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Capítulo 20

3600 palavras

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  Laura batia o salto no chão do carro impaciente, usava um vestido longo verde e sandálias brancas, a ansiedade para encontrar a líder novamente era evidente, Diogo, que estava sentado ao lado dela, percebeu e resolveu puxar assunto.

— Então você dormiu ontem na casa da Bárbara? — Questionou o moreno, Laura parou de bater o pé e virou na direção dele.

— Sim, eu queria ter te falado, desculpa.

— Não tem que pedir desculpas — Ele riu, fazendo-a sorrir também. — E se você gosta dela, não tem que se importar com a opinião dos outros.

— Não é isso, na verdade, não sei bem o que Bárbara e eu somos, mas realmente gosto dela. — A loira confessou, evitando encará-lo, Diogo franziu a testa, preocupado com os sentimentos dela.

— Vocês estão no começo da relação, então é normal ficar confusa sobre isso, mas seja sincera e peça sinceridade de volta. — Aconselhou Diogo, segurando a mão dela. Laura assentiu, querendo acreditar que daria certo.

  Meia hora depois, o carro estacionou na frente de uma mansão.
Quando a loira desceu do veículo, surpreendeu-se com a grandiosidade do lugar, o casarão era branco e o telhado de madeira, havia uma varanda na frente onde já tinha gângster bêbados, atrás do carro, uma piscina com chafariz em forma de golfinho, em volta, árvores e arbustos podados em quadrados.
  Laura voltou sua atenção para frente, da porta de madeira que ia do chão até o teto, Catrina surgiu, a baixinha correu na direção deles.

— Que bom que já estão aqui! — Ela gritou devido a música alta, Diogo foi na direção dela e eles se abraçaram.

— Estamos atrasados? — Questionou Laura, vendo que a festa já estava acontecendo há um bom tempo, Catrina negou com a cabeça.

— A festa está começando, vamos entrar. — A menina segurou na mão do namorado e de Laura, os puxando para a mansão. 

  Dentro do casarão, a música parecia tremer as estruturas de tão alta, gângster enchiam o espaço, bebendo e mexendo seus corpos de um lado para o outro, mas nenhum parecia que estava dançando de verdade, Catrina os guiou pela multidão e eles alcançaram a escada, no topo dela, Laura conseguiu ver Bárbara, a líder estava de costas conversando com Ian, em um momento, Bárbara se virou e os olhos delas se cruzaram, Laura sorriu, fazendo a líder rir e acenar, a chamando para subir.
  Catrina explicou aos seguranças quem eram aquelas pessoas e o três subiram. No topo, havia alguns sofás e mesas com garrafas de vidro com bebidas, Bárbara se aproximou deles, seguida por Ian.

  A morena abraçou Laura e depois estendeu a mão para Diogo.

— Bem-vindos. — Ela dizia. — Fazem parte da família agora.

— Fiquem à vontade, essa festa é pra  família. — Acrescentou Ian, simpático. Laura e Diogo agradeceram, tímidos.

  Bárbara manteve seu olhar sob Laura por alguns segundos, a loira notou e a encarou de volta, a líder ergueu a sobrancelha levemente e deu sorrisinho levado, Laura sorriu e colocou o cabelo atrás da orelha, envergonhada.
A morena segurou a cintura dela, aproximando sua boca do ouvido da loira.

— Você está linda. — Bárbara sussurrou, Laura manteve o sorriso e virou o rosto na direção dela, deixando suas bocas próximas uma da outra.

— E você está gostosa. — Pronunciou a mais nova, arrancando uma risada breve da líder. Bárbara olhou de um lado para o outro, procurando um canto para ficarem sozinhas. Nisso, ela segurou a mão de Laura e as duas atravessaram o espaço, passando pelas pessoas sem dar muita importância, chegando no corredor pouco iluminado, apenas por algumas luminárias penduradas na parede e, no canto, uma janela aberta.

