Capítulo 18
4100 palavras
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Bárbara respirou fundo, desviou o olhar para a janela, sabia que uma hora ou outra, esse assunto chegaria aos ouvidos de Laura, mas o motivo para que ela tivesse mandado os gângster mudarem a rota para o distrito Nilo, foi testar até que ponto Laura aceitaria o mundo que ela vive. Não podia investir seu tempo em uma mulher que não seria capaz de aceitá-la.
— Tudo o que você ouviu é verdade — A líder voltou a encarar Laura, notou a garota arregalar os olhos. — Eu fiz isso com ele, mas isso mudou algo entre nós?
— Não — Murmurou a loira. — Eu só queria que você me falasse, queria ouvir isso de você antes de acreditar. No fundo, já sabia que era verdade. — Laura afirmou, deixando de encará-la.
— Laura, eu quero me abrir pra você — Bárbara colocou a mão no ombro da mais nova, Laura prendeu a respiração. — Mas eu preciso ter certeza que você vai me aceitar, e não vai julgar o que eu faço, essa é a minha vida.
— Eu não vou fazer isso — A loira segurou o rosto de Bárbara com as duas mãos. — Quando eu te conheci, já sabia quem você era, só peço pra que seja sincera comigo. Vou estar do seu lado, não importa o que falam de você. — Confessou a mais nova, depois desviou o olhar, envergonhada. Sentiu seu coração disparar e suas mãos gelaram. Bárbara sorriu, e deitou sob as pernas de Laura.
— Você promete? — Perguntou Bárbara, erguendo a mão para fazer o juramento do mindinho. Laura riu e assentiu.
— Prometo. — As duas entrelaçaram seus dedos e seguraram o riso.
Alguns minutos depois, Laura contava algo irrelevante que aconteceu na sua semana, mas que Bárbara fez questão de ouvir, a líder encarava os olhos oceano da mais nova e sorria, a loira abaixava a cabeça, tímida.
— Não sei porque você faz questão de ouvir essas besteiras, não fiz nada de interessante desde que nos encontramos. — Laura deu um gole no café, aproveitou que Bárbara aceitou para tomar mais uma xícara.
— Mas como eu vou saber de você se não me contar? — Questionou a líder.
— Achei que você tinha uma pasta de informações minhas no seu escritório. — Laura explicou, fazendo Bárbara rir.
— Eu tenho, mas aquilo é superficial — Ela contou. Laura franziu a testa, falou na brincadeira, porém, se assustou com a revelação. — Ah, sobre a festa, eu posso mandar meus gângster te buscar.
— Não precisa, vou com o Diogo, te encontro lá. — Advertiu a loira, dando mais um gole no café.
— Você que sabe. — Bárbara sussurrou, depois olhou para seu relógio de pulso. — Preciso ir.
— Fica mais um pouco. — Laura pediu, mas Bárbara já tinha levantado da cadeira.
— Eu não posso. — Murmurou ela, ajeitando os cabelos. Laura também se levantou, decepcionada. Queria a companhia dela por mais tempo. — Quando as coisas se acalmarem na gangue, vou levar você para passear.
— E onde vamos? — Questionou Laura, acompanhando Bárbara até a saída.
— É surpresa, só quero que segure minha mão e nós vamos explorar essa cidade. — Bárbara sorriu, Laura sentiu seu rosto queimar, com certeza estava vermelha.
— Espero te ver logo. — Ela dizia, segurando a maçaneta da porta, Bárbara riu.
— Até breve, Laura. — Bárbara beijou a bochecha da garota antes de sair da casa, Laura ficou segurando a porta, observando a líder se distanciar. No final, não importava o que ela faria, Laura percebeu que sentia algo que não poderia controlar.
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Os dias passaram rápido na metrópoles.
Ian adentrou o escritório de manhã e encontrou Bárbara no computador, o asiático sorriu e ela levantou o olhar na direção dele.
— Se não é meu vice comandante... — Bárbara levantou da cadeira, indo abraçar seu parceiro. — Bem-vindo de volta, como foi o descanso? — Questionou a líder, passando os braços ao redor do pescoço dele, Ian segurou a cintura dela.
— Obrigado, é bom estar de volta. — Ele sorriu, parecia mais corado. — Só dormi e fiquei tomando sol na piscina. — Contou o vice, Bárbara riu.
