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Capítulo 13

Esse capítulo foi co-escrito por witchfearless
Obrigada por sempre me socorrer,

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Com o rolo de pincel em mãos, Louis olhou com tristeza para o branco cobrindo metade da arte do grafite, mas não com derrota. Ele não desistiu.

Harry deveria parecer ridículo com o cabelo sujo de tinta e a roupa velha para evitar estragos nas outras linhas finas do seu excêntrico guarda roupa, mas para Tomlinson o homem de olhos verdes e risada de foca está absolutamente fascinante. Ele não leva jeito nenhum com pincel, agora mesmo Harry se embanana todo ao segurar o cabo e Louis conteve a risada antes de se aproximar.

- Assim - segurou a mão de Harry entorno do cabo da forma correta e explicou carinhosamente. Desculpas para segurar a mão do outro agora são bem vindas e utilizadas não apenas por Louis, como também por Harry - segure dessa forma.

Quando terminaram, Harry olhou para a mão suja de branco por um tempo. Louis estava guardando o material e distraído, não pôde nem se defender do outro que passou o dedo em sua bochecha.

- Ei, eu estava distraído!

Aquilo, obviamente, se tornou uma guerra engraçada. Sem dó nem piedade, Louis colocou a mão até a altura do pulso no balde de tinta e correu atrás de Harry. Ele só se esqueceu que esse homem de pernas cumpridas é um tremendo atrapalhado. O professor tropeçou no saco preto com os materiais e caiu no chão. Por uma fração de segundo Louis se preocupou, mas quase no mesmo instante Harry se esticou e pegou o pincel menor e molhado como arma.

Louis se jogou sobre Harry, sentando nas pernas dele para o atacar e os dois estão gargalhando alto a ponto de doer a barriga. Harry se inclinou para frente e segurou o pulso de Louis para o imobilizar, mas o garoto joga o corpo para frente para tentar se soltar e usar o pincel de Harry ao seu favor. O movimento para frente é em vão, só serviu para o professor tocar o pincel em seu rosto e de repente, as risadas diminuem.

O toque sereno faz um pouco de cócegas, mas Louis não consegue rir agora. Harry está sorrindo como um idiota e pintando concentrado em sua bochecha.

Ele tenta se mover, mas ainda está preso pelo pulso.

- O que você fez aí? - Louis perguntou cochichando.

- Um coração, mas está torto - Harry riu ainda com adrenalina.

Louis pode sentir a respiração quente de Harry em seu rosto e ele fecha os olhos esperando mais, mas não acontece. Seu pulso é solto, Harry desvencilhou e se levanta disfarçando a timidez por ter caído em si com o que havia acabado de fazer com o clima.

- Vou pedir um táxi, estamos prontos?

- Estamos - Louis toca o pulso e morde os lábios.

Ele sente as pernas fraquejarem, mas respira fundo e termina de arrumar tudo para irem embora.

Está difícil ser amigo de Harry quando ele pode ter momentos como esse.

Há um palmo de beijá-lo, há um passo de ser retribuído.

Porque é uma atração tão forte, que Louis não sabe se está passando vergonha e sendo um desesperado, ou se é tudo tão intenso assim porque Harry também sente e os dois juntos deixam o ar pesado e o sentimento nítido.

O táxi deixa Harry em sua casa primeiro e esperando ao lado de fora do portão, Greg pede um minuto para o motorista, para convidar Louis à ir em sua casa no dia seguinte para um almoço e festa na piscina coberta. É um possível tratado de paz entre Mark e Louis, que aceita o convite agradecendo ao padrasto pela tentativa de união.

Ele chega em casa se sentindo frustrado e depois de tirar a tinta do corpo no banho, vai para a sala e encontra Samuel tocando violão e anotando em seu caderno de composição.

- Dia produtivo?

- Sim e também um tipo de terapia.

- Ah - Louis senta na outra ponta - por falar em terapia, na segunda eu tenho minha primeira consulta.

- Terapia?

- Falei com Mark sobre isso, achei que eu estivesse ficando louco com uns sonhos estranhos e ela acha que o meu atual comportamento também é uma coisa.

- Vai te fazer bem, eu acho que todos precisam de um pouco de psicologia, na verdade.

- Inclusive você? - Louis cutucou a unha fingindo distração, mas ele espera mesmo é não ter cutucado uma ferida.

Sam tocou três acordes repetidas vezes até responder Louis fazendo pouco caso.

- Talvez, mas eu não quero.

- Por que não?

- Louis, não faz isso.

- Eu quero te ajudar.

- Mas não assim, por favor - Samuel suspira e deixa o violão de lado - Só me prometa que não vai me odiar, mesmo que eu faça uma coisa horrível, que você não vai me odiar e vai me entender.

- Desse jeito que você fala só me preocupa ainda mais - Louis franziu o cenho.

