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Capítulo 17

Louis se inclinou para frente gargalhando da pose propositalmente engraçada de Harry com uma mão na cintura, outra na cortina do provador e as pernas abertas de um jeito exagerado para fazê-lo rir.

- O que achou? - dançou as sobrancelhas.

- Pare quieto e eu direi!

Ele levanta da cadeira onde esperava o outro provar o terno e se aproxima para segurar a postura de Harry, que ergue o queixo com os lábios prensados para segurar a risada. Louis o analisa inclinando a cabeça e acena positivamente

- Ok, talvez seja necessário soltar um pouco aqui para ficar confortável, mas você está perfeito!

- Estou?

Louis parou de levar na brincadeira e encarou seu corpo inteiro.

Perfeito?

Você tá gostoso pra caralho nesse terno.

- É, eu achei legal.

Harry se afasta para pegar o chapéu na arara ao lado do provador e coloca na cabeça de Louis, ainda rindo à toa, mas tímido com suas olhadas e elogios.

- Agora é a sua vez!

- Certo - Louis pega os cabides com o terno que ganhou de Gregori e que agora descobriu ter sido confeccionado pela Sra. Cox.

Ele entra no provador e Harry fica ao lado de fora se gabando entender de moda e estar pronto para opinar sobre o que Louis vestirá.

Tomlinson tira a roupa e alinha o elástico da cueca corretamente na cintura. Ele olha no espelho para si mesmo, para os pelos claros descendo pela linha do umbigo e de forma instantânea a imaginação de Harry olhando para o seu corpo assim, faz Louis fechar os olhos e morder os lábios. Como aquele homem lindo ficaria com o rosto próximo da sua barriga? Como seria ter Harry o tocando ali?

- Está pronto?

Ele balança a cabeça para afastar os pensamentos impróprios e sente a pele esquentar ainda assim. Louis veste a camisa primeiro e depois se atrapalha um pouco com a calça. Embora seja social, ela é muito apertada e num estilo bem diferente. Indiscutivelmente feito nas mãos daquela senhora criativa. O cós é médio chegando na altura do umbigo e há botões na parte traseira na altura da lombar. A cor é cinza, mas é bonito.

Louis não consegue abotoar, no entanto.

Por estar apertado, mesmo que ele prenda a respiração, é difícil e estressante vestir.

Ele bufa irritado e Harry escuta.

- Está tudo bem aí dentro?

- Eu não consigo abotoar a calça!

Cinco longos segundos de silêncio até Harry perguntar meio incerto:

- Eu posso entrar e te ajudar?

- Por favor, eu não vou conseguir sozinho.

Harry afasta as cortinas pesadas para entrar no cubículo. Ele analisa Louis por trás, que se sente pequeno tão próximo do corpo alto e forte do outro.

- Maravilhoso - ainda que não esteja completamente vestido com o que usará para o casamento, foi elogiado sem que Styles pudesse se conter e nem perceber que disse o que pensa em voz alta.

Ele passa tempo demais encarando suas costas até Louis instruir.

- Eu preciso que feche os botões aí atrás, por favor.

Harry se aproxima e começa.

Louis prende a respiração e ele poderia justificar ser para desinchar a barriga e facilitar a tentativa de abotoar as calças, mas obviamente o motivo é o tronco de Harry colado em suas costas. Louis ergue a cabeça e seus olhos azuis vão surgindo por baixo da aba do chapéu, para encontrar os olhos verdes e atentos nos seus através do espelho.

Sem deixar de encararem-se pelo reflexo, o último botão é ajustado e sua respiração acelera a ponto de lhe entregar.

Harry não se afasta.

Tomlinson tira o chapéu devagar para não assustar seu gatinho arisco e ergue a peça para trás, colocando-a na cabeça do outro. As mãos de Louis voltam deslizando para baixo pela lateral do rosto de Harry - sentindo a aspereza gostosa da barba por fazer - e depois seus dedos percorrem devagar pelos bíceps e segura firme o antebraço dele em sua cintura para provocar incentivo.

- Me abraça, eu sei que você quer me abraçar.

Ele o faz e seu olhar perdido nos de Louis através do espelho é demais. O corpo de Harry colado ao seu esquenta como fogo em suas entranhas, mas as mãos entrelaçadas na altura do abdômen e Harry se inclinando para enfiar o nariz em seu pescoço ardeu tudo o que há em Louis. Ele sentiu a fisgada na virilha o trair. O volume de Harry também o denuncia quando esbarra por acidente e o professor afasta apenas o quadril, sentindo-se envergonhado.

O nariz continua passeando pelo pescoço bronzeado de Louis, no entanto. Os lábios roçam em sua pele fina e ele se arrepia.

- Harry - sussurrou.

Ele queria pedir ao outro para fazer alguma coisa, porque está enlouquecendo e se sentindo à beira de uma queda perigosa. Mas as palavras estão se dissolvendo em respiração abafada, então Louis guia suas mãos entrelaçadas mais para baixo e para baixo, cada vez mais e aos poucos, bem sutilmente para Harry entender.

Quando as mãos param na altura da pélvis e os dentes de Harry puxam o lóbulo de sua orelha, eles se olham novamente pelo espelho com a mesma intensidade.

Louis está duro e mesmo que Harry tente se manter afastado para disfarçar, é impossível que nesse envolvimento nebuloso seus corpos não se atraiam e naturalmente colem um ao outro novamente. No instante em que a dureza de Harry choca contra o seu quadril, os dois arfam e Louis joga a cabeça para trás.

O som grave que escapa dos lábios dele e reverbera em sua pele como um arrepio que termina na base da coluna, incentiva Louis a jogar o quadril para trás uma última vez.

A voz aguda da Sra. Cox ao lado de fora do provador chama inocentemente por eles.

Harry arregala os olhos como se tivesse sido acordado de um transe, Louis solta suas mãos e afastam-se um do outro. Ambos tremendo e de bochechas rosadas.

- Eu vou- eu vou ficar com esse, está bom assim - Louis se explica atrapalhado e disfarçando a timidez, se ocupa em pegar as roupas que usava antes para trocar de volta.

Ele geralmente não é tímido, mas esse é Harry, o cara por quem está apaixonado e que não parecia corresponder até se agarrar em seu corpo minutos atrás com mais sentimento do que desejo. Ou é isso, ou são aqueles mini-louis surtando no departamento do seu cérebro como os desesperados que são.

- Tudo bem - Harry continua parado de olhos arregalados e bochechas rubras.

Ele não parece bem de verdade e nem respirar direito. O garoto quase se preocupa, mas o outro subitamente se move para fora, meio apavorado e nervoso ou quem sabe com o triplo de constrangimento se Louis bem conhece o jeito de Harry ser.

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- Por que você não tem redes sociais?

Harry riu e brincou com os dedos de Louis na palma de sua mão. Eles estão no terraço mais tarde da noite. O vento está frio, mas se não fosse por isso a noite estaria quente. Ainda mais com Louis sentado no banco desse jeito, sendo abraçado por Harry como os amigos que não podem manterem-se com as mãos longe um do outro que são. Eles realmente foram ao terraço depois de ajudar a Sra. Cox com os ajustes, jantar o ensopado delicioso que ela fez para eles e já são mais de duas horas da madrugada, mas aparentemente se tornou uma coisa entre eles estar naquele terraço tão tarde.

- Então quer dizer que você estava me procurando nas redes sociais?

- Ei! - Louis beliscou seu quadril - Eu não sou stalker, eu só o procurei como qualquer outro faria.

- Se você diz - Harry dá de ombros ainda rindo e Louis olha para as covinhas bem de perto e com vontade de morder suas bochechas - eu não tenho, porque não concordo com a necessidade humana de atenção num like digital e da aprovação que as pessoas buscam em imagens montadas. É uma carência desesperada.

- Nem sempre é sobre isso, as redes facilitam o dia a dia das pessoas porque nos conecta mais rápido.

- Conexão?

Harry torce o nariz e Louis se ajeita melhor em seus braços, de modo que sua cabeça possa deitar no ombro do outro. Ele descobriu que o cheiro doce do perfume de Harry é gostoso e especial assim, porque se mistura ao aroma natural dele.

