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Capítulo 10

 Mar da China, Coordenadas desconhecidas.

Tempo transcorrido após o primeiro contato: 55h 35min

- Uau!! Vocês viram aquilo? – A gritaria e a emoção tomam conta da ala Sul da prisão de segurança máxima. Enquanto desce de cima da privada, após ter acompanhado a batalha área que acabara de acontecer, James "Bullet" Dickinson corre para as grades que limitam a sua cela. – Vocês viram?

Dezenas de vozes comentam ao mesmo tempo, tentando narrar para aqueles que não estavam alojados em celas com a visão privilegiada a sucessão dos fatos.

Dividindo a cela com James Bullet está Dalmas, mas, ao contrário de seu colega, ele não mostra nenhum tipo de excitação ou curiosidade com o ocorrido. Já tinha travado ele mesmo tantos combates que seria necessário muito mais do que uma explosão para chamar a sua atenção.

O Leão da Noite, agora conhecido como Prisioneiro 1749, permanece deitado em sua cama com os braços cruzados sobre a cabeça. Os sons das ondas estourando sobre a fortaleza flutuante em que se encontra, embalam seus pensamentos.

A Prisão de Segurança Máxima Atlantis permanece longe dos olhos e do conhecimento do público em geral. Uma enorme plataforma de perfuração de poços de petróleo de águas ultra profundas adaptada para receber e acomodar 400 dos piores e mais perigosos criminosos do mundo se encontra posicionada a mais ou menos duzentos quilômetros de distância da costa filipina, no Mar da China.

Considerada por aqueles que têm o conhecimento de sua existência como a solução para todos os problemas de tentativa de fuga e resgate de seus habitantes, a prisão é equipada com um avançado sistema de armas capaz de deter e repelir qualquer aproximação de veículos indesejados, seja por ar ou por mar, além de um submarino nuclear que patrulha um perímetro de 50 km² ao redor da plataforma.

- Ei, Dalmas, os caras estão fazendo um bolão para tentar adivinhar o que foi que os Sabertooth acabaram de explodir! "Sad" Mike acha que os caras do E.I. estava tentando tirar alguém daqui de dentro. Eu acho que era algum veículo da mídia tentando captar imagens de nós para provar a existência da Ilha de Ferro – como a prisão era carinhosamente chamada por seus ocupantes -, o que você acha?

- Eu acho que aqueles vapores tóxicos dos explosivos que você usava para construir suas bombas derreteram o seu cérebro, James. – O somali se levante e vai até a pia de inox e joga um pouco de água no rosto. Ele se olha no espelho, enquanto filetes de água escorrem por entre os olhos. Para Dalmas, a prisão era o seu pior pesadelo. Um espírito livre como ele que, desde muito cedo sempre fez e agiu de acordo com a sua vontade, ficar encarcerado em uma cela, no meio do mar, era pior que a morte.

O Leão da Noite ficou bem surpreso ao perceber que não seria executado pela Libra. Afinal, um pirata como ele, com centenas de mortes em suas costas normalmente recebia a pena máxima quando capturado. Não conseguia formular nenhuma ideia do por que o mantiveram vivo. Provavelmente algum membro da organização que pretendia se reeleger e que o usuária como trunfo frente aos seus eleitores tomou a decisão. De qualquer maneira, Dalmas precisava pensar em uma maneira de sair daquele lugar. Um predador como ele não nasce para viver enjaulado. O mundo, o qual considerava seu campo de caça, tem muito mais à lhe oferecer.

Muito abaixo da cela do mercenário, o que restou do explorador espacial se arrasta vagarosamente em direção à plataforma. Após ser atingido pelo míssil nuclear Baltazar e, mais três mísseis lançados pelos caças, teve seu braço esquerdo e sua perna direita dilacerados pelos ataques.

Com o corpo coberto pela lama do fundo do oceano e outros tantos ferimentos diversos, a criatura confirma a existência de três leituras de DNA compatíveis com a sua naquela embarcação.

Conforme enterra a mão que lhe resta no leito do mar e arrasta seu corpo, a pressão de milhares de toneladas de água sobre si faz com que novas rachaduras surjam a cada movimento

Tudo que ele precisa é alcançar a plataforma o mais rápido possível. O alienígena sente que o corpo e a mente de seu atual hospedeiro se esvaem rapidamente a cada novo esforço a que são submetidos. Não tem muito tempo.

***

Nova Brasília, Capital dos Estados Aliados do Sul – 15º 47'' 56' S 47º 51" 39' W

Tempo transcorrido após o primeiro contato: 72 horas

Francis Peruzzo Cavalieri, Presidente dos Estados Aliados do Sul, permanece imóvel à frente de uma lâmina fina de cristal retangular sobre uma base metálica. Uma tela de captura holográfica, para os mais familiarizados.

