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Capítulo 1


2541 palavras

•••

  A grande metrópoles aquela hora estava silenciosa, por estar no entardecer, a maioria das pessoas continuavam em seus afazeres. A loira caminhava pelas ruas, seus olhos azuis desviavam para o oceano, que estava mais abaixo, por isso Laura gostasse de vir andando da faculdade, apenas para admirar a vista. Ela olhou para cima, a lua cheia já estava aparente e as estrelas começaram a surgir lentamente, como se as descobrissem para a contemplação humana. Laura sorriu e abaixou a cabeça. Seu corpo estava cansado, seus dias tem sido corridos, mas ela estava feliz, então o cansado não tinha muita importância. Laura atravessou a rua rapidamente, esse lado sempre era perigoso por causa da avenida, virou uma esquina e começou o caminho para casa. Não demorou muito para avistar sua residência, o jardim sempre arrumado e a cerca branca que seu pai tinha consertado na semana passada dava um ar mais sofisticado para a casa, mesmo que eles não tivessem tanto dinheiro assim.

  Laura parou na porta de casa, procurou as chaves e as encontrou depois de muito revirar sua bolsa, o chaveiro da Hello Kitty estava perfeitamente pendurado, ela riu pensando no dia que comprou aquele chaveiro. Entrou em casa e tudo estava silencioso, respirou fundo ao notar que estava sozinha em casa, tirou seus sapatos brancos, deixando no pequeno degrau antes de subir, se espreguiçou, sentindo a tensão dos ombros aliviar um pouco, a loira prendeu o cabelo de uma maneira desleixada e subiu a escada para o andar de cima.
Foi direto para o banheiro, depois de um dia inteiro fora de casa ela sentia seu corpo pedindo um banho.

Alguns minutos depois, Laura já tinha saído do banheiro e estava na cozinha tomando café, ela sabia que não deveria, mas café era seu vício. Parecia que uma xícara podia fazer seu corpo relaxar de uma maneira que nada mais podia.
Enquanto li Persuasão pela terceira vez, a loira ouviu a porta ser aberta, pelos passos, ela reconheceu que era seu primo, Diogo.
O garoto moreno surgiu na cozinha com uma cara de bobo, Laura franziu a testa.

— Boa noite! — Diogo se aproximou de Laura e beijou sua bochecha, ela sorriu. O que estar apaixonado não faz com alguém.

— Boa noite. — A loira virou sua atenção para ele, Diogo puxou a cadeira e sentou ao lado de Laura, a cara de bobo fez Laura soltar uma risada abafada. — Você estava com a Catrina?

— Estava, como você sabe?

— Está escrito na sua testa. — Laura puxou o nariz de Diogo, igual quando eles eram crianças, o garoto sorriu.

— Ela é perfeita. É a garota mais linda do mundo! — Diogo deitou a cabeça no ombro de sua prima, Laura encostou seu rosto do cabelo dele. — Tô muito feliz, Lala.

— E eu estou feliz por você. — Laura sussurrou. Diogo a olhou, levantando um pouco a cabeça, e depois voltou a olhar para baixo.

— Amanhã eu vou conhecer a irmã dela, confesso que estou nervoso, elas são tudo uma da outra, e se a irmã dela não gostar de mim? — O moreno cobriu o rosto, Laura negou com a cabeça.

— Não pensa isso, tenho certeza que ela já gosta porque a Catrina deve falar de você pra ela. Só seja educado, sorria, a trate com respeito e quando for conversar seja objetivo e sério, ela vai gostar muito de você. — A loira enumerava a ordem do que Diogo precisava fazer para "conquistar" a irmã de Catrina, o garoto até levantou a cabeça para prestar atenção no que sua prima aconselhava.

— Vou anotar isso depois. — Diogo se levantou por completo, encarou sua prima e ela riu. — Que foi?

— Nunca te vi assim. Ela é especial, não é? Mas eu vi isso em Catrina assim que a conheci.

— Por isso estou nervoso, será que a irmã dela é mais séria?

— Diogo, se acalma. — Ela sorriu e segurou os ombros de seu primo. — Você é uma ótima pessoa e é muito esforçado. Não se preocupe com isso, amanhã você vai chegar do jantar falando que a irmã dela gostou de você e que conversaram bastante.

— Só você pra achar algo assim. — O moreno começou a deixar a cozinha, mas antes, encarou sua prima novamente. — Obrigado por segurar meu surto.

— De nada, ah, outra coisa, ela não é uma louca, não é? Deve ser uma mulher comum. — A loira deu de ombros, Diogo concordou com a cabeça.

  Do outro lado da grande metrópoles, em um galpão abandonado há anos, um grupo de homens e mulheres gritavam descontroladamente. Em volta daquela balbúrdia, dois garotos brigavam até que um caísse sem consciência. Era mais uma noite em que um clube de luta acontecia, os garotos que estavam brigando pareciam assustados, mas se perdessem, o que podia acontecer com suas vidas e seus corpos assustava ainda mais. Do alto da escadaria, observando de longe, Edgar fumava e torcia para que o garoto que apostou uma grande quantia ganhasse. Seus apoiadores gritavam, ele apenas encarava a cena seriamente.

— Escuta aqui, Gustavo, se você perder eu quebro seus ossos! — Um dos apoiadores esbravejou, irritado. O garoto, que tentava desviar dos socos de seu adversário, engoliu em seco com as palavras nada animadoras de seu apostador.

Os meninos que lutavam aparentavam ter a mesma força porque a luta não saía do lugar.

Edgar, com medo que as pessoas pedissem o dinheiro de volta, fez um sinal para seu amigo, que entendeu a situação e desceu até os garotos.

— Escuta, seus putos — Hariel, o amigo de Edgar, chamou os dois meninos. Eles pararam a briga e se viraram para ele. — Eu não vou quebrar ninguém, mas é melhor que o Gustavo ganhe, muita grana está entrando, entenderam? — Hariel ergueu a sobrancelha, os meninos assentiram. Logo, Hariel voltou para seu lugar ao lado de Edgar, seu amigo apenas assentiu e a luta começou novamente.

  Desta vez, como já foram instruídos, eles estavam mais agressivos. Era melhor apanhar de um deles do que dos organizadores das lutas, um dos meninos derrubou o outro no chão após o segurar pela cintura, rapidamente, o menino socou seu adversário repetidas vezes, entretanto, o garoto chutou sua barriga, jogando seu adversário no chão, depois o segurou pelo cabelo e bateu a cabeça dele no chão. Sem esperar que ele revidasse, o menino começou uma série de socos no rosto do outro garoto, sangue começou a sujar a mão dele e a respingar em seu rosto.
A plateia ficou anestesiada, a única coisa que os fazia ir para essas lutas eram a violência gratuita e aquela cidade era extremamente perigosa e violenta. A maioria das pessoas daquele lado fazia coisas ilegais, era o lugar perfeito para esse tipo de evento.

  Edgar sorriu, vendo a plateia se divertindo enquanto ele usava aqueles dois meninos que eram praticamente crianças. Os dois tinham treze anos e deviam dinheiro de drogas, que compraram na mão de Hariel, por esse motivo, os dois usavam aquelas crianças para gerar ainda mais dinheiro além do que conseguiam com o tráfico.
Hariel já planejava parar a briga antes que o menino morresse, porém, a plateia ficou em silêncio. Um por um foram se calando e os que estavam perto da porta começaram a se curvar, Edgar engoliu em seco, seu corpo tremeu ao imaginar quem poderia ser. Hariel encarou a porta, de lá, um homem alto e de traços asiáticos surgiu, ele usava calças pretas e uma regata branca, dava para notar a tatuagem de serpente que ele tinha no pescoço. O homem estava com um casaco marrom amarrado na cintura, algumas correntes enfeitavam a entrada do cinto de suas calças. Ele encarou a cena com uma certa fúria, Hariel o reconheceu na hora, rapidamente, ele se abaixou, reverenciando o jovem.

— Quem é ele? — Os sussurros começaram, uma garota perguntou enquanto vi o jovem entrar calmamente.

— Esse é o Víbora, o segundo da liderança da Leviatã. — Respondeu um menino, assim que o jovem asiático aproximou, ele também se curvou.

— Espera um pouco... — Víbora correu os olhos pela plateia até encontrar Edgar, no momento que seus olhos e os olhos do homem se encontraram, Edgar prendeu a respiração. — Ah, tinha que ser você, não é, Edgar? — O jovem riu, cínico.

— Senhor, eu... — Edgar tentou, mas Víbora levantou a mão, o fazendo parar.

— Desça aqui agora. — Ordenou o jovem, Edgar odiava Víbora, sempre metido e mandando nele na frente de seus apoiadores, mas mesmo que o odiasse, precisava obedecer ele. Quando Edgar parou na frente do jovem, rapidamente, ele chutou seu abdômen, a força foi tanta que Edgar ajoelhou-se.
— É assim que você tem que ficar quando ela falar com você.

A plateia olhou novamente para a porta, desta vez, uma mulher entrou. Ela era alta e, por estar de salto, ficou ainda maior, seu cabelo era cacheado e ia até o meio de suas costas, seus olhos castanhos tinham uma escuridão peculiar, encará-la dava medo. Suas roupas eram justas, um top de couro preto de manga longa, e uma calça jeans azul. Ela usava saltos pretos e um relógio de pulso de um modelo mais antigo, em seu pescoço, um crucifixo de prata.
A mulher possuía traços marcantes, pai negro e mãe branca a fizeram ter essa mistura. Assim como da outra vez, as pessoas permanecem de cabeça baixa enquanto ela andava. A morena encarou a situação com desdém, passou por Hariel, que estava ajoelhado e chegou perto dos garotos, o que estava ganhando continuou curvado e distante de seu adversário, o que perdia, continuava no chão e sangrando. Ela o encarou por alguns instantes, ele abriu os olhos, encontrando-a, bela beleza dela, ele achou que estava vendo um anjo. A morena estendeu a mão para ele, o garoto, ainda achando que ela um anjo, a segurou e se levantou com uma certa dificuldade, a mulher soltou a mão dele delicadamente.

