Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Глава семнадцатая (Glava semnadtsataya) - Capítulo Dezessete

═════•⊱✦🍹✦⊰•═════
"Agora eu ouvi dizer que havia um homem que chorou
Todas as lágrimas que ele tinha, e ele não sabia porquê
Mas ele não se importava, ele apenas continuou a cantar
E todo mundo disse que era uma bela canção"

"Hallelujah" - Leonard Cohen
═════•⊱✦🍹✦⊰•═════

SENTADO NO QUARTO, os olhos de Nikolai vagueavam pelo vazio, como se ali pudesse encontrar algum traço de paz que sempre lhe era negada. A dor se fazia presente, incômoda e persistente, uma sombra silenciosa que recusava a se dissipar. As lágrimas deslizavam, teimosas e discretas, carregando consigo o peso do desprezo e da desilusão que agora o consumiam.

Era impossível não lembrar das ocasiões em que Anatoly insistira em sua presença. Ele o inserira em missões que, de modo algum, exigiam sua participação, mas a determinação em tê-lo ao lado era inquebrável. Com seu olhar frio e calculista, Anatoly expunha cada detalhe, cada aspecto minucioso e cruel do funcionamento da máfia russa, como se fosse inevitável, como se aquele fosse o único destino de Nikolai. E ele, ingênuo, aceitou ━━ ou, ao menos, se iludiu, acreditando que aquilo era uma forma de proteção.

"Um dia, tudo isso será seu." Aquelas palavras reverberavam em sua mente com uma insistência implacável. Agora, entendia a verdadeira natureza dos atos de Anatoly: não era cuidado, nem zelo. Era uma obsessão disfarçada, uma manipulação velada, tecida com a destreza de alguém que prepara um herdeiro para os horrores que cultiva.

O conflito em seu peito era tão real quanto a sombra que o consumia. Olhar para Belov, para Andrey... Era como fitá-los através de um véu, uma barreira fria e intransponível que eles próprios haviam erigido. Ele os amava, disso não havia dúvida. Mas como perdoar um engano de tamanha profundidade? Como restaurar a confiança que, com suas próprias mãos, haviam destruído?

Belov, sempre enigmático, acreditava esconder suas intenções, mas seu olhar revelava o que a boca se recusava a dizer. E Andrey... vê-lo encolhido, ajoelhado em arrependimento, fragmentado pela culpa, tornava tudo ainda mais doloroso. Parte de Nikolai desejava ceder, acreditar que o que fizeram fora, de algum modo, motivado por amor. Contudo, outra parte, ferida e endurecida, clamava por distância, pela barreira que os próprios amigos haviam imposto.

"Eu não escolhi isso." A frase escapou em um lamento baixo, destinada apenas a si mesmo. A realidade ao redor insistia em desmentir qualquer ilusão de proteção, revelando-se como um deserto de incertezas e ressentimentos.

Ele reclinou-se, encarando o teto, uma vastidão desprovida de respostas. Tudo permanecia obscuro, intangível, e o vazio... persistia, como uma verdade amarga que ele não conseguia afastar.

Flashbacks como aquele vinham sem aviso, como sombras de um passado que ele tentara enterrar. A memória de um armazém abandonado o atingiu com força, como uma onda sombria engolfando-o. A expressão fria de Anatoly, seus olhos calculistas, seu toque firme sobre o ombro, cada detalhe era vívido, cravado em sua mente como uma marca indelével. Aquele Anatoly de aparência paternal, que no fundo apenas moldava o herdeiro que desejava, construindo uma réplica de si mesmo sem qualquer piedade.

Ele era tão jovem. Impressionável e sedento por aprovação, e Anatoly soubera disso. Cada gesto e ordem eram calculados, os segredos da máfia sussurrados como lições fundamentais, entoados como um evangelho obscuro ao qual Nikolai devia devotar-se. "Observe e aprenda," ele repetira, em um tom baixo e severo, como se estivesse apresentando um manual inevitável de sobrevivência. Mas o que Anatoly realmente lhe ensinava, ele percebia agora, era o peso da submissão, da sujeição a um poder que ele nunca quisera.

Nikolai levou as mãos trêmulas ao rosto, o coração pulsando com um desespero incontrolável. O que ele acreditara ser uma forma de proteção, uma maneira de fortalecê-lo contra as crueldades do mundo, agora revelava-se o oposto: um plano meticuloso, tão bem orquestrado, que ele mal notara as correntes invisíveis que o prendiam. Quantas vezes fora manipulado, arrastado ao perigo sob o pretexto de treinamento? Quantas vezes o cuidado mascarara uma intenção cruel?

Sentia o peito esmagado sob o peso daquela herança maldita, do legado que Anatoly lhe impusera, algo que manchara a sua própria essência. A mágoa fervia em seu íntimo, uma raiva crua e selvagem contra todos que o haviam traído, contra todos que contribuíram para transformá-lo em algo que ele mal reconhecia. Ele olhou para as próprias mãos, mãos que Anatoly conduzira em tantas ações que agora pesavam como chumbo, lembranças de um fardo que ele desejava abandonar.

O vazio do quarto parecia sufocá-lo, cada parede ecoando a amargura de suas lembranças. De repente, a dor transbordou, e um grito escapou, visceral e pungente, atravessando o silêncio, carregando consigo a dor, a fúria, o sofrimento. Ali, naquela solidão, Nikolai soltou tudo o que Anatoly o ensinara a calar, como se, em seu grito, pudesse exorcizar os anos de manipulação e livrar-se do fantasma que insistia em persegui-lo.

O grito de Nikolai atravessou as paredes, cortando o silêncio pesado como uma lâmina. Na sala, Andrey ergueu a cabeça num sobressalto, o coração acelerando com o som angustiado que vinha do andar de cima. Cada palavra não dita, cada verdade oculta pulsava em sua mente, torturando-o. Abraçado aos próprios joelhos, ele se amaldiçoava em silêncio, revivendo cada instante em que escolhera o silêncio ao invés da transparência. Agora, aquilo que ele temia parecia ter desmoronado sobre eles com uma violência insuportável.

Sem hesitar mais, Andrey levantou-se, as pernas trêmulas enquanto subia as escadas. Apressado, tropeçando em seus próprios passos, ele parou em frente à porta. Sua mão pousou no trinco, e por um instante hesitou. A imagem de Nikolai, devastado e despedaçado, o enchia de pavor. E se ele piorasse a situação? E se Nikolai o rejeitasse, se afastasse dele para sempre?

Mas, então, ouviu o som do choro abafado, quebrado. E foi tudo o que precisou. Engolindo o medo, ele girou a maçaneta e entrou no quarto. O que viu, no entanto, destruiu qualquer resquício de hesitação.

Nikolai estava no chão, encolhido sobre o piso frio, como se o peso de tudo o que carregava fosse insuportável. As lágrimas escorriam por seu rosto, sua respiração entrecortada por soluços que revelavam uma dor que Andrey mal podia suportar ver. Por um instante, ele ficou paralisado, observando o homem que tanto amava desmoronar ali, diante dele.

Sem pensar mais, Andrey se ajoelhou ao lado dele e, num movimento cheio de urgência e ternura, o envolveu em seus braços. Ele o segurou firme, trazendo-o para perto, como se pudesse, de alguma forma, dividir o peso daquela dor. Sentiu o corpo de Nikolai tremer contra o seu, e sem soltar, sussurrou com a voz embargada:

━━ Estou aqui, Niko. ━ Suas palavras saíram baixas, porém carregadas de um amor incondicional. - Me perdoe... eu sinto muito, sinto muito mesmo.

Não houve respostas, apenas o choro incessante de Nikolai, que se deixou cair nos braços de Andrey, como se todas as barreiras tivessem sido finalmente quebradas. E ali, naquele silêncio preenchido por lágrimas e corações partidos, Andrey o segurou, prometendo que, apesar de tudo, nunca mais o deixaria enfrentar aquela escuridão sozinho.

Após longos e tortuosos minutos, Nikolai finalmente acalmou-se, restando apenas os soluços espaçados que ecoavam pelo quarto. Andrey não ousou se mover; se pudesse, continuaria ali, abraçando-o até que cada resquício de dor se esvaísse.

Mais sereno, Nikolai se ajeitou no abraço e, enfim, o retribuiu. Apertou o corpo esguio de Andrey, aninhando-se em seu peito e aspirando o aroma familiar que tanto lhe trazia conforto.

