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ꕥ Capítulo 30 ꕥ

França - Marselha
• 10:37PM

Raquel Narrando

A mulher que deixou de ser uma mãe para mim quando eu fiz onze anos de idade, faleceu antes de ontem. Ela estava com câncer de mama avançado e já não se podia fazer muita coisa...

Já faz, bem dizer, duas semanas que estou aqui em Marselha e durante essas semanas vim acompanhando todo o processo dos médicos com minha mãe biológica. Ela estava tão fraca, mal conseguia dizer alguma coisa... antes de morrer ela me olhou e eu vi uma lágrima escorrer pelo seu rosto, foi quando ela fechou os olhos e... se foi.

Lamentei sim a morte dela e não culpava só essa maldita doença que a tinha matado, como também culpava o marido dela que ainda estava vivo. Vivo porém doente, muito doente.

O enterro de minha mãe biológica foi ontem, não foram muitas pessoas mas foram as que pelo menos se importavam e gostavam dela.

Já estou com muitas saudades da mulher que me acolheu como se eu fosse uma filha para ela, a mulher quem eu considero como uma verdadeira mãe. Todos os dias a cuidadora me liga para falar sobre ela e também passa o celular para minha mãe para que ela possa falar comigo.

Estarei voltando amanhã para a Pensilvânia, infelizmente quando lembro que terei que entrar em contato com o Dominic para informar que estarei de volta amanhã mesmo, acabo me lembrando de Scarlet... o que foi que deu em mim para corresponder o beijo daquela garota? Só poderia estar carente.

Nesse momento estou na frente da casa em que eu sai com meus quinze anos, na verdade, eu fui expulsa.

Respirei fundo antes de entrar naquela casa que me trazia tantas lembranças e a maioria eram lembranças ruins. Mas eu precisava entrar ali, precisava ver o marido de minha falecida mãe, meu padrasto.

— Raquelzinha? — Escutei uma voz feminina vindo do meu lado esquerdo e olhei para a pessoa. — Meu Deus... é você mesmo.

— Aveline — Digo depois de alguns minutos analisando o rosto da mulher a minha frente. Seus cabelos agora com alguns fios grisalhos e seu rosto não mudará muito, ela só havia engordado um pouco. — Quanto tempo.

Ela sorriu ao perceber que era eu mesma e que ela não estava vendo coisas. A mesma segurava algumas sacolas mas isso não a impediu de me abraçar, retribui o seu abraço.

Ela era cozinheira da casa quando eu era pequena e como acabamos de nos encontrar aqui, tenho certeza que ela ainda deve ser.
Me afastei do abraço dela e ela tocou no meu rosto.

— Raquelzinha como você mudou, você cortou até o cabelo. — Ela disse passando a mão no meu cabelo curto. — Essa franjinha você sempre teve... está tão linda.

— Obrigada Aveline, você também continua uma graça. — Digo e ela logo olha para a casa a nossa frente.

— Eu irei entrar, tenho que preparar o jantar para o... patrão. Mas o que você faz aqui meu bem? Pensei que depois daquele dia horrível, jamais iria ter a chance de vê-la de novo por aqui.

— Vim ver o seu patrão, não irei demorar.

— Eu... eu sinto muito pela sua an... pela sua mãe. Ainda tinha tanta vida pela frente. — Aveline disse apoiando sua mão no meu ombro e eu agradeci com um aceno de cabeça. — Raquelzinha, por que veio vê-lo?

Ela sempre teve essa mania de chamar meu nome pelo diminutivo.

— Porque eu sei que ele deve estar contente com a morte da mulher dele, agora que tem o dinheiro dela só para ele. — Digo séria e vejo Aveline caminhar na direção da porta, ela destrancou e me convidou para entrar.

Entrei e assim que coloquei os pés na sala de estar as lembranças vinheram.
Eu havia pensado muito se viria aqui hoje ou não, pensei tanto que acabei decidindo vim a essa hora mesmo para dizer logo para aquele infeliz o que ele precisava ouvir e também queria ver qual era o estado de saúde dele no momento.

Da última vez em que o vi, ele estava saudável e andando. Acabei descobrindo agora através de Aveline que ele estava de cama e não podia estar se esforçando muito para caminhar por simplesmente estar muito doente, ele tinha que estar de repouso.

— Irei vê-lo. Ele está lá em cima? — Digo ajustando a alça da minha bolsa no meu ombro.

— Está, com a cuidadora dele.

Assenti e quando eu iria subir as escadas Aveline tocou no meu braço.

— Raquelzinha por favor, notei que está mudada não só na aparência como também na personalidade. Por favor querida, não o provoque tanto. — Ela disse e eu assenti.

Subi as escadas e logo comecei a caminhar pelo corredor. Olhei na direção de um quarto em que a porta estava encostada, essa casa não havia mudado nada e eu odiava estar lembrando de tanta coisa ruim ao mesmo tempo.