Milhares de microcircuitos podem ser vistos através da lâmina cristalina. A imagem de um círculo, bem no centro do painel, informa o status da conexão. No momento, três quartos desse círculo brilham em um verde vibrante. Quando a figura toda estiver no mesmo tom, a conexão estará estabelecida. Dispostas num formato circular ao longo da sala, mais setes painéis emitem seu status de conexão.

Desprovida de qualquer janela ou abertura que não a porta de entrada, a sala está imersa na escuridão, com a única fonte de luz sendo aquela projetada pelos painéis de cristal, o que confere ao local uma aura branca e fria. O piso de cerâmica negra e as paredes forradas com um material sintético à prova de som externos provocam na sala um pequeno efeito de eco. A ventilação forçada, através do ar condicionado, é fria e constante e emite uma vibração permanente, conferindo ao presidente a claustrofóbica sensação de estar preso em uma cripta.

Um por um dos sete painéis de cristal vão emitindo um sinal sonoro, conforme seus status vão sendo atualizados. As imagens projetadas nos totens são dos sete líderes das nações mais importantes do planeta. Para qualquer participante da reunião, graças à tecnologia de projeção holográfica, a sensação é que as imagens estão sendo projetadas fora dos painéis, como se as figuras estivessem realmente presentes no aposento.

- Saudações à todos. - Quem fala é um homem caucasiano, beirando os sessenta anos, de cabelos brancos e olhos azuis. Ele traja um terno azul marinho escuro muito bem alinhado, com uma camisa branca por baixo e uma gravata vermelha. Em suas lapelas, de um lado, um pequeno broche prateado da bandeira dos Estados Unidos, do outro, o emblema da Aliança do Norte. - De antemão já peço desculpas por tirar alguns de vocês da cama. O presidente americano se vira para seus colegas asiáticos que o encaram com expressões de poucos amigos.

Os outros membros apenas acenam cordialmente para o orador da reunião.

- Gostaria de informá-los que os caças da Libra conseguiram abater o invasor alienígena, ainda em alto mar. Já desloquei o AES REGULUS para o local para confirmar sua morte e recolher o que sobrou do seu corpo.

- Presidente Gale, a concessão daquela região do Pacífico pertence à China. Peço que você reconsidere o envio do REGULUS, nossos submarinos chineses podem chegar ao local da queda em poucas horas.

- Um de seus submarinos? Devemos lembrá-lo de que a Libra é quem está à frente das investigações? Recolha os seus brinquedos, Presidente Xiong. O REGULUS com toda a nossa frota que o acompanha já está a caminho do local da queda. Ele vai proteger a área até que um de nossos próprios submarinos alcance a posição. – A voz do primeiro ministro japonês, e eterno desafeto do presidente chinês é firme e repreensível.

O rosto do Presidente chinês se contorce de raiva e indignação, mas o governante se contém, sem retrucar.

- Gostaria de disponibilizar todas as nossas instalações para receber os restos do alienígena. Como sabem, meu país possui algumas das mais modernas...

- Presidente Dhevi, - O presidente da Índia é prontamente interrompido por Gale -, tenho certeza que o seu interesse em receber o corpo de nosso visitante espacial não tem nada a ver com o temblórium detectado em seu exoesqueleto, mas já está decidido que ele será enviado para as instalações da Libra, na Sibéria.

Todos os oito presentes na sala trocam olhares desconfiados, tentando decifrar a razão por detrás dessa decisão.

- Presidente Cavalieri, - o líder americano se vira agora para Francis -, quero parabenizar você e sua equipe do C.O.D.A. pela maneira com que lidaram com toda a situação. Se não fosse pelas ações diretas do CICLOPE, nosso amigo aqui teria um grande problema para lidar agora. - Gale aponta para o presidente Xiong. - Não sabemos qual o tamanho do estrago que ele poderia causar à China ou até mesmo na Ásia toda.

- Presidente Gale, ainda estamos colhendo informações a respeito de suas reais intenções e o porquê o alienígena ter a China como alvo – Francis espera convencer à todos que a China era realmente o destino traçado inicialmente pelo invasor. Estava decidido. Iria manter o segredo e a mentira pelo máximo de tempo possível.

- Senhores, como sabem, esse é um momento de grande cautela para a humanidade. Vamos evitar expor qualquer fato à imprensa no momento. Pelo menos até entendermos melhor a situação que nos encontramos. - O presidente Gale passa seus olhos novamente por todos os membros, esperando identificar suas reações. - Voltaremos a nos reunir em 48h para nos atualizarmos de tudo.

- E quanto à sonda que ainda está na Lua? – O homem que abruptamente corta o assunto é o que mais se destaca dos demais. Sentado em uma cadeira de rodas e usando uma máscara de oxigênio para respirar, o governante francês demonstra impaciência com o andamento da reunião e certo desconforto físico em estar ali.

- Presidente Armand, ela está sendo monitorada pelo CICLOPE, mas acreditamos que ela esteja vazia. Nossos sensores não captaram mais nenhum sinal de vida vindo dela.

- Entendo. E o que faremos com ela? A deixaremos abandonada na Lua? - O representante da França leva a máscara de oxigênio ao rosto entre uma frase e outra.

- Não acho que isso seja sensato, no momento. – É o presidente americano quem toma a palavra, e a decisão para si. – Vamos nos concentrar em achar e tirar do fundo do mar o inimigo. Após estudá-lo, pensaremos no que fazer com a nave.

O presidente francês nada fala, apenas dá uma longa e profunda inspirada em sua máscara de oxigênio.

- Estamos decididos então. – Prossegue o Secretário-Geral em exercício da Libra e presidente dos EUA – Vamos nos concentrar em recuperar o corpo do nosso inimigo. Uma vez que ele esteja em nossa posse decidiremos o que fazer com Andrômeda. Algo mais?

Silêncio absoluto.

- Muito bem. Reunião encerrada.

Com a conexão encerrada, cada uma das lâminas de cristal vai se apagando, enquanto as imagens dos presidentes vão se dissolvendo no ar, arrastando o aposento novamente para a escuridão inicial.

Francis se desconecta e vira em direção à porta quando é surpreendido pelo surgimento de uma luminosidade azulada de uma projeção holográfica e ao ouvir uma voz bem conhecida.

- Presidente Cavalieri?

- Presidente Gale, o que foi? - Ele se vira assustado.

- Gostaria de pedir que não compartilhe com os outros, a não ser comigo, qualquer avanço que o C.O.D.A. faça em relação a esse ataque.

- O quê? Mas por quê? – O governante sul americano não consegue esconder sua surpresa com o pedido do presidente americano.

- Não confio neles. Cada um possui um objetivo particular nisso tudo. E isso está interferindo em suas tomadas de decisão. Creio que os próximos dias irão definir o rumo da humanidade e, quanto menos pessoas estiverem envolvidas, melhor para todos.

Francis o encara por alguns instantes. Ele sabe que dentre os oito membros, o menos confiável é justamente aquele que está no exercício de liderança da organização.

- Está bem. De acordo. Vamos manter as coisas entre nós. - O governante sul americano se prepara para encerrar a conexão, mas é impedido por Gale.

- Francis, mais uma coisa.

- Sim, Gale?

- Em hipótese alguma você deve revelar pelo o quê o inimigo veio até nós.

- O quê? Sobre o que você está falando? - Um suor frio começa a escorrer por suas costas.

- Estou falando de Armacell. - Gale sabia que seu tom calmo machucaria mais o ego de seu colega do que suas palavras em si.

Francis sente seu corpo ser perfurado por milhares de agulha. A liberação de adrenalina em seu organismo foi tão grande que as mãos do presidente começam a tremer descontroladamente e ele começa a suar frio.

- Armacell? Então você sabe? - Francis tenta não transparecer nenhuma reação. O menor sinal de surpresa indicaria uma fraqueza aos olhos de seu oponente.

- É claro que sim. Sempre soubemos! E acredito que os outros também saibam, mas preferem não admitir. - O presidente americano ajusta o nó de sua gravata e abotoa alguns botões, se preparando para abandonar a conversa. - Estamos entendidos?

- Estamos sim. - Francis cerra os punhos com força. Ninguém, mais do que ele odeia receber ordens. – Estamos entendidos.

- Perfeito. – E a imagem do presidente norte americano desaparece.

Permanecendo imóvel, Dean é consumido pela raiva. Como era possível que alguém soubesse sobre a existência de Armacell. Esse era o seu maior trunfo. Com os pensamentos acelerados, o presidente cria milhares de teorias da origem do vazamento de seu segredo. Seria algum rival político? Ou um líder militar separatista que visa somente a dissolução da Aliança dos Países do Sul?

Com o anúncio do fim da reunião, um de seus assessores adentra a sala e liga as luzes pegando Francis de surpresa. Imediatamente ele leva uma de suas mãos aos olhos para se proteger da claridade, enquanto suas pupilas se adequam ao ambiente. Com uma longa e profunda inspirada, o presidente retoma seu autocontrole. Enquanto reaperta o nó da gravata e cruza a porta ele informa dois dos seus guarda costas que o aguardavam do lado de fora.

-Preparem o jato. Vamos para as minas.

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