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Capítulo 6

4127 palavras

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  Após o confronto com a Lança Vermelha, os murmúrios sobre a generosidade de Bárbara cresceram gradualmente, com isso, as novas gangues da metrópoles, sabendo do que aconteceu, trataram-se de ficar longe da Leviatã. Os capitães, que sempre estavam em outros distritos, escutaram os de mais gângster comentando a respeito do acontecimento, era isso que a líder queria. O medo que as pessoas tinham pela Leviatã voltou a crescer e isso garantia mais alguns anos sem ser incomodados.

  Bárbara queria o núcleo, não as pontas, jamais perderia tempo com outras gangues.

  Uma semana depois do confronto, as coisas estavam do jeito que a líder planejou. Podia sentir o medo que tinham dela e, sinceramente, ela sempre gostou disso.

  A boate parecia mais lotada naquela noite, os olhos castanhos de Bárbara percorreram em volta, as luzes piscavam freneticamente, a música alta deixava o clima entusiasmante, as pessoas flertavam umas com as outras independente do gênero, na pista de dança, o movimento estava grande, mesmo que quase ninguém ali soubesse de fato o que estava fazendo.

  A líder observava do camarote, podia ver seus capitães espalhados pelo local, Heitor conversava com uma bela moça perto do bar, Breno enchia a cara com amigos que tinha acabado de fazer, Alexa dançava de uma maneira sexual com um cara que estava flertando desde o começo da noite, Nefertiti caminhava pelo local com uma bebida e conversava com todo mundo, ela era popular naquele lado da cidade.

  Bárbara estava com um vestido preto brilhante, diferente dos outros, esse era um pouco curto, encaixou perfeitamente no corpo dela, marcava os lugares certos, seu salto também era preto, mas não tão alto. Os brincos argolas de diamantes a enfeitavam, seu antigo relógio estava no pulso junto com uma delicada pulseira de ouro branco, presente do vice. Ela deixou de lado essa ideia de observar as pessoas e virou para trás, Ian estava no sofá vermelho no meio do lugar, o homem usava camiseta branca e uma calça jeans azul, seus tênis eram brancos, em seu pescoço, cordões de ouro, em seu pulso, uma pulseira e um relógio dourados. O asiático bebia encarando o nada, seus pensamentos estavam perdidos. 

  Bárbara se perguntou o que podia estar distraindo seu parceiro, ele era a pessoa mais focada que ela conhecia. Lentamente, a líder se aproximou do sofá vermelho, ele percebeu e levantou o olhar na direção dela, ambos sorriram. Ian foi um pouco para lado, assim a líder sentou móvel.

— Está pensando em que? — Perguntou Bárbara, ele deu mais um gole na bebida antes de responder.

— O poder está vindo mais rápido do que a gente imaginava — Ele virou o rosto para encará-la, deixou o copo na pequena mesa na frente do sofá. — Eu penso se o Matheus tivesse aqui, como teria sido? — Ian questionou. Depois, desviou o olhar. — Ele não era tão ambicioso como você, mas ele era bom.

— Ian... — A morena colocou a mão sob o rosto dele, fazendo o vice encará-la. Bárbara sabia que ele se culpava pela morte de Matheus, esse assunto sempre era abordado pelos dois, mesmo que eles acreditassem que seria a última vez que vão falar sobre isso. — Não pensa desse jeito, Matheus era bom porque nasceu assim, não importa o que aconteceria com ele, jamais deixaria de ser bom, mas nós somos diferentes. A dor é a nossa força. — Bárbara fitou os olhos escuros de Ian, que brilhavam quando eles se encaravam, ela segurou o rosto dele. — Não pense que ele era melhor por ser bom, Matheus tinha muita compaixão, essa foi sua ruína. Nós somos cruéis para sobreviver. — A líder sorriu, Ian acompanhou o sorriso dela, seus olhos se fecharam quando ele sorria com o rosto inteiro. O asiático deitou a cabeça em cima do ombro da morena, se ajeitou no sofá e colocou as pernas na mesinha. Bárbara passou o braço por ele, deu a volta pelo pescoço de Ian e entrelaçou a mão com a dele. 

— Obrigado, Bárbara. — Ele sussurrou. 

— Você deve ser a única pessoa no mundo que fica deprimido em uma boate dessas. — A líder riu, Ian escondeu o rosto na curva do pescoço dela.

— Cala a boca... — Ele murmurou. Bárbara continuou rindo, abraçou Ian e deitou a cabeça sob a dele. — Vai fazer seis anos que ele morreu, quer ir comigo levar flores no túmulo? 

— É importante para você? — Perguntou ela, Ian assentiu. — Eu vou. — A líder afirmou, decidida. Ian levantou o rosto para encará-la, Bárbara sorria gentilmente. Ian percebeu que ela não sorria assim quando eles estavam com a gangue, ela só sorria quando eles estavam sozinhos. O asiático segurou o rosto dela com as duas mãos, Bárbara não fez nada, apenas esperava que ele tomasse atitude, Ian aproximou lentamente o rosto contra o dela, criando a incerteza se a beijaria ou não, Bárbara continuava o encarando, ela nunca teve pressa para beijá-lo. Os lábios dele encostaram nos lábios dela, nesse momento, Ian esqueceu de ir com calma como estava fazendo anteriormente. O homem avançou contra a boca da morena com intensidade, quase deitando em cima dela, Bárbara o segurou pelo cabelo enquanto seguia o mesmo ritmo, as línguas deles, momento ou outro, se encontraram, deixando a sensação mais agradável, o calor que seus corpos emanavam quando estavam juntos fazia suas testas ficarem úmidas, Ian levantou um pouco e se encaixou entre as pernas dela, Bárbara o encarou quando ele teve que separar o beijo, ele sorriu, fazendo Bárbara deitar completamente no sofá e o puxar pela camisa, os dois voltaram a se beijar, desta vez, as mãos começaram a explorar o corpo um do outro, Ian segurou a cintura dela e foi alisando até parar na coxa, onde ele apertou firmemente, Bárbara colocou as mãos por dentro da camiseta dele e alisou suas costelas, depois parou nas costas onde arranhou. Ian arfou na boca dela, mas continuou o beijo, passando a língua por cada canto, a morena relaxou os músculos, aproveitando o jeito intenso que Ian a beijava. Entretanto, alguém bateu na porta.

  Os dois se soltaram rapidamente, Bárbara se sentou no sofá enquanto Ian se levantou, indo para a janela, o asiático tirou de seu bolso o lenço de seda vermelha que ganhara da líder há alguns anos, ele tentou limpar um pouco de batom que sujou seus lábios, Bárbara deu um gole na bebida antes de mandar a pessoa entrar.

— Desculpa incomodar, chefe. — Nefertiti adentrou a sala, reparou em como seus superiores pareciam ofegantes. A negra disfarçou, olhando para o lado, suspeitava que eles tinham algo a mais, porém, não esperava que fosse verdade. — Lana Garcia está aqui, ela gostaria de conversar com você.

— Ela está lá embaixo? — Perguntou a líder, a negra assentiu. — Vá buscá-la, nós vamos conversar aqui. — Bárbara tirou da sua bolsa o mesmo lenço de seda vermelha e passou levemente pelos lábios.

— Com licença. — Nefertiti deixou a sala rapidamente.

  Bárbara e Ian se entreolharam, ambos riram da situação, mas era melhor que ninguém soubesse do que eles tinham, pelo bom funcionamento da gangue.

— Está mais tranquilo agora? — Perguntou a líder, Ian assentiu e encostou no vidro.

— Por isso eu não gosto de beber, me deixa sentimental e deprimido. — Ian revirou os olhos. O asiático olhou para seus tênis, evitando o contato visual com Bárbara.

— Depois vamos lá em casa ficar chapados? Sei que é isso que você gosta. — Bárbara sugeriu, nesse momento, ele levantou a cabeça.

— Me incentivando a usar droga? Bem que minha mãe dizia pra tomar cuidado com certas amizades. — O asiático sorriu, mais animado. Bárbara desviou o olhar, aliviada.

— Se você quiser, a gente faz mais do que ficar chapado. — Bárbara piscou, fingiu inocência e deu um gole na bebida dele. Ian mordeu o lábio.

  Nesse momento, a porta abriu novamente. Lana Garcia era a mais jovem herdeira a comandar uma grande indústria na elite, a garota era negra, baixinha e com olhos pretos. Assim que entrou, sorriu para a líder, Bárbara se levantou.

— Lana! —  A líder foi na direção da menina, que abriu os braços, as duas se abraçaram rapidamente. — Você está linda, bom te ver. — Bárbara continuou com a mão nas costas da menina, a guindo para o sofá.

— É bom te ver, Bárbara, você está radiante. — Lana falou, tímida. As duas se acomodaram no sofá aveludado.

— Como está seu avô? — Perguntou Bárbara, olhou em volta, procurando um copo para a menina, achou no compartimento embaixo da mesa. — A saúde dele melhorou? — Com delicadeza, Bárbara serviu uma dose para a garota.

— Não, a saúde dele não está melhorando, na verdade, está cada dia pior. — Lana aceitou a bebida, encarando o copo tristemente. — Ele é a única família que eu tenho.

— Não se preocupe, querida. — Bárbara pousou a mão sob a dela. — Ele vai ficar bem, tenho certeza.

— Obrigada, meu amor. — Lana sorriu e deu um gole na bebida. Bárbara soltou a mão dela e também deu um gole na bebida, que antes pertencia a Ian. E, por citar o asiático, Ian começou a deixar a sala.

— Chefe, vou deixá-las a sós, qualquer coisa me chama pelo rádio. — Ele olhou para líder, ela assentiu e, rapidamente, Ian deixou a área vip.

— Então, Lana, aconteceu alguma coisa? — Bárbara questionou, deixando o copo novamente na mesa. — Você não gosta de boate, fiquei surpresa quando te vi.

— Ah, nada ruim — Lana deu de ombros. — Eu vim te entregar um convite! — A menina sorriu animada, tirou de sua bolsa um envelope dourado. Bárbara sorriu, dos herdeiros da elite, Lana era a única que a líder realmente gostava. Com os outros era apenas negócios.

— Para a festa da Garcia Moda? — A morena questionou. A negra assentiu.— Tem certeza, Lana? Eu não faço parte do grupo, só faço a "limpeza". — Bárbara riu ao dar ênfase na palavra limpeza, Lana sorriu.

— Você já está começando a fazer parte como um membro efetivo, Bárbara, você sabe os podres da maioria deles. — A menina deu mais um gole na bebida, apática. Bárbara segurou o sorriso diabólico, apenas encarou seu copo, e ergueu a sobrancelha.

— Ah, mas eu não importo com isso. — Mentiu e encostou no sofá. — Só queremos o dinheiro mesmo.

— Bom, em todo caso, você está subindo os degraus do grupo gradativamente. — Lana sorriu gentilmente. Depois de deixar seu copo na mesinha, a menina desceu o olhar pelo vestido colado da líder, Bárbara reparou e disfarçou rapidamente. — Me surpreende que não tenha notado.

— Eu notei, mas não achei que seria efetiva. — A morena a encarou. Lana manteve o sorriso. — Você sabe, meu trabalho com eles não é lícito.

— Isso são detalhes, Bárbara. — Lana inclinou o corpo na direção dela. A líder abaixou a cabeça. — Legalidade não importa muito no nosso meio.

— É, os engravatados são mais perigosos, certo? — Ironizou Bárbara, as duas se encararam brevemente. — Obrigada pelo convite, vou por sua causa.

— Eu sabia! — Exclamou, animada. — Meu avô sempre disse que a consideração vale muito. Ele está certo. — Lana sorriu fraco, lembrando do estado de seu avô. Bárbara entrelaçou seus dedos com os dela. — Espero que goste da festa, vai, por favor. Eu quero sua presença.

— Eu vou, querida. Não se preocupe. — Bárbara sorriu. Lana encarou os lábios da líder com intensidade, a menina roçou sua boca levemente na dela, entretanto, Bárbara se afastou.
— Lana, não podemos mais. — A morena desviou o olhar, a negra colocou a mão sob o rosto dela, a fazendo virar novamente. Os olhos negros de Lana pareciam de uma gatinha pidona. Bárbara riu vendo a expressão "Gato de Botas" da mais nova. — Não me olha assim, desde que você assumiu a presidência da Garcia Moda, nós temos uma relação profissional. Sabe da minha política. — Bárbara segurou o rosto dela com as duas mãos, Lana fez um biquinho.

— Eu sinto a sua falta, Bárbara. — Lana sussurrou, aproximando o rosto dela novamente contra o da líder.

— Eu te avisei, querida. — A morena beijou rapidamente a testa da negra, em seguida, se levantou. Lana suspirou, frustrada. A líder seguiu até a janela, Lana observou os passos elegantes dela.

— Já que não tem jeito, vou embora na vontade! — Lana disse, conformada. Bárbara sorriu. — Espero que vá, meu amor. — A negra se aproximou dela e depositou um beijo na bochecha da líder. — Te encontro na festa.

— Te vejo lá. — Bárbara abraçou Lana rapidamente e a garota deixou a sala vip.

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  O apartamento de Bárbara às três da manhã estava silencioso, o frio da madrugada tinha aumentado, mas a animação dos dois jovens continuava intacta. A líder abriu a porta, seu vice estava ao seu lado.

— Por isso eu digo que é melhor ir, não posso deixar uma oportunidade dessas passar. — Bárbara afirmou, dando continuidade ao assunto que Lana e ela conversaram na boate. Ian assentiu.

— É bom estar no meio deles, não falam para deixar os amigos perto e os inimigos mais perto ainda? — Questionou o vice, seus olhos encaravam Bárbara enquanto ela tirava os saltos e os jogava no canto.

— Tem razão, Ian. Eu preciso estar com eles, não posso deixar claro as minhas intenções. — Bárbara deu de ombros, virou novamente, encontrando o olhar dele sob seus movimentos, a morena sorriu, Ian também. O asiático se abaixou, tirando os tênis brancos, a líder seguiu para a cozinha.

— Bárbara, nenhum deles cogita no que você realmente quer. — Ian terminou de tirar os tênis, diferente de Bárbara, ele não os jogou no canto, os colocou calmamente ao lado dos saltos da líder. — Pra eles, você é uma jovem ambiciosa.

— E tem que continuar assim! — A morena gritou da cozinha, Ian se aproximou do outro cômodo, a geladeira estava aberta e Bárbara inclinada sob ela. — Mas agora a Lana falar que estão me considerando do grupo, isso me deixou surpresa. — Bárbara se levantou, desta vez, segurava um bolo de chocolate com morangos em cima, já faltava alguns pedaços, estava quase na metade. A líder avistou a mesa e colocou o bolo em cima dela, depois virou para o armário.

— É, você tem que ficar de olho, continua se fazendo de desentendida, mas eu não acho uma boa ideia você ir sozinha na festa da Garcia Moda. — Ian puxou a cadeira e sentou rapidamente. Seus olhos correram em volta, fazia meses que não entrava naquela cozinha.

— Sozinha? Não. — Bárbara o entregou uma faca, depois um prato. — Você vai comigo. — Ela sorriu, animada.

— Como se eu tivesse escolha. — Murmurou Ian, já servindo seu pedaço de bolo. Bárbara soltou uma risada abafada. — Por isso eu não gosto de boate, gastei um monte e ainda saí de lá com fome. — O asiático alcançou o garfo na mesa, irritado.

— É pra ficar bêbado e flertar, não é um restaurante. — A líder deu de ombros, Ian revirou os olhos. — Foi a Cat que fez o bolo, essa menina é boa em tudo o que tenta fazer, puta que pariu.

— E você nem sabe fritar um ovo. — Ian gargalhou, não demorou para sentir um soco no braço. — Aí, Bárbara.

— Infelizmente eu não tenho talento na cozinha, me julga. — A líder ergueu a sobrancelha, Ian segurou o riso. Os dois se encararam por breves segundos antes de desviar o olhar no mesmo instante.

  O silêncio permaneceu pela cozinha enquanto os dois comiam o bolo que Catrina fez, não foi preciso quebrá-lo, pois que os dois não se incomodavam com ele. Momento ou outro, o olhar dele encontrava com o dela, eles sorriram e desviaram de novo.

  Os minutos passaram lentamente, o tempo não tinha pressa quando aqueles dois estavam juntos, pelo contrário, ele parecia durar mais.

  Quando eles estavam satisfeitos, seguiram para sala, ainda conversando sobre a festa.

— Você não tem mais um caso com a Garcia, né? — Questionou Ian, se jogou no sofá e colocou as pernas sob o móvel cinza.

— Faz tempo, desde que o avô dela ficou doente. — Bárbara sentou ao lado dele, a cabeça de Ian foi até a coxa dela, só assim para a líder caber no sofá, que ele tomava inteiro quando deitava. — Falei pra Lana que só teríamos algo até ela assumir a presidência, bom, agora, eu faço negócios com ela. Sexo está fora de cogitação. — Bárbara encostou no sofá e fechou os olhos brevemente.

— Ela gosta de você. — Sussurrou Ian. O asiático também fechou os olhos por alguns instantes antes de abrir e encarar o rosto de Bárbara. A líder sorriu.

— Eu sei, mas a Lana é jovem demais pra se apaixonar por alguém como eu. Há muito pra ela, não precisa se prender a primeira pessoa que passa pela cama dela. — A morena explicou com desdém, Ian riu.

— Se apaixonar pode ser a ruína de alguém. — Ele murmurou.

— É por isso que eu não me envolvo com ninguém, sentimentos atrapalham. Não quero distrações. — Bárbara deu de ombros, abaixou a cabeça, encontrando o olhar intenso que seu vice sempre teve. O asiático encarou os lábios dela, deixando de lado o fato de estar diante de sua ruína, Ian sabia que não teria volta, no momento que eles se olharam pela primeira vez, ele pôde sentir seu destino sendo traçado, mas Ian havia aceitado esse destino.

Bárbara sorriu e abaixou um pouco o corpo, seu cabelo caiu sob o rosto de Ian, fazendo cócegas, ele riu e segurou o rosto dela com uma mão, Bárbara colocou o polegar em cima dos lábios dele, o fazendo abrir um pouco a boca, nesse instante, a morena o beijou. O rosto dela contra o dele fazia sua pele esquentar, Ian abriu a boca, sentindo a língua de Bárbara dançando dentro dela, a líder segurou o cabelo dele, adentrando os dedos pelos fios lisos e escuros do vice, Ian desceu a mão para o pescoço dela, quase conseguindo dar um volta por causa do tamanho de sua mão. Entretanto, Bárbara parou o beijo.

— Não queria fumar antes? — Perguntou a morena, Ian levantou a cabeça do colo dela, sentou ao seu lado um pouco ofegante. O asiático tirou do bolso baseado, que ganhou de Breno, o capitão sempre tinha alguns reservas, Ian o colocou entre os lábios e tateou seu bolso à procura de seu isqueiro, porém, Bárbara já tinha pego sem que o vice percebesse.

— Você tem isqueiro? — Questionou o asiático, vendo se seu isqueiro não caiu no sofá. Bárbara se levantou e segurou o objeto perto do rosto dele, Ian a encarou e deu um sorriso de canto, ergueu a mão para pegar, entretanto, Bárbara recuou. Ian seguiu os movimentos dela com o olhar enquanto a líder deu alguns passos para trás e ajoelhou no tapete branco. Bárbara sorriu e deu alguns tapinhas no tapete, chamando Ian.

— Quer que eu vá pegar? — Perguntou o vice, ela assentiu. Ian riu e levantou do sofá, sem pressa, o asiático se ajoelhou na frente dela, Bárbara se aproximou dele lentamente, o cigarro permanecia entre os lábios de Ian, nisso, a líder o acendeu com o isqueiro. Ian o tragou e soltou a fumaça pelo nariz. A morena o encarou enquanto o via ficar chapado, Ian tirou o cigarro dos lábios e o encaixou entre os lábios com batom da sua líder, Bárbara o tragou, indo mais fundo que Ian, antes de soltar a fumaça, a morena beijou novamente seu vice, assim a fumaça saiu enquanto eles se beijavam. Bárbara passou os braços ao redor do pescoço dele, em um das suas mãos estava o cigarro, Ian segurava a cintura dela, a puxando cada vez mais pra perto.

  Quando o beijo cessou por falta de ar, Bárbara colocou novamente o cigarro entre os lábios de seu vice, Ian tragou com vontade enquanto encarava os olhos castanhos intimidadores de Bárbara.

  A fumaça saiu pelo nariz do vice, fazendo o efeito da erva chegar mais rápido em seu corpo, Ian sentiu seus músculos relaxarem, Bárbara sorriu. A expressão que Ian tinha quando ficava chapado sempre a atraiu, seu rosto ficava sereno, seus olhos vermelhos, Bárbara colocou o cigarro entre seus lábios e o tragou lentamente, fechou os olhos, sentindo a onda relaxante que recebe quando começa a ficar chapada, Ian a puxou para seu colo, colocando as mãos na bunda dela, apertando com firmeza. A líder deixou a fumaça sair pela boca ainda de olhos fechados, não demorou para sentir os lábios molhados de Ian sob a pele de seu pescoço, Bárbara deu um sorriso de canto e segurou o cabelo dele, fazendo Ian entender que era para continuar. A boca do rapaz passou lentamente pelo pescoço de Bárbara, beijos foram distribuídos assim como lambidas, a líder suspirava e adentrava os dedos pelos fios lisos de Ian, o jovem entendia e continuava, suas mãos foram da bunda, onde ele deu um tapa forte e deslizou até a coxa, Ian apertou firmemente e depois passou a mão sob ela com delicadeza.

  Bárbara tragou mais uma vez antes de colocar a ponta do cigarro no pequeno vaso de planta em cima da mesinha, a atenção da morena voltou para seu vice, que beijava seu decote e apertava suas coxas com vontade, ela sorriu e segurou o rosto dele, fazendo Ian levantar o olhar na direção dela.

— Nós vamos foder nesse tapete essa noite. — Sussurrou Bárbara, com seus lábios bem próximos dos de Ian, ele sorriu e avançou contra sua boca. As mãos grandes do homem apertavam as costas de Bárbara com rigor, a fazendo ficar pressionada contra seu corpo apenas com a força que usava para segurá-la, os beijos buscavam desesperadamente a saliva quente um do outro, não satisfeitos, as línguas se encontravam, fazendo o calor de seus corpos aumentarem. Ian desgrudou os lábios dela e a deitou no tapete, depois virou Bárbara com sua força venerável, a líder se surpreendeu quando seu rosto estava em cima do tapete felpudo, ela sorriu, sentindo Ian erguer as pernas dela.

  Bárbara entendeu o que seu parceiro estava querendo e tratou de ficar na posição que aquele momento pedia, a mulher apoiou os joelhos no chão, e levantou o traseiro na frente dele, Ian riu, passou a mão pelo vestido colado e o subiu até o meio das costas de Bárbara. O asiático se deparou com a calcinha branca já molhada da líder, o vice não a tirou, apenas colocou seus dedos dentro de Bárbara, que ao sentir ele a abrindo lentamente, gemeu e jogou a cabeça para trás. O asiático sorriu e tirou os dedos de dentro dela, mas antes o chupou com vontade para sentir seu sabor.

  Ian tirou do bolso da calça jeans um preservativo, que ele guardou após o convite de Bárbara para ficarem chapados, ambos sabiam onde isso os levaria, onde sempre levou.
O vice vestiu seu pau com o preservativo, estava tão duro que já escorria, a ânsia e a cobiça de entrar naquela mulher o fazia perder o fôlego, Ian puxou a calcinha dela para o lado, não fazendo questão de tirá-la, Bárbara abaixou a cabeça e balançou a bunda, o chamando.
O asiático riu e deu mais um tapa nela.

  Ian se colocou atrás dela, puxou um pouco mais a calcinha e se encaixou na entrada de Bárbara, só com esse pequeno contato, o asiático mordeu o lábio e arfou.

— Você fica tão gostosa quando está de quatro pra mim — Ian sussurrou, a líder olhou para trás, encontrando o vice a encarando com um sorriso levado. Ela riu e ergueu a sobrancelha.

— Entra logo, Ian — Bárbara sussurrou de volta, fazendo biquinho. Ele abaixou a cabeça, bancando o difícil. — Você me fode e depois eu te chupo do jeito que você gosta. — Sugeriu a líder, nesse instante, Ian levantou o olhar na direção dela.

— Você sempre foi boa nessas propostas, né, Bárbara? — Ele riu, sem demorar, o asiático colocou as duas mãos na cintura dela, Bárbara sorriu e não demorou para sentir o pau duro de seu parceiro adentrando seu ser de uma vez, ele podia reclamar que ela não dava tempo para ele, mas Ian a penetrava repetidas vezes, indo fundo e voltando rapidamente, até mesmo depois que ela gozava. Os dois gemeram juntos, os corpos começaram a transpirar, as gargantas ficaram secas, Ian a puxou pelo cabelo e estocou sucessivas vezes, o corpo de Bárbara tremia e ela gemia alto, em um momento, a líder apoiou a testa no tapete enquanto sentia o vai e vem dentro de sua boceta apertada.
A líder gritou quando o orgasmo a atingiu, Ian, ouvindo ela o chamando com a voz ofegante e trêmula, fechou os olhos e sentiu seu pau ser sugado quando ela terminou de gozar, ele gemeu rouco, apertou as coxas dela e soltou seu gozo de uma vez, deixando tudo sair enquanto ainda estocava, assim que acabou, o asiático saiu de dentro dela e deitou no tapete do lado da líder.

  Ela sorriu e passou a mão sob o rosto dele, Ian fechou os olhos e segurou a mão dela, pressionando contra seu rosto delicadamente.


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