Olhei para a porta que estava encostada e resolvi me aproximar dela, a abri e tossi graças a poeira. O quarto estava abandonado, não havia móveis por ali, apenas um quarto com pouca iluminação e empoeirado. Havia uma cadeira pequena de madeira perto da janela, eu gostava daquela cadeira... sim, esse era o meu quarto.

Me afastei daquele quarto e respirei fundo, ouvi a voz de uma mulher vindo de um dos quartos e não demorou para que uma mulher saísse segurando uma bandeja que tinha pão e suco.

Ela olhou para mim e me cumprimentou com um "boa noite" desejei o mesmo para ela e logo caminhei na direção do quarto em que eu tive certeza, em que o ser miserável se encontrava. Entrei e em seguida fechei a porta. O quarto estava um pouco escuro, mas o abaju aceso ao lado da cama, iluminava praticamente o quarto inteiro.

Lá estava ele, deitado em cima de uma cama e com um coberto da cor marrom cobrindo o seu corpo. A velhice realmente havia chegado para ele, o mesmo estava de olhos fechados mas se mexeu quando escutou a porta sendo fechada por mim.

— É você... Aveline? — Ele perguntou abrindo um pouco os olhos e eu dei dois passos a frente.

— Tente de novo. — Digo agora me aproximando da cama e o vejo abrir os olhos.

Encarei ele que ficou surpreso ao me ver porém, ele passou a me encarar também. Respirei fundo e analisei o quarto.

— Raquel... — Ele sussurrou.

— Está feliz em saber que agora é viúvo? — Pergunto e vejo ele puxar o coberto até o seu pescoço. — É claro que está, foi o que você sempre quis não é mesmo? Você nunca a amou de verdade.

— Por que veio aqui? — Ele perguntou sério e eu voltei a encará-lo.

— Para deixar claro que não quero nenhum centavo do dinheiro de minha falecida mãe e não, não estou tomando essa decisão porque estou com pena de vê-lo ai em cima dessa cama. Tomei essa decisão porque não pretendo voltar a pisar nessa cidade novamente.

— Você não quer o dinheiro? Está mentindo, você é interesseira.

— E você um miserável. Ou você não se lembra? Você se lembra Hugo que me prometia me dar tudo que eu quisesse contanto que eu te correspondesse? — Pergunto encarando o mesmo que agarrou o cobertor e ficou negando com a cabeça.

— P-por favor Raquel... você não ver que eu estou muito doente? — Ele disse pausadamente. — Eu já disse muitas besteiras na minha vida.

— Eu vejo que você está muito doente. — Rir de canto. — Você não só disse muitas besteiras como também já fez, acha que eu me esqueci do que você fazia comigo? Eu infelizmente me lembro até hoje.

— Raquel... e-eu não sabia o que fazia direito.

Incrível como ele consegue ser tão cínico e mentiroso.

— Você mudou... vejo você agora e você ainda continua bonita... talvez mais ainda... mas o que você quer Raquel? Não me atormente com o passado... tenha piedade de mim pelo menos. — Ele pediu e eu arqueei uma sobrancelha, rir irônica.

— Piedade de você? Piedade Hugo? — Rir e cruzei os braços. — Você acha que merece piedade? Você não teve comigo, por que eu teria com você agora?

— Eu me arrependo Raquel... me arrependo muito.

— Se arrepende? Se arrepende também de ter matado sua própria mãe? Além de ser um miserável você também é um assassino. — Digo olhando para ele que parecia respirar com dificuldade. — Você mandou matarem sua própria mãe só porque devia a ela e não queria pagá-la, e você tinha dinheiro para pagá-la.

— N-não me chame de assassino Raquel... não foi você quem matou o seu próprio filho? — Ele perguntou irônico e a raiva me consumiu naquele momento.

— Cale-se! — Altero a voz e me aproximo mais ainda dele. — Se voltar a repetir isso eu juro, eu juro que você irá se juntar a sua falecida esposa hoje mesmo. — Encaro ele e o mesmo tenta cobrir a boca com o coberto.

— Você é uma assassina Raquel... uma assassina.

— Não Hugo, se eu fosse mesmo uma assassina eu já teria te matado assim que entrei dentro deste quarto. — Digo séria e encarando ele. — Sabe... tudo que sinto por você é desprezo. Você estar em cima dessa cama? Não me comove nem um pouco. Desprezo você com toda a minha alma. — Digo vendo o mesmo voltar a respirar com dificuldade.

Me afasto da cama dele e caminho na direção da porta, abro a porta e olho para ele pela última vez.

— E desejo que você não viva em paz pelo resto de sua vida.

Saio do quarto daquele miserável e fecho a porta. Sinto meus olhos marejarem e olho para o teto do corredor.

— Ei! Raquel, o que foi? — Aveline perguntou ao me ver ali no corredor.

Ela provavelmente já pretendia ir atrás de mim.

— E-eu não sou uma assassina Aveline... foi um acidente, eu não quis que isso acontecesse com o meu filho. — Não consegui segurar as lágrimas e Aveline me abraçou, ela sabia da minha história e não tinha muitas perguntas para me fazer.

— Calma minha querida, a culpa não foi sua. — A mulher tentava me acalmar, agora perto das escadas e eu só sabia chorar ao me lembrar daquele acontecimento terrível. — Foi um trágico acidente.

— Causado por mim, por mim Aveline.

— Não fique assim meu bem. — Me afastei do abraço dela e a mesma enxugou minhas lágrimas. — Ele te provocou não foi? Ele é mesmo um desgraçado.

— Sim, mas eu também o provoquei. Mas está tudo bem Aveline, vai passar... — Digo passando minhas mãos no rosto e quando as afasto, Aveline já estava me olhando.

— Você vai ficar por mais alguns dias?

— Não, irei embora amanhã e não pretendo voltar a esse lugar... a única pessoa de quem sentirei falta aqui é você Aveline. Conte comigo para o que precisar. — Pego nas mãos dela e a mesma dar um sorriso fechado.

— Também sentirei falta de você Raquelzinha. Como está sendo sua vida de casada?

— Ah... eu ainda não me casei. — Desviei o olhar dela e ergui a mão em que eu estava usando uma aliança de noivado. — As coisas não saíram como eu e Peter planejávamos. — Digo e Aveline parecia confusa.

Tive que contar do acidente que sofri com Peter. Que enquanto eu consegui escapar e tive leves ferimentos, o caso de Peter já foi mais grave e que ele está em coma até os dias de hoje.

— Meu Deus... desde o início do ano praticamente. Você tem esperanças de que ele acorde? — Ela perguntou e eu dei de ombros.

— Eu não sei, antes eu tinha mas agora, nem tanto.

— Mas se ele acordar, vocês ainda irão se casar?

— Olha... — Paro de falar e encaro o chão.

Eu trai ele, seria certo que se fosse para ele acordar agora eu deveria me casar com ele? Ele não me merece...

— Raquelzinha? Você encontrou outra pessoa?

— O quê? Não Aveline, de onde tirou essa ideia? — Pergunto voltando meu olhar para ela que deu um sorriso fechado. 

— Você ficou calada, pensativa.

— A verdade é que... — Parei de falar quando a cuidadora de Hugo passou por nós mas logo entrou dentro do quarto dele.

— A verdade é que...?

— Nada, eu só... não sei se ele irá acordar mesmo entende? Então, quando paro para pensar sobre isso... fico assim.

Não quis contar o real motivo para Aveline e eu agradeci mentalmente a Deus por ela me entender e saber que eu não queria falar sobre isso com ela.
Eu não havia contado para ninguém o que rolou entre mim e a filha do diretor da escola em que leciono, não tive tempo, mas irei contar... irei contar para uma pessoa que sempre me entendeu, me deu os melhores conselhos e que sempre me consolou quando eu mais precisei.

Eu só espero que ela não me repreenda quando souber porque a mulher que considero como uma mãe para mim, ela é sincera e direta, direta até demais.

Annabelle Narrando

Gemi baixinho no ouvido de Dominic e o mesmo mordeu o lóbulo da minha orelha. Senti a mão dele levantar minha saia e em seguida senti sua mão acariciar minha intimidade por cima da calcinha que eu usava, mordi o lábio inferior na tentativa de segurar o gemido.

— Está tão molhada... você está me fazendo perder o controle Annabelle. — Ele sussurrou e em seguida beijou o meu pescoço. — Se eu pudesse te provaria aqui e agora... quer que eu te prove? — Ele roçou com delicadeza seus dedos perto do meu ponto fraco.

— Hum-hum... — Foi o único som que ele ouviu de mim já que eu não estava conseguindo falar muita coisa.

Estava louca querendo sentir o seu toque, já fazia um bom tempo que eu não era tocada por ninguém.
O mesmo deu um chupão leve no meu pescoço e me olhou, ele iria me beijar e era tudo o que eu mais queria, não conseguia nem se quer sair de perto dele.

— Dominic! Você está aí em cima? — Escutamos uma voz masculina e alterada.

Dominic bufou e relutante se afastou de mim.

Frustração, foi o que senti quando ele se afastou de mim. Mas logo acordei para a realidade e percebi que aquilo não poderia acontecer mesmo, ainda bem que não aconteceu nada demais.

— Eu... eu vou descer. — Digo me desencostando da parede e caminhando na direção das escadas, logo dando de cara com o tio da Scarlet, o tal do Ramiro.

— Minha nossa... você é uma beldade — Ele olhou para mim de cima a baixo. — Creio que ainda não nos conhecemos.

— Na verdade, já nos conhecemos sim — Digo encarando ele e o mesmo me olha confuso. — Sou a amiga da sua sobrinha, não se lembra de mim? Sou a garota quem você chamou de feia e esquisita. — Ele logo arregalou os olhos, provavelmente agora ele havia se lembrado.

— Você é a Annabelle? Ah Deus... saiba que estou arrependido pelo modo como te tratei naquele dia, eu te peço  desculpas pelo que eu te disse. Eu não estava em um bom dia. — Ele disse olhando para o chão e eu senti que Dominic se aproximou de mim.

