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ꕥ Capítulo 38 ꕥ

Dominic Narrando

Depois de ter ficado mais algumas horas aguardando por notícias, o doutor que estava cuidando do Ramiro me disse que eu poderia vê-lo e que ele já estava acordado.

Quando entrei no quarto em que meu irmão se encontrava, ele estava deitado em cima de uma maca e olhava para o teto mas assim que percebeu a minha presença, ele olhou para mim. Pareceu se empolgar um pouco e fechou os olhos com força como se tivesse acabado de sentir alguma dor.

Ele passou a mão no peito e o doutor logo entrou no quarto também, o amigo de Ramiro teve que ficar na sala de espera.

— Não se mexa tanto senhor Murray. — O doutor avisou e eu me aproximei do meu irmão.

Meu irmão estava até mesmo respirando com a ajuda de alguns aparelhos. Ele me olhou ainda com a mão apoiada em seu peito e ele iria se levantar da cama.

— E-eu não queria... eu não sei o que aconteceu.

— Shh Ramiro, deite-se. — Tranquilizei ele que logo se deitou mas continuou olhando para mim. — Não se preocupe com o que aconteceu. Como se sente agora?

— Melhor... — Ele disse massageando um pouco o peito. — Diga ao Stone que... eu sinto muito por tudo que aconteceu.

Mas eu sabia que esse "melhor" dele não era um melhor cem por cento.

— Não se preocupe com isso agora, o importante é que você se recupere rápido. Você tem que descansar agora. — Digo e vejo Ramiro fechar os olhos e em seguida os abri, concordando comigo.

Direcionei agora meu olhar para o doutor que escrevia algo em uma folha, a qual estava presa a uma prancheta de madeira que o mesmo segurava.

— Doutor, poderia me dizer agora o que foi que aconteceu com o meu irmão?

— Ele sofreu um envenenamento. — O doutor disse e eu franzi as sobrancelhas.

— Envenenamento?

Olhei para o Ramiro que estava olhando para um lugar vago do quarto.

— O paciente relatou que tinha jantado pescado e mariscos, foi quando pensamos que talvez um dos mariscos tivesse em mal estado e isso acabou o envenenando. — O doutor explicou porém, ainda fiquei com minhas dúvidas.

Annabelle Narrando

Eu não dormir direito a noite e nem de madrugada, não sei como consegui me levantar da cama para poder ir para a escola. Minha mãe chegou bêbada e tarde em casa, quebrou um vaso de flores que ela gostava muito e que ficava na sala de estar.

Ela falava nada com nada, fazia drama quando eu dizia que ela tinha que tomar banho. Me estressei com ela porque ela estava insuportável naquele estado e o máximo que fiz foi levar ela para o quarto dela e deixar ela lá mesmo, fui para o meu quarto e tranquei a porta.

Só fiquei ouvindo ela resmungando e andando pela casa, quando eu não ouvi mais nada já eram duas e meia da madrugada. Foi quando apostei que ela havia apagado de vez, sai até mesmo do meu quarto para conferir e eu havia acertado.

Ela apagou em cima da cama dela e o que achei estranho foi que ela não retornou com o chapéu preto, não duvido nada que ela deve ter perdido.

Agora já amanheceu e eu mesma me encarreguei de fazer o café da manhã.
Já estava terminando de tomar a minha xícara de café com leite quando avistei a minha mãe se aproximando da entrada da cozinha.

Observei ela que logo entrou na cozinha e seus cabelos estavam bagunçados. Ela estava usando apenas a blusa e a calça preta de ontem a noite.

Terminei de tomar o meu café e vi minha mãe caminhar em passos lentos na direção da geladeira, ela abriu a geladeira e pegou uma jarra de água. Em seguida colocou a jarra de água em cima do balcão e eu me levantei da cadeira, atraindo a atenção dela.

Coloquei a xícara vazia em cima da pia e iria sair da cozinha quando ela chamou por mim.

— Belle... eu te disse para onde eu fui ontem a noite? — Ela perguntou e eu neguei com a cabeça.