— Eu tenho um presente pra você. — Pronunciou a líder, no momento que elas pararam no corredor. A luz que vinha de fora iluminava parcialmente seus rostos.
Laura sorriu, interessada no que poderia ser.

— Não precisava. — Laura murmurou, Bárbara negou com a cabeça.

— Você me deu um presente e eu quero retribuir. — A morena sorriu e abriu sua bolsa, tirando uma caixinha. — Pra combinar com a lua.

  Laura abriu a caixinha e um par de brincos em formato de sol estava pendurados lado-a-lado.

— Eles são perfeitos. — Ela levantou o olhar na direção da morena. — Obrigada.

— Não me agradeça. — Bárbara sussurrou, sorrindo. — Você merece muito mais. — As duas trocaram olhares antes de desviar novamente.

— Eu amei.

— Como foi seu dia? — Perguntou Bárbara, mudando de assunto. Laura encostou na parede atrás de si, admirando a beleza dela enquanto era iluminada pela luz que vinha de fora.

— Eu fui ajudar minha mãe na loja e de tarde fui estudar na biblioteca com a Natália. E o seu? — Questionou a loira.

— Passei o dia mandando o que eu tinha que fazer para o Ian. — Bárbara respondeu, observando a janela e seus gângster bêbados do jardim. Laura riu, imaginando a cena.

— E ele fez tudo o que você mandou?

— Ele não tem muita opção, então o jeito é me obedecer. — A líder sorriu, fazendo Laura sorrir de volta.

— A festa está linda. — Laura murmurou. Bárbara deu alguns passos na direção dela, encurralando a mais nova na parede.

— O Breno que organizou, você já o viu? É o homem mais bonito que está ali. — Bárbara apontou na direção que elas vieram, Laura parecia pensativa.

— O negro de olhos verdes? — Questionou, a morena assentiu. — Ele parece um galã de cinema.

— É mesmo, mas não diz isso porque ele vai ficar se achando. — Bárbara sorriu, e tocou levemente no rosto da mais nova, Laura segurou a mão dela contra o seu rosto e fechou os olhos. — Queria ficar sozinha com você, mas não posso sumir da festa, quer ir pra minha casa depois?

— Eu também quero ficar sozinha com você. — Laura abriu os olhos, aproveitando aquela aproximação, a loira encostou seus lábios nos da morena. Bárbara sorriu e avançou os lábios contra os da garota, fazendo-a abrir a boca e segurar no seu rosto. Diferente do que esperava, Laura sentiu o beijo dela mais caloroso, onde a líder a beijou com calma, como se estivesse aproveitando cada segundo.    Quando as duas se soltaram, Bárbara a roubou um selinho e segurou a mão dela novamente.

— Nós vamos embora juntas, não esqueça. — Bárbara sussurrou, Laura concordou com a cabeça e elas saíram do corredor, voltando para perto das pessoas. Laura foi na direção de Catrina e Diogo, que conversavam com Alexa e Heitor. A loira, mesmo confortável na presença daquelas pessoas, preferia estar em outro lugar e com alguém específico e por acaso, ela estava mais adiante, com o vice comandante, Nefertiti e Breno.

  Ao longo da noite, Laura olhava para Bárbara e sorria, tentando encontrá-la no meio de tanta gente, a morena percebia e retribuía, acenando de volta, mostrando que estava ali.
  A festa continuou por horas, a loira virou algumas doses, mas nada que a deixasse embriagada, em um momento, lembrou que precisava mandar uma mensagem para sua mãe, pois dormiria fora, então ela procurou por seu primo e Catrina.

— Vamos lá fora, aqui o meu sinal não está pegando — Ela praticamente gritou, o casal apaixonado concordou e os três desceram as escadas, indo para fora da mansão. Laura desbloqueou o celular, vendo se já estava com sinal, porém, ainda nada. Ela bufou, impaciente. Ergueu o aparelho e começou a perambular pelo jardim, Catrina e Diogo riram da maneira que ela andava e reclamava que não tinha sinal.