— Você está lindo, tá vendo como tu tava precisando? — Reforçou ela, erguendo a sobrancelha.
— É, tu tinha razão. — Ian admitiu, apoiando a cabeça no ombro dela. — Senti falta da ação, férias são boas, mas uma hora você fica entediado.
— Amanhã é a festa da Leviatã, então só vamos ter ação depois desse dia, Breno cuidou de tudo. — Bárbara explicou, abraçando o corpo musculoso de Ian.
— Parece que foi ontem que a gangue fundada, vamos brindar pela aquela época. — Ressaltou o vice, nostálgico. Bárbara assentiu. Ian levantou a cabeça, encontrando o olhar cansado da líder, ele franziu a testa, tentando identificar o que tinha de diferente nela. — Por que está me olhando assim? — Questionou ele.
— Tive um sonho estranho essa noite, não dormi bem. — Ela contou, afastando-se dele. Bárbara voltou para sua mesa, indo terminar o que tinha começado. Ian tirou a jaqueta verde, a jogando no sofá, depois caminhou para a janela.
— Como foi? — Perguntou o vice, intercalando seu olhar da vista da cidade para sua amiga. Bárbara franziu a testa.
— É besteira. — Murmurou a líder, indiferente. — Mais tarde a gente verifica as coisas da festa, quero que você olhe a lista que o Breno fez, pode tirar quem quiser. Ah, hoje vou me encontrar com um dos clientes, mais um trabalho sujo que eles querem esconder.
— Eu cuido daqui enquanto você estiver com ele, mas leva alguém contigo. — Ian pronunciou, Bárbara soltou uma risadinha.
— Ninguém cuida de mim como você. — A líder virou a cadeira na direção dele, o vice sorriu e se abaixou, segurando nas mãos dela. — Ian, eu quero que tome mais cuidado nos lugares que você vai, assim como eu, tu também é uma peça importante da Leviatã.
— Isso tem algo relacionado com seu pesadelo? — Perguntou ele, sério.
— Não, quer dizer, um pouco. No pesadelo, eu estava segurando seu corpo ensanguentado, foi o pior pesadelo que eu tive, só toma mais cuidado, tá bom? Se eu perder você não sei o que faço, talvez coloco fogo em tudo e depois me mato. Não sei. — Ela entrelaçou seus dedos com os dele, engolindo em seco. Ian sorriu, uma de suas mãos segurou o queixo de Bárbara, deixando um beijo na bochecha dela.
— Vou tomar mais cuidado. — Ele afirmou, segurando o rosto dela. — Não se preocupe, estou aqui.
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Depois de conversar com mais um cliente no centro, a líder da Leviatã dirigia pelas ruas ouvindo uma música tristonha. Ian sempre dizia que seu gosto musical era deprimente, mas ela não se importava, mandava ele ir se foder e continuava ouvindo a música, algumas vezes aumentava o volume.
A verdade é que Bárbara estava cada vez mais perto de alcançar seus objetivos, porém, ultimamente, o desejo de vingança não era mais sua única motivação para levantar da cama, ela queria estar perto de Laura, queria conversar com ela.
Parecia estranho após anos que sentiu algo assim, se deixar levar por alguém ou um sentimento. A líder negou com a cabeça, estava indo encontrar a garota na estação, desde a última conversa que elas tiveram, não conseguiram sair para passear juntas. Alguns minutos foram necessários para que a morena finalmente visse a loira do outro lado da rua, Bárbara buzinou, fazendo a garota olhar naquela direção, Laura sorriu e olhou para os lados antes de atravessar a rua.
— Achei que só ia conseguir te ver amanhã — Insinuou a loira, entrando no carro. Bárbara ligou o veículo, saindo com ele de onde estacionou de uma vez.
— Só consegui sair da gangue hoje, desculpa. — A morena olhava a estrada, depois coçou os olhos.
— Você não precisava vir me encontrar se estava cansada. — Laura falou, preocupada. A líder sorriu.
— Mas eu queria ver você antes, amanhã vai ter muita gente e não vamos conseguir conversar. — Ela deu de ombros. — Nós vamos pra minha casa, eu sei que disse que íamos explorar a cidade, mas não estou com tanta energia pra isso. — Confessou Bárbara, com um sorriso sem graça. Laura riu, mal sabia Bárbara que só de andar de carro com ela era algo grandioso para a garota.
— Pra mim, está ótimo. — Laura sorriu, fazendo Bárbara sorrir de volta. — Eu tenho uma coisa pra você. — A loira anunciou, um pouco tímida.
— Ah, não precisava. — A líder riu, olhando brevemente para a garota ao seu lado. — Obrigada.
— Eu queria te dar um presente, espero que goste, achei que combinava com você. — Explicou Laura, evitando encará-la. Bárbara sorriu fraco, imaginando o que poderia ser.
— Em casa você me dá. — Bárbara sussurrou, dando ênfase no duplo sentido. Laura colocou a mão sob o rosto, irritada. A líder notou e gargalhou. — Você é muito maldosa, Laura. Estou falando do presente, mas se você quiser me dar outra coisa...
Laura ergueu a sobrancelha levemente, resolveu entrar no jogo dela também. A loira sorriu com as palavras de Bárbara, assim, colocou a mão na coxa da líder, e aproximou seu rosto do ouvido dela.
— Talvez eu possa te dar o que você quer. — Laura sussurrou, Bárbara mordeu o lábio inferior.
— Eu tô dirigindo, mulher. Quer causar um acidente? — A líder manteve o sorriso safado, Laura se afastou, segurando o riso. As duas trocaram olhares antes de desviar novamente.
— Eu só queria mostrar que também sei te provocar.
— Fiquei impressionada. — Ressaltou, sorrindo. — Não vejo a hora de ver do que você é capaz, meu bem. — Bárbara disse, evitando contato visual. Laura riu.
— Tudo tem sua hora, nada de pressa. — Aconselhou a loira, ainda sorrindo.
— Eu estou sem pressa alguma, na degustação precisamos ter paciência antes de provar, isso só deixa as coisas mais interessantes. Sinto que com você vai ser a mesma coisa, pra falar a verdade, estou achando que será melhor. — Explicou a líder, segurando o riso pela expressão constrangida da garota, fazendo-a ficar vermelha.
Laura riu sem graça e encostou a cabeça na janela do carro, observando a vista.
— Você é uma safada que está me levando para a perdição. — Murmurou a loira, de olhos fechados.
— E você está gostando. — Completou Bárbara, as duas se entreolharam brevemente e seguraram o riso.
Alguns minutos depois, Bárbara abria a porta do seu apartamento, Laura correu os olhos pelo lugar que era composto por cores neutras, móveis de madeira escura e quadros abstratos em cores frias. A loira não esperava menos da casa de alguém como a líder.
Bárbara tirou seus saltos e subiu o único degrau para acessar a sala, Laura fez o mesmo, meio apressada.
— Está com fome? — Questionou Bárbara, colocando a bolsa no sofá e tirando o casaco cinza. No momento que Laura viu a líder sem seu casaco, lembrou que ainda estava com o sobretudo de couro preto dela em sua casa. E que nenhuma das duas se recordou disso quando se encontraram na última vez.
— Ainda não. — Ela respondeu, tirando seu moletom lilás. — Bárbara, esqueci que estou com seu sobretudo lá em casa, amanhã eu te devolvo.
— Nossa, é verdade — A líder riu, olhando brevemente para a blusa justa que Laura usava. — Tá bom, me entrega amanhã. — Nisso, ela adentrou a casa, fazendo Laura a seguir. — Aquele é o quarto da Catrina. — Apontou Bárbara, Laura assentiu. — E esse é o meu. — Rapidamente, Bárbara abriu outra porta, e entrou no quarto, Laura notou que não havia nada que entregasse mais sobre ela no seu quarto, nem uma foto se quer. Parecia um hotel, lençóis brancos e o tapete preto, uma mesa com um computador e, em cima, duas prateleiras com alguns livros e papéis.
— Pode sentar na minha cama. — Disse a líder, indo abrir a janela do quarto. Laura sentou na cama e o movimento fez ela sentir o perfume floral de Bárbara nos lençóis.
— Vem pra cá, quero te dar o presente. — Chamou a garota, Bárbara sorriu e correu para cama, ansiosa para saber o que era. Laura abriu sua bolsa e tirou de lá uma pequena caixinha.
— Tu vai me pedir em casamento? Não tá indo muito rápido, não? — Bárbara perguntou, incrédula. Laura gargalhou.
— Abre logo, vai. — Entregou a caixinha com um sorrisinho nos lábios. Bárbara abriu, dentro estava uma delicada pulseira dourada e um enfeite pendurado de lua minguante. Ela sorriu, encantada. — Quando eu vi achei a sua cara, combina até com a sua arma. — Laura ressaltou, tirando uma risada breve da líder.
— Eu amei, ela é perfeita. — Bárbara tirou a pulseira da caixinha, prendendo no pulso. — Obrigada, Laura. Eu nunca vou tirar. — Pronunciou a líder, admirando o objeto dourado no seu pulso.
— Que bom. — Laura sussurrou. Bárbara olhou na direção dela e se aproximou, deixando a caixinha de lado.
A loira ficou parada, talvez devesse finalmente ceder aos encantos da líder. Bárbara sorriu e admirou o rosto de Laura, segurando-o com as duas mãos, a morena desceu o olhar até a boca dela, entreabrindo seus lábios com o polegar lentamente. Laura sentiu seu corpo arrepiar, percebendo que não teria mais como escapar, fechou os olhos, esperando que aquele momento finalmente acontecesse. Bárbara avançou os lábios contra os lábios da mais nova, dando um selinho antes de adentrar a boca da loira, uma de suas mãos saiu do rosto da garota, indo pra sua nuca, sentindo os fios dourados em seus dedos.
Laura também segurou no rosto dela e a outra mão pousou na coxa da morena, as duas permaneceram de olhos fechados enquanto as línguas se encontravam, trazendo uma sensação gostosa e excitante, o beijo teve que ser interrompido pela falta de ar, mas antes de se afastar completamente, Bárbara a roubou um selinho.
— Gostou tanto da pulseira que eu até ganhei um beijo? — Questionou Laura, com os lábios vermelhos e as bochechas coradas.
Bárbara sorriu fraco e segurou o rosto dela com uma mão, admirando os belos olhos azuis daquela garota.
— Foi charme, eu queria te beijar desde do dia que te conheci. — Piscou e se levantou da cama, pegando a caixinha e aguardando na gaveta do guarda roupa. — Na verdade, eu sempre quis fazer mais do que beijar você, mas a gente pode ficar só nos beijos por enquanto se tu quiser. — Sugeriu ela, fechando a gaveta.
Laura levantou-se, o gosto dos lábios de Bárbara a deixou querendo por mais, então a garota deu alguns passos na direção dela, Bárbara sorriu, surpresa. Não esperava isso dela, Laura a lançou um sorriso levado e segurou no rosto da líder, passando seu dedo pela boca tentadora que a morena possuía, assim grudou seus lábios novamente, tendo mais urgência do que a primeira vez, Bárbara segurou na cintura dela, depois virou Laura na direção do guarda roupa, prendendo a garota naquele espaço. O beijo foi intenso, Laura adentrou seus dedos nos cachos de Bárbara, a puxando para si. Já a morena, pressionava sua cintura contra a da loira, e passava a língua por cada canto da boca de Laura, provando daquele beijo com desejo. Quando o ar faltou, Bárbara desceu os beijos para o pescoço dela, depois mordeu, causando um arrepio na nuca da garota.
— Bárbara... — Suspirou Laura, ofegante. A morena lambeu o pescoço dela e subiu com beijos até voltar para a boca. Nesse momento, Bárbara distribuiu selinhos molhados e passou a língua em cima dos lábios de Laura. A garota aproveitou aquilo de olhos fechados, não esperava menos de Bárbara, sabia que aquela desgraçada tinha o melhor beijo do mundo.
— Laura, você quer continuar? — Perguntou Bárbara, olhando diretamente no azul profundo do olhar da loira. A garota apenas concordou com a cabeça, fazendo sua companheira sorrir e beijá-la docemente, a morena desceu sua mão pela costas dela e apertou sua bunda, depois deu um leve tapa e a puxou para cama, Laura a seguiu, não desgrudando o beijo nem por um segundo, Bárbara sentiu a cama atrás de si e virou a loira novamente, apertando a cintura dela. Sem aviso prévio, a morena jogou Laura na cama e riu da cara de tesão que a mais nova fazia, Bárbara abriu as pernas da mais nova com brutalidade e se encaixou entre elas, Laura mordeu o lábio, intrigada com a incerteza dos próximos movimentos daquela mulher.
