Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 19

Oceano Pacífico

Tempo transcorrido após o primeiro contato: 60 dias.

- Lá estão eles! – Um dos mercenários à bordo do cargueiro aponta em direção ao horizonte, com um par de binóculos sobre os olhos.

- Apache 1 para AES REGULUS, avistamos o alvo. Vou me aproximar para disparar o tiro de aviso.

- Positivo, Apache 1. Prossiga.

O helicóptero abandona sua posição na formação e passa a voar mais próximo das águas, para dificultar os disparos da artilharia antiaérea. Quando próximo o suficiente, a aeronave sobe e dispara uma rajada de metralhadora que passa muito próxima da Ponte de Comando. Colunas de água levantam atrás do Saint Paul, conforme as balas vão atingindo o mar.

- É, eles não estão para brincadeiras. – Ironiza Dalmas, dentro do passadiço.

- Atenção S.S. Saint Paul, aqui é o porta aviões AES REGULUS, da Frota de Libra. Vocês estão presos, sob a acusação de invadirem e sequestrarem uma embarcação protegida pelo Tratado de Livre Navegação. Todos os envolvidos no sequestro desse navio deverão e irão se apresentar desarmados, no convés principal, deitados com o rosto para baixo. Esse é o nosso único aviso.

- James, desligue esse rádio. Já temos a sua atenção. Não precisamos ficar ouvindo suas baboseiras. – A ordem é prontamente atendida.

Na Torre de Comando do porta aviões, o clima é de apreensão.

- Almirante, eles não respondem.

Após uma pausa, seguida de um longo suspiro, Turner dá a ordem. – Prossigam com a operação.

A ordem é dada e recebida através do rádio.

Rapidamente a formação das três aeronaves restantes é desfeita. Os dois helicópteros de assalto Apache aceleram, tomando a frente no ataque. Logo, ambos estão posicionados a bombordo e estibordo do navio, disparando uma saraivada de tiros, mirando nos piratas que correm desordenadamente pelo deck principal. As balas faíscam e ricocheteiam no metal do navio, mas poucas acertam seus alvos. Aqueles que têm o azar de serem atingidos são destroçados pelos projéteis incandescentes cuspidos pelas metralhadoras de 30 mm.

Samir Akran, que estava dentro da Ponte, sai pela porta com um lançador de foguetes no ombro. Alguns segundos após fazer mira, ele dispara contra um dos Apaches.

No interior da cabine da aeronave, alarmes começam a soar, dando ao piloto pouquíssimos segundos para agir.

- Apache 1 para REGULUS, eles estão contra atacando. Um míssil foi disparado em minha direção. Liberando contramedidas de segurança. - O piloto puxa seu manche todo para si, fazendo com que a aeronave execute uma manobra evasiva ascendente. Conforme se afasta da embarcação o helicóptero dispara algumas flares em seu rastro, para confundir e atrair o míssil teleguiado por calor, com sucesso. O projétil acaba se afastando do helicóptero, atraído pelas contra medidas e cai no oceano, sem explodir.

Dentro das aeronaves de transporte, os fuzileiros recebem o sinal de um dos tripulantes para se prepararem. Uma luz vermelha passa a iluminar o interior dos compartimentos, indicando que a zona de desembarque está próxima.

Dalmas, ao perceber que seu capanga errou o tiro, deixa a proteção do passadiço e arranca o lançador de foguetes do ombro de Akran.

- Se você quer que alguma coisa seja bem feita, faça você mesmo. - Ao apanhar a arma, o somali toca o anel de temblórium em seu dedo. A mesma massa tecno orgânica que havia incorporado o metal da base de um guindaste, no ataque do alienígena à Atlantis, se espalha por todo o braço direito do africano e envolve a arma em seu ombro. Em poucos instantes, todo o lançador de foguete é recoberto por uma camada do metal espacial com uma textura orgânica e luzes alaranjadas. A aparência e poder de fogo, agora são os de uma arma alienígena.

Ao apertar o gatilho, a arma tecno-organicamente modificada dispara um feixe de partículas no Apache mais próximo. O piloto não tem tempo de fazer nada. O disparo ultrapassa em muito a velocidade do som e atravessa o seu alvo, desintegrando-o a área atingida por completo. O que resta da nave despenca em direção ao mar e desaparece em meio às águas do Pacífico. O feixe continua sua trajetória até sumir em meio às nuvens.

A 80 quilômetros do local da batalha, através do vidro da Torre de Comando, todos testemunham quando o rastro deixado pelo disparo de Dalmas rasga os céus em direção à estratosfera.

- Almirante, Apache 2 foi abatido!

- Meu Deus! Um raio de partículas? - Pela primeira vez, o almirante parecia estar incomodado.

Dentro dos helicópteros de transporte, a luz vermelha dá lugar à verde, indicando que as aeronaves já estão posicionadas sobre o local de salto.

Um dos soldados abre as portas laterais da aeronave e joga alguns rolos de corda sintética para baixo, que desenrolam até tocar o deck do navio. Os primeiros fuzileiros descem por rapel e, assim que terminam a descida, já se posicionam e respondem ao fogo inimigo, dando cobertura aos demais.

Um dos pilotos, enquanto aguarda a ordem para recuar, nota algo na metralhadora antiaérea que acabou de ter seu operador abatido que faz sua espinha gelar.

- Meu Deus, eles amarraram os reféns às armas!

- Líder Azul, confirmar informação. – A operadora de rádio do REGULUS não consegue esconder a surpresa em sua voz.

- Aqui é Líder Azul. Aguarde, REGULUS. – Após ter todos os seus homens na embarcação, o Líder Azul sinaliza para o piloto partir.

Agora, protegido atrás de um container, o líder do grupo azul tira um binóculos de um de seus bolsos.

- Aqui é Líder Azul, confirmando informação, REGULUS. Os desgraçados estão usando os reféns como escudo. Suspendam o fogo do Apache. Repito, suspendam fogo aéreo!

- Entendido Líder Azul. Apache 1, suspender fogo.

No deck, em frente à ponte, após testemunhar o estrago que sua arma fez ao inimigo, Dalmas regurgita de espanto e satisfação.

- Booya!! Eu ainda não sabia que podia fazer isso!

Um forte vendaval faz com que o líder dos piratas vire sua cabeça para o lado, protegendo os olhos com o braço. É o segundo helicóptero de transporte, se preparando para desembarcar a Equipe Vermelha.

Dalmas procura por seus homens que deveriam estar protegendo o heliporto, mas tudo que encontra são corpos despedaçados pelas rajadas de metralhadora dos Apaches.

Furioso com a cena, o somali sem esforço algum arranca um pedaço do corrimão da antepara do navio. Conforme se posiciona para atacar os invasores, a mesma massa bio-orgânica que transformou o lançador de foguetes em uma arma de outro mundo recobre o seu braço e a barra de metal, transformando-a em uma lança alienígena. Com seus olhos emanando um assustador brilho ametista, Dalmas arremessa a arma contra a aeronave.

A lança, após quebrar a barreira do som, trespassa o helicóptero bem na altura de seu rotor de cauda, fazendo com que a aeronave passe a girar descontroladamente no ar.

- Mayday, Mayday, REGULUS. Vamos cair! – Os pilotos tentam controlar a queda, mas assim que as hélices começam a tocar o piso do heliporto elas se partem, tornando a tarefa impossível. Todos os homens a bordo da nave são fatalmente jogados de um lado para o outro em seu interior, sofrendo com o impacto dos arremessos, além do impacto da queda. Os pilotos sofrem menos danos, graças aos seus cintos de segurança, mas ainda assim acabam mortos quanto o combustível vazado dos tanques do helicóptero entra em combustão no exato momento que a aeronave tomba contra o cargueiro. O som é ensurdecedor. Mesmo após cair e se despedaçar contra o navio, os rotores ainda roncam por alguns minutos, tornando o local da queda muito mais caótico e perigoso.

Os homens da Equipe Azul que conseguiram descer no navio se encontram acuados atrás de alguns containers e trocam tiros com os piratas.

- AES REGULUS, aqui é Líder Azul, perdemos a Equipe Vermelha. Repito, perdemos a Equipe Vermelha. Solicito apoio. Estamos em menor número e...

O sargento interrompe sua comunicação.

O Líder Azul congela por alguns instantes. O terror em seus olhos denuncia o que está por vir. A única coisa que ele pode fazer é alertar seus homens. Sem alvos aéreos para atacar, a metralhadora antiaérea é virada agora em direção aos soldados no deck.

- Protejam-se!

Uma chuva de fogo recai sobre os fuzileiros. A sensação daqueles que se tornaram alvos da arma é de estarem diante do fim do mundo. Parece que nada é forte ou espesso o suficiente para protegê-los de sua fúria. Sua munição de 50 mm atravessa os containers como se não fossem nada.

Os soldados nada podem fazer senão jogarem-se no chão com as mãos sobre a cabeça e rezar para que os disparos não os acertem. As gigantes caixas de metal são cortadas ao meio pelo poder de penetração dos projéteis. Uma arma que fora projetada para derrubar inimigos a quilômetros de altura, o que ela não faria contra alvos a apenas algumas dezenas de metros?

E, de repente, tudo cessa. Assim que o som da metralhadora acusa que ela está descarregada, os fuzileiros voltam a disparar contra a arma e seu operador com tudo que tem.

- Não atirem! Vão atingir os reféns! – Líder Azul tenta conter o ímpeto de seus homens, mas já era tarde. Tanto o operador da metralhadora quando o refém são alvejados.

- Dalmas? – James precisa gritar a plenos pulmões para se fazer ouvir. Os rotores do helicóptero começavam a se desligar, por falta de combustível, já que de cabeça para baixo, era impossível de mantê-los abastecidos, mas mesmo assim, o barulho ainda era muito alto.

- O que foi, James? - Dalmas retornava ao passadiço.

- Veja, uma fragata está sendo deslocada para cá.

O pirata apenas sorri - isso quer dizer que eles estavam desesperados - e volta ao campo de batalha. Ele sabia que, momentaneamente o combate estava a seu favor. Conseguiram derrubar três, dos quatro helicópteros e os mais de 50 homens ao seu comando estavam conseguindo manter os fuzileiros navais encurralados na proa do navio. Mas a diversão estava apenas no começo.

Dalmas novamente alisa o seu anel composto por temblórium puro em seu dedo indicador. O alienígena começa a cobrir o braço do africano novamente, mas dessa vez ele não se atém apenas a um membro. Dessa vez seu o corpo inteiro é tomado pela forma de vida extraterrestre. O exoesqueleto se materializa em poucos segundo, regenerado, sem nenhum sinal das batalhas travadas pelo alien anteriormente.

Algumas partes da armadura estão alteradas. Preparando-se para uma batalha na atmosfera terrestre, as ombreiras e o capacete da criatura assumem formas mais aerodinâmicas. Em função da força da gravidade, os propulsores que antes eram retráteis nas ombreiras, agora se concentram em apenas um. Esse maior e com mais potência, no centro das costas.

Centenas de quilômetros acima do oceano Pacífico, os sensores do CICLOPE detectam a posição do alienígena.

- Comandante Kincaid, localizamos o inimigo. Ele está próximo da costa de Hong Kong!

- Avisem o C.O.D.A., imediatamente! E enviem a localização para a Libra.

A transmissão parte do satélite orbital e chega até o porta aviões em menos de um segundo.

- Senhor Almirante, recebemos informações do CICLOPE de que o alienígena apareceu. E pelas coordenadas ele está... ele está à bordo do Saint Paul!

- O quê? Ele voltou? - Turner é pego desprevenido. - Bem, isso explica muita coisa. - Um sorriso malicioso surge em seus lábios.

O Almirante se dirige até a estação de rádio, impetuosamente.

- Eu quero todos os nossos caças no ar! Agora! E enviem as Unidades Táticas de Combate Avançado! Vamos obliterar esse filho da mãe.

Na proa do S.S. Saint Paul, a troca de tiros segue intensa. Com alguns de seus homens feridos, Líder Azul aguarda a chegada de reforços, cada vez mais cercado.

A equipe que vinha à bordo do barcos de assalto GS Typhoon, para suporte anfíbio finalmente alcança o navio. Enquanto um atirador descarrega a Vulcan M134, uma metralhadora giratória acoplada à lancha, nos piratas a bordo do cargueiro, os oito fuzileiros restantes disparam suas cordas com ganchos, através de lançadores pneumáticos e começam a escalar as laterais do navio.

- Qual a situação? – Um dos homens da Equipe Anfíbia se esgueira agachado por entre os tiros do inimigo até alcançar a posição do Líder Azul.

- Por que demoram tanto? – Responde o líder, entre uma troca de carregador e outra. – Estamos presos aqui. Não conseguimos avançar. Precisamos de apoio aéreo. Infelizmente perdemos os reféns.

- Entendido. Tenho homens no deck abaixo. Talvez consigamos cercá-los e...

Uma sombra surge sobre os dois. Ambos olham para cima e só tem tempo de rolar para o lado, evitando de serem esmagados enquanto a criatura de mais de 200 quilos aterrissa sobre eles.

Dalmas, na forma do alienígena pousa abruptamente na proa, após percorrer todo o comprimento da embarcação com apenas um salto. O piso, abaixo de seus pés, é esmagado, transformando as chapas lisas e planas em um amontoado de aço retorcido.

Imediatamente todas as armas dos fuzileiros são apontadas para o alien. Milhares de balas atingem o seu corpo ao mesmo tempo. Nenhuma com força suficiente para lhe causar algum dano.

Os dois tentáculos articulados do Berserker, localizados em suas costas se alongam, atingindo e perfurando o corpo de diversos fuzileiros. Alguns são empalados, outros desmembrados e outros ainda são arremessados ao mar.

Rapidamente todos os soldados são abatidos, restando apenas o Líder Azul e o Líder Anfíbio.

- Mas que droga! Esse cara não morre! - O grito é de pavor ao perceber que seu pente da arma era esvaziado, mas a criatura continuava a lutar.

Enquanto as balas ricocheteiam em sua armadura, Berserker se desloca em direção aos dois sobreviventes.

- Eu tenho uma coisa especial aqui para você, seu merda. – Líder Anfíbio toma a frente e, após carregar uma granada em sua arma. Ele mira e dispara.

O projétil parte em linha reta e atinge o peito de Dalmas em cheio. Uma fumaça se forma ao seu redor.

- Eu acertei? – Suor escorre por todo o rosto do Líder Anfíbio. Seus olhos procuram por algum sinal de sucesso. Mas ele não acha.

De dentro da fumaça, os dois tentáculos com pontas no formato de arpão surgem em uma grande velocidade e trespassam o fuzileiro. Em seguida, o corpo já sem vida é arremessado para cima dos containers.

O Líder Azul rasteja com seu fuzil de assalto em riste, tentando se afastar do inimigo, mas logo sua munição acaba. Ele saca sua pistola Glock 9 mm e continua o ataque, até que suas costas toquem uma antepara, deixando o soldado sem saída. Após sua pistola ficar sem balas, ele a arremessa contra a criatura.

O alienígena finalmente alcança a sua presa e o ergue pelo pescoço. Sangue escorre pelas têmporas do soldado e se mistura ao seu suor e lágrimas que passam a cair, assim que o Líder Azul percebe a situação em que se encontra.

Do pulso esquerdo de Dalmas uma lâmina luminosa se projeta do antebraço. O feixe de partículas retraído de curto alcance tem o formato de um punhal. Sob o visor de Berserker, o fuzileiro ainda consegue ver dois traços luminosos surgindo, na posição dos olhos. Ele os encara, sem querer transparecer medo. Então a criatura golpeia o abdômen do sargento com sua lâmina de plasma.

O golpe atravessa o corpo do soldado junto da antepara às suas costas. Ele ainda se debate um pouco, em uma última tentativa de viver. Mas seu destino já estava traçado.

O corpo sem vida do combatente cai aos pés do de Dalmas, poucos segundos antes dos sensores de seu capacete detectar a decolagem de duas outras aeronaves do AES REGULUS.

Berserker alça voo e vai de encontro aos caças da Libra, deixando para trás os corpos de duas dúzias de fuzileiros navais e dezenas de piratas que começam a saquear seus corpos.

A batalha estava apenas começando.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro