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Capítulo 22

Por favor, abram esse parágrafo (comentário) para ler uma explicação
sobre o capítulo anterior.

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Depois de ajudar um ao outro a vestir as calças, eles enviaram uma mensagem de voz para Gregori sobre o plano irresponsável de prendê-los num celeiro ter funcionado se o objetivo era diversão. O noivo respondeu que a porta já estava aberta havia pelo menos quinze minutos.

Harry quando está vestido volta a ser o homem fino e envergonhado que é, corando com a possibilidade de terem sido ouvidos transando. Quando chegam ao lado de fora do celeiro Louis fica na ponta dos pés e beija a bochecha do seu doce encanto.

- Não tem problema, todos já sabiam que isso aconteceria entre nós dois mais cedo ou mais tarde.

- Certo, tem razão - eles caminham lado a lado e de mãos dadas até o salão de festas - Você está sentindo frio?

- Eu não achei que aqui fora estivesse ventando tanto, no calor do momento eu pensei que seria uma boa ideia vir sem aquelas camisas rasgadas.

- Na festa estará mais quente, vamos precisar entrar de qualquer forma para pegar a chave das algemas antes de ir buscar roupas em nossos quartos.

O salão foi aberto para todos os homens hospedados no hotel, até mesmo os desconhecidos para tornar a noite ainda mais divertida. Se os anfitriões da despedida de solteiro não tivessem sido alvo de uma travessura ao serem trancados juntos em outro lugar fora da festa, a brincadeira com o noivo seria basicamente fazê-lo beber três doses de vodka e usando o chapéu como coletor de gorjetas, ele percorreria o salão algemado e vendado. O objetivo seria vender selinhos por notas ou abraços por moedas e o dinheiro serviria para pagar o que foi gasto nessa diversão para compensar o investimento do padrinho e o enteado. A chave estaria escondida com um dos convidados e Greg deveria acertar quem (Niall) guardava ela para ter sua liberdade de volta.

A festa parece bem animada quando os dois entram. Alguém salva uma insinuação impertinente quando vê dois homens sem camisas algemados e com marcas de unhas e dentes na pele, mas não parece coisa diferente do que rola naquele salão.

Estão todos dançando bêbados entre gargalhadas altas e de algum modo mulheres desconhecidas também conseguiram entrar. Harry só deixou de se encolher timidamente atrás de Louis para rir alegre pelo sucesso da festa.

- Acho que todos estão se divertindo - O professor precisa se inclinar para comentar no ouvido do artista por culpa do som alto.

- Está mais quente aqui dentro.

- Então nós não precisamos subir para os quartos buscar camisas agora?

- Ninguém parece sóbrio o suficiente para se importar de qualquer forma - o garoto deu de ombros e rouba um selinho do maior.

Eles seguem se espreitando entre o amontoado de homens em busca do portador das chaves. Louis faz isso dançando com cuidado para não machucar os pulsos e o outro está rindo encantado por ele. Os dois estão felizes demais, apesar de Harry estar parecendo bem preocupado e pensativo quando Louis não lhe distrai.

É claro que o pintor percebeu, mas além disso ele também percebeu a reciprocidade e depois de Harry dar tanto amor como lhe deu, o garoto não consegue se importar com mais nada além de ficar perto e olhar o quanto puder para o brilho dos olhos verdes.

- Ali está ele!

Niall está em cima do balcão incentivando um duelo de força de braço entre dois amigos. Os homens ao redor gritam suas torcidas e bebem cerveja que Jacob não para de servir. Louis acena com um sorriso solidário para o barman e procura com os olhos por Sam, mas não o encontra.

- Ei - Harry gritou apontando para Niall - Desça já daí!

- Aqui está divertido sogrinho, sobe também!

- Nós precisamos das chaves para abrir as algemas!

- Ele está com a chave? - Louis ainda não sabia.

- Ah sim, eu estou guardando a liberdade de vocês bem aqui - Niall deu um tapa no próprio bolso - mas só entrego se subirem aqui em cima para fazerem um showzinho pra gente, concordam pessoal?

Os festeiros mais próximos gritam a favor do baderneiro e batem as mãos tanto nas mesas em volta quanto no balcão as sugestões de bodyshot, streaptease ou qualquer outra coisa absurda permitida às duas horas da madrugada.

- Niall! - Harry ruboriza com a atenção e grunhe irritado, mas Louis está gargalhando divertido com esse alvoroço todo.

- Ah qual é, vocês estão parecendo dois gogoboys magrelos exatamente como essa festa estava precisando e estão algemados por isso... isso é um chapéu de cowboy? - Louis perdeu a graça e desmanchou o sorriso para também ficar tímido lembrando do que Harry fez com ele em pé contra um pilar enquanto usava aquele chapéu extravagante - Qual dos cowboys aí cavalgou?

- Puta que pariu, cala a boca e me entregue a chave agora!

Harry avança, mas o movimento brusco machuca Louis um pouco, então ele volta e pede desculpas até se acalmar. Niall ignora e começa a rebolar desajeitado no ritmo de uma música da Selena Gomez e quando percebe que o casal irá alcançá-lo ele pula no lugar e gargalha.

- Façam o show e as chaves serão suas, eu agora sou o cara que liberta! - ele volta a rebolar, uma chacota.

- Nós nã-

Louis segurou Harry pelo ombro e o encarou com um sorriso tranquilo, quase convincente.

- Vamos lá, doce, nós passamos dias estressados e ocupados em planejar isso tudo - precisa falar em seu ouvido para ser entendido acima da música alta - você está tão tenso e talvez seja divertido.

- Louis...

- Por favor - pediu arrastando a voz e puxando o lóbulo de Harry entre os dentes - relaxa que eu tenho um plano.

Louis se afastou para atar a mão na sua e colocou um joelho no balcão, impulsionou o quadril e rendido, Harry imitou o movimento para também subir. Não é como se houvesse escolha uma vez que eles estão amarrados.

- Eu não acredito que sempre faço tudo o que você quer - resmunga.

Mas o artista está ocupado pedindo para todos os outros saírem do balcão ganhando espaço.

- Jacob - Louis chama pelo barman - arranje fatias de limão, sal e duas doses de tequila pra gente!

Ele deita o maior sobre o balcão e se sobrepõe. Todos em volta estão gritando incentivos ensurdecedores e agora até Gregori que os dois ainda não tinham visto se aproxima curioso com a algazarra.

- O que você tá aprontando? - Harry fica relutante mesmo deitado, tentando erguer a cabeça o tempo todo para ver as tequilas chegando.

- Shiiiiu, velhinho chato.

Ele se lembra que tem o que precisa para deixá-lo imóvel. A venda para os olhos está no bolso da frente da calça de Harry que Louis pega sorrindo maroto.

- Confie em mim, doce - Ele amarra o pano útil nos olhos do outro que agora está rindo pelo jeito animado e convencido de Louis - faz parte do plano para ter as chaves de volta, yeah?

Ele chama por Niall com o dedo e pede a chave alegando ser parte da brincadeira.

- Eu não sou tolo Loulou, primeiro você começa e depois eu os liberto.

- Ok - suspira como se fosse um sacrifício, mas na verdade está amando a atenção e o que pretende fazer. Harry é o único desconfiado ali.

Louis pega uma dose com Jacob e despeja o necessário com cuidado na barriga deitada, acumulando um pouco mais na região do umbigo.

A música mudou para River de Bishop Briggs com o comando de Niall para o DJ. Louis segurou firme a cintura do seu amado e de baixo para cima bebe o líquido forte lambendo a pele clara lentamente.

Ele derrama mais e repete o processo de olhos fechados, se deleitando da textura e o gosto de Styles além da bebida.

As poucas garotas que estão ali gritam mais que os rapazes, parecendo como estouro de balões e copos contra as mesas, ainda mais quando ele mordisca um dos mamilos extras.

Quando a língua dele alcança a depressão da clavícula Louis chupa e estala a boca e Harry murmura um "cacete" então ele sabe que é um bom show porque todos querem mais.

Louis pede uma fatia de limão e pinga nos lábios de Harry mandando ele manter sem engolir, coloca uma pitada de sal na própria boca e um pouco de tequila para então lhe beijar com fervor.

Harry geme e lambe seus lábios, puxa com a mão livre seu cabelo e Louis demora para quebrar o beijo ofegante.

- Agora a chave, Niall!

Ele joga o chapéu para o seu público agitado em estado etílico e ganha as chaves do amigo. Depois abre as algemas e Harry massageia o pulso sem sair do lugar.

- Você não queria se livrar de mim com a ansiedade toda da chave? - Louis tira a venda dele rindo debochado - Agora até parece que não quer ir a lugar algum.

- Haha, muito engraçadinho.