— Saiba que você tem todo o direito de não aceitar as desculpas dele. — Dominic disse e eu olhei para ele, assim como o irmão dele que também o olhou.

— Ora meu irmão, eu estou sendo sincero com meu pedido de desculpas. Eu agi como um...

— Diga, estamos ansiosos para escutá-lo confessar em voz alta. — Dominic provocou e eu o repreendi com o olhar.

— Olha de verdade não precisa, eu já entendi que você se arrependeu. Está tudo bem. — Digo e vejo Ramiro dar um sorriso fechado.

Ele olhou para Dominic e engoliu seco, logo voltou a olhar para mim.

— Eu agi como um... um idiota ao te dizer aquelas coisas. Por isso, peço que me perdoe, por favor... não estou pedindo perdão só porque você agora está... enfim, uma beldade. — Ele riu de canto. — Eu já pretendia te pedir perdão quando te visse novamente e como só estou te vendo e falando com você agora, esse é o momento.

— Bom... eu posso te perdoar pelo que me disse, mas esquecer? Não. — Fui sincera e vi o mesmo ficar cabisbaixo. — Eu vou descer, com licença.

Desci as escadas praticamente apressando os passos e me assustei ao chegar ao andar de baixo e ser puxada por alguém. Esse alguém me abraçou e só quando me afastei, sorrir para ele que estava muito bonito.

— Logan, você chegou agora? — Pergunto em meio ao som alto e as pessoas que dançavam ao nosso redor.

— Não, está com um tempinho. Não tinha te visto ainda mas quando a avistei descendo as escadas não evitei e vim correndo para cá, pretendia te puxar pelo braço e te dar um abraço. — Ele riu e eu também. — Você está linda...

— Ah obrigado.

Ele foi se aproximando de mim e pegou nas minhas mãos.

— Belle, eu queria te confessar uma coisa... eu tento te dizer isso desde que nos conhecemos mas nunca consegui. — Ele disse me olhando nos olhos e eu quis que não fosse o que eu estava pensando. — Acontece que eu...

— Annabelle, quanto tempo. — O homem se aproximou de mim colocando sua mão na minha cintura e me abraçando em seguida.

— Chevalier, quanto tempo. — Retribui o abraço dele e quando iria me afastar do mesmo ele me trouxe para mais perto dele.

— Está tão gata Annabelle, se você permitir eu te beijo aqui e agora. — Ele sussurrou no meu ouvido e eu tive que me segurar para não fazer cara de nojo.

Na primeira vez em que ele me beijou, confesso que foi bom... mas quando o Dominic chegou interrompendo tudo, Chevalier saiu correndo, esse frouxo.

Me afastei do abraço dele e neguei com a cabeça para que ele entendesse que a minha resposta era aquela.
Ah Deus socorro... cadê a Scarlet quando eu preciso?

— Chevalier meu caro amigo, eu estava te procurando. — Ramiro apareceu perto do Chevalier e apoiando sua mão no ombro dele. — Por que se afastou do grupo? Vamos, você perdeu a piada que o colega de Dominic fez, vamos você precisa ouvir.

— Mas eu

— Sério você precisa ouvir. — Ele puxou Chevalier pelo braço e eu agradeci mentalmente a Deus por pelo menos ter tirado Chevalier agora do caminho, mesmo que fosse por um tempo.

— Você viu a Scarlet? — Pergunto para o Logan que bebia refrigerante.

— Ela estava na cozinha bebendo, eu até brinquei com ela mandando ela ir com calma e ela disse que só estava começando.

Meu Deus...

Ao ouvir isso acabei deixando Logan para trás para ir atrás de Scarlet, mas tinha certeza que Logan estava me seguindo. Ele não vai sair de perto de mim até dizer o que ele tem para dizer e eu quero evitar que ele diga, não quero fazer ele sofrer, ele é um bom rapaz e um ótimo amigo.

Cheguei na cozinha onde Scarlet olhava para a área da piscina e bebia o líquido de uma vez que estava dentro de um copo neon na cor azul.

— Scarlet. — Me aproximo dela e pego o copo vazio de suas mãos.

— Da um tempo. — Ela disse e eu aproximei meu rosto do dela, o cheiro da bebida alcoólica estava presente. Logo recueei e ela pegou o copo das minhas mãos. — Quero ficar sozinha por enquanto.

— Ficar sozinha? Mas o que deu em você? E para de beber. — Digo impedindo ela que já iria colocar mais bebida dentro do seu copo.

— Eu disse que iria ficar com a outra, já fiquei e pronto. — Ela pegou o copo das minhas mãos e o encheu com a bebida que julguei ser tequila. — Se meu pai descobre que estou bebendo isso demais, ele me mata... não diga nada a ele Belle.

— Scarlet você ficou com quem para estar bebendo desse jeito? Com a Samara? — Pergunto e ela confirma com um aceno de cabeça. — Mas você disse que não queria.

— Fiquei porque eu quero esquecer aquela... aquela furacão. — Ela disse e logo bebeu de uma vez a bebida que havia colocado dentro de seu copo.

