Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 20

Não esqueçam de votar!

Adoro vocês, muito obrigada pela chance

═─── ❦ ───═

São apenas os mais próximos dos noivos que passarão o fim de semana da cerimônia no Boerderij Hotel. Isso também inclui os melhores amigos de Louis e o namorado de Aruna.

- Nós ficaremos no mesmo quarto - ela pega o cartão chave com a recepcionista e puxa Niall pela mão.

Se Louis olhar para Harry, sua suspeita de que ele está olhando emburrado para a filha se confirmaria, mas acontece que ele não está nem olhando na direção quem dirá para a cara dele. Ele não está exatamente bravo com o outro, é mais sobre o efeito que esse mínimo contato lhe causaria interiormente.

Feliz demais com o casamento, Mark devolveu o carro para Louis, então ele veio com Bebe, Sam, Aruna e Niall e no carro em que Gregori dirigia também veio a madrinha, o padrinho e a noiva. A distância de Amsterdã para o hotel em Den Helder não é longa, mas passar o fim de semana hospedados ali conta como um descanso e preparo psicológico para o tão esperado dia.

- Tudo bem - Greg assinou alguns papéis sendo o responsável pelas reservas - Temos um quarto para três pessoas com uma cama de casal e uma de solteiro, outro quarto de casal, fora o meu quarto com Mark.

- Como vocês querem dividir?

- Os noivos não podem dormir juntos para não se verem antes do casamento - Niall brinca e alguns riem - dá azar!

- Essa noite nós podemos sim, a noite antes do casamento ela ficará no quarto com Taylor e eu com Harry.

- Por enquanto o Styles e eu dividimos um quarto - Taylor declara como se não fosse nada demais e pega o cartão chave.

Mas é coisa demais sim, pelo menos para Louis é.

Ele cruza os braços e revira os olhos, esperando Samuel pegar a chave do quarto em que os três, contando com Bleta, irão dividir. As malas já estão sendo levadas e os seus dois melhores amigos esperam estarem afastados para abraçá-lo e perguntar se está tudo bem. Ele confirma.

- Tem certeza? - Bleta insiste - Você não está com uma cara muito boa.

Ele terá que melhorar isso, Louis pensa, porque esse é um dos dias mais felizes de Mark e ela merece o melhor. Ela não pode se sentir desconfortável com a pessoa que mais ama andando emburrada pelo lugar onde marcará um momento incrível da sua vida. Mark não merece ficar preocupada só porque o coração de Louis foi massacrado dias atrás.

- Eu acho que só preciso de um banho quente e dormir um pouco.

- Certo, nós dois vamos caminhar pelas dependências do hotel - Bebe avisa apontando com o polegar para o jardim.

O jardim, onde Louis se perdeu com Harry no labirinto na noite do jantar de noivado. Ele olha para os próprios pés e suspira.

- Tudo bem, se divirtam.

- Nós voltaremos para trocar de roupa e almoçar com você, ok?

Ele concorda e faz seu caminho para o quarto, no mesmo corredor onde todos os amigos estarão cada um em seu quarto. Viu Niall pelo caminho e acenou um tchau antes de se trancar. O quarto é grande e apesar da estrutura de segurança ser moderna, o estilo rústico ainda lembra a de um velho castelo holandês, numa fazenda de verão que já pertenceu à família real no passado e agora é só um terreno explorado pelo turismo.

A cama de casal tem um dossel e a outra que supostamente deveria ser de solteiro ainda é mais larga do que as camas dos dormitórios da universidade. Ele escolhe ficar nela porque sim, ele teve o coração partido, mas não é um cara amargo que vai desperdiçar a chance de colocar seus melhores amigos apaixonados numa intimidade. Obviamente, Louis não quer que os dois transem com ele presente, mas se o casal de lerdos dormirem juntos de conchinha já é um grande passo, graças ao aspirante à cupido.

Ele tira as roupas e pega nas prateleiras as toalhas limpas deixadas pelo serviço de quarto. Depois do banho quente, Louis deita só com uma calça de algodão fina e o lençol da cama. É manhã, mas ele precisa desse cochilo para recuperar-se do desgaste emocional e mais tarde vai precisar de energia para estar no mesmo ambiente que Harry, durante os toques finais da despedida de solteiro no qual ambos se comprometeram preparar.

Dormindo com facilidade, Louis sonha com Harry de novo, mas dessa vez é um sonho de verdade. Sonho de saudades. No sonho é só o seu Harry sendo o desastrado professor que é, ao mesmo tempo em sua pose que qualquer um veria como soberba, antes de descobrir que é apenas a elegância natural de um homem tímido e maduro escondendo-se por trás do sorriso gracioso de covinhas.