━━ Perdão, anjo! ━ murmurou, sua voz grave, ainda rouca pelo choro recente. ━━ Desculpa por ter descontado minha frustração em você. Sei que fui um idiota... E que o que fez foi para me proteger. Eu só estava... revoltado. Ainda estou, mas isso não é motivo para duvidar de você.

O choro havia servido para aliviar seu coração, e, naquele momento, Nikolai compreendeu que, mesmo nos seus piores momentos, Andrey estaria ao seu lado, disposto a suportar suas dores e a lhe oferecer um porto seguro.

Andy ouviu tudo em silêncio, e um sorriso sereno desenhou-se em seu rosto, enquanto as palavras de Nikolai acalmavam seu coração inquieto. Ele se afastou levemente, apenas o suficiente para poder encarar aqueles olhos azuis intensos que tanto amava, e depositou um beijo suave na ponta do nariz de Nikolai.

━━ Entendo você, meu Laranjinha. ━ sussurrou, a voz carregada de ternura. ━━ Me perdoe por ter tomado essa decisão... Eu realmente só queria que você se concentrasse em se recuperar. Foi torturante esconder isso de você. ━ Andy respirou fundo, os olhos fixos nos de Nikolai, com uma sinceridade quase palpável. ━━ Espero, sinceramente, que você possa confiar em mim. Eu te amo, Niko.

Naquele instante, ambos pareciam compartilhar uma compreensão que ia além da realidade, um elo ainda mais profundo, forjado nas lágrimas e no amor que os unia, apesar de toda a dor.

Quebrando a tensão do momento, Nikolai esboçou um sorriso travesso antes de fazer um convite inesperado.

━━ Vamos tomar banho? ━ disse ele, tentando manter um tom casual. ━━ Estou todo sujo de catarro e lágrimas, e o chão não é exatamente o melhor lugar para deitar.

Andrey soltou uma gargalhada, um som genuíno que iluminou seus olhos e o fez inclinar a cabeça para trás. Era o tipo de risada que Niko adorava ouvir, como uma melodia que nenhuma sinfonia poderia superar.

━━ Vamos... ━ Andrey respondeu, ainda entre risos. ━━ Vou preparar seu banho e desço para tomar o meu ━ completou, movendo-se para se levantar.

━━ Não. ━ Niko resmungou, em um tom de criança emburrada, e o puxou de volta para si. ━━ Quero tomar banho com você, anjinho! ━ disse, encarando Andrey com um brilho determinado nos olhos.

A proposta fez o coração de Andrey disparar, uma súbita onda de rubor se espalhando por seu rosto. Um banho juntos... ele pensava, com as bochechas coradas. Seria a primeira vez que compartilhariam uma intimidade assim.

Envergonhado demais para dizer qualquer coisa, Andrey apenas assentiu, permitindo que o silêncio falasse por ele. Com um gesto delicado, estendeu a mão para Nikolai, ajudando-o a se levantar. Os movimentos de Niko ainda eram um tanto hesitantes, reflexo da longa e árdua jornada de fisioterapia pela qual passava; ele sabia que o caminho até a plena recuperação ainda seria longo.

Com as mãos entrelaçadas, caminharam juntos até o banheiro. Uma sensação de cumplicidade os envolvia, criando uma atmosfera de confiança que palavras não conseguiriam traduzir.

Nikolai sentou-se próximo à banheira, observando com um meio sorriso enquanto Andrey preparava a água, ajustando a temperatura com cuidado.
Seus olhos azuis observando cada detalhe de Andrey com uma admiração serena.

O cabelo loiro de Andy brilhava sob a luz suave do banheiro, suas mechas dançando levemente enquanto ele se movia. A pele pálida, quase etérea, parecia brilhar, e as pequenas sardas próximas ao nariz contavam histórias de verões passados, quase imperceptíveis, mas que, para Niko, eram marcas de singularidade que tornavam Andy ainda mais especial.

O coração de Nikolai batia em um ritmo suave e sereno, como se o ambiente estivesse envolto em um manto de carinho. Ele se permitiu admirar a forma como Andrey se concentrava em preparar o banho, cada movimento cuidadoso e deliberado, uma dança íntima que revelava a profundidade de sua personalidade.