Os dois descem ajudando um ao outro e o pessoal se anima com mais uma rodada de cerveja, algo artesanal produzido na região da fazenda que o casal decide experimentar também antes de se afastarem do tumulto na direção de Gregori.

- Gostando da sua despedida de solteiro?

- Adorando - o noivo parece realmente feliz - vocês fizeram tudo acontecer, agora se divirtam, eu vou pedir uma música para o DJ!

- Greg! - Harry o chamou antes que ele suma novamente e agradeceu brincando com a sinceridade - Você sabe o risco de ter nos prendido daquela forma, mas obrigado cara.

- Como diria nossa corajosa amiga Swift: vocês devem fazer o que querem fazer quando quiserem fazer!

Ele ergue o copo como um brinde para o ar e se afasta com maestria.

Louis e Harry riram e depois passam a próxima hora dançando juntos e bebendo sem pensar demais, porque por mais que o maior estivesse louco de preocupação não é o tipo de coisa que está em seu controle. Ele só tem que aproveitar o seu amor ali com ele, que no momento está feliz e bêbado demais para interrogá-lo sobre tudo.

Quando não há sequer uma alma sóbria na festa uma comitiva comandada por Harry, Louis e Niall é montada para a brincadeira com Greg. Eles já venderam mais abraços do que beijos - o enteado agradece internamente pelos despretensiosos sem malícia no ato - e quando a vez de Samuel chega ele está isolado numa mesa no fundo do salão, completamente bêbado.

Comprou um abraço e a comitiva segue, mas Louis pede para Harry ir em frente com a brincadeira para ele ficar e ver como o amigo está.

- Você não está legal, Sam.

- É porque e-eles estão vindo - diz servindo mais chopp no próprio copo e derramando um pouco do líquido no queixo quando torna de uma vez só e volta a servir outro - e o mundo vai virar pó porque eu sou um fraco um capachodemerda.

- Eles quem? - Louis se aproxima preocupado.

- Os párias eles me pegaram e agora eles vão te pegar também e eu-u - o goleiro soluça e diz todo enrolado com as pálpebras pesadas - eu preciso dar um fim em mim antes que eles peguem a minha mãe também.

- Harry! - Louis chama o outro que não está tão afastado e ele volta rapidamente para atendê-lo, mas Sam continua falando coisas sem sentido.

- É melhor eu d-dar fim em mim antes que eles te peguem porque eu não importo você importa, nossa, eu amo tanto a Bebe, ela é a minha garot-a. Linda garota.

- O que está acontecendo? - Harry ajuda Louis a tirar o bêbado da mesa e eles começam a sair do salão com dificuldade.

- Bebeu demais e não está falando coisa com coisa.

É difícil caminhar com cada um deles carregando um lado de Fender pelos ombros. Na maior parte do trajeto eles quase caem e riem o tempo todo da situação. Samuel parou de resmungar para rir também e depois ele chora, mas parou de novo para murmurar aquela mesma música sobre um prisioneiro que ele cantou da outra vez. Louis cantou junto as partes que se lembrava para acalentar o amigo e quando finalmente estão próximos dos quartos, Taylor e Bleta surgem numa conversa ávida no fim do corredor, provavelmente de volta da despedida de solteira de Mark.

- Ainda bem que vocês chegaram - Louis diz para elas que abrem a porta para os dois passarem com Sam e o colocam na cama de solteiro - será que devemos dar um banho nele?

- Eu quero dormir - Samuel murmura com a cara no travesseiro e Bleta bufa dando um empurrão com o salto na perna dele pendendo para fora da cama.

- Deixa que eu cuido desse gatinho doido.

- Obrigado.

Ela senta na cama e tira os sapatos do garoto, mas depois olha rindo com mais atenção para o melhor amigo, dos pés à cabeça. Harry se encolheu e Louis revirou os olhos já esperando a zombaria.

- Onde foram parar as camisas dos dois e de onde surgiram essas marcas? - pela cara que faz ela sabe bem a resposta, mas quer constrangê-los de propósito.

- Estão rasgadas.

- Que selvagem - ela tenta dizer abafando a risada cúmplice com Taylor, porque essa armação toda foi uma obra de todos os amigos deles aparentemente, exceto o inocente e embriagado Samuel.

- Por falar em selvagem, vocês duas - Harry aponta para elas com vigor mas não tão a sério - vão ter uma conversinha séria com a gente amanhã mocinhas.

