Cápitulo 1.5° - Cléber, é com você aí no estúdio
— O que o senhor pensa da irmã do rei, Ars Olins?
— Olha, Carol, ela é uma heroína, sabe? A criminalidade foi reduzida e não se vê mais tantos esquerdopatos bolsonas. Eu tenho pra mim que a garota é uma verdadeira patriota. Marte acima de tudo, o criador acima de todos, é o que digo.
— O que acha da comandante Ars Olins?
— Rapazzz, não sei nem por onde começar. É uma bichinha ignorante, visse? Aquele, aquele... o négocio lá no morro do Amassa Pão. Poxa, bichô, tu visse o tamanho do buraco? Tinha família, neguin, pardo, amarelo, azulão e até verde, tudo criando seus guri sem nunca nem sonhar em pegar em arma! E ela vai lá e explode como quem diz ''foda-se'' com gosto! ''Ain, mas tinha todo um crime organizado usando o lugar como base altamente fortificada'', irmão! Podia ser eu lá, podia ser tu e teus menino! E ela ia explodir do mesmo jeito! Pra mim, Carol, ela tinha é que tá na cadeia junto com o Jorginho Psicopata!
— Qual sua opinião sobre Ars Olins?
— A maluca? — ele ri e penteia o volumoso cabelo loiro para trás. — Gostosa. Gosto de uma vadia violenta, saca? Humm, se eu pego ela é só nera, nera, nera — da tapas em uma bunda imaginária sob a onomatopeia. — Uh! Se estiver vendo, gata, chama aí que o pai tá on.
— Senhor, Ars Olins morreu.
— Oh... então isso que eu fiz agora foi necrofilia? Ou só conta depois que a gente saca que a mina virou presunto?
— Vossa alteza, alguma palavra sobre o falecimento da sua irmã?
— Apenas que o culpado será encontrado e levado à justiça mesmo que seja preciso revirar cada pedra em Gales.
— Cléber, é com você.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro