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Capítulo 32

O Diretor Alexander Bossorov adentra abruptamente no quarto, acompanhado por alguns homens da Libra, interrompendo o interrogatório de Erika, fazendo com que tanto ela quanto Janet se levantassem de suas cadeiras assustadas.

"- Qual é a desse cara?"

- Muito bem. Chegou a hora. - Ele fala se dirigindo para as duas engenheiras. Após, ele dirige sua palavra diretamente para Dalmas. - Sua carona chegou, Sr. Berserker. Aproveite suas últimas horas de luz de sol, porque você passará o resto de sua vida miserável em um laboratório sendo estudado, dezenas de metros abaixo do solo e cercado por toneladas de concreto e gelo. Podem levá-lo!

Uma equipe médica entra no quarto e o desconecta de alguns aparelhos, deixando apenas aqueles que são essenciais para manter a vida do pirata. Erika e Janet são novamente escoltadas através de corredores e elevadores até alcançarem o heliponto, no topo do prédio. De lá, iriam pegar um avião na base aérea de Hong Kong, em direção à Sibéria.

***

Conforme o piloto acelera o C-390 Millenium através da pista de decolagem o avião vai ganhando mais velocidade, até suas rodas começarem a deixar de tocar o solo e iniciar sua escalada rumo ao céu. Em questão de minutos, a aeronave alcança sua velocidade e altitude de cruzeiro e ruma em direção ao extremo norte do planeta.

Erika e Janet ocupam, cada uma, dois bancos dentro do avião cargueiro. Enquanto a Engenheira Assistente analisa e compila os dados da última leitura fisiológica de Dalmas, a Engenheira Chefe repassa as novas informações com o Diretor Whittaker, através de uma videoconferência.

- Não acredito que aqueles macacos uniformizados foram capazes de esconder do C.O.D.A. a existência de um alienígena no nosso planeta por 15 anos! - Whittaker estava visivelmente alterado. - Como vamos proteger nosso planeta se não temos informações do que acontece bem debaixo de nosso nariz?

- Não é nossa culpa, Roger. Essa bomba vai estourar no colo do Exército. - Erika, apesar de conversar com o Diretor do C.O.D.A., parecia estar com sua mente em outro lugar.

- Você está bem, Erika?

- É. Eu acho que estou sim. Só estava pensando no que Dalmas falou.

- E o que exatamente ele falou? - Whittaker pergunta, entre um gole e outro de seu café, após fazer uma careta. O café estava muito fraco.

- Quando perguntamos se mais exploradores alienígenas seriam enviados para a Terra, ele falou que dois já eram o suficiente. Que não deveríamos esperar por mais exploradores...

- Bem, talvez o que ele quis dizer foi que, após conhecer a humanidade, eles perceberam que não valemos a pena e que tinham desistido de nós. - Mais uma tentativa de Whittaker elevar o humor de sua amiga, em vão.

Erika permanece indiferente. Percebendo que sua preocupação era mais séria do que o normal, o Diretor tenta uma última cartada para devolver o sorriso ao rosto de sua Engenheira Chefe. - Ei, quase ia esquecendo. Olha o que enviaram para você. - Ele vira seu tablet para a mesa de Erika, onde um enorme arranjo de flores descansava.

- Uau! Esse é dos grandes! - Fala Janet, por cima do encosto de cabeça do banco de Erika.

Um tímido sorriso surge nos lábios da doutora, mas não o sorriso que Whittaker esperava.

- Está bem. Vocês devem estar cansadas. Vou deixar que durmam um pouco. Vou acompanhar a viagem de vocês através do CICLOPE. Qualquer coisa estarei online.

- Obrigada, Roger. - Sem muita cerimônia Erika encerra a chamada de vídeo e guarda seu tablet na mochila, antes de se acomodar o mais confortável possível nos bancos, para tentar descansar um pouco.

***

Janet tentara dormir também durante o vôo, mas seu coração estava empolgado demais com tudo que estava acontecendo, não queria perder nada. Após uma hora deitada sobre os bancos, a engenheira decide descer até o compartimento de cargas para ver como as coisas estavam. E, para sua surpresa, estava tudo tremendamente calmo.

Uma unidade médica fora instalada provisoriamente na traseira do avião. Dalmas se encontrava dormindo novamente, provavelmente sedado. Alguns soldados do corpo de escolta também cochilavam pelos cantos, enquanto outros faziam palavras cruzadas ou escutavam músicas. Não havia conversa.

Janet se dirige para a frente da aeronave. Hoje seria o dia em que ela conheceria o cockpit de um avião. Após se identificar através de um interfone, a porta blindada se abre e ela entra na cabine. Os pilotos se encontram relaxados, conversando e rindo, enquanto bebericavam um copo de café expresso. Com a aeronave em modo "piloto automático", não havia muito com o que se preocupar. Volta e meia os pilotos dos caças que faziam a escolta aérea entravam em contato, geralmente para contar uma piada e quebrar o silêncio.

Até o momento, o ponto alto da viagem para a engenheira tinha sido acompanhar o abastecimento dos caças em pleno voo, dez quilômetros acima do Deserto de Gobi. Quando se preparava para deixar a cabine, o bate-papo entre ela e os oficiais do voo é interrompido por um dos pilotos dos caças.

- Estação Azul, aqui é Carruagem Líder. Nossos radares detectaram vários objetos não identificados à frente. Provavelmente um bando de aves. Pode confirmar? - O forte sotaque soviético era evidente e denunciava a origem daqueles quatro pilotos.

- Aguarde, Carruagem Líder. Vamos verificar. - O piloto responde enquanto se acomoda em sua cadeira, seguido pelo co-piloto.

- Bando de aves voando a 30 mil pés de altura? Não parece estranho para vocês? - Janet comenta com o co-piloto enquanto ele cobria o microfone próximo de sua boca com a mão.

- É bem estranho, sim. - Carruagem Líder, aqui é Estação Azul, aves não voam a uma altitude dessas. Deve ser outra coisa. Solicitamos confirmação visual.

- Entendido, Estação Azul. - Carruagem 3, confirmação visual.

- Positivo. Carruagem 3 deixando formação. - O caça acelera e desfaz a formação de escolta. Em poucos segundos ele some do alcance da visão, passando a ser acompanhado por todos apenas pelo radar.

Inesperadamente, o triângulo que apontava a posição do caça desaparece de todos os radares.

- Atento, Carruagem 3. O perdemos de vista. Favor confirmar posição. - Nenhuma resposta. - Carruagem 3?

- Meu Deus, o que é aquilo? - Apontando pelas janelas frontais do avião cargueiro, Janet percebe a aproximação de vários pontos luminosos. - São Unidades de Combate Avançado?

Ao longe, 12 armaduras voam em direção ao avião transportador. Uma décima terceira armadura chama a atenção de todos. Seu rastro deixado no ar é maior que o de todos os outros, assim como seu tamanho. Ela mede quase o dobro da altura das Unidades padrão, com pelo menos o dobro de peso também em armamento. Sua pintura, assim como a de todas as outras reproduzem o padrão das camuflagens em tons terrosos.

- Carruagem Líder, atenção, essas Unidades não são da Libra. Repito, essas Unidades não são aliadas. Abram fogo! - Enquanto manobra a aeronave noventa graus para o leste, o piloto do cargueiro acena para que Janet volte para o seu lugar.

- Ai meu Deus. Ai meu Deus. Ai meu Deus! - A jovem White joga as pernas de Erika de cima do banco para o chão e prontamente se senta ao seu lado, afivelando o cinto.

- Nossa, Janet. O que está acontecendo? - Erika acorda assustada, olhando por cima dos bancos tentando identificar a origem do pavor de sua amiga, ao mesmo tempo que, com as costas de sua mão, enxuga um filete de baba que escorria do canto de sua boca.

Janet apenas aponta para a janela, bem ao lado de Erika. Quando essa vira sua cabeça para fora, testemunha os três aviões de combate disparando dois mísseis cada, em direção ao horizonte.

- Pela ordem, mulher! Me diga o que está acontecendo! - A perplexibilidade de Erika dera espaço ao pavor.

- Estão atacando o avião, Erika!

- Mas quem, Janet? Quem atacaria um avião da Libra?

Do lado de fora da aeronave, dos seis mísseis disparados pelos Sabertooh, apenas um atingira um dos inimigos, obliterando-o. Agora as doze armaduras restantes se aproximavam perigosamente rápido dos caças.

- Carruagem 2 e 4, assumir formação TRIDENTE. Temos que proteger aquela carga, custe o que custar.

Em poucos segundos, os três pilotos posicionam seus caças na posição de ataque e disparam suas metralhadoras contra as Unidades de Combate inimigas, o que causa uma quebra na formação delas. Enquanto a maioria voa de modo a evitar os disparos, aquela armadura que parece ser a líder do esquadrão segue sua trajetória, em direção ao caça na posição central da formação.

O piloto do Sabertooh ainda tem tempo de disparar mais um míssil contra a armadura, que é habilmente desviado antes dela, como uma lança, se chocar e atravessar o avião, transformando-o em uma bola de fogo.

- Atenção, Carruagem Líder foi abatido. Repetindo, eles abateram Carruagem Líder!

Enquanto se afasta dos destroços incandescentes que caem sobre as areias do deserto, o piloto daquela armadura e líder do esquadrão ajusta sua rota de voo para entrar em perseguição ao avião cargueiro.

- Astral Pollux partindo em direção ao alvo. Derrubem esses dois aviões e depois se juntem a mim. - Os olhos do piloto da armadura brilhavam de excitação por baixo do visor.

- Comandante, a base mais próxima se encontra a 1.500 km de distância daqui. Levaríamos duas horas para chegar até lá, ou uma hora para os reforços chegarem! - O co-piloto encara apavorado o seu colega. - O que faremos?

Enquanto tenta pensar na melhor alternativa, o piloto ainda tem tempo de virar sua atenção para o radar e perceber quando os sinais dos dois últimos caças da escolta são abatidos e somem do radar.

- Obviamente esses caras estão atrás do alien e, assim que colocarem suas mãos sobre ele, vão nos matar. - O piloto configura a aeronave, acionando alguns comandos no painel. - Não temos escolha. Avise à Libra que estão mudando nossa rota de voo para a Coréia e peça para que mandem reforços o mais rápido possível!

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