- O sermão é com ele porque eu só vou agradecer na verdade - Louis sorriu para Taylor lembrando do que ela disse antes no corredor - mas foi extremista, não acham?

- Situações extremas pedem ações extremas.

- Vocês vão dar conta dele? - Louis tenta mudar de assunto para focar no amigo meio inconsciente.

- Não se preocupe, eu também sou formada em enfermagem - Taylor prende o cabelo e se joga na cama descalço - ele vai ficar bem, é um porre, mas amanhã a ressaca vai ser pior ainda.

Tomlinson está admirado com mais essa qualidade dela, mas agora que tudo foi resolvido não se intimida com comparações pela melhor amiga perfeita do cara incrível que ele está loucamente apaixonado. Já foi provado que estão todos do mesmo lado.

- Ótimo, então você fica aqui com a Bebe cuidando do garoto e o Lou vai dormir comigo essa noite, vemos vocês amanhã, tchau.

O casal saiu às pressas do quarto antes que elas quisessem também os detalhes sórdidos além do óbvio que houve mais cedo, mesmo com os protestos de Bleta para saber mais e as gargalhadas altas de Taylor que pedia para os dois se cuidarem.

No corredor, Harry foi guiando abraçado em Louis por trás e tentando beijar seu pescoço enquanto riem e tentam caminhar. Apesar disso eles entram no quarto tirando as roupas, apagam as luzes e deitam debaixo dos edredons, esgotados de toda a noite que tiveram.

- Eu acho que não posso mais sentir meus pés de tanto que andamos.

- Dorme, doce encanto - eles se abraçam nus e silenciam-se num beijo casto para o sono.

O breu do quarto não mostra Louis sorrindo e nem Harry de olhos abertos para o escuro, com esperança de que o seu amor ainda esteja ali quando o Sol nascer.

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Louis sente estar morrendo.

Sente-se morto.

O mundo está girando rapidamente quando tenta abrir os olhos com dificuldade, chiando de dor.

Morrendo de enjoo e tontura, é isso. São as consequências de uma ressaca. Mas ele não pode reclamar, sério, não quando se tem Harry Styles como travesseiro.

A sensação de seus corpos nus entrelaçadas no abraço mais confortável da sua vida é delicioso. A pele de Harry é macia e Louis beija ela na altura do peito dele antes de ter a sua cintura apertada.

- É tão bom tê-lo aqui - a voz rouca foi abafada pelo seu cabelo.

Eles tomam alguns minutos quietos só sentindo o abraço um do outro, acordando completamente pouco a pouco com os pensamentos vagando entre a noite anterior e estar ali de verdade.

Harry se ajeita para ficar sentado em cima do seu corpo e puxa os lençóis para cobrir a cabeça, se enrolando como numa cabaninha. Louis sorriu para ele. Pelo tamanho o homem deveria ser pesado, mas ele é leve e a sua delicadeza é encantadora.

Como sempre Louis suspira.

- Bom dia, Lou.

- Bom dia, babe.

- Mmm, eu quero um beijo de bom dia.

- Desculpa, eu tenho mau hálito de manhã.

Louis faz careta e instintivamente mexeu os quadris quando Harry se curvou um pouco mais pra baixo para beijá-lo. As mãos grandes se apoiam nos bíceps do menor e ele passeia o nariz em sua bochecha até pousar os lábios ternamente nos seus.

- Se você não se importar, eu não me importo.

- Eu também não me importo - Louis sussurrou e terminou de fisgá-lo.

É tão íntimo e é quente, mas não no sentido sensual e sim no sentido acolhedor. O arrepio só melhora quando Harry rebola devagar e propositalmente em seu colo. Ele larga seus braços e o lençol também escorrega, revelando sua nudez e o que antes seria uma leve ereção matinal agora é duro demais para ser ignorado. Louis deixa de beijá-lo só para morder os próprios lábios e assistir o que Harry está fazendo consigo mesmo, pelo alívio próprio.

Está esfregando a bunda no pau de Louis devagar com as mãos apoiadas na cama e ele remexe suavemente sem quebrar o contato visual. Os dois gemem baixo e respiram pesado. Harry desiste de se sustentar e puxa Louis para sentar-se na cama servindo de apoio, também para estar mais próximo porque sempre foi impossível se manter longe um do outro, sempre.

