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Capítulo 25

Comando de Operações e Defesa Aeroespacial

Tempo transcorrido após o primeiro contato: 61 dias.

Já passava da meia noite quando o acesso de Terry foi permitido e ele adentrou os corredores do C.O.D.A. Essa era a primeira vez que ele estava ali à noite. Incrível como algumas coisas pareciam diferentes durante a noite. Ele quase sentia falta daquele trânsito infindável de pessoas indo e vindo pelos corredores sempre apressadas. A noite era tudo mais silencioso e vazio. Se ele já não tivesse habituado àquele complexo, talvez estivesse até com um pouco de medo.

Terrance chega até o Setor de P&D e se dirige diretamente para o computador conectado ao terminal do laboratório. Logo ele já está logado e acessando os sistemas do Comando. E, como ele presumira, lá estavam Erika e Janet, também logadas e trabalhando à distância. Antes que pudesse entrar em contato com a dupla, entretanto, a campainha do elevador soa, dando-lhe um susto como poucos ele já havia levado.

Quem aparece é um homem corpulento, de pernas curtas e tronco largo. Era Albert Santino, Vice-diretor do C.O.D.A. e responsável pelas operações do turno da noite de todo o complexo.

- Sr. Snider, que bom que está aqui. - O vice-diretor parecia estressado e ofegante, como se tivesse corrido de seu escritório até ali.

- O que foi, Albert? O que tá pegando?

- Recebi uma ligação do pessoal do Exército. Você está sabendo de algum agendamento para extração de temblórium?

- Não estou sabendo, não. Mas a Linha do Dragão foi usada recentemente e, se não me engano, os três núcleos precisavam ser substituídos. Então acho bem provável que Whittaker tenha solicitado uma extração.

- Ai meu santo! O problema é que desde que essa crise do alienígena explodiu o Exército só pode ter acesso ao Armacell com um representante do Setor 18 presente, supervisionando a extração.

- Putz. Então ferrou, porque a Erika e a Janet estão indo para Hong Kong. E o Willian não ganhou o acesso nível Alfa...

- Por que essas coisas só acontecem no meu turno? - O Vice-diretor termina de secar o suor de sua testa e guarda seu lenço no bolso de sua calça. Pela cor ensebada do tecido, Terry podia imaginar que a noite não estava sendo muito boa para o vice-diretor.

- Sr. Snider, você possui um passe nível Alfa, não? - De repente um brilho de esperança surge nos olhos do homem.

Ele era um cientista famoso no mundo inteiro devido aos seus profundos conhecimentos em astrofísica, mas também não era nenhum segredo para todos que ele sucumbia facilmente sob pressão. Havia sido promovido para o cargo contra a sua vontade.

Terry estava temeroso com o quê poderia lhe ser solicitado nos próximos segundos.

- Sr. Snider, vou mandar você como nosso representante. Prepare suas coisas.

- Sem esperar por uma resposta, Albert pega seu telefone e após uma rápida discagem confirma o passageiro.

"- Merda!"

- Sr. Santino, não sei se sou a pessoa mais indicada para a tarefa. Eu não faço parte da equipe do Setor 18. Não sei nem quais são os procedimentos de extração... - Terry sabia que seria inútil argumentar qualquer coisa aquela altura, mas tinha que tentar.

- Está tudo bem, Terry. Você só deve acompanhar o procedimento. São eles que fazem tudo. Agora, vá. O helicóptero já está te aguardando.

"- Helicóptero?! Hum... talvez não seja uma má ideia...".

***

Após quase uma hora sobrevoando um trecho de vasta vegetação, Terry começa a identificar pontos de luz no meio de uma clareira cercada pela floresta, ainda encoberto pela escuridão da noite. O helicóptero vai baixando sua altitude e pelo fone, o piloto avisa que já estão se preparando para o procedimento de pouso. A excitação e adrenalina corriam pelas veias de seu corpo. A primeira vez que ele fora responsável e decidiu fazer algo pelos outros, fora recompensado com uma viagem de helicóptero. Talvez valesse mesmo a pena ser mais responsável e menos preguiçoso, afinal de contas.