Logan chegou na cozinha e deixou seu copo vazio em cima do balcão. Ele olhou para Scarlet e fez um sinal de negação com a cabeça.

— Ela está bêbada?

— Acho que não, mas se depender dela mesma ela fica. — Digo olhando para Scarlet que fecha os olhos com força.

— Eu vou dançar, vou dançar até cansar. — Ela disse saindo da cozinha e cantando a música que estava tocando no momento.

Fiquei preocupada com ela, ela não costuma agir assim. Suspeito que o Trovão estava certo mesmo... minha amiga sente uma atração pela professora dela mas se nega a sentir.

— Ela não é assim... ou é? — Logan perguntou e eu me encostei no balcão da cozinha, negando com a cabeça. — Belle, eu preciso te contar uma coisa. — Ele mudou totalmente de assunto e se aproximou de mim, pegando nas minhas mãos. — Belle não sei o que estou sentindo por você, se é apenas uma atração ou não, mas quando te vejo... meu coração acelera e eu fico nervoso como por exemplo agora, eu estou um pouco nervoso por estar te dizendo isso.

— Logan eu

— Não, por favor me deixe terminar de falar. — Ele me interrompeu e eu assenti para que ele continuasse falando. — Eu acho que estou gostando de você e não é pouco... desde a primeira vez em que te vi, me encantei por você mas nunca te disse isso porque não tinha coragem. — Ele levou uma de suas mão para a minha nuca. — E só estou tendo essa coragem agora porque estou cansado de fingir que não quero nada com você, porque na verdade... eu quero. — Ele iria se aproximar de mim para me beijar mas eu não iria permitir isso.

Escutamos o som de passos se afastando da cozinha e olhamos para a entrada da cozinha no mesmo momento. Alguém esteve ali e escutou tudo e provavelmente não entrou na cozinha porque não quis interromper, logo Logan voltou a me olhar.

— Eu queria saber se você sente o mesmo por mim e tudo bem se você ainda não sente, mas nós podemos começar a sair e

— Não Logan. — Interrompi ele e afastei sua mão do meu rosto com delicadeza e em seguida afastei minha outra mão da sua. — Eu gosto muito de você, de verdade mas eu só o vejo como um amigo, nada mais além disso. Espero que me entenda porque eu não queria te magoar te dizendo isso, mas se for para sairmos algum dia terá que ser só como amigos. — Digo e vejo o mesmo se afastar um pouco de mim.

Ele agora parecia triste e parecia que não esperava que essa fosse a minha resposta.

— Logan...

— Não, está tudo bem. Eu já entendi só... quero ficar sozinho. — Ele disse olhando para o chão e eu cocei a nuca.

Me sentia mal por ele.
Respirei fundo e sai da cozinha, voltando para a sala de estar que estava agitada com todos dançando e bebendo, avistei Dominic subindo as escadas às pressas e estranhei, será que aconteceu alguma coisa com a Kiara?

Dominic Narrando

Iria para a cozinha pegar mais bebida porém, quando me aproximei da entrada e escutei a voz de Annabelle e de um garoto, acabei também escutando a conversa deles apesar do som que estava um pouco alto. Inclusive cheguei a aproximar a cabeça da entrada da cozinha para ver porque o garoto havia parado de falar e quando vi que ele estava prestes a beijar Annabelle, um sentimento me ocorreu, um sentimento que eu nunca mais havia sentido por nenhuma mulher.

Sai pisando forte sem me importa se haviam escutado meus passos ou não, não iria interromper o que quer fosse acontecer ali.
Entenda Dominic, ela é solteira, jovem, ela merece ficar com garotos da idade dela e não com um homem mais velho que ela.

Voltei para perto dos outros e Ramiro me olhou desapontado.

— Mas cadê a garrafa de vodka que você iria trazer para mim? — Ele perguntou e eu já não estava com um bom humor.

— Se quiser a garrafa de vodka, vai você na cozinha e pegue. — Digo ríspido e o mesmo me olha confuso.

— Calma meu irmão, se eu soubesse eu mesmo teria ido pegar e não teria pedido para você. — Ele disse e um dos meus colegas nos chamou.

— Essa piada agora é das boas, escutem só... o

— Vocês terão que me desculpar, mas se não se importam eu irei para o meu quarto. Não me sinto bem no momento mas peço encarecidamente que vocês fiquem e aproveitem a festa. — Digo atraindo os olhares de todos que não demoraram para assenti.

— Fique tranquilo, mas sabe que não iremos demorar muito por aqui. — Vladimir disse e em seguida degustou de sua bebida.

— Sim, eu sei. Sei que terão que ir antes das dez horas mas não se preocupem, eu irei descer antes desse horário para me despedir de vocês. Agora, com licença. — Me afasto deles e quando eu iria me aproximar das escadas senti alguém tocando no meu ombro.

— Que papo é esse de que não está se sentindo bem? Isso é porque Scarlet ficou com aquela garota? — Perguntou Ramiro e eu neguei com a cabeça.

— Não Ramiro, minha filha pode ficar com quem ela desejar. Não tenho nada contra isso. — Digo e avisto a mesma dançando na pista de dança com alguns de seus colegas. — Contanto que ela não se envolva com gente errada.

— Entendi... mas e esse humor ranzinza repentino? Você não fica assim do nada, eu te conheço. — Ele me olhou desconfiado e eu apenas o encarei para que ele soubesse que eu não queria falar sobre isso. — Tá bom, já entendi. Agora vou deixar passar mas essa conversa não acaba aqui.

— Tanto faz. — Reviro os olhos e logo me afasto dele para subir as escadas.

Subi as escadas às pressas antes que Ramiro resolvesse me impedir mais uma vez. Cheguei ao andar de cima e comecei a caminhar pelo corredor, passei pelo quarto de Kiara e a escutei cantando e rindo... parecia estar se divertindo muito com o cachorro de Annabelle.

Pensei em abrir a porta mas decidi não fazer isso, não queria interromper o momento de diversão que ela estava tendo.
Me afastei da porta do quarto dela e iria me encaminhar para o meu, o som da música alta agora ficava um pouco distante conforme eu caminhava até o final do corredor.

— Aconteceu alguma coisa com a Kiara? — Escutei a voz de quem eu não esperava escutar naquele momento e parei em frente a porta do meu quarto. Respirei fundo e me virei para olhar para ela.

— Não Annabelle, está tudo bem com Kiara. — Digo e vejo a mesma caminhar na minha direção mas não chegou a se aproximar tanto assim de mim.

— Vi você subir as escadas praticamente correndo então, pensei que tivesse acontecido alguma coisa com a Kiara.

— Estava me observando?

— Eu? Não — Vi suas bochechas ficarem vermelhas e a mesma passar a mão em seus cabelos loiros. — Só vi você subindo mesmo e vim atrás porque pensei que tinha acontecido alguma coisa.

— Bom, como pode ver não aconteceu nada. Pode voltar para a festa e curtir bastante. — Acabei sendo um pouco ríspido e a mesma franziu as sobrancelhas.

— E você não vai voltar?

— Não, irei para o meu quarto agora se não se importa. — Dei um sorriso fechado e iria me aproximar da porta do meu quarto quando Annabelle rapidamente se colocou na minha frente. Impedindo que eu abrisse a porta.

— Por que está agindo assim?

— Assim como? Estou agindo normalmente.

— Normalmente não, você não costuma agir assim. — Ela disse e eu rir de canto.

— Annabelle volte para a festa — Digo olhando nos olhos dela. — Aquele garoto deve estar louco procurando por você agora nessa exato momento. Eu não sou de fazer rodeios então serei direto e franco com você, eu acabei chegando em uma má hora na entrada da cozinha pois escutei e vi aquele garoto se declarando para você, não quis interromper e optei por não entrar para não estragar aquele momento entre você e ele. Ele pelo visto gosta muito de você, tem quase a mesma idade que a sua, não é?

— Ah então você escutou também... se ele gosta muito de mim? Pelo visto, sim. Mas eu só gosto dele como amigo. — Ela disse e eu cruzei os braços.

— Hum.

— Eu não faço ideia de quantos anos ele deve ter, só sei que não estou interessada nele... — Ela desviou o olhar de mim para o chão. — Seria mais fácil se eu estivesse interessada nele e não em um homem o qual não posso me envolver.

Toquei no queixo da mesma e a fiz erguer a cabeça para olhar para mim.

— Para mim também seria bem mais fácil se eu estivesse interessado em outra e não em uma que é amiga da minha filha. — Digo agora bem mais calmo e a vontade que tive foi de beijá-la ali mesmo.

Mas Deus sabe que eu não queria fazer só isso.

— Volte para a festa. — Digo afastando minha mão do queixo dela e volto a cruzar os braços.

— Por que quer tanto que eu volte para a festa?

— Porque se você não sair da minha frente e da frente da porta do meu quarto, eu irei girar a maçaneta e não serei o único que entrarei dentro do meu próprio quarto então por favor, volte para a festa porque se você não voltar, eu vou fazer o que já estou com vontade de fazer desde o momento em que te vi. — Alerto ela que rir de canto e se encosta na porta do meu quarto. — Não vai sair, não é?

— Eu deveria... mas não consigo. — Ela disse abaixando o olhar e em seguida voltando a me olhar.

Ficamos nos olhando durante alguns segundos e não demorou para que eu esticasse meu braço para girar a maçaneta da porta do meu quarto, a abrindo em seguida, fazendo com que a loira a minha frente olhasse por cima de seu ombro, vendo a porta do meu quarto sendo aberta.

Empurrei ela com delicadeza para dentro do meu quarto e assim que entrei junto com a mesma, tranquei a porta. A mesma olhou em volta do meu quarto e abraçou seu próprio corpo.

Ela agora estava de costas e olhava na direção da janela do quarto que estava fechada, me aproximei por trás dela e inalei o cheiro de seus cebelos macios, era um cheiro suave e doce ao mesmo tempo. Levei minhas mãos para os seus ombros e tive que me controlar ao máximo.

