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ꕥ Capítulo 32 ꕥ

Annabelle Narrando

O dia estava sendo tranquilo para mim, até mesmo as aulas que tive hoje foram tranquilas. Nesse nomento estou indo para casa, Trovão só ficou o intervalo comigo e com Scarlet mas depois que o sinal tocou ele preferiu voltar para casa.

Scarlet se resolveu com a Samara e foi sincera e direta, o que deixou Samara chateada porque ela já estava criando expectativas de que as duas poderiam entrar em um relacionamento. Olha... eu achei isso uma loucura da parte da Samara, fala sério elas só ficaram algumas vezes e no mesmo dia.

Scarlet foi para casa e eu estou perto de chegar na minha. Dobrei uma rua e senti o vento frio vindo ao meu encontro, olhei para o céu que estava nublado e suspeitei que poderia chover a qualquer momento então, decidi apressar os passos.

Ao fazer isso senti que estava sendo seguida... que estranho. Olhei para trás algumas vezes mas só tinha eu na rua, não tinha nem mesmo uns idosos que costumavam ficar sentados na calçada a essa hora. Atravessei a rua e pronta para dobrar a outra rua, que era a rua em que eu morava porém, senti mais uma vez que estava sendo observada. Olhei para trás novamente e vi no final da rua em que eu havia acabado de atravessar, um carro preto e com vidros fumê, havia simplesmente aparecido ali... do nada.

Eu nem se quer escutei o barulho desse carro chegando nessa rua, quem estava dentro deveria estar dirigindo muito devagar. Continuei olhando para aquele carro preto e senti medo por não conseguir ver quem estava dentro do mesmo... não tinha ninguém na rua além de mim e daquele carro... foi então que não consegui pensar em mais nada e corri. Corri entrando na rua em que moro, corri pelas calçadas até chegar em frente a minha casa.

Rapidamente tirei as chaves do meu bolso e olhei para os lados, temia que aquele carro vinhesse atrás de mim. E se queriam me sequestrar? Meu Deus... acabei derrubando as chaves de casa no chão e me abaixei para pegar, peguei e logo enfiei a chave dentro da fechadura. Me assustei ao escutar o som de um carro que parecia estar entrando na rua em que moro.

Estava com tanto medo que não estava conseguindo abrir a porta direito, girei a chave desesperada na fechadura e escutei a porta de um carro sendo fechada. Não quis nem se quer olhar para trás, queria apenas abrir a porta da minha casa para que eu pudesse entrar o mais rápido possível.

Consegui abri a porta de casa e senti algo tocando no meu ombro e gritei assustada.

— Calma Belle! Sou eu, se acalme. — Zípora disse e eu olhei para os lados vendo agora um carro branco dar partida e sair na outra rua.

Apoiei minha mão na testa e Zípora abriu a porta da minha casa, me conduzindo para dentro. Ela entrou também e logo fechou a porta, minhas mãos estavam trêmulas e meu coração acelerado, havia ficado tão nervosa que Zípora me ajudou a se sentar no sofá.

— Mas o que está acontecendo? — Escutei a voz de Trovão e olhei para o lado vendo o mesmo descer as escadas e vim ao nosso encontro. — Belle está pálida, o que houve? Zípora? O que faz aqui?

— Eu também quero saber o que houve, eu vim visitar vocês e quando chego com o uber, encontro ela tentando abrir a porta como se a casa tivesse acabado de ser assaltada — Zípora disse olhando para mim e me analisando. — Está muito nervosa, vou pegar água para você... onde é a cozinha?

Ela se levantou do sofá e Trovão subiu em cima do mesmo, ficando ao meu lado e apoiando suas patas na minha perna.

— É ali... — Digo depois de ter ficado alguns minutos calada e apontando na direção da cozinha. Zípora foi até lá e eu olhei para o Trovão.

— Quer me matar do coração Belle? O que houve?