A aeronave pousa no heliporto dentro de um complexo militar erguido aos pés de uma grande formação montanhosa, rodeado por uma cerca, que se estende para ambos os lados, até onde seus olhos conseguem ver.

Além da aeronave que o trouxessera, Terry consegue ver apenas mais alguns veículos militares estacionados e alinhados à sua direita. Atrás desse estacionamento, ele nota ainda um aglomerado de containers que serve como base para alguns soldados. E é para essa estação que ele é escoltado.

No interior do ponto de controle improvisado Terry nota um grupo de militares trajando seus uniformes característicos. Pelas suas insígnias e bandeiras bordadas no braço das vestimentas, ele percebe que aquele era um grupo composto exclusivamente pela alta patente de todos as forças armadas dos ex-países, atuais estados, formadores do conglomerado Países Aliados do Sul.

Mais afastados e trajando roupas civis que não escondem os seus armamentos, um grupo de guarda costas também aguarda no interior da estrutura.

Após alguns minutos, durante a qual uma minuciosa verificação de permissões e passes é realizada, o grupo parte em direção a uma entrada escavada na base da própria montanha. A abertura dá acesso a um túnel circular concretado e iluminado por milhares de lâmpadas que emitem uma luz branca e quente. Quilômetros de cabos elétricos e dutos de metal acompanham a passagem até perderem-se nas entranhas das rochas. O interior da montanha é muito frio e úmido.

O comboio, que é escoltado por alguns soldados, chega até o final do túnel e é recebido por mais um oficial do exército que os cumprimenta com um rápido sinal de continência, sendo prontamente respondido por todos, inclusive Terry.

- Boa noite, senhores. Meu nome é Coronel Rivera. - Tudo é dito em espanhol. - Por favor, queiram vestir esses casacos. É muito mais frio lá em baixo do que aqui. Acreditem.

Os casacos são grossos e pesados, com capuzes forrados com um tipo de camada sintética, capaz de reproduzir o isolamento térmico das peles de animais. Terry já havia visto algo semelhante em documentários de exploração na Antártida. Nunca imaginou que um dia ele estaria vestindo um.

Com fumaça saindo por sua boca, o Engenheiro imagina o quanto mais frio deve ser nos subterrâneos da montanha, já que ali, ao nível do mar, a temperatura interna devia estar próxima dos 10 graus.

Com um gesto de seu braço direito estendido, Cel. Rivera convida a todos que o sigam até um elevador industrial lateral. O equipamento é operado por um soldado que levanta a grade de segurança assim que avista o grupo se aproximando. Terrance se mantém sempre por último no grupo, o mais distante da visão de todos. Estava se sentindo um intruso ali. Sabia que não deveria estar acompanhando aqueles militares. Mas, mais por curiosidade do que por falta de opção, iria até onde lhe fosse permitido. Sua curiosidade havia sido aguçada.

O elevador, operado por cabos de aço, inicia a sua descida de forma abrupta, causando um leve susto em todos os seus ocupantes de primeira viagem. Tanto o Cel. Rivera quanto o soldado operando o dispositivo parecem se divertir com as reações de seus convidados. A medida que descem, incontáveis túneis são avistados em todas as faces do fosso. Todos interditados com grades de aço enferrujadas e placas de "PROIBIDA A ENTRADA".

Assim que o elevador alcança o seu destino, no fundo do fosso, o operador ergue a grade de segurança e o grupo, que em sua maioria vinha se mantendo calado, apenas observando com desconfiança todo o percurso, sai e adentra um novo corredor, também escavado nas entranhas da montanha. Aqui, algumas vigas antigas de madeira, erguidas para sustentar o túnel ainda podem ser vistas, de forma alternada com vigas mais recentes de aço.

"- Definitivamente uma mina abandonada. Então era para cá que o alienígena estava vindo..."