— Não, não disse. Agora eu tenho que ir para a escola porque se não irei me atrasar e não se preocupe, eu já chamei um uber. A senhora não vai dirigir nesse estado em que se encontra agora. — Digo e ela passa a mão nos seus cabelos e em seguida, faz um coque frouxo.

— Eu levo você.

— Não precisa, amanhã você me leva. Até mais tarde.

— Eu não estarei aqui mais tarde.

Arqueio uma sobrancelha e vejo ela pegar um copo de vidro no armário.

— Irá sair de novo?

— Irei, eu preciso. — Ela disse soltando um suspiro e voltou a se aproximar do balcão.

— Para onde? — Pergunto encarando minha mãe que nega com a cabeça.

— Não posso te dizer.

— Mamãe, por que não quer me dizer?

— Eu já disse que não posso te dizer. — Ela foi um pouco rude e eu respirei fundo.

Assenti e logo sai da cozinha não querendo me irritar, já estava irritada na verdade por não ter tido uma boa noite de sono. E agora minha mãe vem com essa conversa de que irá sair de novo e que não pode me dizer... será possível que eu vou tem que seguir ela para saber aonde ela vai? O que não é má ideia mas eu não teria coragem de fazer isso.

12:17PM

— Então, você agora vai mesmo em frente com isso? — Scarlet perguntou depois de mim ter contado sobre a foto do garoto chamado Max que encontrei nas roupas de minha mãe.

— Sim, eu vou. Gostaria de seguir ela hoje a noite para saber para onde ela vai — Bebo um pouco do meu refrigerante e Scarlet morde um pedaço do seu sanduíche. — Mas não tenho coragem.

— É bom não ter mesmo, seria arriscado você seguir a sua mãe e também seria estranho. É melhor esperar para ver no que vai dar, se ela chegar bêbada você já sabe.

Contei para ela também sobre minha mãe ter chegado bêbada em casa ontem a noite e como quase tivemos uma discussão hoje pela manhã.

— Algo me diz que está acontecendo alguma coisa, e eu só vou descansar quando descobri Scarlet. — Digo encarando a mesa do refeitório que me separava um pouco da minha amiga.

— Uau! Você agora tomou uma atitude mesmo em relação a isso. Gostei de ver — Minha amiga sorriu mas seu sorriso logo se desfez quando ela olhou por cima do meu ombro. — Ah não, lá vem.

— Lá vem o quê? — Olho para trás e vejo o Dominic que usava uma calça social preta e uma camisa social manga longa na cor branca, ele também usava um cinto preto. Seus sapatos eram pretos e seus cabelos estavam penteados para trás.

Foi só ele pisar no refeitório que todos os olhares foram para ele, seu corpo másculo e seus olhos azuis eram lindos demais de se admirar. Dominic Murray é um homem tão... droga! Eu deveria me jogar na frente de um caminhão por estar gostando do que não posso ter para mim.

Desviei o olhar dele quando percebi que ele vinha na direção da mesa em que eu estava sentada com Scarlet. Olhei para a minha amiga que havia deixado o sanduíche de lado e passava as mãos nos cabelos.

Não precisei me virar para ter certeza de que Dominic já estava atrás de mim, eu já estava começando a reconhecer o aroma do perfume que ele usava. 

— Vim te avisar que irei demorar para chegar em casa hoje — Ele disse ficando agora do meu lado e não demorou para que ele me olhasse. — Olá Annabelle, como você está?

— Oi, eu estou bem. — Digo pegando meu refrigerante de latinha e voltando a beber um pouco do mesmo.

Ele voltou a olhar para Scarlet que encarava ele.

— Vai ver o tio Ramiro?

— Sim, irei agora de tarde e depois irei para outro lugar. Só estou te avisando porque não quero que fique preocupada e eu não sei se até lá meu celular estará carregado. — Ele disse cruzando os braços e Scarlet fez o mesmo.

— Outro lugar... esse lugar seria a casa da mulher com quem você está saindo e quer manter ela em sigilo? — Ela perguntou encarando Dominic. — Se for, porque não me diz logo que vai para lá? Não precisa mentir.

