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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 3

Abram os olhos e vejam o máximo que
puderem antes que eles se fechem para sempre.
-A rainha vermelha

   Silva coordenava os especialistas. No momento ele estava vendo dois calouros lutarem. Aquilo era horrível, nenhum deles tinha nenhuma técnica. Socos previsíveis demais, bloqueios dos braços altos demais e pernas muito fechadas.

   Quando foi que os alunos tinham ficados tão ruins, se perguntou o homem enquanto gritava para Jack o comando que já tinha falado 3 vezes.

–Você precisa se equilibrar e usar o seu corpo inteiro para isso Jack! Você está me escutando?!

–Sim sen...–Jack tinha levado um soco no estômago, cortando sua fala.

   Ele odiava ter que repetir as coisas que dizia, mas a diretora tinha tido uma conversa com ele naquela manhã, conversa que não o agradou de jeito nenhum . Ele tinha saído irado de sua sala. Foi quando ele viu uma garota com cabelos rosas. E ela se afastou como um animal assustado. Ele não a julgava. Também havia momentos em que ele próprio tinha medo dele.

   Farah tinha o chamado para pedir para que ele não pegasse pesado com os alunos, visto que muitos pais e alunos iam reclamar sobre o seu mau humor.

   Mas como ele poderia não pegar pesado? Eles eram soldados e era seu dever garantir que eles não torcessem o tornozelo durante um chute.

   Coisa que não conseguiu garantir aparentemente.

   Jack havia tentado chutar Sammy, mas o mesmo tinha deixado seu corpo reto demais e o chute fora baixo demais. E quando Sammy segurou sua perna só foi possível escutar o barulho de seu corpo caindo no chão e do seu grito de dor.

   Aquilo era um desastre, pensou o homem enquanto chamava dois alunos para levar o mesmo até a enfermaria.

   De longe ele avistou Sky e Riven lutarem, e ele sentiu que ainda havia esperança. Sky tinha um talento natural para luta, provavelmente herdado do pai, enquanto Riven era um garoto muito esforçado, mesmo tendo alguns problemas com drogas e álcool.

   Sky segurou o braço de seu amigo torcendo enquanto dava uma rasteira, fazendo Riven cair. Silva sorriu em orgulho e chamou os calouros e começou a discursar.

–Então depois das aulas, vocês todos são meus.–Diz Silva apontado a espada para cada um deles.–E eu gosto que as coisas que eu possuo funcionem bem, então vão treinar todos os dias. Descubram sua habilidade. Aprimorem ela. Assim, um dia, até você–Continua apontando para um garoto que olhava para Silva com um olhar desafiador.–Vai lutar com ele.–Continua jogando a espada para Sky que pega no ar e enfrenta Silva, mas que acaba perdendo.

–Ele luta até melhor se avisarem antes.–Comenta Sky.

–Ele se saiu bem. Preferiu a esquerda, mas qual a novidade?–Sky da um sorriso para Saul. Ele era o mais próximo que ele tinha de uma figura paterna.–O seu pai era Andreas de Eraklyon. O que fez ele entrar por tradição, mas ainda veio no primeiro dia e fez o que devia.

   Saul se aproxima de Sky e da os parabéns e volta sua atenção aos novatos.

–Eu não espero nada menos do restante de vocês, sejam vocês da terceira geração ou seus pais que exigiram que viessem ou se eu os selecionei pessoalmente nos reinos onde serviram. Tal decisão foi baseada em seus talentos naturais de combate e armamento. E espero ver essa habilidade em evidência diariamente. Isso aqui vai parecer o inferno...–Ele da uma pausa relembrando de todos os amigos que perdeu por conta das criaturas, mas logo retomou- até o inferno de verdade chegar.

   O garoto que havia desafiado seu professor ri enquanto o mesmo continua a falar, logo sendo questionado se aquilo parecia engraçado.

   Silva teve que se controlar para não atacar aquele moleque quando ele teve a ousadia de respondê-lo.

–Deve ser legal viver em um mundo onde pode ser tão mole, onde teme tão poucas coisas que desrespeito é uma opção. Você sabe porque a barreira existe?

–Pra proteger a escola dos Queimados.–Responde o garoto arrependido de ter sido tão imprudente

–E você já viu um Queimado?

–Ninguém da minha idade viu, mas essa é a questão. Isso já não acabou?

–E se não tiver acabado? Acha que saberia o que fazer? Eu tinha dez anos quando vi um pela primeira vez, estava catando lenha com meu pai quando ouvimos. E parecia um ronco. Um estalo. Meu pai atirou duas vezes. Uma vez no peito, uma vez na cabeça.–Conta ele usando o garoto como exemplo.–Não importou. Os Queimados tem velocidade e força sobre-humanas. Se eles te cortarem, a infecção será rápida e grave. Eu vi acontecer.

   "Eu vi a luz se apagar do olhos do meu pai. Quando a arma dele caiu, eu sabia o que tinha que fazer. Agradeça por nunca ter visto um. Mas, se um dia vir, reze para ser morto por ele. Ou quem ama precisará matar você."

   Dito isso ele volta sua atenção aos outros e manda eles darem dez voltar em torno da área de treinamento.

   Aquilo era só uma desculpa para ele respirar. Ele amava seu pai e matá-lo fora doloroso demais para ele, ele sempre sonhava com aquele dia e quando não era com ele era com todos os outros que ele já matou, especialmente o pai de Sky.

Nota da autora:
Resolvi postar mais um capítulo hoje, visto que eu consegui arranjar um tempo livre para escrever.
Sei que esse capítulo pode parecer meio chatinho, mas eu estou me esforçando para melhorar.
Me desculpem por isso.
<3

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