- Nas redes sociais, o ódio engaja muito mais do que o amor, Lou. O mundo inteiro está vivendo uma experiência digital exagerada, estando presos dentro de um ambiente onde a linguagem é o ódio. Você passa a crer que aquilo é a única coisa que existe agora, mas não é. Há um Sol e não é aquele nas telas pixeladas.

- Tem razão, Senhor Odeio Redes Sociais - Louis não se sente intimidado pela inteligência desse homem lindo e de bico formado, como se Harry estivesse na verdade concluindo sobre aquilo pela primeira vez e não repetindo um discurso doutrinado ou militante. Ele reflete o que pensa a respeito e isso faz Louis encantado, porque por mais que esteja inserido nessa cultura digital, ele concorda plenamente e antes só não sabia dizer. Harry acabou de o ajudar com as palavras - A rede social dá o que as pessoas querem enquanto rouba o que elas precisam, porque nada é sólido ali, nada.

- Sim - o professor desfez o bico para sorrir - A Taylor também vive tentando me encorajar a criar uma conta no Instagram, mas a Aruna pelo menos concorda com o meu conceito.

Ah, é claro.

Louis tenciona e Harry afrouxa os braços entorno dele, reparando na mudança ali.

É só que, Tomlinson esteve tão entretido na atenção e proximidade do outro, em todas as coisas que envolvem Harry, que a realidade havia se reduzido. A paixão faz dessas coisas, de cegar, afetar a sanidade e tomar posse de toda a concentração que a razão deveria ter.

A quietude pesa e ele não consegue mais ficar parado. Desvencilhou dos braços de Harry e com os olhos verdes o seguindo, encostou no parapeito para assistir a cidade acordada abaixo dali. Mesmo naquele horário as ruas não estão vazias, pessoas vêm e vão em suas bicicletas e passeios em plena a quinta-feira do trimestre mais turístico da cidade, cada um para um destino e com sua história, mas Louis só queria ficar ali em cima.

Ele queria que o seu destino fosse Harry, que o homem que secretamente vive em seus sonhos também dividisse uma história com ele além das ilusões criadas em sua cabeça e em seus sonhos.

Mas Taylor já o tem.

- No que você tanto pensa?

A voz de Harry é lenta, arrastada, grave e ainda assim suave. Ele deveria estar surpreso por tão logo se apaixonar a ponto de ficar abalado até mesmo com uma voz, mas vindo de Harry ele não pode esperar sentir menos. Louis fecha os olhos com a sensação de formigamento em cada célula do seu corpo.

- Em você.

Ele achou que não tivera sido ouvido, considerando ter tremido e dito num volume baixo. Mas Louis foi surpreendido pelo pulso com a tatuagem de âncora entrando em seu campo de visão, a mão de Harry buscando as suas e elas voltam a entrelaçar nesse novo vício deles. Elas foram levadas aos lábios finos que beijou seus dedos com os olhos verdes grudados nos azuis.

- Você está triste e pensando em mim, isso é uma coisa ruim.

- Como sabe que estou triste? - o garoto bufou uma risada, mas não se afastou.

- Porque eu te conheço muito bem.

Claro que conhece, Tomlinson pensa. Porque ele não sabe esconder sentimentos e é ridiculamente transparente. É por isso e porque não consegue manter as coisas sufocadas em sua cabeça que Louis decide agir com sinceridade agora também. Ele sempre foi sincero em relação à Harry ou em relação a qualquer coisa que fosse na sua vida.

- Eu escutei a sua conversa com a Taylor.

- Conversa com a Taylor?

- Eu sei a verdade - ele responde secamente.

Harry solta sua mão parecendo assustado.

- O que você ouviu e quando?

- Na noite da festa da piscina na casa do Greg eu fui atrás de você em seu quarto e vocês estavam sozinhos, numa conversa íntima. Eu sei que vocês dois estão juntos.

Um vinco forma-se entre as sobrancelhas a princípio, talvez tentando entender o que Louis dizia, mas quando lembrou, Harry piorou a careta para irritado. Tomlinson vira para ele de braços cruzados e endurece a face, tão sério quanto.

- Você não pode me seguir para ouvir conversas atrás da porta e sair por aí tirando conclusões precipitadas do que nem sabe.