— É, eu vou para a casa da mulher que quero manter em sigilo. — Ele disse isso e em seguida senti quando o mesmo encostou seu pé no meu pé direito.

Espera, esse outro lugar é a minha casa? E a mulher sou eu?

Me engasguei um pouco com o refrigerante e comecei a tossir.

— Meu Deus Belle, cuidado. — Scarlet disse afastando o refrigerante de mim.

— E-eu estou bem. — Digo conseguindo me recuperar da tosse e olho para o Dominic que já estava me olhando, mas logo ele voltou seu olhar para Scarlet.

— Vai me impedir filha? — Ele perguntou irônico e Scarlet riu de canto.

— Não, não daria certo. Mas anote bem o que irei te dizer agora pai, o dia em que eu descobri quem é essa mulher ela vai estar ferrada porque eu não irei aceitar ela — Scarlet disse séria e voltou a pegar o seu sanduíche. — Só fico desapontada por ela não ter a coragem de vim até a mim dizer que está se envolvendo com você, na verdade, acho que já sei até o porquê... ela sabe que vai se ferrar aqui ó — Ela ergueu a mão esquerda fazendo um formato de concha. — Na palma da minha mão.

Isso me entristece e não é pouco, minha vontade naquele momento foi de sumir ou de... dizer logo para ela que era eu quem havia me envolvido com o pai dela.

Isso não vai ser fácil.

— Scarlet não chame a atenção dos outros, a sorte de estarmos falando sobre isso ainda é porque você escolheu se sentar em uma mesa mais afastada de todos — Ele disse e em seguida fez um sinal de negação com a cabeça. — Eu vou indo.

Ele foi embora e eu peguei meu refrigerante de volta voltando a beber o restante que havia dentro da latinha. Observei Scarlet apertar com as duas mãos o sanduíche dela.

— Não dá para acreditar que ele tá escondendo mesmo esse relacionamento de agora. Você viu Belle como ele é? Sério... perdi até a fome. — Ela parou de apertar o sanduíche o deixando de lado mais uma vez.

Terminei de tomar o refrigerante e fiquei olhando para a latinha de coca-cola que agora estava vazia.

Dominic ficou louco? Só pode, mas vai ver ele não estava falando de mim... ah mas se ele não tivesse me dado o toque com o pé... é, ele tava falando de mim mesmo.

— Belle?

— Oi? — Percebi que havia ficado pensativa e que provavelmente Scarlet havia me feito alguma pergunta.

— No que estava pensando? Não ouviu nem a minha pergunta.

— Em nada importante — Digo e percebo que ela ainda estava irritada. — Mas deixe-me advinhar, você estava falando do seu pai e da... mulher com quem ele deve estar se envolvendo.

— Isso, você não ouviu? Ele confirmou aqui. Eu nem a conheço ainda mas já a odeio. — Scarlet disse encarando a mesa.

— Você não daria nem se quer uma... chance?

Scarlet ficou alguns minutos em silêncio e não demorou para que ela me olhasse.

— A verdade é que eu não sei, eu sei que nem todas as mulheres são interesseiras. Mas... eu não sei, é que eu... deixa quieto. — Ela não quis falar sobre mas eu entendi um pouco o que ela quis dizer.

Ela não quis admitir mas por um lado eu acho que ela tem medo, medo que Dominic se envolva com alguém que não o faça feliz.

O tempo se passou rápido mas antes do sinal tocar, Scarlet mudou de assunto, começando a falar sobre o Ramiro. Contou que Ramiro havia passado mal no jantar em que ele e o pai dela foram ontem a noite, fiquei até mesmo com dó do Ramiro.

Ele pode ser um babaca e um playboyzinho, mas não é porque ele é assim que eu desejaria o mal dele. Eu não desejo o mal de ninguém na verdade.

04:53PM

Não há lugar como o nosso lar!

E isso é verdade, minha vontade no momento é de ir para o banheiro e demorar um bom tempo embaixo do chuveiro.

