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Capítulo 17

Comando de Operações e Defesa Aeroespacial (C.O.D.A.)

Tempo transcorrido após o primeiro contato: 36 dias.

- Senhor Snider, aguarde um momento, por favor.

Terry gela. Sabia que quem fosse que o tivesse chamado, o daria uma bela repreendida. Teria sorte se não fosse demitido.

Ao virar, se surpreende ao ver que quem o chamou é ninguém menos que o Diretor Geral, solicitando para que permaneça na Sala de Reuniões enquanto todo mundo deixa o aposento.

- Ahm, claro, Senhor Whittaker. Mas a Dra. Barnett me pediu para encontrá-la em sua sala.

- Está tudo bem, Terry. – Erika surge do fundo da sala e entrega o seu celular, meio retorcido por causa do calor. – Acho que você já aprendeu a lição. – Ela aponta para um dispositivo fixado no teto da sala de reunião, muito semelhante a uma câmera de segurança esférica. – Emissor de raios infravermelhos. É um equipamento desenvolvido para evitar a espionagem.

Terrance apenas dá de ombros. Nada que possa falar justificaria seu ato de não acatar a ordem de desligar o telefone.

Após atender uma ligação, a comitiva do Presidente Cavalieri retorna à sala.

- Então, esse é o rapaz? – Dean se aproxima e aperta a mão de Terry. – Como está o bolso da sua calça? Espero que ainda intacto. – Todos riem da piada, com exceção do Secretário Rohns e o próprio jovem.

O grupo se senta ao redor da mesa e mais uma vez o sistema antiespionagem é ativado, escurecendo toda a sala.

Assim que o monitor é ligado o símbolo da Libra surge na tela. Uma pesada maleta metálica é colocada sobre a mesa e, por ela o Presidente Francis acessa os sistemas da organização.

Gravações do ataque do alienígena à Atlantis passam a ser reproduzidas. Diretor Whittaker, Erika Barnett e o jovem Terrance são os únicos presentes, fora a comitiva presidencial. Os três trocam olhares.

- Senhor Presidente, por que esse vídeo também não foi apresentado na reunião?

- Compartimentação de informações, Whittaker. É assim que a Libra trabalha. – A partir de agora estou falando em nome dela. – Ele se levanta e toma a posição de orador.

- Exoesqueleto de 18mm, uma arma capaz disparar um feixe de partículas repetidas vezes em um curto espaço de tempo e algum tipo de arma branca que rasga chapas de metal como se fossem feitas de papel. – Esse é o poder do inimigo que estamos lidando. - Imagens do alienígena em ação são passadas no monitor em slow motion.

Após os vídeos serem exibidos, o símbolo da organização volta a reluzir na tela, indicando o fim das gravações.

- Tenho quase certeza de que não estamos preparados para enfrentar uma ameaça dessas, sem elevarmos nossos ataques ao nível nuclear.

- Senhor Presidente, o que estamos fazendo aqui, exatamente? Por que está nos dizendo tudo isso?

- Vocês tem algo aqui, trazido por esse jovem, que pode nos ajudar a virar o jogo, Whittaker.

- O meu projeto da faculdade? – A pergunta de Terry é feita num tom quase de afirmação.

- Exatamente, Sr. Snider.

Após mais algumas confirmações de segurança na maleta com um computador portátil por parte do presidente e um novo arquivo é exibido no monitor.

- Unidade Tática de Combate Avançado?

- Exato, Dra. Barnett. Ainda estamos tentando abreviar o nome.

Uma série de novas imagens começa a ser transmitida, mostrando o desempenho do super dispositivo em ação.

- Se trata de um traje de combate ultramoderno. Concede ao seu usuário, além de proteção contra armas de fogo tradicionais, uma força de 1.500N, visão noturna e infravermelha, computador de bordo, rádio via satélite, sistema de camuflagem, possibilidade de carregar até 130 kg em equipamentos e munições e, é claro, concede a habilidade de voo, através de propulsores retráteis.

- Uau! – Terry assume uma postura mais ereta na poltrona. - Não sabia que já estavam trabalhando com esse tipo de arma.

- Sim. Algumas missões já foram concluídas graças à eficiência e a precisão das nossas Unidades Táticas.

- Certo. Mas onde o projeto de Terry entra nisso tudo, senhor Presidente?

- Infelizmente a Unidade Avançada precisa portar o corpo de uma pessoa em seu interior, Dra. Barnett. E você já viu como são grandes os caras que operam esses trajes?

- O espaço destinado ao usuário limita o tamanho de seu gerador CORR. Logo, temos uma autonomia baixa do traje. Nossos melhores cálculos nos dão 1 hora de energia, depois de desconectados de seus berços. – Rohns assume a palavra.

- Se conseguirmos excluir o fator físico na operação dessas unidades, pense em quanto espaço interno ganharíamos. – Completa Francis.

- Então vocês querem transformar suas Unidades Táticas de Combate Avançado em drones. Não é isso? – Pergunta Roger Whittaker.

- É isso mesmo. Achamos que se implementarmos o seu dispositivo de controle remoto em nossas Unidades, poderemos operá-las de fora da zona de combate, sem expor nossos homens ao perigo. – Dean volta a sentar-se à mesa. – Me diga Sr. Snider, você acha que é possível adaptarmos o seu sistema às nossas Unidades?

- Eu... Eu não sei. Talvez. Acho que sim. Quero dizer, o princípio de funcionamento é o mesmo do sistema já existente. É claro que controlar uma Unidade de Combate em tempo real é bem diferente do que operar um cortador de grama com apenas a função de cortar grama.

- Não esperamos que essa seja uma tarefa simples, Sr. Snider. Só esperamos que ela possa ser concluída.

Terry procura os olhos de Whittaker e de Erika, do outro lado da mesa. Nunca se sentira tão pressionado ou tão importante. Ambos acenam positivamente com a cabeça.

- Está bem. É claro. Podemos fazer.

- Ótimo Sr. Snider. – Prontamente Francis se levanta e caminha em direção à Terrance. – Secretário Rohns, vamos conceder aos três Passes nível Alfa. Com exceção dos presentes nessa sala, ninguém mais deverá saber sobre o que conversamos. Vamos criar um novo servidor, exclusivo para o projeto. E o mais importante, todas as informações e arquivos, a partir de agora deverão ser mantidos off-line. Não queremos que ninguém de fora do Departamento de Defesa, e eu incluo vocês do C.O.D.A. nele, deverá ter acesso.

***

- Terry, vá recolher as suas coisas, vou realocá-lo junto comigo. Vou supervisionar pessoalmente o seu trabalho, a partir de agora.

- Está bem, Dra. Barnett. - O jovem se desloca em direção ao elevador.

- Ei, Terry. Você faz parte de minha equipe agora. Pode me chamar apenas de Erika.

- Está bem, Erika. – Terry segura o seu sorriso até que estivesse de costas. Queria manter seu profissionalismo e não demonstrar emoções, mas a verdade era que estava flutuando nas nuvens. Finalmente a chance da sua vida tinha aparecido. E trabalharia diretamente com a Erika. Não podia querer mais.

***

Com sua caixa de coisas pessoais em mãos, Terry chega até o seu novo local de trabalho, o departamento de P&D, Pesquisa e Desenvolvimento. A sessão possui um andar inteiro exclusivo aos seus colaboradores. Laboratórios, centros de usinagem, fornos de fundição, câmaras hiperbáricas, laboratório de realidade virtual e até uma oficina mecânica para que os projetos possam sair do papel e se tornem realidade.

Logo que chega, Terrance é recebido por uma jovem engenheira, de cabelos loiros e curtos, com suas pontas arrepiadas tingidas de rosa. Um grande par de óculos, de aros finos, cobre toda a metade superior de sua face.

- Terry, bem vindo ao seu novo lar. Sou a Engenheira Plena Janet White. Mas você pode me chamar de Janet. Erika pediu que eu te mostrasse o seu novo laboratório.

- Laboratório? Não vou trabalhar de uma mesa?

- Mesa? Você está vendo alguma mesa por aqui? Deixamos a parte burocrática para os estagiários. – Ela dá uma leve risada. – Brincadeira.

A dupla cruza o setor inteiro, até chegar em uma enorme bancada, cercada por equipamentos que Terry não fazia nem ideia para que serviam.

- Engenheiro Junior Terrance Snider, aqui você vai encontrar tudo o que precisa para criar, fabricar ou aprimorar qualquer ideia que surgir dessa sua cabeça. Se tiver qualquer dúvida em relação ao uso ou manuseio de alguma ferramenta, pode me procurar. - Janet ainda dá uma piscadela para o novo membro da equipe.

- Pode deixar. Com certeza irei te procurar. – Terry larga sua caixa de bens sobre a bancada e dá uma rápida olhada ao seu redor, para se familiarizar com o ambiente. O máximo que ele tinha de intimidade com ferramentas e equipamentos de fabricação eram os necessários para fazer seu skate motorizado funcionar.

- Nossa, você mal chegou e já estão te chamando. – Janice aponta para a Dra. Barnett que de um ponto mais afastado do laboratório sinalizar para Terrance ir até ela.

Erika e mais alguns engenheiros estão ao redor de uma mesa de projeção holográfica discutindo sobre seus próximos passos a serem tomados.

- Que bom que pôde se juntar a nós, Terry. – A doutora termina de digitar algumas coisas em seu tablet e com um movimento de dedos uma vista explodida do projeto de faculdade de Terrance é projetada a 30 centímetros de altura da superfície holográfica. Todos os componentes estão projetados em tamanho real e, após deletar da vista alguns itens de menor importância, Erika, com outro movimento de mão gira a projeção, fazendo com que ela fique de frente para o seu criador.

- Muito bem, Terry. Ponha-nos a par do seu projeto.

- Pessoal, o que estamos vendo aqui, nada mais é do que um sensor eletrônico neural com um propagador de ondas psicomotoras que, através de um repetidor wireless, envia pulsos elétricos até um receptor acoplado à uma placa mãe que, por sua vez, redistribui esses comandos através de seus atuadores.

Se tem alguma coisa em que Terrance é bom, é em se autopromover. E não tem nada no mundo que Terry não domine mais do que o seu projeto.

- Você me permite? – Sem esperar pela resposta, o jovem engenheiro retira das mãos de Erika o tablet e ele mesmo passa a operar o sistema de projeção holográfica. – Vejam. – As peças, antes todas afastadas agora se unem, formando o dispositivo de Terry.

O mecanismo, muito semelhante a um capacete tático de combate, possui um pequeno visor que cobre o olho direito do usuário, alguns sensores internos que ficam em contato direto com a cabeça e um chicote de cabos elétricos que descem pela parte traseira da cabeça até se conectar com uma placa eletrônica, dentro de uma moden.

- Para o meu projeto eu usei um capacete padrão de nossos exércitos, modelo Gear MD-40, mas ele pode ser acoplado em praticamente qualquer tipo de cobertura para a cabeça. Esse visor serve para seguir os movimentos do olho do usuário. Se o olho virar para a direita, o cortador de grama vira para a direita. Se olhar para esquerda, ele vira para esquerda. – Terry volta a explodir a vista 3D. – Aqui estão os micro sensores que captam as cargas elétricas que viagem entre nossas conexões neurais. Como vocês devem saber, cada atividades do nosso cérebro gera um estímulo elétrico que percorre uma determinada conexão neural diferente. Se você quiser levantar um copo, seu cérebro vai enviar diversos picos de corrente elétrica até os músculos de seu braço. Esses sensores captam esses saltos, identificam a região do cérebro de onde surgiu e, através de um processador, consegue identificar qual foi o movimento ordenado.

A projeção muda. Agora o projetor holográfico mostra como os sensores interagem com o repetidor e com o receptor do equipamento, através de um circuito eletrônico complexo.

- Depois de o comando ser identificado, um sinal criptografado é enviado até o receptor que o descompacta e aciona os atuadores que podem ser tanto um volante de um aparador de grama quando o dedo no gatilho de uma Unidade Tática. Simples, não? - O jovem encerra o seu briefing simulando o gesto de soltar um microfone no palco.

"- Arrasei."

Terry espera uma salva de palmas ou algo parecido após a sua apresentação, mas o que se seguiu foi um silêncio coletivo. Após receber alguns olhares de julgamento, o jovem engenheiro se retraí, voltando ao seu posto de Engenheiro Júnior.

- Muito bom, Terry. Não achei que um jovem como você pudesse tirar do papel uma teoria relativamente simples e implementar na prática. – Erika dá a volta na mesa e pega de volta seu tablet, trazendo de volta a imagem com visão explodida do dispositivo.

- Um jovem como eu?

- Não me entenda mal, mas é que faz tempo que cientistas tentam recriar isso, sem sucesso. – É um elogio. Acredite! – Todos acabam rindo da saia justa que Erika se meteu.

- Isso é ótimo, Terry! – Will que se manteve analisando os dados do projeto sem interagir com os outros, traz a atenção de todos novamente para a mesa de projeção. – Os sistemas estão todos prontos. Só precisaremos trabalhar na interface do capacete com a Unidade! Por falar nisso, Erika, quando a Libra vai nos fornecer um de seus trajes?

- Não faço a menor ideia. O Diretor Whittaker está tratando desses detalhes. Vamos nos concentrar na criação dos circuitos da interface por enquanto. Todos ao trabalho!

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