Dutos e ventiladores pendem do teto do corredor, provendo uma ventilação forçada e necessária ao interior da antiga mina. Mais cabos elétricos e mangotes corrugados metálicos acompanham os visitantes pelo corredor. O frio já se tornara glacial. Mesmo com os casacos, Terry imagina que não suportaria mais de alguns minutos ali embaixo. Torres de resfriamento ligadas a compressores do tamanho de carros e trocadores de calor tão largos quanto, chamam a atenção do jovem Snider.

"- Mas é claro. Um frio extremo desses nessa região do planeta só poderia ser artificial. Mas o que será que precisa ser mantido em tão baixa temperatura? E o que esse monte de oficiais veio fazer aqui?"

Alguns burburinhos de conversas paralelas começam a brotar em meio ao grupo assim que uma enorme porta de aço é avistada no final do túnel. Mas, o que mais chama a atenção de todos é duas poderosas metralhadoras antiaéreas retráteis, do tipo Browning M1919, fixadas em ambas as paredes do túnel e apontadas para a gigantesca porta.

- Não se preocupem, senhores. Elas estão aí desde o início das operações e nunca foram usadas. - Cel Rivera, ao notar os olhares curiosos de seus visitantes aos dispositivos de segurança logo trata de acalmá-los. - E, aqui estamos.

O grupo para diante da imensa porta. De um lado, uma sala repleta de equipamentos eletrônicos e de controle é ocupada por dois técnicos que acenam ao coronel assim que o avistam. Do outro lado, uma segunda sala, que lembra mais uma oficina do que um laboratório. Lá dentro, um grupo de cinco pessoas termina de conferir uma última vez alguns equipamentos em suas maletas antes de deixarem o aposento e se juntarem ao grupo, em frente à porta.

Com um sinal do coronel, a pesada porta é acionada e logo sons e estalos de engrenagens e pistões sendo destravados são ouvidos. Uma fina camada de gelo cai, assim que as grossas folhas de metal iniciam o movimento. Em segundos, as duas folhas que formam a porta começam a correr para lados opostos, revelando o interior por detrás dela. Tão logo o espaço é suficiente, cel. Rivera avança em direção ao novo aposento, sendo seguido de perto pelo comboio assustado. Instantes após a sua entrada, as luzes são acesas.

A caverna revelada ao grupo de visitantes é de proporções gigantescas. Com uma altura interna tão alta quanto um prédio de 6 andares, a enorme gruta abriga mais uma série de equipamentos e dispositivos capazes de retirar o calor de qualquer substância, mantendo o frio polar no local.

Bem ao centro da gruta, uma enorme câmara criogênica fora instalada. Todos os cabos e mangueiras avistados ao longo do percurso parecem convergir para o interior daquela câmara.

Terry não consegue entender o que seus outros colegas de grupo falam entre si, mas pela emoção em suas vozes, eles estão tão estupefatos com a visão quanto ele próprio.

- Coronel Rivera, o quê exatamente é mantido aí dentro dessa câmara? - Quem pergunta é um dos generais da comitiva. Sua farta barba começa a apresentar cristais de gelo em sua superfície. - Não viemos apenas acompanhar a extração de temblórium, não é mesmo?

- General Gaston, isso é exatamente o que vocês estão prestes a testemunhar. - Rivera responde enquanto sinaliza para que os operadores abram a câmara criogênica.

- Não sei por que tanto mistério. Como todos devem saber, foram meus homens os primeiros a chegar até o local da queda desse meteoro. Não fiquem muito impressionados, senhores. É apenas um pedaço de rocha espacial. - A voz e a postura do Marechal González, líder máximo do exército argentino, é tão presunçosa quanto sua postura. Ele nem precisa se virar e encarar seus colegas para saber o quanto suas palavras causam revolta.

- É claro, Marechal González. É claro. - Cel. Rivera se vira para oficial argentino. - Por que então não entra primeiro para rever a sua rocha espacial?

No mesmo instante, o semblante do Marechal se transforma. Logo seu semblante arrogante dá lugar a uma feição assustada e desconfiada. Ele dispara um sorriso forçado e acena com a cabeça, aceitando o convite.

Um sinal sonoro agudo e irritante anuncia a abertura da câmara. Lentamente a porta que dá acesso ao seu interior sobe, causando uma pequena chuva de cristais de gelo. Uma lufada de ar congelado deixa o interior do dispositivo, englobando todos os presentes em um abraço branco e gelado.

Morte. A sua velha conhecida.

Naquele momento, envolto por densas brumas alvas e sem conseguir distinguir nada ao seu redor, enquanto o ar congelante vai preenchendo seus pulmões, impedindo-o de respirar, memórias antigas e dolorosas são desbloqueadas na mente de Terry. Ele já esteve em uma situação semelhante àquela, enquanto afundava nas águas geladas da Patagônia. O mesmo medo de anos atrás, junto da sensação claustrofóbica de não conseguir respirar ou até de se mover vai se espalhando por cada centímetro de seu corpo. Mas dessa vez sua mente e seu corpo não são arrastados em direção às profundezas do lago, mas sim em direção à escuridão sufocante do interior da câmara que se revela à sua frente. Há algo lá dentro que o chama e o convida a adentrar as trevas glaciais do interior do dispositivo criogênico.

De repente, a imagem daquela câmara com as porta escancaradas e um bando de condenados paralisados de medo à sua frente remete o jovem engenheiro às figuras dos portões do inferno, onde as almas amaldiçoadas são obrigadas a atravessar para conhecerem a danação eterna. Dessa vez, pelo menos, ele não estava sozinho. E isso é muito reconfortante.

Conforme a névoa se dissipa, Terry nota que não apenas ele, mas todos ali parecem ter mergulhado em uma espécie de torpor espiritual, permanecendo momentos - que mais se pareciam com horas - paralisados em frente às portas do equipamento. Aos poucos, aqueles que viam a câmara e seu interior emergido em trevas pela primeira vez começam a se libertar dessas amarras invisíveis e voltam ao controle de seus corpos. Diante deles, a câmara criogênica, agora com a porta toda levantada, convidando-os para entrar. É como se ela tivesse vida própria e, ao mesmo tempo que o grupo a encara de forma assustada e ansiosa, aquela silhueta, seja lá a quem ou ao quê pertencesse, escondida sobre o manto da escuridão os encaravam de volta.

Com passos hesitantes, o Marechal Gonzáles avança em direção ao interior da câmara. Depois de alguns passos, ele é engolido pela escuridão e some da visão de seus colegas. Conforme seus olhos vão se ajustando a quase inexistente luminosidade, o Marechal nota dezenas de correntes pendendo da parte superior do compartimento. Ali dentro o frio é insuportável, mas uma força o compele a continuar. Sob seus pés, um grosso e macio tapete de neve se estende, tornando a marcha mais pesada e difícil. O oficial avança em um ritmo lento. Com as mãos ele vai tirando as correntes da frente, ao mesmo tempo em que tateia pela escuridão.

De repente suas mãos tocam em algo. Seus dedos cobertos pela luva deslizam por uma superfície dura, metálica e fria. Gonzáles percebe que com um pouco de força, o objeto parece se mover. Ele imprime mais força e dessa vez consegue deslocar o misterioso corpo, apenas para em seguida, em um movimento de pêndulo, ser atingido no rosto pelo balanço do que quer que seja aquilo, pendurado em sua frente. O Marechal perde o equilíbrio e recua alguns passos antes de cair.

Um grito de susto escapa da garganta do oficial argentino e se mistura com o tilintar das correntes. Antes que ele caísse ao chão, entretanto, o velho Marechal é amparado por um de seus colegas, que prontamente o coloca de pé.

- Vamos ligar as luzes internas, Cel. Rivera. - O silêncio é quebrado pelo técnico na sala de controle, através de um rádio.

- Positivo. - Um dos técnicos que se juntaram ao grupo confirma o procedimento.

E então, fez-se a luz no interior da câmara.

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