- O som que você faz é tão gostoso - Harry sussurra em seu ouvido sem deixar de rebolar lentamente - O som do seu corpo, do seu coração, o som da sua voz pedindo o meu nome, o som do seu gemido, você é tão gostoso, Lou.

- E você é lindo.

Louis aperta as coxas nas palmas e não é de repente essa vontade. Ele já quis tanto ser fodido por esse homem quanto saber como seria tomar posse dele, estar nele. Harry inclinou a cabeça para frente e beijou seu pescoço, de modo apaixonante na mesma medida que excitante.

Quando se afastam o suficiente Louis aproveita para apreciar e passar a mão pelo corpo em seu colo. Ele é realmente incrível. Cada pedacinho da sua pele, como a coxa firme e flexionada, também o abdômen definido e o torso pálido ou seus pêlos finos quase inexistentes. Louis subiu o olhar para encarar de cabeça erguida Harry subindo e descendo com as pupilas dilatadas e os lábios entreabertos.

- Você quer isso agora, quer me foder? - pede baixinho e luxuriante.

Louis deixou de ficar com dor de cabeça da ressaca para ficar tonto de tesão. Ele ofega e molha os lábios.

- Eu acho qu- você sabe que eu sou novo nisso?

- Posso te ensinar como eu gosto se você quiser.

Louis segura na cintura de Harry, depois desliza a mão para a bunda e aperta.

- Eu quero.

Dois de seus dedos são chupados e guiados para a fenda. Ele não precisa ser completamente orientado, ele nunca fez na prática, mas sabe como preparar Harry. É muito melhor com ele revezando entre beijar seu ombro, pescoço e boca e quando o homem está rebolando em seus dedos e Louis precisa tesourar e inclinar a ponta deles para dar o que o outro pede, seu próprio pau pulsa querendo que ele avance.

- Coloque suas mãos em minha cintura de novo do jeito que você havia feito.

Louis segura e aperta as bandas e Harry senta aos poucos se apoiando em seus ombros e de olhos bem abertos, olhos nos seus. Deveria ser extremamente selvagem, mas não é.

É completamente doce, apaixonante, feito Harry.

Essa visão dele subindo e descendo em seu pau, tocando fundo para rebolar lentamente e resmungando palavras de carinho é a coisa mais espetacular que Louis já viu na vida. Ele se sente diferente agora. Sente como se fosse um homem que pode fazer um monte de coisas extraordinárias, sente que é alguém um pouco mais do que pensou que poderia ser na vida. É o tipo de coisa indescritível.

Harry arranha suas costelas quando aperta os dedos firmemente em Louis para se estabilizar de um tremelicar que o faz gemer mais arrastado.

- É tão bom Lou - ele fraqueja - Mmmm, você é tão bom.

Louis sabe o que fazer tanto por natureza quanto por conhecer o que Harry gosta - embora ainda não entenda a origem desse conhecimento que desabrocha involuntariamente de si - e cada um de seus pontos fracos e altos na cama.

Louis segurou os quadris de Harry e faz o trabalho em se mover certeiro na próstata e ao mesmo tempo mordiscar e beijar seu peito. Ele já sabe também que o outro quer sexo lento e ele vai dar isso, ele quer o mesmo tipo de serenidade de tê-lo essa manhã depois de todos os dias anteriores que foram vazios e confusos.

Harry se masturba e joga a cabeça para trás conseguindo beijos no pescoço. Ele goza primeiro e quando senta e rebola uma última vez sussurrando em seu ouvido, Louis atinge o orgasmo com a sensação do seu interior comprimindo e um arrepio na nuca. Eles terminam abraçados e deitam-se.

- Você é perfeito.

- Ham - Harry ergueu a cabeça sem conseguir abrir os olhos de tão cansado - Podemos dormir mais?

Louis riu porque aparentemente o outro não teve forças nem para entender o que foi dito.

- Nós podemos sim, doce.

Eles cochilam pouco e isso é perceptível quando o celular conectado no carregador toca e Harry se estica do mesmo jeito tonto pós sexo para pegar o aparelho de Louis e o entregar. O garoto atende quando vê o nome do pai piscar na tela e ganha um selinho do professor que se levanta e vai ao banheiro.

Mark estará no restaurante do hotel em vinte minutos e quer Louis lá também para uma conversa particular. Quando ela o convoca dessa forma Louis pensa em mil e um possíveis assuntos para se tratar, considerando que o casamento já é no dia seguinte e também todas as coisas que eles aprontaram nessa madrugada com o noivo dela - nada tão comprometedor para Greg quanto foi para Louis e Harry. Ele desliga o telefone depois de marcar o encontro e leva mais um tempo até que o outro volte do banheiro com o cabelo molhado e ajeitando o elástico da cueca preta na cintura.

- Tudo bem?

- Mark quer que eu tome o café da manhã com ela, desculpa.

- Não tem problema, nós podemos aproveitar o dia todo depois, há coisas legais para se fazer nesse lugar - Harry se inclinou para deixar um beijo em sua bochecha e Louis se levanta em seguida - quer tomar banho aqui ou vai para o seu quarto agora?

- Pode ser aqui?

- Sim, amor.

- Você pode ir ao meu quarto pegar roupas para mim enquanto eu tomo banho, por favor?

- Quais você quer? - Harry perguntou sorrindo e vestindo uma camisa limpa.

- Peça para a Bebe minha camisa de Monet, uma cueca lisa e um jeans simples, ela sabe onde estão as coisas.

- Ok, estou indo lá.

Ao contrário de Styles, o banho de Louis não é rápido porque ele está lento tanto pelo sexo matinal quanto pela ressaca. Quando sai do banheiro com a toalha do hotel enrolada na cintura, suas roupas estão em cima da cama e tem uma mensagem de Harry em seu celular avisando que ele também foi arrastado para um café da manhã com Taylor e Gregori num colonial da fazenda, mas que podem se encontrar mais tarde para um passeio e também para conversarem a respeito de tudo conforme o prometido.

Louis se arruma e manda outra mensagem para Mark avisando já estar indo. Ele encontra ela lendo um livro de bolso no restaurante, uma biografia de um economista ou algo do tipo. Louis deixa um beijo no topo da cabeça dela e sem tirar o sorriso do rosto se senta na cadeira da frente.

- Você parece mais brilhante que o Sol de hoje - ela comenta insinuante e deixando o livro de lado - Bom dia.

Louis confere o que ela diz olhando para as vitrines inevitavelmente empoeiradas da estrada da fazenda e reage bem ao dia, que está realmente lindo e brilhante.

- Bom dia - ele riu à toa - Já pediu?

- Pedi o que você disse por mensagem que gostaria.

- Obrigado.

Mark se estica para tocar com a ponta de sua unha bem feita a marca lívido na pele do pescoço dele.

- Harry fez isso?

- O quê - Louis se esquiva com humor, embora completamente constrangido por esquecer de disfarçar aquilo ali - Como assim o Harry, o que você quer dizer?

- Vocês passaram a noite juntos e você está tão feliz, isso responde ter sido bem especial.

- Mark!

- Não grita, tenha educação em lugares públicos Louis Tomlinson.

Ele murmura desculpas embora ela esteja complacente bebericando o chá quente.

- E como foi?

- Caramba, eu não consigo falar coisas como essas com a senhora, é estranho.

- Você não é mais o meu bebê, já é um homem e eu posso lidar com a sua vida amorosa ativa.

- Como a senhora sabe sobre nós?

Mark encara seus olhos e sustenta um sorriso pequeno.

- Instinto.

Ele queria que ela dissesse instinto materno, mas não pressiona. Devolve o sorriso corado e balança o corpo levemente no lugar.

- Esperta.

- Harry te ama.

- Acho que sim.

- Acha?

Louis riu um pouco e afastou a franja dos olhos.

- Tudo bem, nós dois nos amamos realmente.

- Eu tenho certeza que sim, só fico preocupada com a diferença de idade e Louis, ele tem uma filha adolescente, vocês já falaram sobre isso?

- Nós vamos falar, prometemos que sim.

- Você sabe que ele pediu transferência imediata para Cambridge também?

- Eu sei, nós vamos conversar sobre isso também, não se preocupa.

Não apenas falar disso, ele pensa, há mais coisas para se falar que Louis não pode explicar para Mark.

Coisas como os sonhos que Harry já demonstrou acreditar no que lhe foi contado e também a ligação entre eles que Louis está fazendo teorias estranhas e pesquisando no Google sobre possibilidades de vidas passadas ou algo do tipo, porque não é só uma sensação, são também os dejá vùs esquisitos que surgem do nada e teve a conversa no celeiro que tiveram a respeito de algo sobre a morte e...

Enfim, os dois precisam realmente conversar e agora que estão lidando com a dopamina e a serotonina de maneira sóbria eles não podem ignorar.