- Não quero te preocupar, aquilo - Sam fecha os olhos e puxa os próprios cabelos para trás. Ele precisa de um minuto inteiro antes de continuar - aquilo que eu tentei eu não vou tentar de novo, eu te prometo se você me prometer não me odiar.

- Por que eu te odiaria?

- Só me promete, Lou.

- Eu não odeio nada e nem ninguém.

- Eu sei - Samuel riu para si mesmo e mudou de assunto rapidamente - Preciso de uma opinião externa, quer ver o que estou compondo?

Louis também deixou o assunto de lado, sabendo como Samuel é esquivo. Ele sorriu com verdadeiro interesse e dobrou as pernas nas coxas para ficar confortável no sofá.

- Vamos lá, mostre sua música para mim.

Atentamente, Louis observou o amigo tocar os acordes de forma um tanto nervosa enquanto ele mesmo estava ansioso para ouvir. É raro Sam compartilhar algo consigo. Principalmente depois do incidente.

"Where there's a will, there's a way, kind of beautiful
And every night has its day, so magical
And if there's love in this life, there's no obstacle
That can't be defeated"

Louis acreditava nisso, que o amor é uma chave de mudança, algo que o impulsionava para o melhor. E que o amor que ele sentia poderia também ajudar a todos, como ajudou a si próprio por tanto tempo.

Afinal, o amor cura quem lhe dá, tanto quanto a quem o recebe.

"For every tyrant a tear for the vulnerable
In every lost soul the bones of a miracle
For every dreamer a dream we're unstoppable
With something to believe in..."

Por mais que toda a ação com Zayn envolvendo o ato ilegal tivessem gerado consequências desastrosas para si, ele ainda não tinha desistido. Ele acredita que as pessoas possam ser tocadas pelo amor e com isso trazer esperança para os que estavam sem.

Elas só precisavam ser tocadas.

Como ele estava sendo neste exato momento pela música de Sam.

"Monday left me broken
Tuesday I was through with hoping
Wednesday my empty arms were open
Thursday waiting for love, waiting for love
Thank the stars it's Friday
I'm burning like a fire gone wild on Saturday
Guess I won't be coming to church on Sunday
I'll be waiting for love, waiting for love
To come around"

Todos esperam a sua vida inteira por amor. De forma consciente ou não. Mas o amor quando é consciente e fruto de uma decisão, com o tempo é capaz não só de mudar, mas também de reconstruir as coisas que estavam quebradas. Como Sam estava por dentro.

Louis precisava que o amigo desse espaço para encontrar esse amor e ser alcançado por ele.

"We are one of a kind, irreplaceable
How did I get so blind and so cynical?
If there's love in this life we're unstoppable
No we can't be defeated"

Mas se Louis não conseguia alcançar Sam, como iria fazer para alcançar as outras pessoas?

Ele sabia que precisava fazer algo com urgência. Tomlinson precisava conseguir ajuda para as crianças da instituição, aquilo não era para ele se sentir bem, era um dever seu como um homem com coração.

Assim como o bem-estar de Sam era um dever do seu coração.

"Monday left me broken
Tuesday I was through with hoping
Wednesday my empty arms were open
Thursday waiting for love, waiting for love
Thank the stars it's Friday
I'm burning like a fire gone wild on Saturday
Guess I won't be coming to church on Sunday
I'll be waiting for love, waiting for love
To come around."

Tinha algo bonito flutuando na atmosfera da sala. A forma como a luz da tarde atravessava as persianas e refletia sobre o violão o faz pensar em arte e em como a letra de Sam também era uma luz em mutabilidade. Louis precisava estudar como a luz influenciava as coisas que ele via e sentia, porque de repente, a luz fez ele ter uma porção de ideias a pipocar em sua mente rebelde e amorosa.

Essa foi uma das artes mais lindas que ele ouviu e ele conseguiu também ser tocado.

Ele se sente sensível e abalado.

- Você já escolheu o nome dela?

Sam fez uma careta adorável.

- Ainda não. Eu tenho a chamado de Waiting For Love, mas não acho que seja um bom nome.

Assim como Samuel, todas as pessoas esperavam o amor. Louis mesmo durante muito tempo esperava. Mas algo havia mudado em si. Os últimos acontecimentos acenderam nele um senso de urgência. Porque é como se Louis precisasse tanto de amor, como se precisasse de um tipo de energia em seu corpo, um alimento.

Assim, o amor iria deixar de ser uma espera e iria se tornar uma ação.

E desde aquela luz atravessando as persianas, como a luz que a letra da música acendeu em sua mente agitada, até a sua vontade sem fim de fazer do amor um ato revolucionário, Louis teve uma ideia iluminada de onde começar a agir.

- Eu acho um bom nome, na verdade - Louis ganhou um sorriso, revelando também o seu. Ele deitou a cabeça no encosto do sofá e esticou os dedos, para brincar com o feixe de luz que evidencia o pó dançante no ar - e você acaba de me dar uma idéia.

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