma posição na Balança como os Designados, um tipo de política tosca de representatividade, mas sabemos que é mentira.

- O que eles têm a perder se não alimentar essa ilusão ridícula de colocar um líder pária na Balança para representar os Nefilins imortais? - Taylor massageia as têmporas - Esses ignorantes estão lutando por uma posição há muito tempo, para eles tanto faz perder ou apenas tentar.

Raykeea devolve a taça de champanhe na mesa devagar e diz seriamente:

- O problema é que dessa vez eles tem chances.

- Como assim?

- Eles roubaram a seta estelar.

- Merda - Harry bateu o punho na mesa.

Seta estelar é a única coisa que pode matar um Designado. Foi criada justamente naquela maldita assembleia que mudou a história da humanidade, no nascimento da Esperança. A arma seria usada inicialmente para eliminar Aruna e teve o toque da Morte tanto quanto dos deuses, mas quando Zayn percebeu que o seu Amor é quem morreria no lugar, salvou Louis disso com a proposta de torná-lo um mortal que não servisse para nenhum dos lados.

A seta estalar foi guardada por ele e até Harry tentou roubá-la uma vez, numa inconsequência de abrir espaço para o Amor na Balança.

Seria egoísta, seria estúpido, mas ele estava desesperado.

A sorte foi sua filha estar lá para o impedir ao lembrá-lo que Louis ficaria decepcionado se soubesse que Harry matou um para trazê-lo de volta. Louis sendo o Amor, jamais ficaria bem sabendo que alguém havia sido sacrificado em seu lugar.

- Como eles conseguiram pegar, como Zayn deixou isso acontecer?

- Estava escondido na Shoreline e alguém o encontrou.

- Muito inteligente da parte de vocês esconder a arma mais poderosa do universo numa escola de adivinha só: Nefilins.

- Nem todos eles são como os párias, você sabe muito bem disso Harry e você queria o quê? Que o Zayn carregasse aquela porcaria no bolso?

Ele bufou, serviu outro copo de bebida e tomou num gole só.

Ele está furioso porque foi a ideia mais estúpida que Liam, Zayn e Raykeea tiveram em todos os tempos. Guardar uma seta estelar justamente na escola de onde saem Nefilins que depois se tornam párias revoltados com suas descobertas de imortalidade inútil, onde já se viu!

Qualquer idiota sacaria que Zayn Malik vive se enfiando no quarto de Liam por séculos e é claro que o lugar onde deixaria suas preciosidades seria bem ali, na Shoreline.

- Onde ele está?

- Quem?

- A Morte, aquele imbecil.

- Caçando os párias, ele quer a seta dele de volta.

- Foi por isso que Zayn sumiu - Taylor franziu o cenho - Por que ele não pediu nossa ajuda?

- É do Zayn que estamos falando.

Harry respira fundo e olha para frente pensando sobre ela ter razão nisso, Zayn nunca pediria ajuda. Ele quer fazer tudo por conta própria e ficar vagando pelo mundo feito um mochileiro gótico e solitário.

- Pelo menos Liam o encontrou em Amsterdã e contou sobre a seta ter desaparecido e conseguiram saber através de um Nefilim informante que os párias estavam planejando eliminar um Designado e tomar o lugar. É claro que eles não contavam que Louis pudesse voltar nessa abertura, eles foram ignorantes o suficiente para acreditar que o Amor não tinha chances de voltar desde que foi condenado a ser um mortal.

- Você está dizendo que um de nós já foi morto, por isso Louis está vivo?

- Eu não sei - ela mordeu os próprios lábios e soltou - metade dos Designados não se importam em manter contato, eu particularmente não vejo o Egoísmo há décadas.

- Da última vez que me encontrei com a Honra, a Iugoslávia ainda existia - Taylor comenta - ou talvez tenha sido mais tempo do que eu me lembre.

- Eu acho que não - Harry bate os dedos nervosamente na mesa tentando entender - se alguém tivesse sido eliminado nós saberíamos, acho que os dois fatos foram apenas coincidentes, casos isolados.

- O que poderia ser então?

- Temos que descobrir, mas você tem razão sobre Louis ir para Shoreline até o equinócio chegar, vai fazer bem para ele aprender sobre quem somos e enquanto isso eu vou caçar com o Zayn para ajudá-lo a achar a maldita seta e tentar descobrir o que está acontecendo de diferente com a gente.

A maioria dos convidados alternam entre dançar ou divertirem-se em suas mesas, assim como Louis de frente para a de Harry, o encarando de uma forma curiosa e ao mesmo tempo receoso. Samuel está cochichando algo, mas não tem a atenção verdadeira do artista que não tira os olhos do professor naquela distância torturante.

- Samuel Fender - Raykeea estreita os olhos atentamente.

- Você o conhece?

- Com certeza sim, esse foi nosso aluno.

- Um Nefilim? - Harry só quebra contato com Louis para ouvir a conversa das meninas.

- Ele é filho do Medo e completamente diferente do pai, um garoto bom e corajoso com domínio na água.

- Estranho - Taylor analisa - Samuel nunca mencionou e nem parecia saber quem somos, inclusive, ele mora com Louis e é o seu melhor amigo.

- Entendo a razão, Liam tentou com vigor fazê-lo ficar na Shoreline mesmo que Samuel não admita sua ascendência. Ele odeia o pai e não aceita quem é, só esteve conosco porque sua mãe insistiu bastante, mas quando a oportunidade de estudar fora surgiu ele saiu.

Harry estava surpreso pela descoberta, mas antes de questionar mais a respeito, foi interrompido por Aruna e Niall praticamente arrastando o fotógrafo da festa com eles.

- Hora da foto - ela se posicionou atrás de Taylor e Niall ao seu lado - sorriam!

O fotógrafo tirou algumas fotos e depois seguiu para atender os outros convidados.

- Tay e Ray - Niall faz graça com a aprovação de Aruna que já está rindo antecipadamente de qualquer coisa boba que ele vá dizer - vocês estão lindas, lindas demais para ficarem sentadas aí nessa mesa com essa ampulheta velha, vamos dançar!

- Se você não sair daqui agora eu juro pelos deuses que vou chutar a sua bunda, Horan.

- Vai ser divertido vê-lo tentar.

Harry faz um movimento ameaçador sem realmente sair do lugar que faz Niall correr gargalhando com Aruna, satisfeitos por provocá-lo à toa.

Ele sabe que dessa vez é brincadeira, mas nem sempre é assim. Harry já brigou muito com Niall pela proteção de Aruna. E ele confessa que só relaxou mais dessa vez por Louis, mas não significa que o Tempo não esteja se preocupando com essa união desastrosa.

Ele volta a procurar seu amor com os olhos e o encontra rapidamente. Louis está pensativo, encarando as próprias mãos na taça vazia.

- Você precisa deixá-lo conosco, querido - Raykeea avisa de novo e tocando em seu ombro - Somos capazes de nos defender se um pária tentar atacar, ele não.

- Eu sei - Harry serve mais bebida no copo dos três e respira fundo - eu vou conversar com Louis e Aruna, nós vamos para Shoreline.

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