Fechei a porta e escutei o som de saltos que pareciam ir de encontro com os degraus da escada, olhei na direção da escada e vi a minha mãe. Ela usava um vestido na cor azul escuro e saltos pretos, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo e ela usava uma maquiagem leve no rosto.

— Mamãe? — Arqueei uma sobrancelha por vê-la em casa naquele horário.

Normalmente ela não é de chegar a essa hora, ela chega acima de seis horas da noite.

— Decidiu fechar a floricultura cedo hoje? — Pergunto vendo ela terminar de descer as escadas até que me lembrei que ela não estava em um estado muito bom hoje de manhã.

Ela deve ter ficado em casa o dia todo.

— Eu não abri a floricultura hoje — Ela disse agora passando por mim e indo pegar sua bolsa marrom de tamanho médio que estava em cima do sofá.

— Hum.

Também me lembrei que ela iria sair e quando perguntei hoje de manhã para onde ela iria, ela não me respondeu. Quando eu iria subir as escadas, escutei ela me chamar, fazendo assim com que eu parasse no meio do caminho.

— Você vai sair? — Ela perguntou olhando para mim e eu neguei com a cabeça. — Ótimo, então tranque a porta. Eu já vou indo, até mais tarde.

Ela iria vim até mim para se despedi mas eu dei dois passos para trás, o que a fez parar de caminhar e me olhar confusa.

— Mãe, por que está agindo como se estivéssemos bem?

— E não estamos?

— Para a senhora pode estar tudo bem, mas para mim não. Não vai mesmo me dizer para onde vai? — Pergunto e ela solta um suspiro e passa a encarar o chão.

— Você não vai gostar de saber.

— Vai beber de novo? — Pergunto e vejo a mesma fechar os olhos, ela não precisou dizer um "sim" para que eu entendesse que ela iria fazer isso mesmo. — Já entendi... quer saber mãe? Faça o que quiser. Quem sou eu para estar te aconselhando a não fazer uma coisa sendo que a senhora não me dar ouvidos? Sempre foi diferente comigo não é? Se fosse A Annabel ou o Jeffrey te dando um conselho ou outra coisa, você os ouviria. Mas comigo é diferente... por quê?

— Annabelle já chega. — Ela desviou o olhar do chão e me encarou. — Eu não sou diferente com você.

— Não? Eu era pequena na época, mas eu não me esqueci do que vi uma vez. Eu não estava conseguindo dormir, então eu me levantei da minha cama e quando fui para o seu quarto, você não estava. Mas quando fui no quarto da minha irmã, lá estava você, não me lembro se ela estava dormindo mas me lembro de escutar você dizer que a amava, a amava com toda a sua alma — Digo sentindo meus olhos marejarem e observo a expressão no rosto de minha mãe mudar, de séria para triste, com certeza deve ter se lembrado de ter dito isso a Annabel. — Agora eu...  — Respiro fundo e caminho na direção das escadas. — É melhor deixar quieto.

Subo as escadas e quando chego no andar de cima, paro de caminhar ao escutar a porta da frente sendo aberta e em seguida fechada.

Me entristece perceber que minha mãe não faz questão de dizer para mim o que algumas mães dizem para os seus filhos, que os amam.

Entrei no meu quarto e coloquei minha bolsa em cima da cama, fui para o banheiro e decidi tomar um banho de cabeça. Demorei um bom tempo embaixo do chuveiro, apenas sentindo a água fria molhando o meu corpo e também os meus cabelos... estava precisando tomar um banho de cabeça.

Peguei meu sabonete líquido e coloquei um pouco na minha mão, comecei a ensaboar o meu corpo e em seguida comecei a me lavar. Foi quando escutei batidas na porta do andar debaixo... só pode ser brincadeira.

As batidas passaram a ser fortes e eu tive que fazer do meu banho demorado, um banho rápido. Desliguei o chuveiro e logo enrolei a toalha no meu corpo, será que minha mãe mudou de ideia e decidiu voltar para casa?

Iria trocar de roupa mas as batidas na porta estavam sendo um pouco fortes. Tive que sair do quarto de toalha mesmo, desci as escadas e quando abri a porta, me assustei.