— Levou uma surra, né? — Perguntou ela, o menino assentiu, envergonhado. — Não se envolva com pessoas assim de novo, ouviu? Pode não sair com vida na próxima. — A mulher o aconselhou e seguiu na direção de Edgar, que não se moveu desde que levou o chute do asiático.

Edgar viu ela se aproximar e ergueu um pouco o olhar, a encontrou o encarando seriamente.

— Edgar? — A voz dela era suave, entretanto, ouvir naquela situação o fazia tremer. — Acho que fui bem clara quando disse que ações para ganhar dinheiro no nome da minha gangue eram proibidas, concorda comigo, Ian? — A mulher questionou seu parceiro, que parou ao seu lado, o asiático sorriu. Sabia o que ela faria e se divertia com isso.

— Eu me lembro perfeitamente, senhora. — Ian, o Víbora, cruzou os braços e esperava o desfecho dessa situação. — Talvez o Edgar tenha algum problema para assimilar suas ordens.

— Não é possível, isso é verdade, Edgar? — Perguntou a mulher, dando mais alguns passos na direção dele, Edgar engoliu em seco e negou com a cabeça. — Eu não tolero esse tipo de coisa, ainda mais usando o nome da minha gangue, você acha que é quem pra fazer isso? — Questionou, segurou o rosto de Edgar com uma mão e apertou a bochecha dele com suas unhas pintadas de vermelho.

— Sinto muito, senhora... — Ele começou, porém, ela socou seu rosto com tanta força que seu corpo caiu no chão. Nesse momento, a mulher chutou suas costelas duas vezes seguidas e depois seu rosto. Edgar grunhiu de dor e sangue começou a descer de sua testa e seus lábios. Ela não parou, chutou novamente suas costelas, ele virou o rosto para o outro lado e recebeu mais um soco, cuspiu sangue após isso. A mulher pisou em seu rosto com seu belo salto.

— Você é um filho da puta, sabia? Fazendo crianças brigarem para gastar a merda desse dinheiro com prostitutas e cocaína. Sabe que o pouco de esforço que eu tive nem valeu a pena para um lixo como você? — A mulher gritou e pressionou a ponta do salto contra a bochecha de Edgar. A plateia olhava pasma, a maioria nem a conhecia, mas só podia ser a líder, a temida Bárbara Reis. A comandante da Leviatã.
Bárbara encarou os apoiadores, eles tremeram com o olhar frio e sombrio que ela tinha.
— A partir de hoje, nenhum de vocês faz parte da Leviatã, se eu ver um de vocês em alguma reunião acabo com um por um na mesma hora! E se usarem o nome da minha gangue para esse tipo de coisa de novo, eu arranco os dentes de vocês no soco, eu fui clara? — Questionou Bárbara, os homens se curvaram e em coro falaram "sim, senhora."

— Chefe? — Chamou Ian, Bárbara o encarou enquanto ainda pisava na cara de Edgar. — O que faremos com ele? — O asiático apontou o corpo de Edgar, Bárbara deu de ombros.

— Vou deixar esse ridículo vivo porque foi a primeira vez que ele aprontou depois que entrou na Leviatã, mas também é a última porque ele tá fora da minha gangue. — Bárbara deixou de pisar nele, no momento que seu salto deixou o rosto de Edgar, ele sentiu um alívio enorme.

Bárbara caminhou para a saída, porém, encarou a plateia novamente. Podia notar o medo que as pessoas tinham dela e, mais uma vez, se curvaram. Bárbara continuou séria, entretanto, sentiu uma grande satisfação ao ver pessoas se curvando para ela. Como sempre sentia.
— Vamos embora, Ian! — A morena deu as costas para toda aquela cena, passou a mão sob seus belos cachos e deixou o galpão.

— Agora acabou o show, todo mundo vaza daqui! — Ian gritou. Não demorou para a plateia correr para fora, os apoiadores levaram uma surra do Víbora, que não foi tão gentil como sua líder.

Enquanto esperava seu vice comandante, Bárbara olhou pelo retrovisor do carro e via as pessoas saindo do galpão, ela revirou os olhos e negou com a cabeça. Teve que ir até aquele lado da metrópoles só para resolver essa besteira.

Bárbara encostou no banco, ainda teria uma reunião na sede, não descansaria tão cedo.

— Dá pra acreditar nisso, porra, só gente escrota entra nessa gangue agora?! — Ian entrou no carro reclamando, fechou a porta e colocou o cinto.

— Bateu nos outros? — Perguntou Bárbara, ele assentiu.

— Já tô avisando que não fui tão legal como você foi com o babaca. — Ian deu de ombros, Bárbara esboçou um meio sorriso.

— Vamos, essa noite vai ser longa.

Obrigada por ler o primeiro capítulo de ARMA DE OURO.
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Até a próxima. ♡

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