— Por que está tão desesperada para falar com a tia? Ela sabe que estamos em uma festa. — Perguntou Diogo, abraçando Catrina.

— Eu não vou voltar para casa depois que acabar a festa, por isso tenho que avisar. — Laura explicou, balançando seu celular pelo ar. O casal trocou olhares.

— Bárbara te convidou pra passar a noite com ela? — Questionou Catrina, sorrindo. Laura coçou atrás da cabeça, tímida.

— Sim. — Ela murmurou. Catrina riu.

— Espero que vocês fiquem juntas, imagina que bonitinho nossa família unida. — Insinuou a baixinha. Diogo riu.

— Deixa elas se acertarem, princesa.

— Eu vou procurar sinal mais pra frente, me esperem aqui — Laura saiu daquela conversa antes que ficasse mais séria, evitando tocar nesse assunto, sua relação com Bárbara seria o que tivesse que ser. A loira deu alguns passos, passando da área da piscina, avistou um carro estacionando por entre as árvores do outro lado da rua de terra, ela estranhou, mas não deu importância.

  A luz do sinal finalmente acendeu e ela digitou a mensagem apressada, por um instante, olhou na direção do carro, algumas pessoas desceram armadas, Laura sentiu um calafrio percorrer seu corpo. Eles não pareciam que estavam indo para festa porque suas roupas eram surradas, a loira aguardou o celular no bolso e procurou por alguém, mas estava sozinha. Frustrada, ela se escondeu nos arbustos para escutar a conversa. Laura os observou por um tempo até que uma mulher morena saiu do carro, ela engatilhou a arma, a deixando na mão.

— Nós estamos aqui para um único propósito... — Ela falou, Laura escutava ainda escondida. — Tirar o Yamaguchi de circulação. — A loira arregalou os olhos e saiu dos arbustos calmamente, depois correu na direção da mansão, desesperada.

  Diogo e Catrina conversavam animadamente quando avistaram a menina se aproximar.

— Que foi? Viu um fantasma? — Questionou seu primo. A loira nem prestou atenção no que ele disse de tão nervosa que estava.

— Catrina, encontra sua irmã e diz que tem umas pessoas armadas aqui e estão querendo matar o Ian! — Ela contou, atropelando as palavras. Catrina assentiu, com uma expressão assustada. — Diogo, nós vamos atrás do Ian. Rápido, gente! — Laura não esperou a resposta deles, saiu correndo na direção da entrada, Diogo a seguiu, tentando alcançar ela e Catrina foi à procura de Bárbara.

  Laura esbarrava nas pessoas enquanto seus olhos tentavam encontrar Ian, sem sucesso no andar de baixo, ela subiu as escadas se deparando com o capitão mais bonito, ela acenou para ele, desesperada.

— Breno, têm umas pessoas tentando matar o Ian! — Laura gritou, o negro arregalou os olhos, tirou do seu bolso um rádio rapidamente.

— Onde elas estão? — Questionou ele, tentando falar com o vice, mas não teve resposta.

— Do outro lado da rua, uma mulher que está no controle, ela que deu a ordem. — Contou a loira, apontando para aquela direção.

— Ele não tá respondendo, eu vou juntar meu pessoal, vai pra atrás da mansão que ele pode estar lá, tira ele daqui, tá bom? — O capitão engatilhou sua arma, Laura concordou com a cabeça e desceu as escadas apressada, encontrando Diogo avisando sobre o problema para Alexa. Laura confirmou a história e voltou sua busca pelo vice, a loira olhou para a porta e conseguiu ver os homens armados se aproximando, Diogo franziu a testa, vendo o medo da loira.

— Laura, nós temos que encontrar ele, vem. — Diogo a puxou pela mão e os dois correram para a outra saída. Atrás da mansão, os primos avistaram uma área privada, havia uma estufa de vidro com as portas abertas, luzes e fumaça branca saíram de dentro, Laura correu novamente, entrando na estufa, lá, Ian conversava com algumas pessoas, ela respirou aliviada por encontrar ele e se aproximou.

— Ian! — Gritou a loira, fazendo o vice olhar na direção dela, o asiático franziu a testa, confuso. A loira alcançou ele, Ian a segurou, pois Laura parecia desmaiar de tão ofegante.

— Aconteceu alguma coisa com a Bárbara? — Ele questionou, assustado.

— Não, têm pessoas atrás de você e elas querem te matar... — Antes que a garota terminasse seu raciocínio, tiros vindo de todos os lados quebraram os vidros da estufa, Ian protegeu Laura dos estilhaços, a segurando e a puxando para si. Laura engoliu em seco, eles estavam ali. O que ela faria?

  O asiático olhou na direção das portas e viu atiradores se aproximando lentamente enquanto apontavam suas armas.

— É melhor vocês se esconderem, eu vou cuidar disso. — Ian falou, tirando a arma da cintura, Laura negou com a cabeça e segurou o braço dele.

— Eles querem matar você, Ian. Eu ouvi isso! Vamos nos esconder, vem com a gente. — A loira pediu, apavorada. Ele abaixou a cabeça, e afastou dela.

— Eu não posso fugir, ameaçaram a minha gangue. — Ian sorriu, um sorriso fraco, cansado, seus olhos pretos analisaram a cena, os membros da Leviatã presentes com ele também engatilharam suas armas, indo para atrás das mesas e bares. Ian acenou com a cabeça, dando o sinal, eles assentiram. Laura negou novamente, mas o asiático segurou o braço dela e de Diogo, tirando eles dali. — Vocês vão ficar dentro do armazém de bebidas, eu volto pra tirar vocês daqui. — Explicou Ian, abriu uma porta brutalmente e empurrou os primos no espaço frio. Diogo tentou impedir que Ian chegasse a porta, mas o gângster era mais forte, ele apenas ouviu os gritos deles antes de se afastar.

— Ian! Volta aqui! — Esbravejou Laura, batendo na porta. Diogo tentou forçá-la a abrir, mas não teve sucesso.

— Ele trancou a porta por fora! — Constatou o moreno, frustrado. Laura colocou as mãos no rosto.

— Diogo, você acha que a Cat encontrou a Bárbara? Será que eles estão lá fora juntos? — Questionou a loira, encostando na porta.

— Nós temos que sair daqui, não podemos ficar esperando, fora que a Catrina ainda está lá! — O moreno se levantou, observando o lugar, se deparando com uma janela. Diogo correu até ela, medindo o tamanho. — Eu consigo sair, você fica aqui! — Ele avisou, mas Laura levantou a cabeça e correu até ele, impedindo que ele pulasse a janela.

— Você não pode ir, temos que ficar juntos.

— Mas e a Catrina? Eu não posso perder ela! — Gritou Diogo, tentando pular a janela de qualquer jeito, Laura o segurou.

— Escuta, ela deve estar com a Bárbara agora! — Laura esbravejou. — Se você for, pode levar um tiro no meio dessa confusão, Diogo, nós estamos seguros aqui, se a gente for, só vai atrapalhar eles.

  Diogo assentiu, conformado. Laura respirou aliviada.

  Os primos ouviram uma enxurrada de tiros do lado de fora, eles se abaixaram, sentando no chão e se abraçaram assustados.

  Enquanto isso, Ian atirava no rosto de um homem. Sangue espirrou sob seus traços orientais, ele olhou para trás, encontrando seus companheiros intactos, suspirou aliviado.

  Ian pensou em ir até a mansão ver como estava Bárbara e os capitães, porém, seus olhos se encontraram com os Edgar, o asiático sorriu, fazendo uma ruga surgir na testa do seu adversário.

— Por que não estou surpreso? — Ironizou Ian, recarregando a arma.

— Eu sempre quis matar você. Agora chegou a minha chance. — Pronunciou o moreno, apontando sua arma na direção de Ian, o asiático manteve o sorriso.

— Eu não entendo, sempre fui bom com você, nem deixei a Bárbara te matar naquela vez, devia ser grato.

— Grato? Você acabou com as chances que eu tinha na Leviatã, mas eu vou te tirar do caminho. — Ele apertou o gatilho, porém, levou um tiro na perna por Breno, que surgiu atrás dele, Edgar caiu, e soltou a arma.

— Foi só isso? — Ian questionou, rindo. — Você pensou que ia conseguir? Ah, isso é autoestima demais. — Contou. Breno se aproximou, ainda apontando a arma, assim deu mais um tiro na perna dele. Edgar gritou de dor, se contorcendo. Breno o segurou pelo cabelo e bateu a cabeça dele no chão, a força foi tanta que ele desmaiou.

— Ian, você se machucou? — Questionou Breno, tirando do bolso algemas e prendendo os pulsos de Edgar.

— Não. — Respondeu ele, desviando o olhar. — O Hariel deve estar por aqui, será que ele encontrou a Bárbara? — Perguntou o asiático, preocupado.

— Se ele encontrou, azar o dele. — Breno sorriu, tranquilizando o vice.
— A Laura e o Diogo estão aqui? Eu mandei eles te encontrar.

— Tranquei eles no armário de bebidas. — Ele riu, Breno assentiu.

— Tira eles de lá e vamos embora, por enquanto ninguém da gangue morreu, mas tenho medo que ainda possa acontecer. — Confessou o capitão, assustado. Ian concordou com a cabeça.

  Entretanto, Ian sentiu que alguém estava atrás dele, o asiático ergueu a sobrancelha levemente, tentando se virar, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, uma lâmina gelada encostou em seu pescoço, Ian parou, olhou para Breno, que ergueu as mãos, rendido.

— Ian Yamaguchi — A voz de uma mulher preencheu seus ouvidos. — Finalmente te encontrei.

— Não sabia que eu estava tão popular — Comentou o vice. — E posso saber quem é você? — Questionou ele, planejando o que faria.

— Sou Radja, fui contratada para tirar você de circulação. — A mulher explicou, não tirando os olhos de Breno, o capitão continuava com as mãos erguidas.

— Foi aquele imbecil do Edgar, não foi? — Questionou ele, alcançando a faca que estava em seu bolso, a mulher estava tão preocupada com o que Breno poderia fazer, que não prestou atenção no vice.

— Sim, mas não tem importância se ele é imbecil ou não, eu sempre cumpro com o trabalho. — Ela murmurou, próximo do pescoço dele. Ian sorriu, apertando firmemente sua faca e a enfiou na coxa esquerda da mulher, ela o soltou com a dor, nisso, ele chutou sua outra perna, a fazendo cair no chão, Ian tirou sua arma da cintura e apontou na direção dela.

— Era isso? Eu nem tive arranhões. — O asiático ergueu a sobrancelha, irritado. Essa confusão idiota estragou os doze anos da Leviatã, mataria eles com gosto por causa disso. 

  Da porta, Bárbara surgiu com Catrina, os olhos da líder e do vice se encontram e ela respirou aliviada. Ele sorriu, imaginando a sensação que ela estava sentindo, pois ele sentia mesmo.
Laura e Diogo finalmente foram soltos e viram a cena, a loira fechou os olhos, agradecendo aos céus, Diogo sorriu e correu na direção de Catrina, ignorando todo mundo que estava ali.

  Entretanto, do outro lado da estufa, Hariel mirava sua arma contra Ian, o garoto não tinha uma boa mira, mas isso não importava. Ele atirou, a bala foi no chão, perto de Ian, nisso, o asiático olhou naquela direção, desviando sua atenção da mulher, assim ela enfiou a faca no abdômen dele. Ian franziu a testa com a dor, colocando uma mão no ferimento, a líder da Leviatã arregalou os olhos e seu coração disparou.

— Ian! — Bárbara gritou, correndo na direção do vice. Radja se levantou e saiu às pressas da estufa, pelo lado contrário. Breno foi na direção de onde veio o tiro que quase acertou Ian, sabia que Hariel estava lá.

  Antes que Ian caísse, Bárbara o segurou, fazendo ele deitar no chão.

— Ian, por favor, não fecha os olhos — Pediu Bárbara, chorando. Suas mãos gelaram e ela segurou o rosto dele, o asiático sorriu fraco. — Não faz isso comigo. Não me deixa. 

  Laura sentiu seu coração se partir presenciando o sofrimento da líder, ela engoliu em seco e correu na direção deles.

— Bárbara, nós vamos levar ele pro hospital, vai atrás da mulher que fez isso, não deixa ela fugir. — Ela abaixou do lado da morena, Bárbara olhou mais uma vez para Ian e secou as lágrimas, se levantou e engatilhou a arma.

— Cuida dele, Laura, por favor. — Bárbara sussurrou, a loira assentiu. Assim, a líder correu na direção que Radja foi, Laura fechou os olhos, rezando para que ela ficasse bem.

  Bárbara saiu da estufa apressadamente, se deparou com as árvores que ficavam atrás da mansão, a líder segurou sua arma com as duas mãos, tentando encontrá-la. Ouviu um barulho e atirou naquela direção, sem sinal da mulher, a morena ergueu a sobrancelha. 

  A líder franziu a testa, correndo os olhos pelas árvores mal iluminadas.
  Abruptamente, Radja pulou nas costas dela, Bárbara foi um pouco para frente, mas não caiu, a líder tentou puxar os cabelos da adversária, porém, ela desviou e apertou o pescoço de Bárbara.   A morena andou para trás, jogando o corpo da mulher sob uma árvore, depois bateu novamente com mais força.
  Nisso, Radja soltou e Bárbara a puxou pelo cabelo, jogando-a na sua frente. A líder chutou o rosto dela, depois abaixou-se, segurando no colarinho dela, distribuiu socos no rosto de Radja diversas vezes. Depois, pressionou o corpo dela no chão com o cotovelo e a sufocou, gradativamente, o rosto de Radja ficou roxo e a ela tentou se soltar a todo custo, mas Bárbara sentou em sua barriga e continuou com as mãos em volta do pescoço dela, até que, fatalmente, a assassina teve seu fim.

  Enquanto isso, Ian era segurado por Catrina e Laura enquanto Diogo dirigia desesperadamente pelas ruas, havia um grupo de gângster atrás deles em motos, todos eles temiam pela vida do vice.

— Ian? Não fecha os olhos agora — Catrina soluçava, tentando manter ele acordado. Laura rezava pela vida dele e para que a líder estivesse bem. O asiático ainda segurava o ferimento, mas não conseguia dizer nada, a todo custo, Ian tentava manter os olhos abertos, o corte sangrava e queimava como se fossem chamas, Ian lembrou de sua mãe, será que iria morrer e se encontrar com ela? Não, ela era boa e deve estar em um lugar diferente do que ele vai. O asiático sentiu uma lágrima escorrer pensando que não a encontraria mais.

  Ao longe, ele ouvia os gritos apavorados daqueles que o levava para o hospital, ele sorriu, gostando de saber que estavam tentando ajudá-lo, mas Ian sentia que era alguém que não merecia ajuda.

  Quando finalmente chegou ao hospital, os três chamaram os enfermeiros, que colocaram Ian em uma maca fria e correram com ele pelo lugar. Ian via o teto, a tontura piorou e não teve como manter os olhos abertos.

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