— Você recebe qualquer pessoa que bate na porta da sua casa de toalha? — Dominic perguntou e eu apertei o nó que eu mesma havia feito na minha toalha, como se ela pudesse cair do meu corpo a qualquer momento.

— N-não é que eu pensei que fosse a... minha mãe. — Digo desviando o olhar dele mas logo me dou conta de que era Dominic Murray que estava ali na minha porta. — Espera, o que você está fazendo aqui? Você estava mesmo falando sério hoje de manhã?

— Estava... eu só quero falar com você, não vou tomar muito o seu tempo. Posso entrar?

Não.

— Pode sim — Dou um sorriso fechado e o mesmo entra dentro da minha casa. — Você conversaria comigo mesmo se minha mãe estivesse em casa?

— Conversaria — Ele deu de ombros. — Eu não devo a sua mãe, mas já percebi que ela não se encontra.

— Ela saiu está com alguns minutos — Fecho a porta e quando volto a olhar para o Dominic, o mesmo estava olhando para o meu corpo e mordendo o lábio inferior. — É... meu rosto está aqui em cima.

Ele riu de canto e cruzou seus braços fortes.

— Perdão, até tentei não olhar mas foi só você se virar de costas para mim que... não consegui evitar. — Ele disse com seu tom de voz rouco.

O que me fez querer sentir as mãos dele tocando no meu corpo, assim como também a sua boca... só queria sentir mais uma vez...

Sai! Isso tá ficando fora de controle.

— Eu vou ser rápido, então não precisa sair correndo para trocar de roupa. O que eu quero te dizer e que eu não disse nem para a minha própria filha é que o meu irmão, o Ramiro, foi envenenado. — Ele disse fazendo com que eu ficasse surpresa mas nem tanto.

— Envenenado? Meu Deus... — Fiquei preocupada mas logo foi a minha vez de cruzar os braços e olhar para o Dominic. — Mas espera, me desculpe se irei parecer um pouco grosseira agora, mas não é de se admirar que tenham tentado envenenar an... o seu irmão. Ele costuma falar o que não deve muitas vezes.

— Ai está o problema. A taça que eu acredito que estava com veneno era para mim, não para o meu irmão.

— Como? Como assim era para você?

Ele começou a me contar como tudo aconteceu e que depois que Ramiro bebeu a taça de champanhe que era dele, ele começou a passar mal. E apesar do doutor ter dito para ele que o Ramiro passou mal por causa de outro motivo, Dominic acreditava que o irmão havia realmente sofrido um envenenamento e que esse envenenamento era para ele.

— Isso é sério, muito sério. — Digo agora parando para pensar.

— Pois é e ontem mesmo o senhor Stone, meu colega e anfitrião do jantar que ocorreu ontem. Me telefonou e disse o que achava de tudo isso, o que foi o mesmo pensamento que o meu, mas eu não desconfio de ninguém. Stone disse que foi a Poliana mas

— Poliana? A mulher que é louca por você? — Pergunto interrompendo ele e sentindo um incomodo só de escutar o nome dessa mulher.

— Ela mesma mas ela me procurou hoje para conversar comigo sobre isso e foi então que tirei as minhas duvidas, não foi ela Annabelle. Foi outra pessoa mas eu não faço ideia de quem tentaria me envenenar, eu não tenho muitos inimigos, antes tinha mas agora... não mais. —  Ele disse descruzando os braços e caminhando na direção do sofá, o mesmo se sentou e eu me afastei um pouco da porta.

— Do que a Scarlet não sabe? — Pergunto e Dominic olha a hora no seu relógio de pulso.

— Eu não contei para ela o que acabei de te contar agora. Tudo o que ela sabe é que o Ramiro passou mal e que está no hospital, mas que em breve poderá ter alta, talvez até amanhã. Se ela soubesse dessa história toda iria querer bater de frente com a Poliana, que não tem nada a ver mas Stone desconfia. Eu conheço a minha filha e sei muito bem que ela é explosiva, ela não gosta da Poliana e seria capaz de ficar culpando a mulher.

E isso é verdade, Scarlet é explosiva.

— Por que acha que não foi a Poliana? — Pergunto.

— Porque ela não tem coragem de matar ninguém. Foi outra pessoa... o que me intriga porque não me vem ninguém a mente — Ele se levantou do sofá e soltou um suspiro. — Eu precisava contar isso para alguém se não, eu não iria conseguir dormir hoje a noite. Se não for pedir muito, quero que não conte para a Scarlet sobre isso...

— Eu não gosto da ideia de esconder isso dela mas... fique tranquilo. Você pretende contar para ela?

— Sim, quando eu descobri quem foi a pessoa.

— Ótimo... espero que Ramiro se recupere — Digo e volto a me aproximar da porta.

Mas não posso negar que fiquei um pouco intrigada, afinal, tem alguém tentando matar os Murray? A primeira vítima foi Scarlet, só que tentaram atropelar ela e agora o Dominic... só que tentaram envenenar ele. Isso tudo está muito estranho.

Seja lá quem for, a pessoa que está por trás disso tudo é perigosa.

— É melhor eu ir — Dominic disse me trazendo para a realidade. Ele se aproximou da porta também e eu olhei para ele.

Seu olhar se encontrou com o meu e eu senti um pequeno frio na barriga. Só agora que percebi que ainda estou de toalha e o olhar de Dominic foi para o meu corpo, mais uma vez. Provavelmente devo estar corada agora... é melhor eu abri a porta para acabar logo com isso. 

Quando eu iria girar a maçaneta da porta para que ele pudesse ir, o mesmo tocou na minha mão direita, impedindo que eu abrisse a porta. E em um movimento rápido ele me encostou na porta, fazendo com que eu ficasse de frente para ele.

— Não seria melhor você ir? — Pergunto e ele passa a olhar para os meus lábios.

— Você quer que eu vá? — Ele perguntou se aproximando mais de mim e eu apertei com força o nó da toalha.

Vamos... você consegue, é só dizer "sim".

— Sim.

— Quer mesmo?

Respirei fundo e não consegui mentir mais para mim mesma.

— Não... eu quero que você fique. — Digo e sinto a mão dele tocar a minha que estava apertando o nó da toalha.

Ele aproximou seu rosto da minha orelha e em seguida deu uma leve mordida no lóbulo da mesma. Senti minha pele se arrepiar e mordi meu lábio inferior.

— Mesmo depois de tudo, você ainda tenta resistir a mim — Ele sussurrou no meu ouvido e eu senti seus lábios rasparem levemente em minha orelha. — Por quê? — Ele afastou um pouco o seu rosto do meu.

Olhei para ele e senti meu coração acelerar graças a pergunta que ele havia acabado de fazer.

— Porque sim... eu não deveria estar me envolvendo com você, mas eu não sei o que acontece. Toda vez que você se aproxima de mim, como por exemplo agora... é como se eu não tivesse mais controle sobre as minha ações. — Digo e ele parecia me escutar atentamente. — Eu não poderia estar sentindo o que estou sentindo agora por você e o motivo você sabe bem qual é, eu não queria sentir isso, eu prometi para mim mesma que não iria sentir e que

— Annabelle — Ele me interrompeu e tocou no meu rosto. — Você não é a única que está se sentindo assim. Eu neguei para mim mesmo várias e várias vezes que estou começando a sentir o que eu não deveria sentir por você, um sentimento que eu quis enterrar para nunca mais poder sentir porque quando fiquei viúvo...  eu sofri muito. E até mesmo pensei que jamais teria uma chance outra vez, que jamais seria capaz de sentir o que estou começando a sentir agora. E em relação a nossas idades

— Dominic.

— Por favor, deixe eu terminar. — Ele me interrompeu mais uma vez e eu decidi ouvi-lo. — Eu confesso que não esperava e nem imaginava que poderia se envolver com uma mulher da sua faixa etária. Não era o meu tipo mas quem diria... você passou a ser. Annabelle você é jovem mas é uma mulher tão sábia, madura, sempre me surpreendendo — Ele deu um sorriso fechado e eu também. — Você foi me conquistando que nem mesmo eu percebi, quando percebi comecei a me negar porque para mim, você merecia alguém da sua idade como aquele garoto que se declarou para você na cozinha da minha casa, no aniversário de Scarlet.

— Espera, você escutou aquilo? Então, foram os seus passos que eu e o Logan escutamos se afastando da cozinha — Fico surpresa pois não imaginava que ele havia escutado aquela declaração do Logan.

— Sim.

— Ah Dominic... você achou mesmo que o Logan fizesse o meu tipo? — Rir e ele revirou os olhos. — Eu não seria louca de trocar você por ele.

— Então, você admite que já estava sentindo algo por mim? — Ele perguntou e eu parei de rir.

— Na verdade eu... — Respirei fundo antes de continuar o que eu tinha para dizer. — Eu já sentia algo por você, desde o ano passado porém, era só uma atração. Mas eu não tinha chance alguma com você, inclusive várias garotas só faltavam babar quando você entrava pela porta daquela escola e até hoje é assim. — Digo vendo o mesmo rir de canto. — Do que você está rindo?

— De você, pensou que não tinha chance e olha só o que você está fazendo comigo. Me deixando louco e com muita vontade de arrancar essa toalha do seu corpo — Ele disse e eu dei um sorriso fechado. — Annabelle... eu passei a te observar desde que você entrou na MHS, eu te admirava mas era somente como uma aluna exemplar. O que estou sentindo por você agora começou bem depois, não sei quando mas tenho quase certeza que foi quando você estava bêbada e disse que eu era uma tentação para você.

— Meu Deus... não me lembre disso — Digo e ele rir e em seguida sua mão que antes estava no meu rosto vai para a minha nuca.

— Eu ainda continuo sendo uma tentação para você? — Ele perguntou com uma voz sedutora e que me fez desejar mais ainda fazer coisas que não deveríamos fazer de novo.

— Sim, continua... — E sem perder tempo ele juntou os nossos lábios, iniciando um beijo urgente e quente.

E que saudades eu estava de beijar esses lábios. Senti uma das mãos dele irem de encontro com a minha mão que ainda segurava o nó da toalha.

Ele parou o beijo e encostou sua testa na minha, eu ainda estava de olhos fechados e tinha certeza de que ele também estava.

— Deixe-me ver você.

Eu não iria consegui resistir a ele... eu queria tanto senti-lo dentro de mim de novo. Ele afastou sua mão da minha e logo foi a minha vez de afastar a minha mão do nó da toalha, ainda de olhos fechados e apenas sentindo a respiração de Dominic batendo no meu rosto.
Desfiz o nó da toalha com os dedos, a deixando escorregar pelo meu corpo, até que a mesma caísse no chão.

Beijei o Dominic que logo me agarrou para perto dele, me encostando na madeira da porta. Cruzei minhas pernas envolta da cintura dele sentindo sua ereção por baixo de sua calça social. O que me fez gemer entre o beijo.

Ele afastou seus lábios dos meus e passou a observar os meus seios, empinados para cima. Dominic lançou um sorriso malicioso para mim antes de começar a chupar um dos meus seios, gemi baixinho e comecei a rebolar lentamente contra ele para provocá-lo.

Ele rodeava a língua no bico de um dos meus seios e em seguida mordiscava, suas duas mãos foram parar na minha bunda, as apertando e aproximando ainda mais a minha intimidade da sua ereção para que eu sentisse o quanto ele estava duro.

Ele passou a beijar o meu pescoço e de repente eu escutei um som de carro, e eu conhecia muito bem o som desse carro.

— Espera, espera — Digo e fico frustrada quando sinto a boca de Dominic se afastando da minha pele para poder me olhar.

Só queria escutar agora como a porta do carro seria fechada, só então eu tiraria as minhas dúvidas... quando escutei a porta do carro sendo fechada com força, me assustei e olhei para o Dominic.

— É a minha mãe.

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A sumida voltou✨

Bjooooooos✨

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