Ele sonha que Harry cai em seus braços e os dois se beijam de forma quente no terraço, com Harry em seu colo e mãos em todas as partes. O sonho fica estranho, como se mudasse de cenário, mas ainda é Harry em cima do seu corpo e eles estão nesse quarto de hotel, dividindo a cama de solteiro. Harry está nu e atacando o pescoço de Louis, depois desce para os mamilos e Louis se desespera, ele segura os cabelos curtos de Harry com força e tesão, murmurando o seu nome, quase pode se sentir tocado de verdade na virilha e então...

Louis acorda febril e ofegante.

Sentou-se atordoado na cama e olhou o relógio velho de pêndulo na parede. Ainda são dez e trinta e oito da manhã e ele já tem uma ereção causada por um sonho erótico. Louis afunda a cabeça no travesseiro para gritar e deu socos de frustração no colchão, mas a ereção ainda está ali, roçando na cama.

Ele guia os dedos para baixo e fecha os olhos. Cobre a extensão com as mãos por dentro da cueca e prende os lábios entre os dentes, para não falar o nome de Harry em voz alta, enquanto resolve o probleminha. As imagens daquele sonho guiam seus pensamentos com menos nitidez do que aqueles outros sonhos bizarros, com Harry em outras realidades que lhe aparecem, mas ainda assim Tomlinson treme só de imaginar as coxas dele nas suas. É bom, ele acelera os movimentos de vai e vem com a mão e se desmancha em espasmos e gemendo baixo, mas não é o suficiente.

Louis se guardou tanto para o cara certo e veja só, o cara certo está dividindo o quarto com outra mulher nesse exato momento. Louis se alonga na cama e choraminga com raiva. O celular na mesa vibra com mensagens, mas ele vai ao banheiro se limpar e trocar de roupa, porque está com fome e daqui a pouco seus amigos irão chegar para almoçarem juntos.

Ele volta para o quarto ao mesmo tempo em que Bebe e Sam chegam rindo alto e ele fica feliz por isso, Louis ama os dois desse jeito tão alegres, ainda mais sendo os dois que estiveram em dias piores.

- Prontos para encherem a barriga com comida de fazenda?

- Mal posso esperar! - Bleta responde brincando, mas empolgada de verdade, o que muda o humor de Louis para melhor.

Ela vai trocar de roupa no banheiro e Sam só muda de camisa. Ele está quieto e pensativo, como se tivesse algo de muito importante a dizer, mas lhe faltasse coragem.

- Por que eu tenho a sensação de que você está agoniado ou preocupado?

- Como assim? - Sam disfarça fechando e abrindo a mala, depois fechando de novo e colocando debaixo da cama.

- Você está agoniado, Samuel Fender.

- Só estou agitado - ele esfrega os dedos na ponta do nariz atacado pela rinite e os dois deixam para lá, quando Bebe volta pronta para irem almoçar.

Os três descem conversando sobre as maravilhas do hotel, mas obviamente, como o bom paranóico que é e com o histórico suspeito do amigo, Louis inevitavelmente presta muita atenção no comportamento dele que está distraído por Bebe. Porém há uma pontinha de agonia amostra quando Sam desvia os olhos para o relógio ou quando acha que Louis não está reparando nele, e fica uns segundos esquisitos lhe encarando. O que o leva a pensar que tem algo a ver consigo. Louis só precisa esperar a amiga ficar ausente para tentar arrancar alguma coisa do goleiro de novo.

Mas Bleta e Samuel se desgrudarem é uma coisa quase impossível.

Os três são os únicos do grupo à almoçar naquele momento, porque aparentemente os outros estão cada um ocupado com suas coisas nessa parte do dia. Niall descobriu um campo de golfe no hotel e Aruna foi jogar com ele, Mark e Greg estão sendo dois pombinhos românticos e bem cuidados por aí e Louis não faz ideia de onde Harry e Taylor estejam, e sinceramente, ele nem quer saber.

Depois do almoço, Louis volta para o quarto buscar o celular e o coração lhe traiu, quando descobre de quem são as mensagens ignoradas mais cedo. Se jogou de costas na cama e respirou fundo antes de ler:

Doce encanto [10:50]: "Recebi a compra das bebidas e os petiscos para a festa de hoje a noite, você quer que eu te mostre o salão?"