Quando chegou o momento de se despirem, ambos se viraram de costas, respeitando o espaço e a intimidade que cada um necessitava. O ato de tirar a roupa foi um ritual silencioso, onde cada gesto demonstrava a confiança que cultivavam um no outro. Niko sentiu um frio na barriga, mas também uma onda de conforto e segurança.

Após se despirem, restando apenas as peças íntimas, Andrey entrou na banheira, a água morna envolvendo-o como um abraço acolhedor. Ele se acomodou, testando a temperatura e a profundidade, enquanto um sorriso tímido se formava em seus lábios. Assim que se sentiu seguro, olhou para Nikolai, seu coração pulsando em expectativa.

━━ Pode vir, Niko, ━ pediu ele, gesticulando com a mão de forma convidativa.

Os olhares se encontraram, e um sorriso tímido se formou no rosto de Andy. Era um momento de vulnerabilidade compartilhada, onde a intimidade não era apenas física, mas emocional.

Andrey sentia-se envolto em uma nuvem de timidez à medida que Nikolai se aproximava, cada movimento do jovem imerso na água irradiando uma serenidade que contrastava com a turbulência que habitava seu próprio coração. Os olhos azuis de Niko, como oceanos profundos, não apenas observavam, mas pareciam penetrar em sua essência, desnudando suas inseguranças de forma delicada e respeitosa.

O calor da água morna envolvia o corpo de Andy, mas era o calor da presença de Niko que verdadeiramente o aquecia. A forma como Nikolai o contemplava, sem pressa e sem julgamento, instigava nele uma confiança que há muito tempo se encontrava adormecida. Andrey respirou fundo, tentando acalmar o turbilhão de emoções que dançava em seu peito, sentindo como se cada batida de seu coração ecoasse na atmosfera tensa entre eles.

Nikolai, por sua vez, movia-se com uma suavidade que denunciava seu profundo respeito por Andrey. Com movimentos cuidadosos, ele se posicionou na banheira, permitindo que a água morna os envolvesse, criando um espaço íntimo onde os sentimentos podiam emergir sem a pressão de palavras. Niko se afastou o suficiente para que Andrey se sentisse confortável, mas próximo o bastante para que a presença dele pudesse servir de âncla.

Com um gesto sutil, estendeu a mão, seu toque leve como uma pluma, e apenas a ponta dos dedos encontrou a superfície da água entre eles, criando pequenas ondas que refletiam a luz suave do ambiente. Essa simples ação se tornava um símbolo poderoso, uma promessa  de que ele estava ali, disposto a oferecer apoio e carinho sem forçar as barreiras.

Os olhos de Andrey, que inicialmente evitavam o contato, começaram a se encontrar com os de Niko. Ele viu a paciência, a compreensão e o amor refletidos ali, como se cada nuance da expressão de Nikolai contasse histórias de aceitação e afeto.

━━ Confie em mim, anjinho, ━━ sussurrou Niko, a voz suave e envolvente, quase como um canto de sereia que acalmava a tempestade dentro de Andy.

Andrey, tocado pelas palavras e pelo carinho implícito nelas, sentiu uma onda de calor subindo pelo rosto, um rubor que denunciava seu embaraço, mas também a aceitação de que, ali, naquele espaço íntimo, ele podia se abrir, se expor e ser verdadeiramente ele mesmo. A confiança, embora frágil, começou a florescer, alimentada pela gentileza e pela atenção que Nikolai lhe dispensava.

Niko, com um sorriso sereno, inclinou-se um pouco mais perto. O chamou com a voz suave como um sussurro. Andy hesitou por um instante, ainda ruborizado, mas a expressão acolhedora de seu amado o encorajou. Lentamente, ele se aproximou, seu corpo recostando-se contra o de Nikolai, sentindo o calor e a segurança que emanavam dele.

As mãos de Niko deslizaram sobre a espuma, entrelaçando-se com as de Andrey. Era um toque gentil, quase como uma dança. Trocavam sorrisos, e a tensão que antes pairava sobre eles começou a se dissipar gradativamente.

Depois de um momento de silêncio confortável, Andy interrompera a tranquilidade com uma pergunta:

━━ Niko... ━ murmurou, a voz quase inaudível, mas carregada de uma fragilidade que tocava o coração de Nikolai.

━━ Sim, meu amor? ━ Niko respondeu, seus olhos fixos em Andrey, transmitindo uma paciência infinita. Ele moveu a mão lentamente, deslizando-a pela água até que seus dedos tocaram levemente a pele de Andrey, como se estivesse testando a temperatura do mar.

━━ Como você... como você me limpou naquele dia? ━ perguntou, a voz tremendo um pouco, a memória do momento de vulnerabilidade ainda viva em sua mente.

Niko sorriu, um sorriso que transmitia a ternura de um anjo, e seus dedos traçaram um caminho suave pela pele de Andrey, acalmando-o com o toque delicado.

━━ Eu cuidei de você, meu anjo. ━ Ele respondeu, suave como a brisa da manhã, e seus dedos se entrelaçaram com os de Andrey, transmitindo uma sensação de segurança e proteção. ━━ Usei uma toalha macia e molhada, lenços umedecidos... e muito cuidado. ━ Niko acrescentou, seus olhos brilhando com a lembrança daquela noite, e ele sentiu o corpo de Andrey se relaxar um pouco mais em seus braços.

━━ Eu... ━ Andy hesitou, as palavras presos em sua garganta, mas Niko o incentivou com um olhar compreensivo.

━━ Fale, meu amor.

━━ Eu estava tão... tão vulnerável. ━ confessou, quase em um sussurro, e sentiu um nó se formando em sua garganta.

━━ Eu sei, meu anjo. ━ Niko respondeu, seus dedos apertando levemente os de Andrey, transmitindo força e apoio. ━━ E eu te respeitei. ━ Ele continuou, seus olhos transmitindo uma sinceridade que não deixava dúvidas. ━━ Cobri sua intimidade, porque você estava vulnerável e precisava de cuidado.

Andy sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. Era a primeira vez que ele realmente se permitira confiar em alguém, e a maneira como Niko o tratava, com tanta gentileza e respeito, o deixava profundamente tocado.

━━ Obrigado, Laranjinha. ━ Ele murmurou cheio de gratidão.

━━ Por nada, meu anjo. ━ Nikolai respondeu, seus dedos acariciando a pele de Andrey, como se estivesse pintando um quadro de carinho e afeto. ━━ Eu sempre cuidarei de você.

O olhar de Niko, cheio de ternura, se fixou em Andrey, e um sorriso tímido se formou em seus lábios. Ele se inclinou levemente, aproximando seus rostos, e seus lumes encontraram os de Andrey, transmitindo carinho e respeito.

A pele de Andy estava corada pelo calor da água e pela proximidade de Nikolai, em seu olhar o brilho refletia uma mistura de timidez e desejo.

Niko encostou sua testa na de Andy, sentindo o calor do corpo do amado contra o seu, e respirou fundo, apreciando o aroma suave de sabonete e a fragrância familiar que dele emanava.

Com um movimento delicado, levou a mão à face de Andy e inclinou o rosto em sua direção, seus lábios roçaram levemente na pele do loiro, um toque suave que se espalhou como uma onda de calor pelo corpo do mais novo.

O selar foi uma promessa, um sussurro de amor e carinho. Niko não pressionou, não exigiu, apenas tocou os lábios de Andrey com a mesma gentileza que usaria para cuidar de um jardim delicado.

Andy, envolto na ternura do momento, respondeu ao toque, abrindo seus lábios em um convite  para a intimidade. Seus lábios se encontraram, suaves e sem pressa, um ósculo que se transformava em uma dança lenta e sensual.

A água da banheira continuava a borbulhar ao redor deles, criando um som suave e acolhedor, enquanto seus lábios se moviam em um ritmo lento e harmonioso. O beijo era uma expressão de confiança, de entrega, de amor e respeito.

Era um momento de puro e intenso prazer, um momento em que todas as suas dores e medos se dissiparam, deixando apenas a sensação de felicidade.

Era um beijo que falava mais do que palavras, um beijo que selava a promessa de um futuro juntos, um futuro repleto de compreensão.

E nesse momento, tudo o que importava era a conexão que se fortalecia entre eles, uma conexão que transcendia os medos, uma conexão que falava a linguagem do amor e da confiança....

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro