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Capítulo 24

3200 palavras

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  Laura e Bárbara caminhavam pelas ruas da cidade, depois da quase briga, a líder resolveu passar um tempo com sua namorada, era o último final de semana das férias de Laura e as duas ficaram em um dos hotéis que a Leviatã alugava. A loira correu na frente, avistando uma confeitaria, Bárbara riu, acompanhando sua garota com o olhar. Depois de minutos escolhendo doces e bolos recheados, Laura saiu da loja com sacolas cor-de-rosa e Bárbara discava no celular.

— Deixa na minha mesa que segunda eu vejo — Intimou a morena, falando no telefone. Laura devorava um bolinho de chocolate sem se importar com a conversa. — No domingo não vou pra Leviatã, então só vou ler na segunda, não deixa ninguém mexer nas minhas coisas. Tá, tá bom, Ian, vou dizer sim, qualquer coisa me liga. Tchau. — Bárbara desligou a ligação, guardando o celular no bolso.

— Olha o que eu comprei pra você! — Laura pronunciou, animada. Entregou uma das sacolas para sua namorada, a morena sorriu, perdendo a postura séria. 

— O que é? — Perguntou, abrindo a sacola. A loira deu um sorriso levado e abaixou a cabeça. Bárbara riu quando viu a maçã do amor, tirou-a da sacola, sorrindo. 

— Não tinha aquelas que a gente comeu no nosso primeiro encontro. Desculpa. — Murmurou Laura, tímida. 

— Obrigada. — A líder sorriu e as duas voltaram para o hotel. As garotas não davam as mãos em público por causa do preconceito do centro, mas era impossível disfarçar já que se olhavam o tempo inteiro.

— Você está linda hoje. — Laura disse, apertando as sacolas contra si, Bárbara sorriu. 

— Você é linda todos os dias. — A morena roubou um selinho, deixando sua namorada vermelha. As duas riram e voltaram sua atenção para o caminho. — Foque nos seus estudos, pode até ser a garota de uma gângster, mas precisa estudar. — Aconselhou Bárbara, Laura riu.

— Não se preocupe, vou continuar focando nos estudos, espero conseguir trabalhar no hospital. — Contou Laura, procurando mais algum doce na sacola. Bárbara sorriu, imaginando sua namorada com jaleco branco com pequenas flores bordadas.

— Tenho certeza que vai conseguir, você é muito cuidadosa e esforçada, o hospital precisa de pessoas como você. — Bárbara sorriu, puxando algo de dentro da sacola, achou um bombom trufado. 

— Se for assim, nós não vamos nos ver muito. — Laura parecia decepcionada com a insinuação, a líder percebeu e evitou o sorriso.

— Vamos dar um jeito, quando duas pessoas estão dispostas tudo pode dar certo. — A morena mordeu o bombom, Laura assentiu, encarando o chão. 

— Eu falei pra minha mãe sobre nós, ela quer te conhecer. — Disse a loira, pensou muito antes, talvez por não saber a reação da sua namorada. Bárbara parou de andar, intrigada, até que ponto a garota havia contado sobre elas?

— Ela sabe quem eu sou? — Questionou a morena, terminando seu bombom.

— Não, eu disse que você era corretora de imóveis. — A mais nova riu, fazendo Bárbara negar com a cabeça.

— Tudo bem, eu posso ir de tarde na sua casa, na quarta, pode ser? — Perguntou a líder, voltando a andar. Laura a abraçou, apertando o corpo dela contra si.

— Claro, ela vai gostar de conhecer você. — Respondeu Laura. — Obrigada. — A loira levantou a cabeça, encontrando o olhar de Bárbara sob ela. As duas sorriram e, levemente, encostaram os lábios uma na outra. 

— Vamos logo pro hotel. — Pediu Bárbara, segurando o rosto dela com as duas mãos. A menina sorriu, concordando com a cabeça.

  Não demorou muito para que abrissem a porta do quarto de hotel, Laura colocou as sacolas na mesa, com os últimos doces que comprou, sabia que esses também não iam durar muito tempo. A loira tirou seus sapatos, os jogando no chão, depois foi para o banheiro.

  Bárbara permaneceu no quarto, respondendo as mensagens que seu vice enviou sobre a última missão deles, mesmo com a certeza que se vingar era tudo o que sempre quis, ela pensava em seus pais, nenhum deles gostaria do tipo de pessoa que ela se tornou, mas Bárbara sabia que não poderia voltar atrás agora.

  A morena se deitou na cama, pensando no que estava prestes a fazer, então sentiu alguém deitando do seu lado, as duas as encararam, sabendo o que estava prestes a acontecer, Laura sorriu, puxando sua namorada para si, Bárbara cedeu, completamente entregue para ela. 

━──────≪✷≫──────

  Mais tarde, Ian terminava de dar as ordens para a missão do dia seguinte, ele se concentrou nos detalhes, já que sua parceira parecia ocupada demais pensando na vingança e remoendo seu ódio. O asiático não a julgava por isso, tendo em vista que anos atrás, Ian também teve sua vingança.

  Quando o vice comandante completou vinte um anos, descobriu quem eram os responsáveis pelo atentado que tirou a vida de seu avô. Na época, enquanto ele comia um bolinho de morango na calçada de casa, Ian ouviu um grito e um barulho de vidro se quebrando, como se caísse no chão. Ian levantou dos degraus, assustado. Ele apressou os passos, escarando a porta, avistou sua avó ajoelhada no chão com as mãos sob os olhos.

— O que aconteceu, vó?! — O menino perguntou, alarmado.

— Filho, nós perdemos... — A senhora levantou a cabeça, chorando. Nem conseguiu falar, pois as lágrimas desciam sem controle. Ian sentiu seu estômago revirar, virou na direção da televisão, encontrando a matéria urgente de um atentado no centro, onde anunciaram cinco mortes no Edifício Lobos, onde seu avô era o porteiro. O menino sentiu seu coração disparar, as fotos das vítimas que passavam na tela, lá estava a foto dele. Ian não percebeu as lágrimas que rolavam pelo seu rosto, ele não conseguia respirar, sua casa parecia diminuir de tamanho, sua avó o chamou, tentando segurá-lo, mas Ian desviou dos braços dela, correndo desesperado para a rua.

— Ian! Filho, volta aqui! — Gritou Helena, mas o menino não escutou, apenas desceu as escadas rapidamente.

  Atravessou a rua, não conseguia enxergar nada, com a dor da perda, sua mente o fez lembrar da sua mãe e da maneira dolorosa que ela morreu, o filho da puta de seu pai a empurrou com tanta força que a mulher bateu a cabeça na quina de uma mesa, o sangue dela ensopou a cozinha, Ian lembra que fugiu daquela cena e estava fugindo novamente.

  O menino continuou correndo, não sabia para onde, mas suas pernas não paravam, até que, no meio do caminho, avistou Bárbara. A morena caminhava pela calçada, evitando pisar na divisória. Ela olhou para trás, encontrando Ian parado, ofegante, chorando e assustado. Bárbara correu até ele, quase tropeçando nos próprios pés, o menino, deixando suas emoções saírem, caiu de joelhos, abaixando a cabeça e colocando as mãos no chão. A menina rapidamente o amparou, colocando os braços nos ombros dele, Ian abraçou a cintura dela, chorando tudo que estava preso em seu peito.

  A garota engoliu em seco, odiava ver uma pessoa que amava sofrer, sem perceber, lágrimas escorreram pelo seu rosto também.

— Ian... — Ela sussurrou.

— Meu vô morreu. — Ele balbuciou, com a cabeça baixa. Bárbara arregalou os olhos, não sabendo o que fazer, a dor de perder quem amava ela conhecia e nunca soube lidar. Nisso, abaixou-se na altura dele, abraçando o que pôde, Ian não se moveu, seu olhar escureceu, cansado. Mesmo que ele não gostasse que o tocassem no momento de tristeza, Ian não teve força para fugir do carinho de Bárbara, por um instante, acreditou que aquele era o único lugar que poderia estar. Com isso, fechou os olhos, encostando a cabeça no ombro dela.

  Dois anos depois que Bárbara tornou-se líder da Leviatã, Ian estava relendo sobre o atentado que matou seu avô, havia completado oito anos do acidente e a filha de um advogado, que também foi vítima do ocorrido, fez uma homenagem para o pai, pois tinha se formado na faculdade e dedicou sua conquista a ele. O asiático assistiu o pronunciamento sem expressar nenhuma emoção, mas o gosto amargo do luto inundou sua boca, se falasse algo talvez chorasse, não quis arriscar, porém, como um estalo, sua mente chegou em uma conclusão, iria encontrar o culpado.

— E você sabe de alguma coisa? — Questionou Bárbara, observando a cidade da cobertura do novo prédio que comprou, usava um vestido preto de couro colado no corpo, e um sobretudo branco de pele.

— Tudo indica que tiraram o advogado de circulação porque ele era testemunha de um crime que o presidente da Indústria Parizze cometeu. — Explicou Ian, não demonstrando sua raiva. Bárbara reparou pelo tom de voz dele o esforço que estava fazendo para disfarçar, ela suspirou.

— Ele ainda é o presidente da Parizze? — Perguntou ela, virando para ele. Ian negou com a cabeça, evitando encará-la.

— Agora é o filho dele. — Avisou, apático. — Quando ele assumiu, o homem que invadiu o prédio com aquele caminhão foi encontrado morto, ele se livrou do escândalo antes que houvesse um.

— Se você quiser, vamos atrás do velhote ex-presidente agora mesmo. — Falou a líder, compreensiva, Ian deu um breve sorriso.

  No fim, ele concordou, então naquela mesma noite, os parceiros foram quitar uma antiga dívida.

  Os dois seguiram em silêncio, Ian caminhou calmamente, do outro lado, viu dois seguranças da mansão, Bárbara e ele se entreolharam.

— Segue em frente, eu cuido deles. — Anunciou a morena, tirando a arma da cintura.

— Cuidado. — Disse Ian, preocupado. — Se algo acon...

— Nada vai acontecer comigo, acha que uns soldadinhos de chumbo me para? — Ela revirou os olhos, tinha acabado de passar batom, podia fazer o que fosse, mas precisava estar bonita. Ian riu, negando com a cabeça.

— Tá bom, bonitona. — Respondeu. Bárbara sorriu, indo na direção dos seguranças, ele seguiu para a mansão.

  Ian escalou os portões e pulou no jardim, olhou em volta, mas parecia tranquilo demais, então o asiático caminhou até a janela, quebrou o vidro com cotovelo e a destravou rapidamente. Após entrar na enorme casa, ele deu alguns passos pelo lugar, mas sentiu uma presença atrás de si, então parou.

— Não se mova! Você é um ladrão? — A voz amedrontada perguntou, ele riu.

— Se você se preocupa com isso, está perdendo tempo. — Ian se virou, atirando no mordomo de uma vez, o azarado caiu de olhos abertos.

  No maior quarto da casa, Jorge Parizze lia na cama, era mais um dia normal de sua aposentadoria, nem se deu o trabalho de sair do seu aposento, porém, sua paz foi arrancada dele quando um jovem de traços orientais chutou a porta, quase a fazendo cair. O velhote deu um pulo da cama, espantado.

— Quem é você?! Como você entrou na minha casa?! — Ele berrou, furioso.

  Ian o encarou por alguns instantes, analisando ele, sem pressa.

— O que o dinheiro não faz, não é? — Ironizou Ian, sério. — Você não é tão diferente dele — Começou o asiático, tristonho. — Mas quem se importa com o porteiro de um prédio? Seu erro foi achar podia fazer o que bem quisesse, o seu erro, meu caro, foi achar que ninguém se importaria com o porteiro. — Nisso, Ian correu na direção dele, socando o rosto dele com tanta força que o velho caiu no chão, o asiático chutou as costas dele, depois o levantou novamente, puxando pelo cabelo. Sendo arrastado contra sua vontade, Jorge Parizze chegou no telhado, ele olhou para baixo, encontrando uma morena arrastando um corpo pelo seu jardim, a mulher olhou para cima e deu um tchauzinho para ele, sorrindo.

— O que tá fazendo?! — Gritou, tentando se soltar, em vão.

— Olha como você chegou longe — Ian sorria, empurrando a cabeça dele para baixo. — Já ouviu aquele ditado? Quanto mais alto... — Insinuou ele, gargalhando. — Aproveite a queda! — Assim, sem delonga, Ian empurrou ele do telhado.

  O velhote se espatifou no jardim e, Ian, mesmo sem perceber, sentiu- se melhor depois disso.

  Por isso, e mais alguns motivos, Ian apoiava a vingança de sua parceira, ajudaria ela no que precisasse.

  Da porta, a líder sorriu, agradecendo por ele cuidar dos detalhes, ele acenou, fazendo-a entender que não era necessário agradecer. 

━──────≪✷≫──────

  Bárbara respirou fundo antes de sair do carro, em toda sua vida amorosa nunca foi apresentada para a mãe de alguém, sentia-se nervosa e um pouco estressada, queria que a mãe de Laura gostasse dela, pelo menos a aceitasse. 

   A líder se aproximou da casa, evitando pensar nos piores cenários, antes de bater na porta ajeitou seus cachos e puxou seu casaco, Laura a viu chegar e esperou um pouco, não querendo mostrar que estava esperando.

— Oi, namorada. — Disse a loira, liberando a passagem para que a morena entrasse. Bárbara sorriu, segurando na cintura dela e a puxando para um beijo. 

— Oi, namorada. — Respondeu a líder, soltando sua garota. — Estou bonita? Gostou da roupa? — Questionou, dando uma voltinha. Laura riu e segurou a mão dela.

— Você está linda, sempre foi. — Sorriu, tirando um sorriso da mais velha.

— Obrigada, meu bem. — Ela riu, de canto, Bárbara avistou uma mulher de olhos azuis e sorriso doce as encarando da cozinha, a líder ficou séria, notando que se tratava da sogra, ela engoliu em seco, receosa. Laura notou o desconforto repentino da namorada e a guiou para cozinha. A senhora que as observava sorridente ficou mais séria, fingindo que não vira o momento fofo delas. 

— Mãe, essa é a Bárbara, quem te falei. — Laura sorriu, fazendo sua namorada ficar diante de sua mãe. A líder ergueu a mão, cumprimentando a mulher. 

— Olá, querida. Que bom te conhecer. — Ela sorriu, abraçando a morena. Bárbara retribuiu, tímida.

 — É bom te conhecer também. — Disse a morena, depois que a soltou. — Laura, você tem os olhos da sua mãe, por isso é tão bonita. — Pronunciou Bárbara, sorrindo. Sua namorada riu vendo sua mãe ficar vermelha, Bárbara tinha esse poder contra os mortais.

— Ah, você é tão gentil. — A senhora riu, desviando o olhar. — Está com fome? — Perguntou ela, mudando de assunto.

— Estou. 

  As horas em que esteve com mãe e filha fez Bárbara pensar em como seria sua relação com sua mãe se ela estivesse viva, sem perceber, uma tristeza aguda parecia apertar seu peito, ela as via interagindo e rindo juntas e quase deixou lágrimas escaparem. 

Queria que estivesse aqui, mãe. Tenho certeza que você gostaria da Laura.

  No final da tarde, a líder saiu da casa da namorada com a promessa que voltaria logo, pois a senhora de olhos azuis e sorriso doce contou sobre sua torta de frango especial que a morena tinha que experimentar. Laura e Bárbara se despediram com um beijo breve, onde a morena segurou no rosto da sua garota e deu mais um selinho nela.

— Mais tarde eu te mando uma mensagem. — Falou, sorrindo. — Preciso resolver umas coisas essa semana, mas te ligo na hora do almoço todos os dias. 

— Toma cuidado, só volta pra mim. — A mais nova abraçou sua namorada e a viu sair na direção do carro. 

━──────≪✷≫──────━

  Bárbara entrou no escritório naquela noite com o olhar perdido, avistou Ian usando sua mesa e jogou o casaco no sofá junto com a bolsa, isso fez o vice olhar na direção dela.

— Como foi ver a sogra? — Questionou ele, sorrindo.

— Legal, ela é bonita e gostou de mim, mas eu fiquei emotiva, lembrei da minha mãe. — Confessou, indo abrir a janela, Ian a seguiu com o olhar.

— Quer conversar? 

— Não — Bárbara respondeu. — Mas, no fundo, eu odeio quem me tornei  por causa das merdas que aconteceram, odeio que meus pais se foram tão cedo e odeio ter que sujar minhas mãos de sangue pra sobreviver nessa cidade de filhos da puta. 

— Quer desistir de dominar a cidade? — Perguntou, virando a cadeira para ela. A líder ergueu a sobrancelha, intrigada.

— Eu já fui muito longe, Ian. — Ela suspirou, cansada. — Penso em desistir, mas não consigo abrir mão disso. Você me entende, não é?

— Claro, e se você quisesse ir embora com a Laura também entenderia, nós somos família. — Ele sorriu, Bárbara também. 

— Eu sei, obrigada, mas não vou parar agora. — Bárbara se aproximou da mesa, decidida. 

— Como quiser. — Respondeu, tirando uma pasta da gaveta. — Você precisa ler isso, achei alguns registros da invasão ao seu distrito, tudo indica que o líder deles foi mandando por outras duas pessoas.

— Verificou antes? — Perguntou a líder, folheando os papéis.

— De trás para frente, duas vezes. Vou deixar você ler, licença. — Ian deixou a sala, Bárbara sentou na cadeira, pronta para descobrir o nome dos culpados da morte de seus pais, ela respirou fundo, correndo os olhos pelas palavras, seu coração deu um salto ao pensar que estava tão perto da verdade, porém, Bárbara abaixou os papéis e procurou por seu celular no bolso, sem demorar, discou o número de Catrina.

"O que aconteceu?"  A voz preocupada da mais nova fez Bárbara derramar uma lágrima. 

— Eu queria ver você, quer vir pra Leviatã? — Perguntou a líder, emotiva. Catrina riu.

"Manda alguém me buscar porque eu não vou pegar o metrô essa hora."

— Tá bom, sua chata, se arruma que o Breno vai te buscar. — Intimou Bárbara, rindo.

"Tá, e compra comida porque eu não jantei." Ela mandou.

— Que folgada, vai comer o que eu quiser, até mais tarde. — Bárbara pronunciou.

"Tchau, feiosa."

  Alguns minutos depois, Catrina e Bárbara dividiam uma pizza no sofá do escritório.

  A baixinha demorou pra subir porque conversou com os capitães no andar de baixo e seguiu junto com Ian, ou seja, quase não chegou no escritório por tanto assunto que queria colocar em dia com o amigo de infância.

 Bárbara parecia sentimental demais e era estranho ver sua irmã assim, por isso Catrina não conseguia relaxar.

— Quer me contar alguma coisa? — Questionou a baixinha, Bárbara franziu a testa.

— Nada. Só queria passar tempo com você, desde que eu comecei a namorar a Laura nós duas paramos de sair juntas. — A líder deu de ombros, Catrina concordou com a cabeça.

— Verdade, mas tô feliz que você está bem com a Laura, torci por vocês.

— Obrigada e, Cat, obrigada por tudo. — Ela terminou sua fatia e não encarou sua irmã.

— Tá estranha. — Reclamou Catrina.

— Eu sou estranha. — Ironizou Bárbara.

— Não, estranha de um jeito diferente, o que aconteceu? — Questionou a mais nova, pegando outra fatia de pizza.

— Nada, para de ser paranoica. — Bárbara fez uma careta vendo sua irmã quase enfiar o pedaço inteiro na boca.

— Conta logo, para de história. — Mandou, com a boca cheia de pizza. Bárbara colocou a língua pra fora, simulando ânsia de vômito.

— Para de me perturbar, Catrina, come.

— Não sou criança, e me conta o que aconteceu! — Esbravejou a baixinha, irritada.

— Tá bom, tá bom — Bárbara respirou fundo, cansada. — Descobri o nome daqueles que mandaram invadir o nosso distrito.

  Catrina engoliu em seco, soltou a fatia de pizza e encarou o chão, Bárbara negou com a cabeça, sabia que não deveria ter falado.

— Cat...

— Você vai atrás deles? — Questionou ela, limpando as lágrimas que começaram a escorrer pelo rosto.

— Vou, mas queria ver você antes, lembrar que tenho um motivo importante pra viver que é cuidar da minha irmãzinha. — Bárbara sorriu, fazendo Catrina chorar mais. A baixinha se levantou do sofá, virando de costas para a irmã e deixando as lágrimas caírem livremente.

— Se você for, não me conta o que vai fazer, não quero lembrar daquele dia. — Ela murmurou, secando o rosto com a manga da blusa. Bárbara assentiu.

— Não precisa se preocupar, e vai ser coisa rápida, nem vou olhar na cara deles. — Respondeu a líder, apática.

— Bárbara — Ela virou para ela e abraçou o pescoço da irmã rapidamente. — Eu vou sempre amar você, então não tem que se preocupar com a minha opinião, a única coisa que eu peço é pra você voltar pra casa.

— Catrina, minha casa é onde você estiver.

Oi, leitores.
Obrigada por todos os votos e comentários, isso me ajuda a continuar.
Desculpe se encontrarem erros, ainda vou tirar um tempo para revisar cada capítulo.
Até as próximas postagens! ♡

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