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𝟬𝟭𝟴. NOITE SANGRENTA, PARTE DOIS

UM DESACORDO ENTRE DUAS PESSOAS surge no momento em que há um conflito de interesses ou uma inclinação para a incompatibilidade, geralmente causado por diferenças de opiniões ─ ou nesse caso, um passado mal resolvido. O conjunto de violências feitas por Choi Su-bong na época do ensino médio, levaram Cho Jun-yu a nunca conseguir perdoa-lo pela humilhação sofrida. Desde agressões verbais, físicas e as mais dolorosas, psicológicas, que traumatizaram a vida de Junyu por um bom tempo, o reencontro dos dois tornou-se um caminho conflituoso e enigmático. Prestes a ser resolvido em meio a selvageria e sem tempo para uma comunicação verbal.

O tempo passa e, apesar de ser fácil para o agressor esquecer de todos os crimes que cometeu, para a vítima, não há como apagar as dores da memória.

E lá estavam os dois, frente a frente, encarando um ao outro profundamente. Dois garfos, um na mão de cada um. Eram apenas eles, um contra o outro. Duas pessoas com experiências e habilidades completamente diferentes de vida. Apesar de que a obsessão que Choi Su-bong desenvolveu em tão pouco tempo por Cho Junyu, poderia ser explicada na psicologia como a uma pessoa carente de atenção e psicologicamente perturbada, o caso se tornou outro quando Thanos passou de alguém "apaixonado" por uma estranha, para um ex agressor obcecado pela sua ex vítima. Como um ato em que o agressor se diz "gostar" da vítima, mesmo quando o maior causador de sua dor é ele mesmo.

A vitimização ocorreu quando o receptor de comportamento agressivo, no caso, Thanos, se sentiu excluído ao não ser "amado" da mesma maneira que ele, aparentemente, estava se sentindo. Porque ele não foi alimentando em sua rede psicótica mental e foi jogado para escanteio, quando ele, "o Thanos" ─ como se denomina, era incrível demais para ser patético.

Thanos atacou primeiro.

Ele gritou, avançando em sua direção. Com os entorpecentes alterando todas as reações seguintes que ele poderia ter, suas emoções estavam à flor da pele. A mente agitada e perturbada, alucinada na ideia de que precisava acabar com tudo. Thanos tentou enfiar o garfo no braço dela, mas Junyu desviou facilmente ao perceber seu movimento. Ela o chutou nas costas quando o mesmo passou direto, o fazendo cair de cara no chão. Ele apoiou as mãos no chão, ficando ainda mais bravo.

─ O que você está fazendo, Junyu? ─ Esbravejou, se levantando do chão rapidamente. Ao olhar para Junyu, sua expressão transparecia puro ódio e irritação. Suas mãos tremiam, um dos sintomas por usar drogas. ─ Isso é jeito de tratar quem gosta de você?

As luzes os impediam de perceber muito bem os passos das outras pessoas e a gritaria não ajudava muito na audição, portanto, o melhor que ela poderia usar era sua percepção. Subong tentou ir para cima com tudo, sem sequer tentar bolar a melhor estratégia para atacar, indo na emoção. Junyu socou seu rosto bem no meio do nariz mais uma vez, o fazendo sangrar pela segunda vez em menos de vinte e quatro horas. Dessa vez, Thanos conseguiu ser mais rápido e devolver a agressão com uma rasteira. A Cho caiu no chão, apoiando a mão esquerda no chão para evitar uma queda grande e machucar sua barriga. Ela resmungou ao sentir os dois últimos dedos dobrarem, mas ignorou a dor devido a situação.

Junyu também teve um tempo de resposta rápido, enfiando as pontas do garfo na perna de Thanos, retirando o utensílio e se levantando do chão sem usar as mãos, como aprendeu no treinamento. Ele gemeu de dor, colocando a mão do local. O sangue encharcava a a calça do 230, tendo o objeto atingido uma veia importante da perna.

─ Você não aprendeu todos esses anos, não foi? ─ Junyu falou, se afastando um pouco. Os dois últimos dedos da mão esquerda latejavam, inchando na medida em que o tempo passava. ─ Otários como você até vencem por um tempo, mas eles acabam sofrendo as consequências uma hora ou outra. Sabe como é... karma!

─ Eu deveria ter dado um trato em você naquele tempo... ─ Ele sorriu com escárnio, referindo-se ao dia que quase tentou ficar com ela a força. Thanos não havia encostado nela como gostaria de ter feito, já que Taemin chegou assim que o mesmo segurou o rosto de Junyu. ─ Uma pena que aquele idiotazinho do seu amigo chegou bem na hora.

─ Você ia fazer isso porque sabe que ninguém iria querer alguém nojento como você. ─ Retrucou, prendendo o cabelo uma fita que estava usando como prendedor de cabelo.

─ Você está achando que vai me matar? ─ Soltou uma gargalhada sarcástica, limpando o garfo sujo de sangue de outro jogador, na roupa. ─ Não me interessa se você é do exército gatinha... sabe o que dizem: um leão sempre fica com medo quando enfrenta um outro que sempre ganhou dele.

Thanos avançou mais uma vez, sempre sendo o primeiro a atacar. Junyu deixou. Deixou que ele se aproximasse o suficiente dela e que tivesse confiança o suficiente de que conseguiria vencer. Deixou que toda a confiança adquirida pelos entorpecentes o fizesse se sentir a pessoa mais poderosa do mundo e, quando ele finalmente chegou tão perto dela que tentou a machucar, Cho Junyu abaixou um pouco, ficando na altura de seu peitoral e enfiou o garfo por dentro da traquéia de Choi Su-bong.

O sangue automaticamente saiu e espirrou no rosto de Junyu, que sequer se afastou do corpo dele. Ela segurou o braço de Thanos que segurava o garfo e o dobrou, causando uma dor também muito ruim quando ele sentiu seus músculos do braço e seu osso ser pressionado. Ela levantou devagar, ainda segurando o garfo na garganta do 230 e olhando diretamente nos olhos dele. Junyu nunca foi uma pessoa cruel com aqueles que nunca mereceram, mas sempre mostrou seu lado mais impiedoso ao aniquilar aqueles que causaram algum mal. Ela não tinha pena e talvez esse fosse um dos traços menos empáticos que ela poderia dizer que tinha. Não sentir pena de pessoas cruéis.

O sinal do portão soou, avisando que estava na hora dos guardar entrarem. Thanos caiu no chão de olhos abertos, ser ar e basicamente morto. Junyu, seguindo o plano que ele tinham combinado anteriormente de fingir que estavam mortos como os outros, se jogou no chão ao lado do corpo do 230. Os soldados entraram no dormitório e começaram a colocar ordem na situação, atirando para cima para afastar os jogadores uns dos outros e concentrados em quem estava brigando. Eles não estavam nem aí para os mortos.

Essa era a chance.

Quando os soldados se aproximaram dos jogadores para checar quem havia sido eliminado, os jogadores que votaram no xis e tinham combinado de seguir o plano, reagiram. Junyu segurou a arma de um dos triângulos e atirou tão rápido do marcarão, que o mesmo sequer teve tempo de reagir. Ela, assim como os outros que havia conseguido roubar as armas, começaram a atirar nos soldados, criando um tiroteio no dormitório. A Cho olhou para os lados para verificar se estava tudo bem com seus amigos mais próximos, e sentindo-se aliviada ao ver que eles estavam vivos.

Um dos soldados se aproximou por trás de Kim Junhee, que se escondia atrás das camas ao lado do jogador 333, Myeong-gi. Junyu atirou na cabeça do mascarado mesmo de longe, já que tinha uma boa pontaria.

Retirem-se. Retirem-se.

A voz no alto falante pediu para que os soldados se retiram-se. Com a maioria deles mortos, os únicos que sobraram correram até o portão principal de entrada do dormitório. Os jogadores com as armas continuaram atirando até expulsar todos. No entanto, quando o portão se fechou, um dos triângulos sobrou do lado de dentro com os jogadores, ficando sem saída.

─ Parou, parem de atirar! Cessar fogo! ─ Gihun gritou. ─ Cessar fogo!

Cho Junyu e Hwang Junho foram os primeiros a ir até o mascarado e rende-lo.

─ Se ajoelha, babaca. ─ Junyu falou, apontando a arma para a cabeça do mascarado. Para ela, ele era apenas mais um dos terroristas que lidava.

O 047, que estava ajudando os jogadores do xis tentou ir para cima dos círculos, dizendo o quanto eles eram egoístas. No entanto, Seong Gihun o impediu, dizendo que ele seria igual a eles se os matasse ─ mostrando que parte do antigo Gi-hun ainda estava aí dentro.

─ Pessoal, desçam aqui por favor! ─ Ele gritou, olhando para os cantos e chamando os outros jogadores. ─ Não tem que ter medo não. Ninguém aqui vai machucar vocês!

─ Hyun-ju. ─ Junyu chamou. ─ As câmeras.

A mulher olhou para ela e confirmou, atirando em todas as câmeras existentes no dormitório para que eles ficassem invisíveis. Gyeong-seok, que estava ao lado da mulher, foi pedido pela própria Hyunju, para que recolhesse os pentes e as armas com Ko Taemin. Assim que tudo foi recolhido e as armas que sobraram postas em uma bancada, o grupo de jogadores que iniciou o plano se pôs na frente dos demais. As pessoas estavam reunidas, esperando que eles falassem.

─ A gente vai subir, até a sala da central. Vamos pegar as pessoas que prenderam a gente e fazê-las pagar por tudo isso! ─ Gi-hun era sempre o primeiro a se pronunciar, querendo passar confiança para os demais. ─ Quem souber usar uma arma por vir pra cá e também quem quiser ajudar a gente a acabar com essa luta.

─ Pessoal, eu sei que vocês estão com medo... eu também estou. ─ Jungbae criou coragem para falar, se sentindo confiante. ─ Mas essa é nossa única chance de derrota-los e sair daqui.

Mais três jogadores se ofereceram para ajudar o grupo ─ os únicos que não estavam lá eram a senhora e seu filho e Kim Junhee. Quando ninguém mais se ofereceu para ir, eles desistiram de tanta chamar mais gente e focaram.nos que já estavam lá.

─ Verifiquem suas armas e quando tem tem bala. ─ Junyu se pôs na frente da mesa, olhando para os jogadores que iriam lutar ao lado dela. ─ Cada um vai ficar com um walkie talkie. Vamos usar a penúltima frequência... ninguém usa ela.

─ Pessoal... isso é uma submetralhadora MP5. ─ Cho Hyun-ju ficou ao lado de Junyu, para explicar o que ela sabia sobre armas. ─ Primeiro, pra tirar o pente você aperta a alavanca e puxa. Depois, empurra a trava pra baixo, pra rajada, e pra tiro único, é pra cima. ─ A mulher explicava tudo lentamente e de madeira bem didática. ─ Como a gente não tem muita munição, vamos usar no modo de tiro único. Por último, coloca o pente e puxa a trava pra sua direção pra recarregar.

─ Eu achava que só a capitã Cho Junyu e os rapazes sabiam sobre isso! ─ Kang Dae-ho falou, olhando para as duas.

─ É que eu fui das forças especiais. ─ Respondeu Hyunju, tímida.

─ Então além de termos nomes parecidos, fizemos a mesma coisa? Você é muito legal, sabia? ─ A Cho cutucou o braço de Hyunju, que ficou ainda mais envergonhada com o elogio. ─ Eu tô começando a achar que encontrei minha irmã gêmea. ─ Ela deu duas batidinhas no ombro da ex forças especiais e sorriu. ─ Então pessoal, e agora, vamos para as apresentações...

Junyu se aproximou novamente do mascarado e apontou a submetralhadora na direção da cabeça dele, segurando a arama com apenas uma mão. ─ Tira a máscara, ela ordenou. O quadrado, que comandava os soldados triângulos, retirou lentamente sua máscara, depois o capuz e por último, o pano que cobria o rosto e a boca dele, deixando apenas os olhos aparentes.

─ Ah, que isso.... ─ Junyu parou de apontar a arma para a cabeça do rapaz, quando viu que era um jovem. Deveria ter por volta de seus vinte e poucos anos. ─ Você deveria tá jogando videogame, seu pirralho!

─ Agora você vai nos levar até o líder! ─ Gi-hun falou para o garoto. ─ Se arrumem pessoal, vamos sair em alguns minutos.

Enquanto os outros se ajeitavam, Junyu foi até um canto do dormitório para lavar o rosto com um resto de água mineral que havia sobrado. Ela sentou-se em um dos poucos colchões que não estavam revirados e limpou seu rosto com água e um dos lençóis. Hwang Junho se aproximou dela em poucos segundos, tirando a garrafa de água e o lençol de sua mão e tendo ele mesmo o trabalho de limpar o rosto da esposa. Por mais que tirar o sangue de outra pessoa do rosto de Junyu não fosse o momento mais romântico do mundo, ele queria mostrar que estava ali por ela. Que estaria ali lhe ajudando no que quer que fosse.

Junyu olhou para o marido com uma expressão triste, então, começou a chorar desesperadamente. Junho não sabia do porque ela estava chorando, mas a abraçou sem pensar duas vezes, acariciando suas costas para tentar amenizar o sentimento ruim que ela estivesse sentindo. A Cho o agarrou tão forte, que passaria horas abraçada naquele momento de conforto. Que passaria horas sendo consolada por Hwang Junho. Ele era tudo que ela tinha. Não falando sobre amizades, porque não é disso que estamos falando e sim, de alguém que passaria incondicionalmente o resto de sua vida com ela. Que entendia suas qualidades e seus defeitos. Que a aceitava e que também a aconselhava quando precisava. Que falaria independente se ela gostaria ou não ─ mas fazendo isso para seu próprio bem.

Ele era a pessoa mais incrível do mundo e agora, eles estavam prestes a ter uma família. Não seria mais apenas Hwang Junho e Cho Junyu ─ além de claro o mascote da família, o cachorro deles. Mas agora eles estariam em uma fase da vida que vinham planejando desde que eram namorados: filhos.

─ Jun-ho, eu preciso te contar algo.

Junyu enxugou as lágrimas com as costas das mãos e segurou as mãos do marido. Por mais que eles estivessem na pior situação possível para se ter essa notícia, ela não conseguia ficar triste. Não conseguia pensar em tristeza, quando a pessoa que ela mais amava estava nem ali na sua frente, prestes a receber a notícia que ele sempre quis escutar.

─ O que foi? ─ Perguntou Junho, preocupado.

─ Acho que estou grávida. ─ Ela não tinha certeza, não tinha como saber sem um teste, mas era quase certeza de que Junyu deveria estar grávida. Tinha todos os indícios e sintomas iniciais.

Hwang Junho não demorou para esboçar sua reação, já que começou a chorar compulsivamente. Ele segurou o rosto de Junyu e sorriu entre as lágrimas, depositando diversos beijos carinhosamente felizes por toda extensão do rosto da esposa. Os dois nunca sentiram uma felicidade tão grande em compartilharem uma notícia esperançosa como aquela. Esqueceram completamente dos perigos que os esperavam fora das portas e focaram por um momento neles mesmos. Junho puxou o corpo relativamente relaxado de Junyu para perto dele e a beijou como se nunca tivesse a beijado antes.

Seus lábios foram apenas nos lábios doces de Junyu que, apesar de estarem um pouco ressecados devido a falta de cuidados que eles tinham dentro do jogo, ainda continha o mesmo gosto adocicado. A respiração deles completamente descompassadas e o coração enérgico, com os batimentos acelerados o suficiente para demonstrar o quão alegres eles estavam. Não tinha como não se sentir amada ao receber o beijo mais apaixonado e vibrante possível que Hwang Junho lhe deu. Ainda mais apaixonado em saber que a esposa poderia estar grávida, do que já era pela mesma quando eram apenas os dois. Suas festas se tocaram no final do ato, com as respirações ainda afobadas, mas com um sorriso gigante no rosto.

Junho lhe passou toda confiança possível de que eles ficariam bem, mesmo sem poder prometer que eles sobreviveriam. Só de ter seu apoio e o amor exacerbado que ele conseguia demonstrar em palavras ou em ações, conseguia ser o suficiente para ter ainda mais forças para lutar.

─ Não acredito... nós realmente vamos ter um filho... ─ Ele jogou os cabelos para trás, desacreditado. ─ Ou quem sabe dois! Não sabemos se é só uma pessoinha que está se formando aí dentro.

─ Você não está preocupado? ─ Junyu o observou, com medo. Ela realmente estava sentida.

─ Sim, estou, morrendo de medo. ─ Concordou, sem negar que também sentia muitas inseguranças. ─ Mas eu te disse, vou te proteger com a minha vida.

─ Eu não quero que você morra. ─ Porque dizer que a protegeria com a própria vida, queria dizer que ele sempre se arriscaria por ela.

─ Eu não vou morrer. ─ Dessa vez foi Junho que segurou as mãos gélidas de Cho Junyu, tentando passar a segurança que ela precisava. ─ Nós vamos sair daqui juntos. ─ Ele beijou o dorso de suas mãos, encostando a lateral do rosto nelas. ─ Junyu.

─ Se você vai me pedir para ficar, você sabe que eu não posso. ─ Agora não era apenas a teimosia falando. Junyu sabia que, pela quantidade de guardas, eles precisariam dos melhores. ─ Vocês precisam de mim.

─ Eu sei que você não vai ficar mesmo que eu implore. ─ O Hwang respondeu, conhecendo muito bem a esposa. Não adiantaria implorar, ela iria de uma maneira ou de outra. ─ Mas você precisa me deixar te proteger. Mesmo que custe algo, você precisa me deixar fazer isso... por você e pelo nosso filho.

─ Junho...

─ Me promete, Cho Jun-yu. ─ Ele pediu seriamente. ─ Me promete que você vai fazer isso.

─ Tudo bem, eu prometo.

Vocês não estão preparados para os próximos quatro capítulos!! Dúvido alguém adivinhar o que vai acontecer 😶

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