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𝟬𝟭𝟵. FILHOS DA REVOLUÇÃO

Jogadores, está na hora de dormir. Por favor, retornem ao alojamento imediatamente. Se não retornarem, vocês serão eliminados do jogo. Repetindo as instruções: jogadores, está na hora de dormir.

─ Ah, será que a gente vai sonhar com essa voz? ─ Jungbae comentou, frustrado ao escutar diversas vezes a caixa de som transmitir a voz.

CHO JUNYU APONTOU A ARMA NA direção dos dois alto falantes e atirou em ambos utilizando apenas duas balas em cada caixa, também cansada de ouvir aquela mesma voz irritante. O jovem quadrado desmascarado foi colocado na frente, guiando os demais até a sala da central ─ Cho Junyu o segurava pela gola da camisa para que o mesmo não escapasse. Os mascarados surgiram repentinamente nas escadas de cima, atirando diretamente na direção do grupo de treze jogadores fora do dormitório. Os tiros batiam sem parar contra a parede, atingindo o ponto certo onde eles estavam. Os jogadores abaixaram-se na altura da escada,

─ Abaixem, na direita! ─ Gi-hun gritou, dizendo de onde os tiros estavam vindo.

─ Escutem, não atirem só por atirar ou vamos ficar sem balas! ─ Junyu não gritou, ou daria a dica para os mascarados. Falou o suficientemente alto para que todos conseguissem escutar. ─ Sempre tentem deixar eles atirar primeiro! Quando forem recarregar, vão levar pelo menos dez segundos até tirar e colocar o outro pente. ─ Como eles não  eram profissionais, dificilmente conseguiriam trocar mais rápido. ─ É nessa hora que vocês vão subir pra atirar.

─ Certo! ─ Um dos jogadores concordou.

─ Me cobre! ─ Gritou Hyunju.

Quando as balas do fogo inimigo acabaram, foi a hora que os jogadores se levantaram para atirar. Dos quatro, dois morreram distraídos. Outros dois se esconderam, conseguindo sobreviver. No entanto, quando recarregaram e voltaram para superfície, os restantes levaram um tiro na cabeça cada um. Um vindo da arma de Junyu e o outro, de Taemin, dois militares que tinham uma ótima mira. Gihun foi quem tomou conta do mascarado.

─ Cessar fogo! ─ Junho levantou o braço ao ver que todos os quatro guardas haviam morrido. ─ Tá todo mundo bem? Vamos subir!

Os jogadores concordaram, vivos. O Hwang atirou nas câmeras que cortavam o caminho, impedindo que as pessoas na sala de controle não conseguissem mais vê-los e seguindo o caminho indicado pelo garoto.

─ Vamos, é mesmo por aqui? ─ Junyu questionou o garoto quando eles entraram em um corredor com algumas janelas. ─ Se você estiver nos levando para o lugar errado, eu mesmo mato você, entendeu? ─ Ela não faria isso, não teria coragem de matar aquele garoto, mas ele já estava tão assustado que faria qualquer coisa.

Fazendo as escolhas erradas ou não, dava para ver o terror não olhos do guarda. Ele havia sido descoberto e com certeza, morreria assim que voltassem para a central. Porquê pelo que eles sabiam, de acordo com Gi-hun, eles não podiam ser identificados por outros jogadores, ou seriam mortos.

─ Virando a direita vai dá na sala da central e na sala de controle! ─ Respondeu apavorado.

─ Então anda. ─ Disse Gi-hun.

O garoto esticou o braço na direção do bolso, fazendo menção a abri-lo, mas foi repreendido pela Cho.

─ Que merda você está fazendo? ─ Ela apontou a arma na cabeça dele, receosa.

─ Espera, é a máscara! ─ Ele apontou para o bolso, abrindo o único botão que tinha e retirando a máscara com um símbolo do quadrado. ─ Só conseguimos entrar com as máscaras.

O garoto encarou a jogadora 218, estendendo a máscara para que ela pegasse. Quando seus olhos deram de cara com alguém atrás, entre os jogadores, sua expressão mudou completamente. Arregalando os olhos, as mãos e o lábio inferior do rapaz tremeu ─ típicos sinais de alguém assustado. Cho Junyu olhou para trás sem ao mínimo tentar disfarçar, encarando muito bem cada um dos rostos atrás dela. A expressão de quem ela mais temia estar mentindo não demonstrava nenhum sentimento diferente do normal, o de ansiedade e dúvida. Apesar se parecer cruel pensar só coisas ruins de Hwang In-ho, ela ainda não conseguia acreditar que ele estava falando a verdade. Seu cunhado era bom em disfarces.

De repente uma bala atravessou o crânio do guardar e o corpo do mesmo caiu no chão. Outro tiroteio começou bem no caminho da sala de controle, dificultando a passagem. Os jogadores abaixaram na altura da janela e protegeram-se o máximo que conseguiriam. Ao lado esquerdo de Junyu  estava Ko Taemin, de olhou fechado e respirando profundamente. Ele agarrou a arma na altura do peitoral e respirou fundo, falando consigo mesmo e murmurando algumas palavras de apoio.

─ Fala com ele. ─ Hwang Junho pediu, surpreendendo Junyu. ─ Você sabe o que ele tem, então ajuda. Eu cubro vocês.

Junho se levantou, ficando em pé atrás da divisão entre as janelas e ajudando os outros jogadores. In-ho estava ao seu lado, dividindo a atenção dos guardas próximo deles entre os dois.

─ Ko Taemin, olha pra mim. ─ Junyu segurou a mão esquerda dele, o fazendo largar arma. O homem abriu os olhos, encarando as mãos dos dois, juntas. ─ Você consegue, entendeu? Precisa superar o que aconteceu naquela época... ─ Ela estava perto o suficiente para que ele conseguisse escutar, abafando todos os tiros de sua mente. ─ A culpa não foi nossa.

Há mais de dez anos atrás, Cho Jun-yu e Ko Tae-min estavam novamente juntos em uma missão de resgate, no mesmo batalhão.  Quando os militares foram enviados para uma missão de campo na floresta, composto por um grupo de nove pessoas, que se dividiriam em três grupos, com Junyu, Taemin e Cheong Kihun, o mais novo, no mesmo grupo. Em resumo, o que aconteceu foi que no meio da missão eles foram surpreendidos pelos terroristas e, Kihun, morreu após levar uma bala no meio da testa, enquanto Ko Taemin negou que avançaria e implorou para que eles voltassem. A falta de ação rápida os deixo vulneráveis e a pequena discussão entre eles, quebrou momentaneamente a harmonia do grupo.

E desde lá, Ko Taemin se odiava por ter sido irresponsável com seus colegas de batalhão. Os disparos constantes dessa e de outras missões que ele e Junyu precisaram acabaram traumatizando o rapaz, porque, diferente de sua ex namorada que estava preparada psicologicamente para aguentar tudo aquilo na época, a primeira coisa que ele queria fazer era correr e numa mais voltar.

─ Não tínhamos como adivinhar que eles viriam... e brigas acontecem em qualquer lugar. Você estava com medo, eu entendo. ─ A Cho lembrava exatamente das pupilas dilatas de Ko Taemin quando o tiroteio de verdade começou, ou quando o corpo morto de Cheong Kihun caiu na frente deles. ─ Eu sei que você estava tentando. Talvez tenha sido irresponsável da sua parte continuar com isso mesmo com medo, mas isso não te faz ser culpado da morte de alguém. Você tentou até o último segundo.

Junyu não poderia mentir para ele das vezes que tentou o convencer de parar com a ideia de ser um militar... foram algumas. Ela via o medo nos olhos de Taemin e todas às vezes, se lembrava do momento em que os pais dele morreram. Não é que Cho Junyu fosse uma pessoa fria e sem coração, mas diferente do ex, conseguia abdicar de seus sentimentos por alguns minutos e focar na missão. Focar nas pessoas e ignorar se ela estava triste ou não, se poderia sofrer ou não pela morte de um colega de profissão ou de se segurar para não chorar quando uma vítima morria. Ela queria continuar mesmo com as consequências, já ele, não estava pronto.

─ Você sabe porque eu te chamei, não sabe? ─ Ela apertou sua mão, olhando diretamente nos olhos do rapaz. ─ Eu chamei porque confio em você.

─ Mesmo sabendo que eu sou um cagão? ─ Perguntou sério, fazendo a mulher soltar uma risada.

─ É... mas olha, de todos esses medrosos aqui, você é o último que um imagino fazendo xixi nas calças. ─ Ela olhou ao redor, dando de ombros. Se ele estava fazendo piada, com certeza deveria estar mais calmo. ─ Ou o penúltimo... o Jungbae até que está indo bem.

─ Obrigado, Junyu. ─ Ele apertou a mão de Junyu de volta, a agradecendo.

Taemin suspirou, finalmente criando coragem. O homem segurou a submetralhadora com força, se preparando para voltar ao mundo real. Ele precisava concluir aquele ciclo e ajudar Junyu como prometeu. Mesmo que essa fosse definitivamente sua última missão, ele iria concluir até o último estágio. Deixando seus pensamentos atormentados e o passado de lado, para focar no presente. Ou para focar no futuro.

─ Nós precisamos ir. ─ Junyu gritou, avisando aos outros, chamando sua atenção. Junho e Inho agacharam-se. ─ Eu vou até a central.

─ Você consegue? Quer que eu vá junto? ─ Hwang In-ho se voluntariou, mas estava fora de cogitação deixá-lo ir com eles.

─ Não, você vai ficar aqui. Fica e tenta ganhar mais tempo. ─ Retrucou, mostrando ao cunhado que não desejava disfarçar suas desconfianças. ─ Eu vou com o Jun-ho, Gi-hun Jung-bae.

─ Tudo bem, se é assim que você deseja. ─ Respondeu o Hwang mais velho, pondo uma mão do ombro de Junyu. ─ Cuidado, os dois. ─ Referiu-se a ela e ao irmão mais novo.

─ Taemin. ─ A Cho o chamou uma última vez. Ele, que estava agachado, se preparando para voltar a atirar, a encarou. ─ Fica de olho nele o tempo todo. ─ Nem precisava explicar muito. Só pelo tom de voz e a expressão desconfiada, Ko Taemin sabia que Hwang Inho deveria estar envolvido com alguma coisa. ─ E cuidado.

─ É pra atirar nele se precisar? ─ Cogitou o ex militar. Se ele era perigoso, precisava saber o que fazer.

─ Precisamos dele, então não mata. ─ Além disso, Junyu não conseguia dizer para matar seu cunhado. Por mais que não demonstrasse, estava angustiada. ─ Mas um arranhão na perna não faz mal a ninguém.

─ Entendi. ─ Concordou, destravando a arma. ─ Se cuida! E... ─ Ele olhou para a barriga de Junyu e sorriu carinhosamente. Parecendo naturalmente feliz. ─ Parabéns pelo bebê. Volta com segurança... você ainda precisa viver e colocar o nome dele de Taemin.

─ Como você... ─ Juny olhou para a própria barriga, mesmo que soubesse que não tinha como perceber de vista. Talvez ele realmente fosse bom em adivinhar quem estava grávida ou não, porque Kim Junhee com certeza não havia contado. ─  Vai sonhando.

O pequeno grupo de quatro pessoas foi em frente, diretamente para a área da central. Ao chegarem na frente de uma porta com uma câmera de sensor, Gi-hun levantou a máscara na altura da câmera e esperou que o leitor confirmasse. Felizmente, o que o jovem mascarado com o símbolo de quadrado havia dito estava certo, e a porta abriu assim que leu o sensor na máscara preta que eles carregaram consigo.

─ Entramos na área da central, vamos tentar avançar. ─ Gi-hun falou através do walkie talkie com os demais jogadores que estavam no corredor. ─ Pessoal, tem munição no bolso da calça dos guardas. Então verifiquem.

Entendido. ─ Respondeu Taemin do outro lado do rádio. ─ Se precisar de ajuda é só falar.

Estamos aguentando por aqui. ─ Disse Inho.

Quando o rádio desligou, os quatro olharam para os lados e viram dois caminhos diferentes ─ ambos com câmeras apontadas para as entradas ou nos corredores. Ou seja, era óbvio, eles precisavam se dividir.

─ Vamos formar duplas. ─ Jun-ho deu a ideia. Ele odiava ter que se separar, mas era o jeito mais rápido. ─ Eu e a Junyu vamos pela direita e vocês, na esquerda.

─ Combinado. ─ Jungbae concordou.

─ Cuidado e voltem logo. ─ Disse Seong Gi-hun. ─ Usem o rádio para se comunicar.

─ Tomem cuidado também, não sabemos que eles são. ─ Na verdade ela e Junho sabiam quem era o líder e por isso, sabiam que era ainda mais perigo.

Então, se despedindo brevemente uns dos outros, as duplas se dividiram. Junyu e Junho caminharam pelo corredor lado a lado, trocando entre um olhar a parte de trás para ver se não vinha ninguém e o outro, na frente. Utilizavam das pequenas brechas entre as várias portas misteriosas no meio do caminho para se esconder, tentando abrir uma por uma para ver se alguma delas estava aberta e eles conseguiam achar algo. Quando eles chegaram até uma das portas no final do corredor, esconderam-se rapidamente ao ver dois guardas rodando de um lado para o outro, protegendo um local. Talvez, aquela fosse a sala de controle ou outro local também importante quanto.

Os dois se entre-olharam, sem poder falar. Junho levantou os braços, se perguntando o que os dois fariam. Ele apontou para a porta e depois para a própria cabeça, dizendo silenciosamente que se lembrava de algo relacionado ao que estava por trás da porta. Junyu levantou um dedo, dando a entender que teve uma ideia. A mulher apontou para os guardas, usando o dedo indicador para apontar três lugares essenciais: as armas, as pernas e o pescoço. Ela olhou de volta para Junho, agora, apontando para a própria arma e fazendo o mesmo movimento que ela fez para retirar a arma do guarda no dormitório. Depois, olhou para o próprio pé, fazendo um movimento de chute, como se fosse dá uma rasteira em alguém. E por último, mais não menos importante, segurou o próprio pescoço, como se fosse dá um mata leão em si mesma.

Junho fez um sinal de positivo, entendendo toda a mímica. O homem contou com os dedos, três, dois, um, aproveitando o tempo em que os dois se viraram para verificar o outro lado. O casal aproximou-se dos guardas fazendo o mesmo movimento que haviam combinado. Tirando as armas para que não fossem acionadas e fizessem barulho, depois deram uma rasteira nos dois e os desmaiaram com um mata leão muito bem encaixado no pescoço.

─ Você sabe onde isso vai dá? ─ Indagou Junyu. Com a ajuda de Junho, os dois tiraram os pentes das armas dos guardas e pegaram mais quatro pentes escondidos nos bolsos das calças.

─ Na sala do líder. ─ Respondeu engolindo seco. Não tinha boas memórias daquele lugar. ─ Eu lembro que essa porta vai dá em um corredor até a sala do líder.

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