— Eu sempre quis ter você na minha cama... — Sussurrou a líder, próximo dos lábios da mais nova. Bárbara desceu com as mãos pelo corpo da garota, ainda coberto pelas roupas. — Mas, no meu pensamento, você estava nua e gemendo meu nome, é melhor irmos para essa parte logo, não acha? — Perguntou Bárbara, enfiando as mãos por dentro da blusa da loira, os dedos passavam pela pele de Laura e ela se arrepiou.
— Tá esperando eu pedir? Anda logo com isso, comandante. — Brincou a garota, sorrindo. Bárbara riu.
— Já que insiste... — A líder colocou as mãos na blusa de Laura, a erguendo e tirando com cuidado, jogou a peça para fora da cama e se deparou com o sutiã vermelho da garota, Bárbara permaneceu alguns segundos encarando os seios ainda cobertos pela pequena peça, depois beijou o meio deles, sua língua deslizou livremente pelo decote robusto da loira, vendo que mesmo ela não aguentava mais, Bárbara desabotoou a peça e a tirou delicadamente, ao se deparar com os seios rosados de Laura, Bárbara sorriu e colocou a língua para fora, lambendo apenas o bico de um deles, com a mão, apertou o outro bico entre os dedos, de uma vez, abocanhou o seio da garota, fazendo-a gemer e fechar os olhos.
A líder não parecia ter pressa para a despir, depois que deu devida atenção para os seios da mais nova, Bárbara voltou ao pescoço dela e distribuiu beijos e lambidas, descendo pelo meio dos seios, chegando na barriga, com calma, os lábios dela trilharam um caminho pela pele clara de Laura, a deixando em chamas. A loira adentrou sua mão pelos cachos de Bárbara, tentando controlar o tesão, a morena levantou o olhar na direção dela, e sorriu.
— Bárbara... — Sussurrou ela, encontrando o olhar intenso da líder, Laura sentiu mais um arrepio percorrer seu corpo quando Bárbara começou a abrir o zíper da sua calça jeans. A líder fez isso com calma, expondo pouco a pouco a pele branca da jovem.
A loira observava atentamente, gostava da visão de Bárbara tirando suas roupas, a líder ajoelhou na cama e ergueu as pernas dela, conseguindo finalmente tirar a calça jeans que a atrapalhava. Bárbara sorriu, correndo seus olhos pelo corpo da garota, fazendo-a rir de nervoso.
— Você é tão gostosa, Laura. — Pronunciou, alisando a coxa da mais nova.
Bárbara manteve o sorriso levado e abaixou novamente, desta vez, indo na direção da calcinha cor-de-rosa da garota, Bárbara passou um dedo por cima, verificando a umidade que a peça se encontrava, ela sorriu satisfeita. — Ela está chorando por mim, meu bem? — Questionou a líder, sobre como a mais nova estava molhada.
— Devia tentar consolá-la... — Laura sugeriu, mordendo o lábio inferior. Bárbara riu e aproximou o rosto contra a intimidade dela, dando um beijo. Laura sentiu que latejou, seu primeiro insisto foi cruzar as pernas, mas Bárbara as segurou com firmeza, impedindo a garota. — Bárbara, não me tortura.
— Você está gostando, eu sei disso. — Insinuou a morena, depois puxou a calcinha dela para o lado e, sem aviso prévio, enfiou dois dedos. O corpo de Laura deu um salto, e ela jogou a cabeça para trás. Bárbara sorriu e seus dedos exploraram o interior da mais nova até que encontrarem o clitóris, ali, Bárbara se concentrou, esfregando o ponto com precisão, porém, ainda sem pressa, Laura revirou os olhos e apertou os lençóis da cama, tentou fechar as pernas, mas Bárbara impediu, as abrindo com mais força. — Ainda não entendeu que suas pernas vão ficar abertas pra mim? Se fizer isso de novo, vou parar antes que goze. — Bárbara ameaçou, Laura sorriu. Aquela cretina só podia estar brincando, mas não queria arriscar, então assentiu, como uma boa garota.
— Sim, senhora. — Laura falou, obediente. Bárbara ficou tão satisfeita que voltou com os movimentos no clitóris da loira, com o intuito que a mais nova gozasse em seus dedos, Laura contraiu seu interior repetidas vezes, gemendo e se contorcendo na cama. Bárbara sorriu, admirando aquela bela visão de Laura rendida na suas mãos.
A garota abriu os olhos, encontrando a intensidade do olhar de Bárbara sob seu corpo, mas ela não se envergonhou, pelo contrário, também sorriu. Nesse momento, atingiu o orgasmo e praticamente gritou, jogando a cabeça para trás. Seu coração parecia estar em seus ouvidos de tão alto que batia, Laura sentiu suor escorrendo pela testa e pelo pescoço. A garota colocou a mão sob o rosto, tentando recuperar o fôlego, porém, antes que percebesse, Bárbara a puxou pelas pernas, a deixando aberta no seu campo de visão, Laura ainda sentia o efeito de gozar pelo corpo, mas não deixou de sorrir vendo Bárbara finalmente tirar sua calcinha e jogá-la em um canto qualquer, a morena se abaixou, distribuindo selinhos molhados no interior das coxas dela, depois Bárbara beijou em cima da boceta de Laura, causando ansiedade na mais nova.
A líder sorriu e enfiou sua língua dentro da garota, sentindo o sabor dela, Laura segurou os cabelos de Bárbara, a empurrando contra si, a líder colocou as duas mãos em volta da cintura dela, ganhando mais firmeza para chupar sua companheira, Laura revirou os olhos e passou as pernas ao redor do pescoço dela, Bárbara sorriu e continuou lambendo a loira com vontade, a ponta de sua língua encontrou o clitóris, esse, ainda inchado e pulsando pelo prazer que recebera alguns minutos atrás. Bárbara esfregou a língua sem parar por ele, fazendo Laura gemer alto, a loira estava tão excitada que dizia palavras sem sentido, apertava o lençol da cama e empurrava Bárbara cada vez, a líder manteve o ritmo, então colocou dois dedos, brincando com loira, nesse instante, Laura soube que não aguentaria muito, Bárbara sugou seu clitóris, fazendo a garota gozar, Laura gritou e jogou a cabeça na cama, a líder continuou lambendo até sair tudo.
Laura mal conseguia respirar depois daquilo, seu interior estremecia, suas pernas ficaram trêmulas, o suor descia pelo pescoço e sua garganta estava seca. A loira engoliu em seco, fechou os olhos, pois sentiu tontura. Bárbara limpou os lábios com a ponta do polegar, orgulhosa do que acabara de fazer.
— Seus gemidos parecem música e seu gosto é muito delicioso. — Bárbara deitou por cima da mais nova, que ainda puxava o ar para os pulmões. A líder sorriu e beijou brevemente os lábios dela. — Posso ficar viciada em você, meu bem.
— Bárbara... — Suspirou ela, ofegante. — Eu quero você. — Falou Laura, recuperando as forças.
— Descansa um pouco antes da gente continuar. — A líder saiu de cima dela, se levantando da cama. — Nunca vi alguém gritar tanto, vou pegar água pra você, escandalosa. — Bárbara riu, saindo do quarto.
Laura escondeu o rosto nos lençóis, relembrando do que aconteceu, seus olhos se fecharam por alguns instantes, mas quando os abriu novamente, Bárbara andava pelo quarto com uma toalha enrolada em seu corpo. Laura se mexeu, notando que um lençol cinza cobria seu corpo, ela ergueu a cabeça, a líder passava hidratante nas pernas calmamente, Laura inalou aquele perfume e sentiu seus músculos relaxarem.
— Então é daí que vem seu cheiro de flores? — Questionou a loira, sentando na cama e puxando o lençol. Bárbara virou na direção dela.
— Acordou, bela adormecida... — A líder alcançou o copo de água e a entregou. — Você está bem? — Perguntou Bárbara, preocupada. Laura negou com a cabeça e deu um gole na água.
— Estou bem, desculpa ter dormido, eu só fechei os olhos por um segundo. — Ela colocou a mão no queixo, pensativa. Bárbara riu.
— Você dormiu por uma hora, está sentindo melhor? Eu queria que descansasse, parecia muito ofegante. — A morena lembrou, Laura abaixou a cabeça, tímida.
— Obrigada, posso tomar banho? — Questionou ela, se levantando da cama, evitou prestar atenção no jeito que a líder olhava seu corpo descaradamente.
— Pode. Vou pegar uma tolha pra você, a água está no frio, se quiser mudar é só apertar o ícone do sol. — Aconselhou Bárbara, dando um gole na água que Laura estava bebendo anteriormente. A garota assentiu e correu para o banheiro, Bárbara deu um sorrisinho, pelo visto, aquela tarde estava apenas começando.
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