— Se quiser sair, a hora e o momento é agora. Não quero que se arrependa depois. — Digo e não demora para que ela se vire para me olhar.

Seus olhos agora estavam em um tom de azul escuro. Annabelle levou suas mãos para o meu peito ainda mantendo contato visual comigo.

Coloquei uma de minhas mãos em sua nuca e a mesma fechou os olhos.

— Não irei sair... e também não irei me arrepender. — Ela disse de olhos fechados e eu logo juntei meus lábios aos seus, iniciando um beijo cheio de desejo e de paixão. Nossas línguas se encontraram em uma sincronia tão perfeita que pude sentir a mesma vibrar em meus braços.

Foi inevitável não ficar excitado com isso, ela não imaginava que poderia ter poder sobre meu corpo. A trouxe para mais perto de mim sem parar o beijo, a fazendo sentir como ela me deixava e a mesma gemeu baixinho entre o beijo.

Annabelle Narrando

Tão próxima ao Dominic e sentindo o quanto era bom o seu beijo, apertei ainda mais os seus braços fortes querendo sentir todas as sensações possíveis ali mesmo. E ele me fez sentir o quanto estava duro e isso me deixou mais excitada que antes.

Nem percebi quando estava deitada na cama dele e com ele agora em cima de mim, passando seus beijos agora para o meu pescoço, dando leves mordidas e chupões. Logo ele beijou o vão dos meus seios e o mordeu também. Suas mãos foram parar nos meus seios ainda por cima da blusa um pouco transparente que eu usava.

Ele olhou para mim e em seguida para a minha blusa.

— Minha vontade é de rasgar esse tecido de tão fino que ele é. — Dominic disse passando a massagear os meus seios e apertar os mesmos.

— Nem ouse, eu gosto dessa blusa. — Digo e me desfaço da mesma com a ajuda dele.

O mesmo olhou para os meus seios e eu senti um pouco de vergonha mas assim que senti ele passar a língua no bico de um dos meus seios e em seguida mordiscá-lo, coloquei minha mão direita na boca para abafar o meu gemido. Ele chupou um dos meus seios e fez o mesmo processo no meu outro seio e eu puxei com um pouco de força os seus cabelos negros.

Ele foi descendo agora seus beijos pelo meu ventre e não demorou para desatar o nó da saia que eu usava, ele a jogou em algum lugar do quarto e beijou minha intimidade por cima da calcinha. Eu o puxei pela gola da camisa preta que ele usava e o beijei, sim, eu estava viciada nos beijos dele.

Em um movimento rápido ele me agarrou pela cintura, em seguida se sentou na cama fazendo com que eu me sentasse em seu colo, de frente para ele. Sem parar de nos beijarmos, comecei a desabotoar botão por botão de sua camisa.

Mesmo ele estando ainda de bermuda, senti seu pênis duro como uma pedra e agora roçando na minha intimidade. Paramos o beijo e eu me livrei da camisa dele, Dominic desceu suas mãos para a minha bunda e mordiscou de leve o meu ombro, comecei a rebolar lentamente estimulando não só a mim como a ele também.

Logo ele me deitou mais uma vez em cima da sua cama macia e iniciamos mais um beijo intenso. Senti uma de suas mãos descerem pelo meu corpo e logo tirando minha calcinha em um movimento rápido. Gemi quando ele puxou minhas coxas, abrindo-as totalmente para ele. Ele parou o beijo e logo passou a beijar agora minha coxa, com lambidas e pequenos chupões e não demorou para fazer o mesmo processo em minha outra coxa. Logo senti sua respiração quente contra minha intimidade e mordi o lábio inferior.

Senti a língua dele na minha vagina e agarrei os lençois da cama. Ele estava me torturando indo de cima para baixo, mas não demorou para que eu sentisse sua língua indo mais fundo. Minhas mãos foram parar em seus cabelos, trazendo sua face para mais perto da minha intimidade quente. Ele pareceu gostar pois subiu imediatamente sua língua para o meu clitóris, onde ele chupou e logo introduziu um dedo lentamente na minha entrada, curvei levemente as costas quando Dominic iniciou as estocadas dentro de mim, passei a rebolar em seu dedo que não demorou para ele enfiar mais um, e mal me acostumei com o segundo dedo e ele logo introduziu o terceiro. Gemi agarrando os lençois da cama com mais força.

— Dominic...

Não consegui nem completar o que eu pretendia dizer quando senti as estocadas dele pararem e ele substituir seus dedos por sua língua.

— Aah... Dominic...

Senti sua língua deslizar pelo meu clitóris e em seguida ele o sugou com vontade, foi impossível não gemer seu nome.

— Céus... você é deliciosa, Annabelle — Ele murmurou me fazendo morder meu lábio inferior com força.

— Dominic... eu vou... vou gozar.

Foi só eu dizer isso para que ele parasse de fazer o que estava fazendo, me deixando frustrada. Quando eu iria reclamar ele capturou meus lábios em um beijo feroz e cheio de desejo, movi minhas mãos para desabotoar o botão da bermuda que ele usava e em seguida abri o zíper.