Doce encanto [14:03]: "Louis, você não vai me responder?"

Doce encanto [14:28]: "Me encontre no corredor, às 7 P.M."

Você [14:29]: "Por que eu faria?"

Doce encanto [14:29]: "Pela despedida de solteiro do seu padrasto. Somos os anfitriões."

Ele passou o restante da tarde enfiado no quarto, lendo artigos sobre o artista Pieter Cornelis Wonder e a obra dele sobre o Pai Tempo, depois repetiu um episódio de Merlí que adora e quando a hora de ir se aproximou, decidiu levantar sobre as pernas bambas e o coração disparado pela ansiedade, para enfrentar o que tinha de fazer: ver Harry e fingir que está tudo bem.

Louis escolhe um jeans escuro e apertado, uma camisa preta de tecido transparente e Vans. Ele está procurando o perfume na mala quando Sam e Bleta entram no quarto. Ela parece levemente alcoolizada e sorridente, Sam tem as bochechas rubras e Louis espirrou perfume na direção deles para chamar atenção.

- Onde estavam?

- Drinks com a Taylor no jardim, o hotel tem um ótimo bar e a recepção é incrível!

Ele quer perguntar se Harry também estava lá, mas não tem coragem. Implicaria em satisfações à respeito desse seu interesse dos quais ele não quer dar. Bebe ainda não sabe sobre os dois. Não sabe que Harry e Louis se beijaram, que houve algo intenso entre eles. E Sam só sabe que Harry o dispensou, mas não sabe que os dois já tiveram alguns momento juntos.

Mesmo assim, pelo jeito que ele o olha com pena e compreensão, Louis tem certeza de que o amigo deduziu. Além disso o efeito do pouco álcool ingerido não disfarça que Fender continua suspeito e agoniado.

- Vai trocar de roupa, Samuel - ordena estreitando os olhos para deixar claro que ainda percebe algo de errado - Daqui à pouco a festa dos rapazes começa, os convidados já estão vindo da cidade para essa noite.

- Eu vou - o outro aponta para o banheiro mencionando um banho - te encontro lá?

- Sim, eu combinei de ir mais cedo com o Harry para arrumar o salão.

- Também vou me arrumar para a despedida de solteiro de Mark - Bleta se joga na cama prestes a dormir ao contrário de se aprontar - só depois de um cochilo...

- Se você se atrasar a madrinha vai ficar uma fera - ele beija a bochecha dela e pega o celular e a carteira na cabeceira da cama, antes de ir.

No corredor ele se encosta contra a parede e inclina a cabeça para trás de olhos fechados, tentando manter a calma. São 6:58 P.M. Faltam dois minutos para finalmente vê-lo.

É uma mistura de "mal posso esperar" com "ainda dá tempo de correr daqui" mas na verdade não dá, porque logo Harry está ali, todo atrapalhado com uma caixa na mão e o cartão chave sendo segurado na boca, enquanto tenta colocar o celular no bolso.

- Precisa de ajuda? - Louis perguntou sentindo-se estranho.

Não era para ser assim, ele gosta tanto de Harry, mas depois de tudo o que aconteceu é impossível não se sentir esquisito perto dele. A coisa é semelhante ao modo como reagia antes - as bochechas esquentando e o coração disparado - mas o motivo agora é diferente. É por um pouco de vergonha e também medo de estar sendo óbvio demais com a sua melancolia pós rejeição.

- Pode colocar a chave no meu bolso, por favor? - o professor pede com a voz abafada por segurar o cartão na boca.

Louis pega ela dos dentes de Harry e coloca em seu bolso traseiro.

O evento será um pouco distante do prédio principal e eles passam por uma estrada de grama e terra, que liga a saída na lateral do hotel e atravessa o jardim até essa estrutura de pedras e plantas tosadas, formando um salão com a mesma aparência rústica e um pouco medieval, assim como o restante da fazenda.

Ao lado, separados por um campo pastado por três cavalos, fica um grande celeiro com um moinho. É bonito e faz Louis lembrar de Dom Quixote, que faz lembrar do seu primeiro encontro-não-encontro com Harry e consecutivamente o terraço, onde também eles deram o primeiro beijo que não sai da sua cabeça.

Ele fica ali parado por um segundo, até Harry o chamar para entrar. Louis deixa de admirar o velho celeiro lá fora para admirar o espaço do pequeno salão de festas ali dentro. Parece mais uma taverna, como um bar escuro de aparência nórdica, mas é uma decoração proposital e ficou legal.

Harry finalmente deixou a caixa que trazia em uma das mesas e quando se endireitou e bateu com as mãos na roupa para se livrar dos ciscos, Louis perdeu o fôlego.

Perdeu o fôlego e depois praguejou mentalmente.

Agora dá para ver que Harry veste jeans claros, a camisa verde com os botões abertos, deixando a tatuagem de borboleta à mostra e em seus pés estão as botas prateadas brilhantes mais chamativas que Louis já viu na vida. O cabelo curto de Harry está crescendo depressa, por isso já há indícios dos cachos naquela bagunça bonita.

Ele é sexy e incrivelmente adorável.

Louis arqueou as sobrancelhas e morde os lábios, avaliando o belo desastre da cabeça aos pés. Harry não olha para ele, continuou se ocupando em abrir a caixa e trabalhar nos toques finais da festa. Ele tira dela um chapéu, uma venda para olhos, uma algema e Louis se lembra das brincadeiras que eles combinaram fazer com o noivo durante a festa.

- Se você estiver com fome agora, lá atrás daquele balcão tem caixas com canapés, fique à vontade.

- Eu não quero comer agora, obrigado.

- Nós vamos beber - Harry aconselha - então por favor, come alguma coisa.

- Tudo bem - Louis coçou a nuca e se afastou para o balcão.

Lá havia um garoto trabalhando em preparar a mesa de drinks. Ele se apresentou como Jacob e com o seu ajudante, os dois serão os barmans da noite. Além deles há apenas um DJ e um responsável pela limpeza. Louis puxa assunto com o garoto sobre o casamento e a festa, para se distrair enquanto engole dois canapés. Ele realmente está com fome, mas não tem apetite.

Quando o salão enche com os convidados para a despedida de solteiro, o som começa a tocar ainda não tão alto e Sam também aparece um pouco tímido e deslocado como sempre é.

- Onde está Harry?

- Sendo um anfitrião legal - Louis dá de ombros.

- Por que não está lá com ele?

- Você sabe o motivo - Louis pega a mão do amigo e leva ele para o balcão de bebidas - se eu ficar perto dele vou chorar, ou surtar de nervoso ou beijar ele e nenhuma dessas possibilidades são boas.

- Beijar é uma boa possibilidade - Louis nem se dá o trabalho de resmungar - vamos beber até esquecer disso?

- Nunca pensei que me tornaria o cara que bebe para afogar as mágoas, mas sim.

Na verdade, Louis sabe que está agindo de forma imatura e mimada com essa coisa de querer e não poder, mas é a sua primeira experiência passional. Ele foi um crente de que ela seria incrível e foi, mas também é a primeira vez que ele sente dor por amar. Ele sempre defendeu que o amor deveria ser fácil, agora veja só...

- Não é tão ruim quanto parece - Sam diz distraído com os dedos batucando na madeira do balcão e Louis faz sinal para Jacob se aproximar, terminando o assunto antes que o barman chegue.

- Esse é Jacob, um cara legal que vai fazer a gente esquecer das coisas essa noite - apresentou os dois com bom humor, mas Fender enrijeceu sob a palma de Louis em seu ombro - e esse é Samuel o meu melhor amigo.

- Sam, que bom vê-lo aqui.

- Vocês se conhecem? - Jacob confirma e Sam nega ao mesmo tempo - Não entendi, é sim ou não?

- Não - Sam vira a dose antes de terminar de explicar e Jacob cruza os braços sorrindo com escárnio - Não é relevante, eu quero dizer.

Instantaneamente, Louis sente o clima pesar. Seu melhor amigo é um cara retraído, mas não antipático. Nunca antipático. Se ele reagiu na defensiva então está mentindo e conhece Jacob suficientemente bem para não gostar dele.

- Ah qual é, Sam! - Jacob força ser pessoal e abre os braços como quem o recebe com prazer, mas ao contrário disso, pela cara deles parece bem desprazeroso - Nossas dívidas estão sendo pagas, não é preciso rancor.

- Cala a sua boca de merda - Samuel avança e se inclina no balcão o suficiente para puxar a camisa de Jacob e ficar assustadoramente próximo. Louis arfa e se move para impedir, mas paralisa quando tudo o que Jacob faz é rir na cara de Samuel - Você é só um capacho e eu não tenho medo de capachos.

- Mas tem medo dele - Jacob responde seguro e tira a mão de Samuel dele - E é isso o que te torna um capacho igual à mim.

- O que está acontecendo aqui? - Louis entreolhou os dois um pouco bravo, confuso e assustado também.

- Aproveitem a festa, garotos - o barman precisa atender outro convidado, mas antes de virar as costas serve quatro doses para os dois.

- Merda - Fender esvazia rapidamente duas doses e bate os copos no balcão.

- Vai me explicar o que aconteceu?

- Ele é só um lembrete dos meus problemas, ignore, por favor.

- Não, já chega de esconder as coisas, você e o Harry fazem igualzinho, me fala logo o quê-

- Seu gatinho está vindo aí - Sam olhou pelos ombros de Louis e avisou - Aliás, ele está muito bem.

Ok, os mini-louis nem confirmaram se é mesmo Harry Styles se aproximando e eles já estão em colapso no seu cérebro.

- Meu deus, você quer dizer gostoso pra caralho?

- Se me permite dizer, é isso mesmo.

- Quente - Louis cochicha e abana o rosto rindo para o amigo, depois finge seriedade para virar e lidar com o diabo - Oi.

- Oi, vamos buscar o Greg? - Harry segura numa mão só as algemas e a venda que usarão com o noivo, na cabeça está o chapéu de cowboy vermelho com glitter e Louis não tem tempo, porque ele está ocupado tentando respirar, mas ele quase se perdeu nele imaginando coisas demais com três objetos e o peito liso amostra da sua paixão não correspondida - Já está na hora.

- Claro, vamos lá.

Ele pergunta para Sam se ele quer ir também, mas o amigo ergue o copo para brindar o ar e diz que o encontra mais tarde por ali.

Harry e Louis caminham em silêncio de volta pro hotel e o trajeto é mais rápido, ambos parecendo ansiosos demais para ficar muito tempo perto um do outro, sendo estranhos.

O trajeto pode até ser mais rápido, o problema é não encontrarem Gregori em lugar algum. Ele não está no quarto, nem na área de convivência e Louis está se estressando porque o seu celular está com três por cento de bateria e ninguém responde as mensagens questionando o paradeiro do padrasto.

- Não me respondem também, vamos ver se ele está com a Tay? - Harry sugere.

Tay, Louis se segura para não revirar os olhos ou arrancar os tímpanos para fora.

- Vamos lá.

A porta do quarto de Harry está aberta e Taylor está ao lado de fora no corredor, falando ao telefone com alguém. Ela parece concentrada em explicar alguma coisa e quando vê os dois se apressa em terminar a chamada.

- Olá meninos - sorriu forçado - Procurando alguma coisa?

- O noivo - Louis responde curto e cruza os braços.

- Eu não sei onde ele está, mas Mark deve saber - ela aponta para dentro do quarto que divide com Styles - a noiva está aqui comigo, porque vamos sair para a despedida de solteiro dela em breve.

- Noite das garotas?

- Sim, e eu tenho a impressão de que será inesquecível.

- Legal.

- Louis e eu estamos usando um pequeno salão lá fora para a festa do Greg, mas ele sumiu - Harry fala mais do que Tomlinson, que fica o encarando, porque essa noite está impossível não olhar. O professor está lindo e também bebeu duas doses antes da festa começar, então suas bochechas estão começando a ganhar cor e a pupila dilatar.

- Vá perguntar à ela, Harry, eu preciso falar com o Louis sobre a cerimônia.

- Falar o quê? - Harry parece desconfiado.

- Amenidades, bastidores, coisas do tipo.

- Aqui, pergunte sobre Greg à Mark e coloque o meu celular para carregar no quarto de vocês, por favor - Louis entrega o aparelho para Harry - Depois da festa eu pego ele com você.

- Tudo bem - Harry entra no quarto sem mais questionar.

- Você não quer falar comigo sobre a cerimônia - Louis não é idiota, ele percebeu a desculpa esfarrapada.

Taylor continua ali encarando ele de um jeito que nunca fez antes, mantendo sua postura fina, porém bem calculada. Ele já foi intimidado pela austeridade dela centenas de vezes no curto período desde que se conheceram, mas agora ele se intimida mesmo é pelo o que ela parece saber de mais, além do que ele sabe.

Está estampado no olhar sagaz e nem por um instante vacilante, que Taylor acha saber de algo que Louis desconhece.

Ela é madura, ele pensa, sabe bem mais sobre o Harry do que eu, por exemplo. Mas eu tenho a língua afiada e se ela tentar falar algo para me ferir ainda mais, eu posso me defender tranquilamente.

- Desistir ou resistir, Louis?

- Resistir? - responde em tom de pergunta e instintivamente.

- Você está certo, amor é resistência.

- Do que está falando?

Ela se estica e audaciosa descruza os braços dele com carinho, para fazê-lo se soltar e afasta sua franja escorrendo no olho, depois sorriu complacente para um Louis pasmo.

- Que você não vai deixar o Harry ir embora e vai dar coragem para ele ficar e te amar de volta.

Antes que ele possa reagir de alguma forma Harry voltou parecendo chateado. Taylor pega novamente o celular dela no bolso da calça e finge que nada aconteceu, finge que ela não acabou de dar um conselho baseado em linguagem figurada para Louis não desistir de Harry.

Muito estranho.

Louis não esperava por isso.

Ele se sente um imbecil de verdade, agora.

- Mark disse que também não sabe - Harry bufou.

- Consegui falar com Greg agora e ele está no celeiro! - Taylor aponta para o celular - Você sabe que ele adora fazenda, deve ter ido apreciar o ambiente e essa coisa toda.

- Certo, é melhor a gente correr antes que o noivo perceba que ao lado há uma festa surpresa acontecendo para ele.

- Se divirtam, meninos - ela piscou sugestivamente e entrou no quarto.

Eles realmente foram rápidos. Em algum momento pelo caminho, Harry chegou a derrubar no chão o chapéu da peça que irão pregar no noivo e Louis resgatou na correria para ele.

Vestiu o chapéu e sorriu para si mesmo lembrando da outra vez no provador da Sra. Cox. Não foi só excitante como também envolvente e íntimo e ele morde os lábios com força só de pensar que se o quase foi bom, ir até o fim - coisa que acredita ser impossível diante as circunstâncias - deve ser incrível.

Quando chegaram no celeiro, Greg estava no piso superior fechando as janelas como se fosse funcionário do lugar e assobiando alegremente. Parece realmente gostar do estilo fazendeiro.

- O que você está fazendo? - Harry para com as mãos na cintura e olha para cima - Eu te procurei por toda parte!

- Explorando o local.

- Parece do seu agrado - Louis comentou sorrindo.

- Eu gosto, realmente. Mark escolheu o lugar perfeito para fazer o noivo dela feliz e ela nem sabia que esse é mesmo do meu gosto.

- Eu chamo isso de sincronia - Harry brinca.

- Eu chamo isso de amor! - Louis opina num tom de brincadeira, mas no fundo é sério.

Amor e sincronia são partes unidas, de qualquer forma.

Harry encarou ele com um sorriso despontando, tão tímido quanto quem lhe dá.

- Taylor disse que vocês estavam atrás de mim - Gregori quebrou o contato ao se aproximar deles, descendo as escadas.

- Temos uma surpresa!

- Posso adivinhar ser uma despedida de solteiro?

- Você é sempre tão sem graça - Harry murchou e cruzou os braços - pelo menos usa essa venda e vista as algemas, você tem que se render para a noite.

- Eu uso isso só se vocês deixarem eu colocar sozinho.

- Sem problemas - Harry esticou a algema para Greg pegar.

O que veio a seguir, aconteceu tão rápido que nem houve tempo para Louis raciocinar.

Greg conseguiu em dois movimentos ligeiros prender um lado da algema no pulso de Styles e outra na de Tomlinson. Inutilmente, Harry puxa o braço e amaldiçoa confuso, tentando sair, mas quando isso machuca Louis ele para e se preocupa em pedir desculpas.

- Que porra?!

- Desculpa, gente - Gregori está puxando as portas de madeira e os outros dois estão tão pasmos que não reagem, porque nem entendem o que diabos o noivo está fazendo - Vocês podem me agradecer mais tarde, se divirtam e façam a coisa certa!

Ele saiu e trancou a porta.

Simples assim.

Rápido assim.

Se tivesse sido mais pensado do que isso, com certeza os dois teriam impedido e resistido.

Porém, tudo o que eles conseguiram fazer na realidade, foi um breve silêncio desentendido e ao mesmo tempo erguem os pulsos para olhar onde foram amarrados, sem acreditar no que Gregori fez.

Ele trancou os dois algemados um no outro, naquele celeiro!

E sem nem explicar o que pretendia com aquilo.

Mas Louis sacou, e é óbvio pelo desespero de Harry que ele também tem certeza da intenção de Gregori Willhen e suas palavras "se divirtam e façam a coisa certa" ecoando no celeiro.

- Ele fez o que eu acho que fez? - Louis perguntou encarando os olhos verdes em choque.

- Puta merda.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro