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Capítulo 34

Os seis sobreviventes do ataque aéreo iniciam uma corrida contra o tempo para alcançar as ruínas da antiga refinaria esquecida no meio do deserto antes de serem alcançados. Mesmo carregando um armamento mais pesado, o agente da Libra logo assume a liderança e, aos poucos, vai abrindo uma grande vantagem em relação ao resto do grupo. De tempos em tempos ele para e assume uma posição defensiva, ajoelhado na areia e, com o seu rifle em riste, cobre os demais corredores e procura algum sinal das Unidades.

A poucas dezenas de metros de alcançar o complexo, Astral Pollux desativa o modo stealth de seu traje e surge diante do grupo. Em seguida, as doze Unidades restantes repetem a mesma tática e desfazem sua camuflagem eletrônica, surgindo ao redor. Algumas voando e outras em solo. Estavam cercados.

- Eu duvido que alguém aqui não esperasse que algo do tipo fosse acontecer. - Janet é a última a alcançar o agente da Libra. Com suas mãos apoiadas nos joelhos, ela procura recuperar seu fôlego.

- Meu nome é Erika Barnett. Sou Engenheira Chefe do C.O.D.A. e no momento falo em nome da Libra! - A doutora toma a frente do grupo e, com sua credencial na sua mão erguida, se dirige ao líder do esquadrão.

- Dra. Barnett, não faça isso. Fique próxima. - Enquanto mira seu fuzil na cabeça da armadura à sua frente, o fuzileiro russo tenta trazer Erika de volta ao grupo.

- Eu exijo que vocês baixem suas armas e nos deixem em paz. - A Engenheira Chefe continua.

De repente um tiro é disparado e o crachá de Erika se desfaz em pedaços. A doutora rapidamente traz sua mão para perto de seu peito, pressionando o ferimento causado pelo disparo. Apesar do tiro ter acertado apenas o crachá, um fragmento de plástico acabou por cortar sua mão.

- Vocês não estão em posição de exigir nada. - Quem responde é o piloto da armadura Astral Pollux. - Se entreguem e tornem o nosso dia, e o de vocês, melhor.

- Erika, você sabe o que está fazendo? - Janet se aproxima de sua colega.

- Jan, eu não faço a menor ideia do que estou fazendo. - Ela olha fixamente nos olhos de sua Engenheira Assistente. - Mas nossa única chance é ganhar algum tempo e torcer para que os reforços da Coréia já tenham decolado e estejam a caminho.

- O quê... O quê é isso na sua cabeça? - Janet aponta horrorizada com seu dedo indicador em direção à testa de Erika.

- Eu não vou pedir de novo. - Com a mira laser de seu rifle de precisão, fixado sobre o seu ombro direito, Astral Pollux íntima o grupo. - Esse é seu último aviso.

Nesse momento, diversos pontos vermelhos luminosos surgem apontados para todos os integrantes do grupo, partindo das outras Unidades de Combate. Os dois pilotos são os primeiros a jogarem suas armas no chão, em um sinal de rendição. O agente da Libra é o seguinte a aceitar a derrota.

- Covarde. - Dalmas dá um passo à frente e esbarra violentamente no agente, encarando-o por cima de seu ombro enquanto caminha em direção à Astral Pollux.

Conforme o pirata vai se aproximando do líder das Unidades, a arma que apontava para a cabeça de Erika passa a mirar sobre a sua testa.

- O que você pensa que está fazendo? - Mais curioso do que surpreso, Astral Pollux indaga o mercenário.

- Eu só queria chegar mais perto para olhar bem dentro de seus olhos antes de arrancar a sua cabeça. - O somali para em frente à armadura, estranhamente calmo.

- Você vai arrancar a minha cabeça? - Uma sonora gargalhada ecoa nas planícies desérticas de Gobi. - E como pretende realizar essa façanha?

- Com isso! - A partir de uma explosão muscular sobre-humana, Dalmas salta em direção ao Astral Pollux, enquanto seus dois polegares destravam os pinos de duas granadas.

O somali se agarra à cintura da armadura e deposita os dois explosivos nas juntas das placas metálicas, abaixo da blindagem. Em seguida, ele salta para o lado, se jogando no chão.

- Idiota! - Antes que o piloto da Astral Pollux pudesse completar sua frase, os dois dispositivos explodem, cobrindo toda a armadura com uma fumaça enegrecida.

No momento em que o restante das armaduras se preparam para atirar contra o somali e o resto do grupo, um segundo estrondo é ouvido por todos. Essa manifestação sonora, um pouco diferente, soa mais como o som de um trovão e vinha de dezenas de metros acima de suas cabeças.

Partindo das nuvens, um feixe de partículas parte à velocidade de mach 12 e acerta algumas Unidades de Combate no solo, desintegrando-as imediatamente. Após o disparo, o baque é ouvido novamente e Armacell surge por entre as nuvens, quebrando a barreira do som novamente.

As armas que antes estavam todas apontadas para o grupo de corredores, agora miram para o alienígena que se aproxima do solo em uma velocidade muito grande. Aproveitando a distração, Erika e o resto retomam a sua fuga em direção à refinaria. No meio do caminho, o agente da Libra e os dois pilotos ajudam Dalmas a levantar, ainda um pouco desorientado em função da explosão.

Armacell pousa violentamente no solo arenoso e acaba formando uma pequena cratera sob os seus pés. Os tiros de metralhadora das Unidades apenas ricocheteiam em sua armadura. Por debaixo do capacete, Terry respira aliviado ao perceber que Erika e Janet estavam bem.

- Tenho que dar o braço a torcer. Vocês são bem persistentes. - Armacell avança em um voo rasante contra as Unidades, que se espalham pelo terreno e retomam os ataques balísticos contra o alien.

Caído no centro de um buraco no chão, aberto pela explosão, Astral Pollux recobra os sentidos ao mesmo tempo que seus sensores reconhecem a assinatura genética e atômica de Armacell.

- Star Castor... - Não foi preciso pensar muito para perceber que a outra parte da missão tinha dado errado.

Ainda no chão, Astral Pollux analisa as leituras de seus sensores. Seus homens, trajando as nove Unidades de Combate restantes, podem distrair Armacell por algum tempo. Ao virar sua cabeça para o outro lado, ele ainda consegue ver o grupo de sobreviventes, com Dalmas entre eles, se embrenhando na escuridão das ruínas da antiga refinaria. Se ele fosse rápido, poderia capturar seu alvo e sair dali sem entrar em combate direto contra Armacell. Era a sua melhor chance. Mas se as coisas não saíssem como planejado, precisaria de mais tempo.

- Atenção, apoio aéreo. Avançe na minha posição. A situação atual vai requerer muito mais poder de fogo. Estamos entrando em combate contra os dois alienígenas.

- Copiado, Jake. Estamos nos movimento.

No interior da refinaria, o grupo de sobreviventes corre até um galpão e se escondem atrás de uma gigantesca caldeira.

- Ei, o que foi aquilo? Onde você arrumou aquelas granadas? - Erika, após recuperar o fôlego, se vira para Dalmas.

- Peguei emprestado com a Branca de Neve aqui, quando esbarrei nele. - O sorriso sarcástico do somali rapidamente desaparece, cedendo lugar a um semblante de preocupação. - Aquela Unidade é diferente das usadas por Libra. Tenho certeza de que logo estará aqui.

- Sim. Aquela armadura parece mais um tanque. Nunca vi nada igual nesses anos todos. - O agente da Libra confere mais uma vez o cartucho de sua arma. Mesmo não tendo disparado nenhuma vez ainda, precaução nunca é demais.

- Eles estão atrás de mim. Vamos nos separar. Fiquem aqui e se escondam. Vou atrair a atenção dele para o outro lado da fábrica.

- Bem, eu não me oponho a esse plano. - O piloto dá de ombros e aceita a sugestão. - Sou um piloto. Não um soldado. Não me julguem.

O co-piloto em seguida também acena, concordando.

- Está bem. Mas leve isso. O oficial da Libra entrega um de seus rifles M4 à Dalmas, que retribui o gesto positivamente com a cabeça.

Naquele momento o grupo se divide, Dalmas atravessa o pátio correndo e some por entre as sombras das torres de destilação de petróleo. O restante do grupo corre em direção à uma escada de metal que desce para o subsolo da refinaria.

Sobre a gigantesca refinaria, Armacell continua sua batalha aérea contra as Unidades de Combate. Já havia derrubado mais três inimigos, restando apenas seis. No momento, o próprio alienígena é quem está na posição defensiva, sendo perseguido pelos soldados anônimos, que disparam suas metralhadoras e foguetes contra ele.

Para tentar ganhar uma distância segura de seus agressores, o alien faz uma curva bem aberta, contornando o pico de uma montanha e baixando consideravelmente sua altitude, passando a voar muito próximo do solo. Conforme se desloca, uma coluna contínua de areia e poeira se ergue do chão, sugada pelo vácuo que se forma atrás do explorador espacial. Armacell, ao perceber que as seis Unidades ainda estavam em seu encalço, decide empregar uma manobra mais perigosa e passa a voar entre os antigos oleodutos e torres da velha refinaria, desviando agilmente de todos os obstáculos. Os tiros de seus adversários vão deixando marcas nos equipamentos de refino do petróleo, mas sem acertar seu alvo.

Em uma manobra repentina, Armacell sobe em direção aos céus, momentos antes de se chocar contra um pavilhão de armazenamento. Algumas chapas e telhas de zinco da construção são arrancadas pelo deslocamento de ar. Dois de seus perseguidores não conseguem remeter à tempo e acabam se chocando contra a maciça estrutura metálica, desaparecendo em uma bola de fogo.

Cansado de bancar a presa, Armacell continua sua escalada em direção à estratosfera. Terry estudara por muito tempo aquelas armaduras e sabia que elas possuíam um limite bem definido de altura que poderiam atingir. Após atingir esse teto, o ar rarefeito deixa de alimentar seus propulsores e elas simplesmente perdem seu sistema de voo.

Conforme a batalha se afasta mais e mais do solo, os propulsores das Unidades começam a falhar até o ponto de desligarem. Iniciando uma queda livre, os pilotos lutam para reiniciar o sistema e retomar o controle, mas antes que eles consigam se recompor, Armacell dispara o seu feixe de partículas, de cima para baixo, e destrói todas as Unidades restantes.

Era hora de voltar para o seu inimigo principal: Astral Pollux.

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