- A senhora não me chamou para falar de Harry, certo?

- Sobre você e Harry sim, mas não apenas sobre esse assunto - o garçom trás os pedidos e após se retirar ela continua - Você sabe que é a minha família, certo? Você também sabe que quando comecei a namorar Gregori quis que fosse o primeiro a saber porque tudo o que mais me importa nessa vida é você e depois quando Gregori pediu para fazer parte da nossa família com o casamento, ele também entendeu que era importante você saber primeiro de todas as decisões relevantes para nós.

- Eu sei disso, somos uma dupla e eu não tenho problemas em nos transformarmos num grupo maior se isso te fizer feliz.

- Você é um amor e tão maduro, todo passo que eu der quero que você faça parte estando ao meu lado.

Mark serve croissant e chá para Louis e eles ficam em silêncio por um minuto inteiro. Ele sabe que ela está tomando coragem para continuar a falar porque parece nervosa e se mantendo ocupada, então incentiva:

- Mark, pode continuar a dizer, você sabe que sim?

- Sim - ela apertou a ponte do nariz e respirou fundo antes de continuar a dizer tudo de uma só vez - amanhã quando os papéis do casamento forem assinados eu também assinarei aqueles em que formalizam e assumem meu nome oficial como Margot Tomlinson Willhen.

- Oh, meu deus!

Louis solta os talheres que se chocam contra o prato e a princípio, instantaneamente, seus olhos enchem de lágrimas. Ele riu só de felicidade e desafogando a sua primeira reação embasbacada para enfim levantar e praticamente pular nos braços de Margot.

Sim, Margot.

Ela conseguiu!

- É a melhor coisa que eu já ouvi na minha vida.

Ele beija o rosto dela e volta para o seu lugar.

- Foi tão difícil, Lou, tão difícil. Mas o Gregori e principalmente você estiveram aqui e também teve a Taylor me mostrando que o medo não era necessário. Ela é uma boa amiga, sabe? É por isso que a escolhi como madrinha, porque desde que tive esse pensamento ela me ajudou com a parte dos trâmites e nossa, eu pensei que fosse demais, mas está tudo bem, não é?

- Está sim e eu estou muito orgulhoso, muito mesmo Sra. Margot Willhen.

- Eu te amo tanto.

Louis trava a respiração.
Ele sabe que é um assunto delicado, mas diz respeito aos dois.
Ele tem esse direito de pedir, não tem?
E se o passo dela for o dele também?
Ele precisa pedir para testar.
É difícil, mas eles precisam tentar.

- Ei - Louis chama ela falando baixinho e pega em sua mão sobre a mesa, olhando em seus olhos com firmeza - A senhora deixa eu te chamar de mãe agora?

Ok, talvez não tenha sido uma boa ideia, ele pensa.

Ou foi?

Porque ela soltou a mão dele e se encolheu contra o encosto da cadeira de cenho franzido e Louis não sabe se é uma coisa boa, mas pelo menos ele precisa dizer à ela:

- A senhora é a mulher mais incrível que eu já conheci. É quem me deu tudo pela vida toda, quem me ensinou a tratar as garotas com gentileza. Se lembra como conheci a Bleta? Todos trataram ela mal, mas a senhora disse que eu deveria ser um cavalheiro e convidá-la para lanchar comigo nos intervalos da escola. E também foi a senhora que me deu colo nos momentos difíceis e que me alimentou. Nós viemos para a Holanda quando eu estava na barriga de Jay, mas depois fui amamentado por você. Foi você quem levantou de madrugada para fazer minha mamadeira, não foi? E que trocou minhas fraldas sujas também. Por que tudo o que tínhamos e sempre teremos é o nosso amor, certo? Você construiu isso em mim, aliás. Eu não acho que seria capaz de ser o homem que sou sem os seus cuidados, sem a educação que me deu e sem a garra para lutar que me inspiro em você.

- Louis...

- Então se estiver pronta, eu vou te garantir que Margot Tomlinson Willhen foi e sempre será uma mãe excelente e tanto eu quanto Johannah somos orgulhosos pra caramba da senhora.

Ela voltou a pegar na mão dele e mesmo chorando, seu sorriso brilhante foi uma resposta positiva.

- Obrigada, filho.

- Eu é quem devo te agradecer, mãe.


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Espero que vocês estejam bem
Obrigada por estar lendo Aruna,
@_shakesqueer

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