— Eu estava voltando para casa e quando estava em uma rua aqui perto, senti que estava sendo seguida mas não tinha ninguém na rua. Então quando eu já iria sair dessa rua para dobrar nessa em que moramos, eu olhei para trás e vi no final da rua um carro preto e com vidros fumê... Trovão eu fiquei olhando para aquele carro que surgiu do nada e senti tanto medo. — Digo e ele sobe no meu colo e encosta sua cabeça em meu peito.

— Calma Belle, vai ficar tudo bem não se preocupe. Irei ver agora se esse carro ainda está lá — Ele afastou sua cabeça do meu peito e me olhou. — Me prometa que irá tentar se acalmar. Nada vai te acontecer, enquanto eu estiver aqui nada vai acontecer com você.

— Aqui Belle.— Zípora voltou para a sala e me entregou um copo com água.

— Cuide dela, irei ver se esse carro ainda está na rua mas acho difícil que ele esteja. — Trovão desceu do meu colo, indo para o chão.

Logo surgiu uma fumaça cinza envolta do meu cachorro, o cobrindo por completo e em um piscar de olhos o mesmo desapareceu da sala de estar.

— Carro? Minha querida você permite que eu — Antes que ela terminasse de falar logo toquei em seu braço e vi a cor de seus olhos sairem do castanho, indo para a cor violeta.

Dando acesso a ela para que ela pudesse ter uma visão e saber o que realmente eu tinha visto e sentido quando avistei aquele carro preto. Escutei o som de trovões vindo do lado de fora e me assustei na mesma hora, afastando minha mão do braço de Zípora. Ela fechou os olhos e logo os abriu, voltando assim a cor castanho dos seus olhos e logo ela se sentou ao meu lado.

Terminei de beber a água que estava dentro do copo de vidro e me senti mais calma. Mais uma vez escutei o som dos trovões e como eu previa, iria chover.

— E vai, vai chover e muito... você estava sendo seguida por esse carro preto e não tinha percebido? — Ela perguntou e eu olhei para ela.

— Eu só vim perceber quando já estava por aqui perto. — Digo e Zípora ficou pensativa por um momento.

— Você tem inimigos?

— Não... na verdade eu não sei, nunca fiz mal a ninguém.

— E sua mãe? — Ela perguntou e eu me arrepiei por algum motivo que eu não sabia, mas neguei com a cabeça.

— Que eu saiba não.

— Seu pai, seus irmãos tinham inimigos também?

— Eu não sei... isso me preocupa sabia? Minha amiga há algumas semanas atrás, disse que quase foi atropelada por um carro preto... ela não conseguiu ver quem estava dentro do carro ou a placa, ou que tipo de carro era. Mas quem estava dentro desse carro teve a intenção de atropela-lá e agora... um carro preto estava me seguindo e eu só percebi quando já estava por aqui, praticamente perto de casa — Digo parando para pensar agora sobre isso.

Fora o sonho que tive hoje com Annabel e ela me dizia no sonho que eu já estava sendo... observada. Ah meu Deus o que isso tudo quer dizer? Que alguém quer me matar? Mas por quê?

— É uma coincidência e tanto Belle.

— E se esse carro foi o mesmo que tentou atropelar Scarlet? — Pergunto me apavorando ao pensar nisso.

— Pode ser que seja e pode ser que não seja... mas sabe o que eu acho? — Ela perguntou e eu neguei com a cabeça. — Quem estava dentro desse carro pode ter tentado atropelar a sua amiga, já a você... não. Se for a mesma pessoa e o mesmo carro, provavelmente se quisesse te atropelar teria vindo atrás de você quando você correu ou teria aproveitado o momento em que você ficou parada só o observando — Zípora disse e eu pensei um pouco sobre isso. — Enquanto ao sonho que você teve, é bom ficar atenta. Sei sobre a morte da sua irmã... sinto muito por ela.

— Eu senti tanto medo quando vi aquele carro parado como se estivesse aguardando qualquer movimento que eu fizesse... — Digo e Zípora me abraça de lado.

— Nada. O carro já não está mais na rua e daqui a pouco vai começar a chover. — Trovão apareceu de repente na sala de estar e eu desviei meu olhar de Zípora e olhei na direção de onde vinha a voz do meu cachorro. — Sinto muito Belle, não teria nem ao menos como eu tentar farejar porque eu não cheguei a ver esse carro preto e com certeza antes desse carro preto, passaram outros carros nessa mesma rua, não teria como eu saber qual foi o carro que te deixou assustada porque cada carro tem um cheiro digamos que diferente e cada um deixa um rastro diferente por onde passa.

— Tá tudo bem. — Digo olhando para ele que agora estava sentado no chão e a minha frente.

— Eu gostaria de ajudar com isso... mas meu faro tá meio enferrujado, na verdade eu nunca consegui farejar nada direito quando era uma cadela. Agora, assim como você Belle, como humana eu consigo senti o cheiro das coisas mas também deveria conseguir farejar o que quer que fosse... mas não consigo. — Zípora disse e eu me afastei do abraço dela para olhá-la. — Meu olfato nunca me ajudou muito quando eu precisava fugir das carrocinhas com ele — Ela riu de canto olhando para o Trovão que inclinou a cabeça para o lado.

— Você nunca esteve enferrujada, você nunca aceitou ser quem você é de verdade e isso te fez digamos que relaxar e desde então, nunca conseguiu farejar mais nada. Sem falar que, já faz muito tempo que você não assume a sua verdadeira forma. — Trovão disse fazendo Zípora encarar o chão. — Você sabe que estou certo.

— E está.

— Não se preocupe Zípora, está tudo bem. Sério, você estar aqui tentando me acalmar já foi uma ajuda e tanta. — Digo passando a mão nas costas dela e ela me olha. — Obrigada. — Vejo ela da um sorriso fechado e retribuo o sorriso dela.

— Voltando ao assunto do carro, eu acho Belle que também... esse carro poderia estar perdido e que não poderia estar te seguindo.

Olhei para o meu cachorro que ergueu uma de suas patas para coçar atrás de uma de suas orelhas marrons e fofas.

— Por que acha isso? — Zípora perguntou também olhando para ele.

— Porque ele não a seguiu até aqui, não teve intenção alguma de dar partida. Você viu ou percebeu Belle que ele iria dar partida?

— Na verdade não, ficou apenas parado.

— Viu? Quem estava dentro poderia estar perdido e se te assustou, foi porque o carro além de aparecer de repente na rua, ele era preto e tinha os vidros fumê. Quem é que não se assustaria no seu lugar e ainda mais estando só? — Ele perguntou e realmente passou a fazer mais sentido agora.

— Isso é verdade, pode ter sido isso mesmo e também é a primeira vez que isso acontece comigo.

— Mas já está tudo bem... Trovão tem razão, quem não correria no seu lugar? Eu mesmo teria corrido também. — Zípora riu me fazendo rir também. — Vejo que está mais calma.

— Estou sim, acho melhor eu subir para tomar um banho de cabeça. Daqui a pouco estarei de volta para nós conversarmos mais um pouco — Me levanto do sofá. — Sinta-se em casa Zípora e se minha mãe chegar é só dizer que é uma amiga minha, o que não é mentira. — Digo e Zípora sorrir para mim.

— Ah obrigada, digo sim.

— Amigas um... um osso. — Trovão disse causando risadas em mim, ciumento é ele. — Não sou ciumento.

— Ah você é sim — Me abaixo e logo o abraço. — Obrigado por ter ido lá averiguar mesmo assim.

— De nada.

Me afasto dele e caminho na direção das escadas, subo as mesmas e quando chego ao andar de cima, caminho na direção do meu quarto. Entro e em seguida fecho a porta.

O pesadelo que tive com minha falecida irmã só me deixou mais assustada e pensando besteiras agora. Mas o que Trovão disse faz sentido... mas se não fosse isso, me questiono o porquê alguém teria interesse em me observar?