Paramos o beijo e ele se afastou um pouco de mim para tirar sua bermuda junto com sua boxer branca e meu Deus... isso vai caber em mim?

Ele voltou para perto de mim e iniciamos mais um beijo feroz e intenso, senti seu pênis roçando contra minha intimidade e gemi entre o beijo. Estava louca para senti-lo dentro de mim mas tive um pouco de medo e quando eu senti que ele iria introduzi-lo dentro de mim, apertei os seus braços fortes, parando o beijo e olhando nos seus olhos.

— Já faz um tempo que... eu não faço isso. — Digo e ele desce seu olhar para o meu pescoço e em seguida o beija.

— Não se preocupe — Ele beijou o meu queixo. — Serei carinhoso com você. — Ele voltou a me olhar e eu o beijei acreditando que ele seria mesmo.

Logo o senti se posicionar entre as minhas pernas e em seguida o mesmo introduziu seu pênis na minha entrada, que entrou com facilidade por eu já estar molhada. Gemi ao sentir seu pênis entrando lentamente dentro de mim, doeu um pouquinho por eu nunca mais ter feito... sexo e também porque o membro de Dominic era grande, mas essa dor foi embora quando ele começou a fazer o famoso vai e vem.

Cravei minhas unhas em suas costas e gemi ao sentir seus movimentos passarem a ser um pouco mais rápidos. Coloquei minha mão direita na boca e fechei os olhos para abafar o meu gemido assim que senti sua glande acertar em um ponto sensível dentro de mim. Logo Dominic pegou nos meus dois pulsos, fazendo com que eu afastasse minha mão da minha boca e os ergueu acima da minha cabeça, os encostando na sua cama e os segurando apenas com uma mão sua.

Dominic me estocava com tanta força que por um momento cheguei a pensar que perderia toda a força que ainda restava em minhas pernas.

— Abre os olhos loirinha... quero ver seus olhos quando eu te fizer gozar. — Ele pediu e eu gemi abrindo os olhos que logo se encontraram com os dele.

Vi o brilho de desejo em seus olhos e não duvidava que os meus estavam do mesmo jeito que os dele.

— Dominic... — Gemi e ele afastou suas mãos dos meus pulsos e não demorou para puxar uma de minhas pernas para o seu ombro, me estocando agora mais fundo, fazendo com que toda minha coluna se curvasse.

Eu iria gozar e se dependesse de Dominic, isso não demoraria para acontecer.
Levei minhas mãos para a bunda dele, as apertando-a contra minha vagina que pulsava mais rápido que as batidas do meu coração naquele momento. E quando ele me estocou mais fundo, foi quando meu orgasmo veio, me fazendo gemer um pouco alto e o sentindo ir ainda mais fundo.

Meu corpo convulsionava um pouco graças a todo o prazer que eu havia sentido. Senti o pau dele inchar ainda mais dentro de mim e eu percebi que ele iria se preparar para tirar, foi então que eu o apertei contra mim.

— Eu tomo remédio. — Sussurrei e ele entendeu o que eu quis dizer.

Sim, eu queria que ele gozasse dentro de mim e assim ele fez, apertando agora minha bunda forte o suficiente e soltando um gemido rouco.

Com cuidado, ele saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado. Estávamos ofegantes e ainda tentando recuperar o fôlego.

— Isso foi tão...

— Maravilhoso? — Ele perguntou e eu virei a cabeça para o lado esquerdo para olhar para ele.

— Sim. — Dei um sorriso fechado e vi que ele também sorriu.

— Agora eu estou oficialmente fodido — Ele me olhou. — Jamais irei esquecer isso.

Ele não era o único que estava ferrado, nós dois estávamos e agora estávamos para valer.

— E você acha que eu irei esquecer isso? Dominic... — Deslizei meu dedo indicador pelo seu peito. — Ultrapassamos os limites.

— Sim, ultrapassamos todos.

Belle sua safada... olha, eu ainda estou processando que você se entregou mesmo para o Dominic Murray. — Escutei a voz do meu cachorro na minha cabeça e fechei os olhos.

Só me faltava essa agora.

Só te faltava essa? Você se apresse em sair desse quarto antes que Scarlet suba as escadas para te procurar pessoalmente.

Meu Deus... a Scarlet.

— Não precisa me agradecer, te vejo quando você... quiser ir embora.

Me assustei ao escutar o som de algum celular tocando. Dominic esticou seu braço na direção do criado mudo e pegou o seu celular, era o celular dele que tocava e vibrava.

Ele olhou para a tela do seu celular e passou a mão no rosto, eu franzi as sobrancelhas tentando visualizar o nome que aparecia na tela do celular dele até que consegui ver o nome da pessoa que ligava para ele naquele momento... era Scarlet.

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Espero que tenham gostado, votem e comentem...

Eitaa que agora foi, o cabaré já começou e pra parar...
Vou ficar quieta se não acabo
soltando spoilers 😂😂

Bjoooooooooos✨

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