- Eu não vou saber se você continuar me escondendo tudo como sempre faz! - Louis grita e Harry fica surpreso, mas não recua sequer um centímetro - Você está com Taylor e brincando comigo, o que acha que nós somos?

- Eu não acredito que você está brigando comigo por causa da Taylor - Harry esfrega o rosto com a palma das mãos e grunhe frustrado - Você é um teimoso, eu já disse que ela é a minha melhor amiga, uma irmã, nós não somos um casal e eu não estava falando dela!

- Se vocês não estavam falando um do outro, falavam sobre quem, Styles? - ele empina o nariz desafiando uma resposta mais coerente do que aquela e ok, ele não lhe deve satisfação, mas Louis está na flor da pele com tudo isso.

Harry fecha os punhos, se inclinando irritado na direção de Louis e hesita. Parece estar no limite da paciência, tentando considerar se diz ou se faz. Ele solta os punhos no mesmo instante em que solta um palavrão furioso, mas termina de se inclinar em rendimento.

Ele ergue Louis minimamente do chão contra o seu corpo e mesmo que esteja claramente irritado o seu toque não é rude.

É como se tê-lo fosse tão aliviante quanto gritar.

E ele não pode mais fingir que as coisas entre os dois não existem.

Louis é quem acaba com a frustração e a irritação é convertida para desejo, é transformado em beijo.

Assim, o mundo à volta rodopia e o ar contrai até que os dois sejam um corpo só, no vácuo de um selar que os inibe de qualquer outro sentido ao redor. Não há mais nada além dos lábios de Harry deslizando com fervor e molhados nos lábios secos de Louis. Nada mais importa além da ponta de uma língua macia e quente tocando a sua. Dos narizes firmes respirando quentes um sobre o outro.

Os dedos de Louis agarram e puxam os fios curtos de Harry que aos poucos deixa Louis tocar os pés no chão de novo, mas agora com as costas apoiadas seguramente no parapeito. A unha curta ainda é suficiente para arranhar a carne de sua pele macia de um jeito gostoso e os quadris se chocam como o choque energizando cada célula deles, gerando arrepio e mais anseio.

O gosto da boca de Harry é tão doce quanto o seu perfume, ele é perfeito, ele é tão bom no que faz que Louis sorriu entre o beijo e eles resistem mesmo arfando para não parar, mas é preciso.

Só para garantir que esse não é outro daqueles sonhos terríveis - que apesar de parecerem mágicos terminam como pesadelos - Tomlinson envolve os braços nos ombros dele e raspa os dentes na pele de seu pescoço. O professor suspira pesado de lábios entreabertos e eles se separam o suficiente para olharem-se nos olhos. Harry pisca devagar, parecendo inebriado através de seus cílios.

Louis está prestes a perguntar se esse é outro sonho, mas foi surpreendido com uma pergunta exata do que ele mesmo pensou:

- Você ainda está aqui?

Talvez Harry também esteja temendo ser um sonho.

A respiração de Louis veio com uma risada abafada pelo nariz acariciando a bochecha do lindo homem, que por ao menos esse curto período de tempo é seu.

E esse brilho encantador de Harry o lembrou de um de seus sonhos interrompidos por dores e gritos, quando Onawa o perdeu durante um beijo, quando foi inocente e ambicioso pela posse de um tempo para amar escondidos, desejando ter mais tempo do que podia ter e era só até o próximo Sol nascer.

Louis acha que guarda a recordação do sonho em seu coração sozinho.

É perturbador e não importa.

Não importa porque Harry está aqui de verdade agora.

E se a paixão tímida, embora explícita que ele reconheceu nesse beijo e agora nos olhos verdes em expectativa não for outra ilusão, Louis tem certeza que não há outro inferno de lugar que estaria se não com Harry.

Mesmo que o outro não compartilhe dos seus agoniantes sonhos e pesadelos, Louis quer fazer da ambição de Onawa uma certeza nessa realidade.

Ele o abraça com força e as mãos puxam seus fios de cabelos, os lábios finos voltam a se arrastar agora de sua boca para o maxilar e enquanto é tocado por Harry, Louis suspira e sussurra a resposta atrasada:

- Sim, eu estou aqui e se você também ficar eu continuarei mesmo depois do nascer do Sol, doce encanto.

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