Não faço tantas coisas interessantes assim. Algo ainda me inquieta mas eu não quero tentar descobrir mais nada, já basta o diário de Annabel que minha mãe escondeu de mim e eu sinto que se eu for tentar descobrir mais alguma coisa... eu irei me decepcionar e para não se decepcionar com mais coisas, prefiro deixar quieto. Está tudo tão bem no momento que não quero estragar nada.

Trovão Narrando

Escutei a porta do quarto de Belle ser fechada por ela mesma no andar de cima e parei de ler os pensamentos da minha dona. Senti que minha irmã estava me olhando e fechei os olhos.

— Você mentiu sobre o carro poder estar perdido.

— E você me acompanhou na mentira. — Digo agora olhando para ela que cruzou as pernas e negou com a cabeça.

— Mas não deveria... me fale a verdade meu irmão, você sabe de alguma coisa? — Ela perguntou e eu confirmei com um aceno de cabeça. — Sabe então quem estava dentro desse carro preto e se esse carro preto estava seguindo a Belle mesmo?

— Disso eu não sei, não vou confirmar uma coisa da qual não tenho certeza. Eu só não quis deixá-la preocupada e pensando sobre isso.

— Mas você acha mesmo que esse carro estava seguindo ela?

— Talvez sim, talvez não.

— O que você sabe? — Minha irmã franziu as sobrancelhas.

— Não posso te dizer Zípora, é complicado. — Digo caminhando na direção da cozinha e escuto os passos dela, vindo logo atrás de mim.

— Que papo é esse de complicado Trovão, você sabe de alguma coisa e não quer me contar. Você descobriu algo sobre Annabel? Sobre quem teria motivos para... assassina-la?

Caminhei na direção da minha tigela com água e bebi um pouco. Quando terminei, me virei e olhei para Zípora que estava encostada no balcão da cozinha.

— Descobri. — Digo percebendo que ela não iria parar com as perguntas.

— Sério? — Ela perguntou surpresa. — Annabel foi realmente assassinada? Por quem?

— Você já quer saber demais. — Digo e caminho na direção de uma das cadeiras da mesa que estava no canto da cozinha, subo em cima da mesma e me sento.

— Trovão por favor, me dê uma dica pelo menos... é alguém próximo da Belle? Um homem? Uma mulher? A Belle já viu essa pessoa que pode ter tirado a vida da irmã dela? — Ela perguntou em um tom de voz baixo para que somente eu escutasse.

— Zípora você quer parar? Mais que coisa.

— Trovão eu não irei dizer nada para ninguém.

— Só irei dizer porque estou afim de dizer mesmo e não, essa pessoa não é próxima de Belle... mas já foi no passado, entretanto Belle não se lembra. Isso é tudo que posso te dizer. — Digo e bocejo em seguida.

— Você já viu essa pessoa? Não é quem eu estou pensando... ou é? Meu Deus Trovão é a

— Eu não sei Zípora, ainda tenho minhas dúvidas. — Interrompi ela antes mesmo que ela pronunciasse o nome de quem eu estava pensando.

— Como você ainda tem suas dúvidas? Você disse que descobriu alguma coisa. Diga de uma vez por todas — Ela se afastou do balcão e veio até mim. — Quem matou Annabel?

— Como eu disse minha irmã, eu ainda tenho as minhas dúvidas. Não posso dizer o que não tenho certeza ainda, é muito confuso... nem você mesma entenderia.

E não entenderia mesmo porque eu quero descobrir mais sobre essa pessoa e também o porquê de estar vigiando Belle.

— Mas essa pessoa é uma pessoa... perigosa? — Zípora pergunta e eu confirmo com um aceno de cabeça. — Meu Deus...

— Perigo deveria ser o sobrenome dessa pessoa... mas vamos mudar de assunto, não podemos ficar falando sobre o que não temos certeza. — Digo e Zípora rir de canto e joga seus cabelos tingidos de azul para trás.

— Se de uma coisa eu tenho certeza é que você sabe de muitas coisas mas não quer me contar. Infelizmente tento ler seus pensamentos mas não dá em nada, maldita hora em que te ensinei a ocultar eles... mas se eu te tocar agora... — Ela iria tocar em mim e eu a encarei.

— Não dará em nada, eu ainda estou com muitas dúvidas e você sabe que não estou mentindo em relação a isso. Se me tocar agora terá acesso a minha mente e ao que você quer tanto saber, porém ficará como eu, com dúvidas e não são poucas, são muitas. — Digo vendo a mesma encarar o chão e cruzar os braços.

Escuto o som de algum celular tocando e vejo a mesma retirar seu celular do bolso de sua calça, em seguida olhar para a tela do mesmo e sorrir.

— Oi amor... eu não estou em casa mas quando eu voltar para casa eu te aviso... está com saudades é?... sei... olha depois nos falamos está bem? Estou com uma amiga agora... tchau, beijos. — Zípora encerrou a ligação sorrindo e eu continuei encarando ela que logo guardou o celular no seu bolso.

Ela me olhou e arqueou uma sobrancelha.

— O que foi?

— Você está namorando com esse cara? — Pergunto e ela coça a nuca.

Eu havia escutado a conversa deles e ele disse que estava com saudades dela.

— Eu esqueci de te dizer, é o Leandro.

— Eu não perguntei o nome dele. — Saio da cozinha e vou para a sala de estar.

Subo em cima do sofá e me deito, vejo Zípora vim até mim e se sentar ao meu lado.

— Começamos a namorar há uma semana... éramos só ficantes, acho que você e Belle já o viram naquele dia em que eu e Belle nos conhecemos mesmo. Lembra-se?

— Lembro — Ergui a cabeça e olhei para ela. — Mas esse namoro não vai durar.

— Você é tão motivador. — Ela disse irônica e eu deitei minha cabeça em sua perna. — Nosso namoro vai durar sim.

Vai pensando assim.

— Vou pensar assim mesmo.

— Zípora... algo me diz que você vai namorar com um homem que não tem juízo — Digo e a mesma rir. — Não ache graça porque eu estou falando muito sério. Esse homem além de não ter juízo é muito convencido.

— Homens assim não fazem meu tipo. 

— Mas esse irá fazer. Vai ser graças a você que ele vai passar a ter juízo, com a sua ajuda ele vai aprender a valorizar até a sí próprio. — Digo olhando para a minha irmã que parou de rir e me olhou confusa.

— Fala como se eu estivesse destinada a esse ser... Trovão não viaja só porque eu estou namorando agora com o Leandro. E quem seria esse homem quem você descreveu?

Me afasto dela e desço do sofá.

— Pode ser qualquer um, mas quem sabe você e ele não se conhecem algum dia? — Me viro para olhar para ela que continuava com a expressão confusa no rosto. — Esse homem estava na festa da amiga de Belle, digamos que ele se acha por nunca ter recebido um "não" de uma mulher. Mas tenho certeza que se fosse com você, as coisas seriam bem diferentes.

— Claro que seriam, acorda Trovão. Eu estou namorando agora.

— Orimar — Digo indo até a porta pois estava ouvindo Yandra cantando dentro do seu carro e ela estava entrando na rua em que moramos.

— Como é que é? — Ela perguntou mais confusa ainda e eu quis rir.

— Orimar, novo código que você não vai demorar para descobrir do que se trata. E falando em código, não se esqueça daquele que te falei naquele dia.

— Isso é sério mesmo?

— Ah é, mas os códigos MPMSVE quer dizer uma coisa, enquanto esse novo código que acabei de te dizer, já quer dizer outra coisa. Você é esperta, sei que vai consegui descobri o significado dos dois e quando descobri... não conte para ninguém. — Digo vendo a mesma me encarar e escutei o som das chaves sendo colocada na fechadura da porta.

Logo a mesma foi aberta por Yandra e eu demonstrei o quanto estava feliz com a sua chegada e realmente eu estava feliz em vê-la.

— Meu menino lindo, senti saudades de você. — Ela disse emtrando dentro de casa e em seguida fechando a porta. Yandra me pegou no colo para fazer carinho em mim e percebeu que havia mais alguém ali na sala, além de nós dois. — Boa noite, quem é você?

— Ah eu sou uma amiga da Belle. — Zípora disse dando um sorriso gentil para Yandra.

— Ah — Yandra me colocou no chão e foi até a Zípora.

— Não toque nela. — Alerto minha irmã mas eu sabia que não daria em nada caso Yandra tocasse nela.

Sou Yandra, a mãe de Belle. Tudo bem? Como você se chama? — Yandra disse caminhando até Zípora e não demorou para passar a mão nos cabelos da minha irmã. — Nossa seu cabelo é muito bonito.

— Meu nome é Zípora e eu estou bem sim, e obrigada... Yandra. — Minha irmã sorriu.

— Onde está Belle?

— Ah ela foi tomar banho.

— Hum... e você e ela vão sair? — Yandra perguntou e Zípora negou com a cabeça.

— Não eu só vim para nós duas conversarmos um pouco, mas não vou demorar.

— Se você quiser pode ficar para o jantar, sinta-se em casa Zípora. — Yandra tocou no ombro de Zípora e logo se afastou dela. — Eu vou subir também para tomar um banho, mas assim que eu terminar, irei descer.

Olhei para Yandra que caminhou na direção das escadas e logo subiu indo para o andar de cima. Voltei meu olhar para Zípora que fechou os olhos e riu de canto.

— Tadinha, ela pensa que irei demorar aqui e já está pensando em deixar o filme que ela planeja assisti com a Belle desde ontem, para outro dia. — Zípora disse me fazendo ir até ela e subir em cima do sofá. — O dia dela realmemte foi cansativo e ela está com muito sono, mas ela quer aproveitar essa noite para passar um tempinho com a Belle. Foi somente o que vi, como foi o dia dela hoje e que ela é uma pessoa muito divertida no trabalho dela.

— Você só viu isso?

— Era para mim ter visto mais alguma coisa? — Zípora perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Não, isso foi o suficiente. Você viu apenas como foi o dia dela e como ela está se sentindo agora. — Digo e ela confirma com um aceno de cabeça.

— Sim, o dia dela foi bom e animado. Porém, apesar dela não demonstrar mas ela ficou preocupada agora porque pensa que eu posso arrastar Belle para sair para algum lugar e que isso iria estragar os planos das duas para assistir um filme juntas hoje a noite. Não entendo Trovão, elas não costumam passar um tempo juntas?

— É complicado.

— Imagino... mas eu gostei dela.

— Gente que frio é esse? — Escutei a voz de Belle e olhei na direção das escadas, vendo a mesma descer vestindo um casaco azul claro e seus cabelos loiros presos em um coque frouxo. Ela usava uma calça da cor preta e não demorou para vim até mim e Zípora.

Annabelle Narrando

Eu estava com tanto frio que podia até mesmo senti minha pele se arrepiar as vezes, mesmo estando usando um casaco.

— Vai chover Belle. — Zípora disse me olhando e eu coloquei as mãos no bolso do meu casaco. — Sua mãe já chegou.

— Já? Que bom, ela falou com você?

— Falou sim, ela disse que iria subir para tomar um banho mas que assim que terminasse ela iria descer.

— Ah sim. — Me sentei no outro sofá e Trovão veio até mim, o mesmo subiu em cima do sofá em que eu estava e se deitou ao meu lado.

— E já começou a chover. — Zípora disse e eu comecei a escutar também o som da chuva que se iniciava lá fora.

— Como está se sentindo? — Trovão perguntou encostando sua cabeça na perna e eu passei a mãos nos pelos macios.

— Estou melhor, foi só um susto.

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Bjoooooooooos✨

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